Mísseis Club-K: a arma do mais fraco contra o mais forte
O Club-K Container Missile System foi projetado para atingir alvos de superfície e terrestres com mísseis de cruzeiro 3М-54ТE, 3М-54ТE1 e 3М-14ТE. O sistema pode ser instalado em bases costeiras, navios de superfície e embarcações de diferentes classes, trens e veículos de transporte.
O Club-K Missile System fica acondicionado dentro de um container marítimo padrão de 40 pés. A funcionalidade do sistema consite de um módulo de lançamento universal (ULM), um módulo de gerenciamento de combate (CMM) e um módulo de suprimento de energia e apoio (ES&LSM).
O lançador com 4 mísseis fica dentro do ULM, que é projetado para a preparação, transporte e lançamento. O Club-K Missile System pode ser usado contra alvos de superfície e marítimos.
Será que este tipo de missil é guiado via satelite (Glonass/GPS)?
O.o isso sim é bem dificio de localisar…..
Realmente conseito inovador pode ter 1000 deses la e não vão perceber se quiserem achar vai ter que abrir container por container.
Papel e animação gráfica aceitam tudo.
“Papel e animação gráfica aceitam tudo.”
-> Correto, que diga os EUA e principalmente Hollywood.
Agora que é um sistema versátil isso é.
Mas não foi isso que vimos domingo passado!
o Azul colocou 2 azeitonas no Vermelho! rsrsrsrrsrs na casa deles! (Grêmio 2×0 no Inter)
Maravilha de vídeo! tem mais informações do sistema? de onde é? valor?
Um fator importante é o país usuário dos sistemas ter seus próprios satélites militares, caso contrário os conteiners podem ficar “cegos”? Correto?
O sistema é interessante, alguem sabe o alcance desses misseis?? Imaginem um navio container com uns 20 desses….
[]’s
http://www.rosbalt.ru/2010/04/28/732502.html
vejam artigo de um jornal russo. Diz que o Pentágono já admitiu oficialmente que este sistema podera mudar a forma de guerra mundial. (usem google translate que traduz bastante bem)
Caipira, não é necessário satélites para a detecção de alvos marítimos não. Na verdade eles não são utilizados com a função específica de designar mísseis contra navios. Os alvos devem ser detectados, identificados e designados por outros meios OTH (além do horizonte), como por aviões de vigilância, navios, etc. Nick, o alcance desses mísseis é em torno de 300 km no máximo. O mais interessante dos mísseis Club é que existem várias versões. Uma delas tem 3 estágios independentes. O primeiro é o booster de foguete sólido que lança o míssil. O segundo estágio é um motor de cruzeiro subsônico,… Read more »
Não seria bom instalar uns 36 desses em Rorraima?
Belo post Bosco. Fiquei impressionado com as características do bixinho. Os três tipos de propulsão, embora devam aumentar o custo por míssil, aumenta e muito a efetividade deste. Existem outros mísseis com características semelhantes por aí?
po e nois não temos nada nem pra atacar e nem pra se defender ; nosso enorme paíz está muito vulneravel
O matador seria assim.
Quero 4 pra viagem sem cebola!!!
hehe, tive dó azul.
Brasil = paise montador e comprador
Pais sobera = pais que produz esse tipo de tecnologia
Nao é comprando isso que podemos vencer uma guerra.
Clésio,
que eu saiba o 3M-54E é o único míssil com essa configuração.
Ou os mísseis são subsônicos ou são supersônicos. Esse foi o modo (dois estágios) de prover velocidade variável a um míssil cruise.
Há um programa da USAF que visa desenvolver um míssil de velocidade variável usando um motor turbofan com pós-combustor. Ele tem apenas um estágio e consegue variar a velocidade (subsônica a Mach 4.5) como um caça, usando propulsão a jato ativando ou não o pós-combustor. É o programa RATTRLS.
Um abraço.
