Clicando-se na imagem acima do Google Earth podemos ver as posições de artilharia antiaérea na área das instalações nucleares de Natanz no Irã.
As imagens abaixo mostram o complexo da defesa antiaérea do Irã, segundo Planeman. Observar a disposição dos sites de SAM protegidos por um anel de artilharia de 35mm.
FONTE: Planeman
COMPARAR:
O paradoxo da bomba atômica: A pior de todas as armas criadas pelo homem até hoje mas a única forma prática de garantir a verdadeira democracia entre as nações, pois com ela não existe mais o forte ou o fraco, apenas vítimas.
Quando o Brasil tera este poder de defesa?
Estando todos os sistemas operacionais, não deve ser nada interessante fazer um ataque aéreo aos complexos…
Trabalho para os F-117 e B-2. Já sabem a localização. Com os poucos F-14 e F-5 o Irã não tem como nem sequer esboçar manter a superioridade aérea.
Seria criado um corredor livre para os bombardeiros invisíveis acabarem com essa defesa anti aérea. Já vimos esse filme em 1990.
Desenhos bonitos!
Boa quantidade de materiais de defesa!
Perguntinha: e o comando e controle de toda a estrutura?? como lembrança podemos relembrar que o Iraque tinha muito mais defesa e não derrubou meia dúzia de aeronaves.
Sem falar na guerra eletrônica, mísseis e vants que Israel tem de “balde”.
ou seja: bonitos gráficos e desenhos, porém a eficiêcia de todo o sistema é bem questionável
Eles já tem esses S300 operacionais?? Sem dúvidas o maior desafio para a Força Aérea Israelense.
Desabilitar essas defesas seria o primeiro passo. E criar um “corredor” . A Partir dae é despejar bombas sobre as instalações Nucleares Iranianas.
[]’s
Mesmo um sistema antiáereo altamente denso e sofisticado como o iraniano não e páreo para uma moderna força de ataque.
O avanço da tecnologia ofensiva é sem dúvida muito mais preponderante que o da defensiva.
Armas guiadas autônomas de longo alcance, mísseis cruise, sistemas de contramedidas altamente sofisticadas, furtividade, navegação por GPS, UAVs, tecnologia de reconhecimento a distância, etc.
A maior prova da superioridade do atacante sobre o defensor são as fotos de satélites a nossa disposição nesse post. As mesmas foram tiradas a contragosto dos iranianos que não puderam fazer nada para evitar.
Se você sabe onde está, você pode destruí-lo, ao contrário de uma força atacante que determina a hora e o lugar e portanto, conserva a vantagem da iniciativa e da surpresa.
Os meios hoje disponíveis a uma força atacante são altamente mais eficazes. Esse é um dos motivos que não acho interessante para o Brasil sistemas complexos como o S-300, salvo para a defesa antimíssil.
O planeman faz esquemas interessantes no M.P. Alguns mais bem pesquisados que outros mas ele faz uns esquemas muito bons…
Agora, oq o sítio da primeira imagem estaria defendendo?
Engraçado que eles aparentemente possuem bastante AAAe mas poucas SAM de qualidade e estas aparentemente ocupando posição afastadas, bem mais estratégicas.
PS:. Aquele sítio circular que aparece circundado da AAAe eu já havia visto, é a disposição padrão dos S-75 e HQ-2, provavelmente no caso é este ultimo. No centro deve ser o Fire Control Radar, semelhante ao Fan Song.
http://bp1.blogger.com/_0HCJq6B1wZA/Rpxgifea1yI/AAAAAAAAAOA/msHuUZFj8bU/s1600-h/circlenormal.jpg
Está é uma formação na Bulgária de SA-2
http://bp1.blogger.com/_0HCJq6B1wZA/Rpxgvfea10I/AAAAAAAAAOQ/XT11pBKpXzU/s1600-h/shanghaisemi.jpg
Está é uma formação em semi-circulo de HQ-2 em Shangai.
Bosco,
Concordo novamente (quase sempre) com o amigo.
Particularmente acredito que o principal meio anti-aéreo ainda é o caça amigo.
Assim sendo, os meios de defesa anti-aérea deveriam ser concentrados para cobrir as bases aéreas e campos de pouso desdobrados na frente, pontos de comando e controle e tropas ha frente.
