Por Dentro da Defesa: programa especial do MD sobre o Alistamento Militar Feminino Voluntário

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Por dentro da Defesa

Brasília, 08/03/2025 – O Ministério da Defesa inaugurou um novo formato do programa “Por Dentro da Defesa” com uma edição especial sobre o Alistamento Militar Feminino Voluntário, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. Agora, o programa será gravado no formato de podcast no Estúdio Defesa. O episódio, apresentado por Kaio Orsini, reúne três militares das Forças Armadas para um bate-papo sobre suas trajetórias, desafios e conquistas na carreira militar.

Neste décimo episódio, o programa conta, também pela primeira vez, com três convidadas simultaneamente: a Capitão de Mar e Guerra Eliane Rocha, da Marinha; a 2ª Tenente Marcelly, do Exército; e a 1ª Tenente Gilliane, da Força Aérea Brasileira. Elas compartilham suas experiências dentro das Forças Armadas, abordam o impacto da presença feminina na instituição e deixam uma mensagem sobre o Serviço Militar Inicial Feminino para as jovens que completam 18 anos em 2025.

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Camargoer.
Camargoer.
1 dia atrás

Creio que ha duas semanas a MB promoveu 3 mulheres para o posto de Contra-almirante.

A MB também promoveu postumamente para Contra almirante aquela oficial que foi baleada dentro da unidade da MB.

Parabéns para a MB.

e o EB ainda patinando…

Ainda sobre este assunto, é curioso que a FAB já teve um comandante nikkei e, acho, outro negro… e o EB patinando…

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Camargoer.
1 dia atrás

Neste contexto, a advogada Dra Abdalla Sterman (porque tem doutorado) para integrar o STM, publicado hoje no DOU.

Parabéns a todas pelo 08 de março.

Jorge Cardoso
Jorge Cardoso
Responder para  Camargoer.
21 horas atrás

STM, e a justiça militar, é um cancro que já deveria ter sido extirpado.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Jorge Cardoso
20 horas atrás

Bem.. ai é outra discussão.

Existindo um código de justiça militar demanda tribunais miliares e um tribunal superior militar.

Outra ideia seria deixar o STF como suprema corte tando da justiça civil quanto militar, mas neste caso seria um erro definir na sua composição a obrigatoriedade de militares, como acontece na composição do STM

Já uma outra discussão sobre deixar o STF exclusivamente como corte constitucional, sendo o STJ a última instância da justiça civil. Então, ele também poderia ser a instância máxima da justiça militar caso fosse mantido o codigo de crimes miliares.

Nestes tempos de questionamento da suprema corte, sobre o que ela deveria ou poderia fazer, um desses grandes juristas e constitucionalistas explicou que a revisão do papel do STF só pode ser feita a partir de uma nova assembleia constituinte exatamente para preservar a institucionalidade do tribunal..

ele explicou, e fez sentido para mim, que caso as prerrogativas do STF fossem mudadas por meio de emenda parlamentar, isso seria inconstitucional porque violaria a independência dos poderes.. veja só a confusão.

Então, o STF assim como o STM e o TSE só podem ser alterados por um poder acima da própria constituição que seria uma nova assembléia constituinte… claro que em um contexto de normalidade democrática.

Acontece ás vezes que após um golpe de Estado, o poder constitucional é usurpado… em alguns lugares a constituição é abolida e o país é governado por decreto.. noutros, o poder golpista impõe uma nova constituição.. ou como aconteceu no Brasil, o poder golpista insere reformas constitucionais por meio de atos institucionais cuja legitimidade é dada pelo poder de fato.

Eu acho que um dos grandes problemas da militarização da polícia ostensiva foi coloca-la sob o ordenamento da justiça militar, enquanto que a polícia ostensiva deve atuar diretamente na população civil..

assim, quando um policial (sic) comete um crime em uma ação policial (bem, ai já deixou de ser policial e virou bandido, por isso “sic”), por exemplo assassinando um suspeito ou outro civil de modo criminoso (tem vários casos assim)… é um crime militar ou deve ser tratado como crime civil? E se o policial militar estiver envolvido com extorsão ou outro tipo de crime, como tráfico ou mesmo esquadrão da morte, como ja aconteceu? È uma confusão…

Joao
Joao
Responder para  Camargoer.
4 horas atrás

Já está regulado.
É crime civil todo crime doloso contra a vida.
Como militar, no caso de extorsão, será julgado como crime militar, q tem código mais rigoroso.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Joao
2 horas atrás

Obrigado.