Muito interessante, o fator mobilidade sem contar o míssil em si.
Mãe Russia faz isso, nas estradas de ferro faz tempo.
Bosco, é nossa Wikipédia!!
Agora eu vejo aquele post sobre o Club-k e vejo que se a Argentina tiver uns 5 conteiners daqueles já ficaria muito difícil a Inglaterra recuperar as Malvinas caso eles queiram invadir.
Parece ser um sistema muito promissor mesmo, apesar de, pelo jeito, não possuir performance ou tecnologias de guiagem/controle inovadoras, a versatilidade é seu grande trunfo.
Bosco, lembro que na outra matéria que disse que não importa muito velocidade subsônica e supersônica na letalidade de um míssel, que valores entre mach 0,5 e 2 não alteram muito a potência do armamento… Então, mudou de idéia? rsrsrsrs
Brincadeira, eu procurei informações da performance do Club-K e não achei, mas provavelmente esse boost final deve dar um aumento em mais de mach 2 de velocidade.
Abs
O interessante deste sistema é que pode ser transportado via férrea(locomotivas),marítimo(navios)e terrestre(carretas) sem levantar suspeitas!!
Uns dois contâineres destes no porto de Santos não era nada mal heim!!!
Do que adianta ter um sistema desses se você não tem acesso aos dados do satélite?
MA,
realmente eu disse que a velocidade não aumentava muito quando se usava uma “carga ôca” (HEAT) em relação a perfurar a blindagem de um tanque.
No caso de um míssil antinavio é importante pois reduz o tempo de reação da defesa e aumenta o efeito global da explosão magnificando o dano no dito cujo. rsrs
Um abraço meu amigo.
Mas Bosco, a carga desses mísseis também é oca, o importante nesses mísseis também é perfurar [porções ainda maiores de] blindagem. Eu continuo vendo a velocidade do míssel como algo importante para elevar seu potencial de destruição! Tudo bem, mísseis anti-navio precisam deslocar grandes quantidades de ar para que os sensores e estações do navios fora do local da explosão sejam danificados e creio que a alta-velocidade deva acrescentar uma massa de ar maior deslocada pelo míssel, mas acho que não é só isso não!
Valeu a resposta Bosco, abraços
“robert disse:
28 de abril de 2010 às 15:32”
Imagina se Hitler tivesse uns 30 Eurofighters !?!?!
Ele ganharia a 2GM!!
é verdade alfredo
aeoiahaeoihaeioheaoiheaioheaiohaeoea
(MODO piá pançudo on)
eu sempre me imagino naquelas guerras da antigamente, que era tudo no facão.
eu imagino eu com um vulcan GAU-4 20mm contra aquelas fileiras de neguinho vindo e levando bala. ohieaioeahioea
Ia ser demais!
(MODO piá pançudo off)
MA, geralmente a cabeça de combate de um míssil anti-navio é de explosão/fragmentação, formada por uma carga explosiva envolta por uma capa de aço de alta resistência e de grande massa (8 kg até uns 500 kg) que permite que a mesma trespasse algumas camadas (paredes finas de aço) e exploda no interior do navio por uma espoleta de retardo. Tal carga também é ideal contra alvos fixos no solo, como bunkers, etc. Aí a velocidade faz diferença sim já que dobrando a velocidade quadruplica a força de impacto. Já a ogiva HEAT forma na explosão um fragmento de cobre… Read more »
Até agora não entendi o porque “arma do mais fraco contra o mais forte”
Concerteza um sistema desse não é nada barato e nada fraco.
Sonhando creio que 50 desses daria todas as forças do Brasil Juntas
Quando a Argentina afundou um navio Britânico com um(1) EXOCET passei a acreditar muito mais nos mísseis .Tudo que temos de fazer é fabrica-los e aperfeiçoa-los aqui ,no solo Brasileiro.
Não sei se a variante “K”, corresponde, mas os dados que tenho do “Club”, são os seguem:
3M54E1 – Código OTAN: SS-Nx-27 «Sizzler».