Assim sendo um sistema como o S-300 poderia ser útil para defesa localizada, de pontos de alto valor ou para aramadilha SAM.
Mas nunca poderia ser a base da defesa aérea nacional.
Ivan, o Antigo.
Enquanto os meios de ataque evoluíram de forma estrondosa, os sistemas de mísseis sup-ar evoluíram de forma marginal.
Somente nessa década é que teremos uma evolução substancial por parte da tecnologia de defesa.
Com a entrada em operação de sistemas de mísseis operados de forma cooperativa, integrados ao conceito de NWC, com seekers de orientação terminal autônoma, poderão melhorar um pouco as coisas para o lado dos defensores.
Já a defesa aérea de uma força tarefa naval sofisticada, devido as suas características peculiares, se mostra bem mais competente em cumprir seus objetivos que a defesa de alvos em terra.
É Bosco, concordo, excetuando-se o caso de defensores portadores de armas ASAT. A posibilidade de indisponibilizar sistemas de GPS tornaria uma vitória, mesmo com conhecimento das posições anti-aereas, muito difícil.
Lembrando que Anti-Aereas nunca garantiram vitória certa ou garantia de defesa. São metódos utilizados para dificultar a realização do ataque a algum alvo de importancia ao defensor, seja atrasando o ataque, seja reduzindo a efetividade do ataque, seja destruindo o caça inimigo…
É nada mais que uma peça nesse imenso tabuleiro que é a guerra.
Pessoal, tentem comparar a defesa antiaérea do Iraque nos ataques de 1991 e 2003, com a defesa antiaérea do Irã hoje. Haverá muita diferença?
Concordo contigo Bosco o ataque é sempre mais forte que as defesas AAA fixas e também baterias SAM móveis.
Israel podia fazer primeiro um empastelamento eletrônico na região deixando todos redares SAM confusos. Aí não demoraria minutos até que os mísseis de cruzeiro e bombas guiadas começassem a cair sobre as instalações de Natanz.
Mas e depois? Será que Israel deteria um provável contra-ataque iraniano? No mínimo eles já possuem bombas sujas ou nucleares rudimentares apontadas para Tel-Aviv.
Enquanto Israel tem como alvo as usinas nucleares, Irã tem como alvo os civis judeus. Quem venceria nessa batalha?
Se o Iran lançar iscas para manter os caças israelenses ocupados ,aí pode lançar um contra ataque
Analisando o mapa do Irã, vejo alguns problema para israel….
E essa já é velha….
No caso dos EUA, eles têm o Iraque e o afeganistão como base de apoio em caso de invasão, tirando que têm seus porta-aviões para usar até dizer chega….
Agora…
Em caso de Israel querer lançar um ataque, sem contar com mísseis, de onde partiria esse ataque aéreo??
Cruzaria o espaço aéreo de quais países?? Isso seria um problema a ser resolvido, lógico, querendo usar aviões….
Agora se quiserem mandar mísseis, é “moleza”..
Israel pensa em ataques cirurgicos e pontuais, rápidos, sem demora ou lenga-lenga (nada de 20, 10 ou 5 dias, estamos falando de horas).
Como abrir “corredores” na defesa anti aerea em menos de 12 horas? Lembremos que o Iraque foi bombardeado por um tempo razoável antes que tropas invadissem por terra.
Outra: Como evitar uma resposta marginal, do tipo fechamento de Ormuz (com o estrangulamento do petróleo), atentados nucleares em terras americanas ou Europa, fora a ameaça direta de ataques de misseis a Jerusalém?
Em tempo: alguém acha que China, Russia e Venezuela (cito-a porque se o Iran fechar Ormuz e a Venezuela boicotar a venda aos EUA(com apoio de Lula), por pouco tempo que seja, a economia americana vai ao limbo) vão ficar olhando Israel “atacar” o Iran e abrir o precedente para que sejam atacados em caso de “necessidade sionista-americana”?
E pior: Abrir-se-á o precedente para que a China retome Taiwan…
Deixem o Iran com sua bomba…o Paquistão, a India e a Coréia do Norte a tem e ninguém está chorando por isso.
Quanto a Israel, ninguém vai querer acabar com eles se retornarem às suas fronteiras legais, previamente estabelecidas pela ONU, e aceitarem a criação do Estado da Palestina.
Pensando no futuro da humanidade o melhor que Obama faria agora seria cortar todos os financiamentos militares a Israel e determinar ataques cirurgicos à suas bases de armas nucleares…tudo em nome do “equilibrio da região”….
Ditongo, acho que Israel atacar uma usina nuclear iraniana é uma hipótese muito séria e tem que ser muito bem planejada, e antes disso, pensada…
Não conhecemos o projeto iraniano, e nem o quão longe eles estão no desenvolvimento nuclear, seja para energia ou para fabricação de bombas… Atacar uma usina é algo muito irresponsável, não se sabe o efeito que isso poderá causar…
Explosões em cadeia?? Uma explosão em escala comparada à chernobil? Hiroshima?
Lembre-se que não sabemos como é a vedação iraniana à radiação, se eles têm algum sistema que evite uma liberação de energia (vulgo, explosão)….
Em caso do pior…. Israel teria grandes problemas a administrar….. Nenhuma potência, nem mesmo os EUA, poderiam protegê-los de uma represália nesse sentido…. Aí sim o ódio iria prevalecer de vez e o caos tomaria conta, e não faltaria nenhum muçulmano disposto a dar a vida para acabar com eles….
Repito…. seria um ataque muito irresponsável….
E terrível!!
pedro em 22 mar, 2010 às 16:06
“Paquistão, a India e a Coréia do Norte a tem e ninguém está chorando por isso.”
Estão chorando sim, a Coréia enfrenta seríssimas sanções, com razão por sinal…
Já a Índia e o Paquistão, que já têm um número considerável de ogivas, ficam mais “relaxados” contra intervenção extrangeira, mas no caso do Paquistão, os EUA os têm sob rígido controle político, afinal se eles caem nas mãos dos oposicionistas (fundamentalistas), já viu né? Loucos com bomba nuclear…. Por isso, volta e meia recebem ataques em seu território por parte da USAF…
A Índia, em escala menor, recebe muita atenção também…. pois é aliada doa da Rússia em vários assuntos e é inimiga declarada do Paquistão…. imagina uma crise ali…. Então vivem sob aviso das maiores potências…
sacou?
No mais, concordo com vc no restante do texto….
Nossa a defesa do IRÃ é forte!
Por que a do BRASIL……………
O BRASIL È GRANDE!!!!!!!!!!!!!
Penso que a questão não é como atacar o Irã, mas as consequências deste ataque.
Pois para atacar os israelenser poderiam usar Vant ou bombas guiadas lançadas inclusive fora do território iraniano. O problema é que a conquista do território se faz por terra com o exército, aí está o grande obstáculo, pois Israel teria que passar por territórios não muito simpáticos a ele, como Jordânia, Iraque e Arábia Saudita. Uma coluna de tanques com certeza seria vista e atacada e possivelmente nem chegaria ao Irã.
O que se pretende destruir “apenas” as usinas nucleares, como Israel fez anteriormente com a Osirak do Iraque e da usina Síria recentemente?
A questão é que penso que um ataque, ainda que específico não ficaria sem resposta, aí que está o ponto de indagação.
Milan
A USAF já não opera o F117 há vários anos!
Os admins do blog poderiam transferir os comentarios que estavam no aero para aqui.
Coral Sea…. A última missão do F-117 eu não sei…
Mas a retirada foi em Abril de 2008 não foi??
Ou to falando besteira?
OTV, não tem como. E lá é outro post, é a parte ofensiva da coisa. Aqui é a defesa do Irã.
Como já foi dito acima, o F-117 não está mais em operação. Possuem os imperiais, outras aeronaves furtivas.
Como também já foi expresso, as defesas iranianas não impressionam, além disto, é notória a não entrega dos sistemas S-300 adquiridos e pagos, pelo Irã, por parte da Rússia. Por isto, acredito que haverá um ataque em breve (é óbvia a barganha político/econômica havida entre russos e americanos, no que tange a entrega desses sistemas).
Um ataque serviria para frear o fustigamento político sobre Obama (política interna dos EUA), além de agregar as nações árabes do golfo em torno dos EUA, novamente (hoje, mais próximos da Europa Unida). Afinal, o Irã pode ser mulçumano, mas é Persa…
Quanto aos sistemas de defesa aérea do Irã, observei instalações de sítios fixos, como se fazia na década de setenta! Isto se dá, por certo, pelo uso de sistemas antigos, por parte dos iranianos. Mas… Especulando, talvez possam ser apenas iscas, para os sistemas móveis, camuflados em outras posições.