Fabricante: Novator.
Função principal: Anti-navio; Alvos estáticos.
Alcance: 300 km.
Velocidade: 900km/h.
Tipo de ogiva: Alto Explosivo.
Peso da ogiva : 400Kg.
Peso total: 1780Kg.
Comprimento: 6,2 Metros.
Diâmetro: 533mm.
Sistema orientação: Inercial/designador ativo na fase final.
Bosco, da mesma maneira que os mísseis de ogiva convencional semi-perfurante com espoleta retardatária tiram vantagem da velocidade supersônica, um míssel anti-tanque tb poderia tirar vantagem da velocidade supersônica caso tivesse espoleta de detonação retardada [que eu acho, não deve ser o caso usual]. Mas agora entendi a conclusão, eu tinha concebido minha idéia precipitadamente por conta do Kh-31 possuir ogiva de carga oca e ser supersônico. Provavelmente a grande vantagem é realmente a menor exposição do míssel, mas 500m/s de aumento é substancial, sabendo que a energia cinética é proporcional ao quadrado da velocidade. Mas realmente, saber se é… Read more »
É uma arma interessante sim. A Rússia tanto por meio do 9K720 Iskander quanto pelo Club-K tem fornecido a clientes externos uma capacidade de ataque de precisão a alvos até 300Km até então inédita no mercado de armamentos, salvo os raros acordos estratégicos de venda de mísseis de cruzeiro entre os EUA e dois aliados europeus, armamento solo-solo ou mar-solo de precisão não eram normalmente negociados. Meu objetivo não é comparar o 9K720 Iskander com o Club-K (um é balístico outro é cruzador) nem comparar eles com o Tomahawk (até porque não tem comparação). Mas o fato é que seja… Read more »
Elizabeth disse:
28 de abril de 2010 às 19:39
É uma arma interessante sim.
FALOU TUDO! perfeito!
Ilya,
no final do vídeo você pode ver o que parece ser o lançamento de um Club versão multiestágio, com o “sprint” supersônico.
Sem dúvida o sistema prevê o uso de várias versões da família Club (KLUB), incluindo a que citei, supersônica.
Um abraço.
MA, já vi referências ao Kh-31 Krypton dando ao mesmo o uso de uma cabeça de combate tipo perfurante HEAT, mas acho que foi erro de tradução, como é comum na internet. É inconcebível a um míssil anti-navio ou anti-radar, como o citado míssil, o uso de uma ogiva HEAT que é específico para a perfuração de grossa blindagem de aço. Uma ogiva HEAT seria pouco útil a um míssil anti-navio já que atravessaria as finas camadas de aço das “paredes” do mesmo, até perder a energia causando poucos danos. O mesmo ocorre com uma ogiva de explosão/fragmentação (semi-perfurante) se… Read more »
Bosco, vi no video um satélite indicando os alvos. Para o uso dos KLUB é necessário fazer uso de satélites? Eles funcionam com outros tipos de meios indicando os alvos? Caso sim, quais seriam? Sabe dizer o valor de um pacote desses? Porque o nosso país não faz tanto uso de armas tão boas assim como dizem ser, as russas? Outra duvida, eles seriam assi tão eficazes com outros meios indicando os alvos? ou não faz diferença?? obrigado e abraço.
MA, Só pra deixar claro, um fabricante de míssil anti-tanque com ogiva HEAT não afere a capacidade de penetração da cabeça de combate do seu míssil levando em consideração a velocidade do mesmo. A ogiva é testada inclusive de modo estático para determinar o quanto ela consegue perfurar de “blindagem homogênia padrão”. Sem falar que ela explode do lado de fora do blindado, independente da velocidade do míssil. Ademais, o próprio processo explosivo é suficiente para neutralizar a velocidade do míssil, já que a toda ação corresponde uma reação de mesma intensidade e sentido contrário. Ou seja, para todos os… Read more »
Sobre esta questão de massas, ogivas e velocidades, fiz alguns cálculos simples comparando dois mísseis um subsônico (Harpoon) e outro supersônico (BrahMos). Harpoon Massa de lançamento (versão ar-mar) Massas em Kg Total: 519 Combustível: 52 Célula: 246 Ogiva: 221 Massa no momento do impacto com zero combustível: 467 Velocidade em m/s: 240 Energia cinética de impacto: 467 * 0,5 * 240 * 240 = 13.45 MJ (Mega Joule) Energia cinética de detonação da ogiva Considerando 70% da massa da ogiva como explosivo e considerando 8,5MJ por Kg temos: 1315 MJ Energia total do míssil: 1328,5 MJ BrahMos Massa de lançamento… Read more »
olha oque é missel BR xD
http://defesabrasil.com/site/noticias/industria-nacional/chefe-do-ctex-visita-a-empresa-mectron.php
esse sim surpreende nem parece brasileiro O.o
Uau! Muito legal Elizabeth.
Obrigado por mais essa.
Perguntar não é demais por isso: O emprego de ogivas termobáricas contra navios é efetiva? Levando-se em consideração que os gases dispersos na hora da explosão estão em altíssima velocidade e temperatura? Uma ogiva desse tipo pode ser mais leve que as HEAT convencionais?
Aguardo respostas.
Samuel, as ogivas antinavios tradicionais não são HEAT (carga ôca), indicadas contra veículos blindados, e sim as que consistem de uma determinada massa de material explosivo envolto em um invólucro de aço de alta resistência dotado de uma espoleta programada para atraso ou retardo, de modo a explodir após o impacto inicial, conhecidas em geral como “penetradora” ou “semiperfurante” ou em inglês de “blast-fragmentation”. Em geral tal ogiva é eficaz também contra bunkers reforçados. Já as ogivas termobáricas ou “combustível/ar” usando combustíveis voláteis, líquidos ou sólidos (pós) são indicados para grandes alvos de área a céu aberto ou entradas de… Read more »
Harpoon: 1328,5 MJ
BrahMos: 2306 MJ
Os dois destroem vasos de guerra, a velocidade é inversamente proporcional à probabilidade de interceptação do misil, o tamanho é diretamente proporcional à probabilidade de interceptação do misil.
Bosco, você não entendeu onde eu quis chegar, creio. Um pequeno delay de alguns milésimos de segundo na detonação de um míssel anti-tanque torna possível a deformação da blindagem de um tanque antes da explosão, diminuindo grandemente a resistência que ela oferecerá à ogiva. Como a Elizabeth demonstrou, um míssel com velocidade supersônica leva uma quantidade bem mais alta de energia cinética, o impacto mecânico logo antes da explosão pode reduzir grandemente a resistência do casco. Se o Harpoon possuísse a mesma velocidade final que o Brahmos teria um aumento de ~20x de Energia Cinética. Mas eu tenho a impressão… Read more »
all missile club Specifications
http://www.fas.org/man/dod-101/sys/missile/row/club.htm
Para quem pediu o preços do Club-K, segundo a RIA Novosti, em recente artigo, estima-se em Us$ 15 milhas por unidade.
Um vídeo (claro, hipotético) sobre como se utilizaria o míssil russo:
http://www.youtube.com/watch?v=zIgvGpH2smY
PS: Elizabeth, vc é a Koslova ???
Sds.
Errata: Onde disse por “unidade”, leia-se por container ou conjunto lançador de 4 mísseis.
Sds.
Putz, o vídeo era o mesmo do meu arquivo. Sorry !!!
Mas é um belo vídeo institucional.
Sds.
E o míssel tático da Avibras ? Virou “Osório”? Aliás além do SABAT 70 algo mais produzido pela Avibrás é usado pelas nossas FA ?
Sr. Ricardo,
o “Astros”.