As aeronaves furtivas podem ser equalizadas com o uso de radares antigos (VHF/UHF), mas que são pouco eficientes para definição de altura. Aeronaves não furtivas podem ter nos velhos F-14 do Irã, uma companhia extremamente desagradável…
Na hora do armagedom os yankees ficaram com os israelenses, assim como ficaram com os ingleses nas malvinas. As bases americanas no golfo persico vão dar suporte, logistica e apoio incondicional a um ataque defastador e simultaneo a todos os pontos extratégicos do Irão, deixando os persas sem comunicação, comando e condições de retaliação.
Vai sobrar para os homens bomba de sempre.
Um único complexo iraniana tem mais defesa anti-aérea do que todo o Brasil junto… que vergonha!
Porém, esses alvos são muito fáceis de serem atingidos… se eles tentassem espalhar mais a artilharia, isso dificultaria um pouco as coisas para o inimigo, demandando mais tempo de pranejamento e execução da missão.
Quanto Israel atacar o Irã sozinho com aviões, seria um desastre… seria uma missão suicida, sem resultados satisfatórios e ainda com risco de retaliação.
Não é algo inteligente a se fazer.
Ok grato Galante.
Perguntei porque aqui me aparece que os comentários de lá estão fechados.
Saudação.
Off topic meu caro. Instalei o Warbirds, já me inscrevi no forum do Tabajara, agora pergunto: indicação de um jostick bom e barato para se usar? Pode responder no ultimo tópico sobre o jogo que leio lá mesmo.
Não quero dizer que seria fácil para Israel e EUA.
Existem fatores complicadores como a distância, a geopolítica regional que dificultaria ou impossibilitaria uma força atacante sobrevoar alguns países vizinhos, etc.
MA,
o problema das armas antisatélites serem usadas por um determinado país seria o “precedente” que poderia ser interpretado pelo Titio Sam de forma bem radical.
Sem falar que os satélites do sistema GPS e similares estão fora de alcance os atuais sistemas antisatélites por estarem em órbitas muito altas.
Os satélites de reconhecimento fotográfico são mais vulneráveis.
Ivan,
sem dúvida sistemas de defesa baseados em terra são fundamentais dentro de uma doutrina que privilegie a superioridade aérea por meio de caças, AWACS, etc.
Um abraço a todos.
Bosco em 22 mar, 2010 às 16:45
“o “precedente” que poderia ser interpretado pelo Titio Sam de forma bem radical.”
Qual seria esta forma bem radical??
Ao meu ver, isso ai vira tudo brinquedo de tiro ao alvo para a USAF e para Força Aérea Israelense.
Pode até ser um pouco chato de brincar no ínicio, más como bem disse um amigo ai no comentário, já vimos esse filme.
Se a Força Aérea do Irã tivesse aeronaves SU-35BM e uma quantidade muito grande de SS300, ai a brincadeira se tornaria um tanto mais séria. Más nesse caso.
Tiro ao alvo.
“Galante em 22 mar, 2010 às 15:48
Pessoal, tentem comparar a defesa antiaérea do Iraque nos ataques de 1991 e 2003, com a defesa antiaérea do Irã hoje. Haverá muita diferença?”
Pois é Galante…. bem proposta essa questão…
Em números e em defesa contra “forças normais”, está de muito bom tamanho!!
Mas como alguns já disseram por aqui, depende da logpistica empregada!! Infelizmente para o Irã, o passado recente mostra que uma força aérea como a USAF costuma ser imbatível…. é um problema grande pra eles…
Voltando um pouco mais, na guerra Irã-Iraque, vemos que foi uma queda da braço(ou uma disputa de dedão…) equivalente…
Mas no golfo, foi um passeio aéreo, literalmente!!
O Irã deveria investir mais em caças do que sistemas anti-aéreos… mas os prazos são muito longos, e não acho também que a Rússia e China(prováveis únicos vendedores) entregariam, assim como os S-300…. então eles estão meio que enrrascados
“Só” essas defesas seriam muito pouco em caso de um enxame de bombardeiros sobrevoarem Teerã e cia…
No mais… deixo para os mais experientes divagarem sobre o assunto!!
A única chance de Israel em quebrar esse bloqueio é Guerra eletrônica em cima dos S300, mas os S300 são imunes não são!?
Outra coisa, a Jordânia e a Síria vão abrir seu espaço Aéreo??
Eu acho que os 2 vão ficar neutros, e os Sauditas só vão abrir seu espaço Aéreo, mesmo assim acho que vai limitar o ataque de Israel.
Como um simples S300 ferra a vida do Inimigo.
Enquanto na Terra da banana…..
Não sei se a nova política externa adotada por Obama permita um ataque dessa magnitude por parte dos EUA ao Irã, eu acho difícil de acontecer. Afinal, somente algumas usinas nucleares não seriam justificativa para toda essa mobilização, eles já estão sofrendo embargos ora essa…
Até seria possível atingir os objetivos, sem grandes baixas, o perigo seria mesmo a retaliação e as complicações políticas. A Liga das Nações Árabes está bem mais forte hoje em dia.
Bosco, verdade, mas será que “jammers” em terra ou postos em orbita por foguetes não poderiam acabar com a rede de comunicação via-satélite e com o GPS?
Eu acho que os americanos nunca se meteriam em guerra com um país com capacidade de realizar qualquer operação que ponha em risco sua rede de satélites… O mundo como conhecemos poderia acabar mesmo sem um ataque nuclear mútuo!
Bernardo R. em 22 mar, 2010 às 17:10
“e não acho também que a Rússia e China(prováveis únicos vendedores) entregariam, assim como os S-300…. então eles estão meio que enrrascados”
A Rússia vai ter que cuprir o contrato ou perderá muitos clientes pelo mundo afora, entregaram os S-300 e se bricar ainda tem brinde pro Irã.
Devemos lembrar que grande parte dos clientes russos são em qualquer modo anti-ocidentais, e se não cumprir este contrato com o Irã, sera considerado pelos clientes como uma facada nas costas, fazendo o jogo dos yankees, etc… aí deverão procurar outros fornecedores, quem sabe na China, e até isso os Russos não querem ver nem em sonhos, so chineses pegando o lugar deles no mercado de armas!!!
Vão entregar os misseis pro Irã, Vão testar os mesmo e mostrar pro mundo inteiro que tudo funciona a maravilha, assim mostrando o cumprimento do contrato, e quem sabe ainda rola brinde pro Irã, talvez uns tunguska ou uns TOR, quem sabe???
Valeu!!
Respondendo a pergunta do Galante, creio eu que é muito provável que não mudasse nada… O Irã é ainda mais extenso que o Iraque, pelas fotos não dá pra saber se eles fizeram um uso estratégico do terreno mais montanhoso, contudo, o que é mostrado revela um número muito grande de AAAe, só!
Eles mal possuem unidades de S-200, tanto que seus sítios são constituídos somente de 1 radar de aquisição, estações de suporte e comando e dois lançadores (cada um com apenas um míssel). O 5N62 só pode engajar um alvo por vez e estes sítios são bastante espalhados, isso torna o sistema mais poderoso do Irã bastante comprometido.
Sem um plano maior mostrando a arrumação em pequena escala no território iraniano eu acho impossível definir se essa arrumação mudaria muita coisa. Mas eu dúvido muito.
Francoorp,
pra mim a “forma radical” seria a generalização de um conflito. Por exemplo, se hipoteticamente o Irã conseguisse destruir um (1) satélite americano (ele não possui essa capacidade e nem o faria se possuí-se, já que destruir “1” não resolve nada, apenas serviria de provocação) a quantidade de alvos em um hipotético ataque ao Irã multiplicaria e iria bem além do objetivo primário, que é deter o desenvolvimento e a fabricação da “bomba”.
Um abraço.
Caro Francoorp,
Vamos ver né?! Esta questão de contrato é realmente um detalhe importante… mas a pressão dos EUA está forte…
Lembra da pressão dos mísseis em Cuba?? Tudo bem, não é definitivamente o caso, mas é só pra mostrar que qualquer pressão vinda dos EUA é muito considerável….
O contrário também, afinal, os russos conseguiram impedir o tal escudo anti-mísseis na polônia!!
Enfim, é só uma questão a ser observada…
Agora, qnt a uma possível venda de aviões, aí sim, demoraria muito…. e a paciência do ocidente está no fim…
Bosco em 22 mar, 2010 às 17:23
Uma invasão generalizada como no Iraque, pensei que falavas de Nukes ou armas quimicas… Falou!
Valeu!!
Ahhh só pra terminar, pra mim o tio san não vai atacar e sim escorar Israel, como sempre fez, o que não será nenhum passeio para Israel.
Também concordo Francoorp, desde quando a Rússia se preocupou com EUA e sua turma?? ahhh…..mais eu vi na tv que os Russos não concordam com atitudes do Irã…hahahah Política é Política, negócios são negócios!!!
Outra coisa ninguém ta citado um possível contra-ataque do Irã!!
MA,
claro que o GPS é importante, mas não creio ser fundamental.
Todas as armas com navegação por GPS possuem um sistema inercial integrado e várias ainda possuem um sistema de orientação terminal.
Também os interferidores de GPS hoje são menos eficazes que antes, já que há uma maior resistência a eles.
Não acho que mesmo que fosse possível a completa neutralização do sistema Navstar o resultado final seria diferente.
Um abraço.
Galileu
Quem eles atacariam? Tropas americanas no Iraque? Seriam esmagados 10km após a fronteira.
A única chance de retaliação é com mísseis balísticos ou outros estados islâmicos.
Bernardo R. em 22 mar, 2010 às 17:28
“Lembra da pressão dos mísseis em Cuba?? Tudo bem, não é definitivamente o caso, mas é só pra mostrar que qualquer pressão vinda dos EUA é muito considerável….”
Que eu me lembre foi uma acordo entre os dois, A URSS tirava os misseis de Cuba e os USA tiravam os deles da Turquia, foi um tomá-lá dá-cá.
Sem dúvida a pressão Yankee vale em alguns países, mas creio que com a Rússia o buraco seja mais embaixo, eles não aceitam pressão de ninguém, se irritam e vão contra o que queres de propósito, ficam teimosos mesmo!! Creio que a coisa seja mais complicada.
Vamos ver se entregam os misseis S-330 ainda em tempo pra fazer estrago, creio que seja aqui o ponto da questão entre a Rússia e os USA neste caso específico.
Mas creio que mesmo assim a Rússia perderia mais do que ganharia, nesta questão dos S-300.
Valeu!!
Bosco, GPS, sistemas de comunicação e satélites espiões ameaçados.
Você acha que os EUA conseguiriam travar a guerra normalmente na base do rádio, INS e aeronaves de reconhecimento? Fora o impacto econômico da possibilidade de ter inúmeros satélites de serviços civis inútilizados…
Olha, eu acho que só a possibilidade já os deixa poderantes a respeito da idéia de qualquer ação contra uma nação com essas capacidades.
Além disso, os avanços com INS quase pararam, do que adianta uma JDAM com precisão de 30m? Tomahawks? Muita coisa dá tática de total inutilização dos sistemas inimigos que os americanos empregam seria acabado.
*ponderantes*
sempre esqueço de usar o “preview”
É aí que quero chegar….
Os EUA vão pressionar, talvez de forma velada, barganhando na verdade para haver um “pequeno atraso”…
Concordo com você que a Rússia não cederia simplesmente a uma pressão americana, têm de ganhar algo em troca…
Quanto a ter mais oq perder se atrasarem a entrega, pode ser… mas acho que o valor de seus equipamentos ainda é muito superior ao dos concorrentes…. portanto, não sei se prejudicaria muito seus negócios…
Mas como disse antes… é caso a se pensar, só o futuro dirá..
abs
Como disse em outro post, Israel só atacará se não tiver saída, ou seja, se seus serviços de inteligência descobrirem que o Irã já tem pronto um artefato e que os EUA ( partido democrata no poder) nada fará para impedir. Acho que em 1º ano de mandato de um presidente republicano, as principais centrais nucleares do Irão serão dizimadas em no máximo 24 h.
Sendo Israel o atacante, imagino que o complexo de Natanz seja destruído e sejam poupadas ou menos avariadas as instalações secundárias ( por falta de recursos do lado israelense).
Algumas considerações:
Outro exemplo de defesas anti-aéreas que foram subjugadas pelo imenso poderio ofensivo das forças aéreas dos EUA associadas a alguns países da OTAN, além do Iraque, foi a Sérvia, no recente conflito do Kosovo.
Outro ponto importante é avaliar que a defesa destes países é feita basicamente com posições anti-aéreas fixas, de sistemas de mísseis russos das décadas de 60 e 70, permeadas de armas de cano de alcance, precisão e tempo de resposta limitados.
No Iraque o que vimos no conflito era uma cortina de chumbo no céu que ia a cerca de 2 mil metros. A maioria dos ataques aéreos da coalização no início do conflito foi feita acima dessa faixa.
Com a evolução da tecnologia stealth e dos mísseis de cruzeiro, além da precisão das bombas guiadas, era possível, já no início da década de 1990, conseguir eliminar a ameaça das baterias anti-aéreas em posições fixas em um curto espaço de tempo dependendo do esforço em aeronaves que pudesse ser feito.
Na Desert Storm, por exemplo, era essencial destruir por completo as defesas anti-aéreas para garantir superioridade aérea na invasão por terra, mas, especialmente, o que se queria era mandar um recado aos demais inimigos no oriente médio. O mesmo na segunda invasão, há alguns anos atrás.
Pelo lado de Israel, os conflitos contra o Egito em Suez, contra o Líbano e o bombardeio à Síria, além do bombardeiro ao reator em Ozirak, foram outros exemplos da capacidade de burlar e/ou destruir as defesas AAé do inimigo como forma de garantir um corredor de passagem para as aeronaves atacantes.
De lá pra cá os mísseis de cruzeiro evoluíram de maneira impressionante, inclusive na capacidade de processamento de informações e de acompanhamento do solo. A quantidade de plataformas de lançamento também cresceram de maneira exponencial, visto que na primeira guerra do golfo apenas alguns navios tinham a capacidade de carregar e lançar Tomahawks.
Dito tudo isso, é perfeitamente possível à EUA e Israel subjugar as defesas anti-aéreas do Iran que, embora numerosas, são fixas, amplamente baseadas em armamento de tubo, e possem mobilidade próxima de zero para os lançadores de mísseis que, por sua vez, são extremamente dependentes de uma rede de radares móveis bem posicionadas para iluminar o alvo e, ao mesmo tempo, estarem conectadas entre si, trocando informações no menor tempo possível.
Não acredito ser um cenário de invasão, o que não garante que as defesas precisem ser destruídas, mas apenas burladas. E isso um bombardeiro stealth faz, sem se espôr, de grandes altitudes. Os B-2, inicialmente, seguidos dos B-1 e provavelmente dos B-52 se fosse possível criar um corredor e se fosse necessário destruir algum complexo industrial de grandes proporções.
A única coisa que poderia atrasar as forças de coalizão seria uma força aérea bem preparada e equipada, com um número considerável de vetores e um enorme estoque de mísseis, bem como ter a capacidade de dispersar (e suprir perfeitamente) seus aviões pelo território do país retirando-os das bases aéreas (que são alvos fáceis).
E isso, sabemos, nenhuma força aérea de países do oriente médio possui.
Caros amigos, o Ião pelo menos tem alguma defesa anti aerea e nós? , agora quanto a atacar o irã é complicado pelo fato da china e da russia materem estreitas relações com o mesmo.
A questão é ganhar e não levar? Atacar por atacar alvos estratégicos no Irã não significa a conquista do território, não há um Sadam Husseim para derrubar, a política lá é outra. Bem ou mal eles até tiveram eleições.
Se eles iranianos estiverem escolados pelos russos, com toda certeza terão uma estratégia de defesa eficaz. O plano é defesa em camadas, conforme se viu acima, todos os tipos de mísseis e fogo anti-aéreos disponíveis. Os egípcios usaram este método contra os israelenses e detiveram a força aérea judia, com perdas catastróficas de aeronaves. Os israelenses só subjugaram a defesa egípcia em uma ação de pinça do esquadrão de tanques do Ariel Sharon que atacou pelos flancos numa ação ousada, para isso ele teve que contar com o exército próximo ao inimigo para usar sua tática.
Só bombardeios não resolverá a questão, ao contrário, a esta altura boa parte das defesas estarão protegidas contra ataque aéreo. Os americanos fizeram isso no Vietnã do Norte, com os B-52, com perdas catastróficas de aeronaves, apesar da destruição maciça imposta as cidades norte vietnamitas e sua população.
Neste sentido, é preciso considerar que a realiação contará com a repercussão na midia, mas poderá ser através de ataques diretos ao território americano e aliados onde eles nunca imaginariam ser atacados, a não ser em 11 de setembro.