O problema da militarização da polícia ostensiva foi um meio de manter uma tropa de reserva treinada no contexto da Doutrina de Segurança Nacional durante a Guerra Fria..,

Esta decisão nada tem a ver políticas de segurança pública ou com a eficiência ou eficácia da política…

A Prof. Jaqueline Muniz, especialista em segurança pública, defende que tanto faz a polícia ser militar ou civil.., ainda que se extinguisse a PM hoje, o problema de segurança publica continuaria o mesmo..,

Contudo, ela aponta um fato. A política de segurança pública no Brasil fracassou. Esta semana, o Senador Cantarato, do ES, que foi delegado da PF, deu um entrevista sobre este problema.

https://www.youtube.com/watch?v=QbYjQzkz99A

Joao
Joao
Responder para  Camargoer.
2 horas atrás

A PM fazer parte da Reserva não tem nada com a Doutrina de Segurança Nacional.
Foi uma forma de “controlar” as Forças Públicas q eram pequenos exércitos nas mãos dos governadores, q até Art 105 queriam.
São forças Reservas, e não de reservistas, pra cumprir as tarefas delas, só q sob a supervisão do Comandante do Teatro de Operações, pra evitar fratricidio.

Joao
Joao
Responder para  Camargoer.
2 horas atrás

E a política de segurança pública não fracassou.
Está sendo sabotada há anos.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Joao
1 hora atrás

João.. a gente já discutiu isso..

O ponto principal é que o nível de criminalidade no Brasil é elevado, o nível de impunidade e elevada e o nível de violência é elevado e o nível de injustiça social é elevado.

Suponho que isto seja um consenso.

A taxa de homicídio no Brasil é elevadíssimo. As cadeias estão lotadas de pobres que cometeram pequenos crimes e sujeitas ao achaque das facções. O tráfico de drogas e a violência em torno do tráfico vem crescendo ano a ano. A polícia brasileira é muito mais violenta que a de outros países…

bem.. a conclusão é que o sistema é disfuncional.

Então, agora o debate é sobre as causas destas disfuncionalidades.

Politica de segurança pública inclui polícia, ministério público, sistema carcerário, sistema judiciário.. tangenciando políticas sociais, acesso á educação e saúde.. etc.. é um caldeirão.

1) é possível assumir que a política de segurança é ótima mas é sabotada. Ela só pode ser sabotadas pela própria estrutura de segurança pública. Setores corrompidos da polícia, um sistema carcerário fracassado.. etc

2) ou assumir que a política de segurança pública fracassou, ou seja o sistema penal é disfuncional, uma parte da polícia está corrompida e envolvida com o crime organizado, o sistema carcerário é dominado pelas facções criminosas.. etc

Assumir que política de segurança não funciona porque é sabotada significa assumir que só é preciso endurecer a aplicação do sistema… é como dizer que é preciso aumentar a dose do mesmo remédio…

Assumir que a política de segurança fracassou significa que é preciso repensar todo o sistema,, reformar o sistema carcerário e extinguir o poder das facções, endurecer o combate ao crime organizado, combater a corrupção no sistema policial e judiciário, revista o sistemas penal para focar o rigor da lei no crítico e repensar qual a parte da lei se tornou anacrônica

Do ponto de vista institucional, a política de segurança pública fracassou. Seja porque está mal estruturado, seja porque setores corrompidos sabotam, porque existem interesses econômicos ou políticos são beneficiados pela situação de desastre de segurança pública..

a conclusão prática é a mesma.. do modo que esta não funciona… se insistir em como está vai continuar funcionando.., mas tem que colocar o pé no chão e repensar.

José Joaquim da Silva Santos
José Joaquim da Silva Santos
Responder para  Camargoer.
1 dia atrás

zzzzz…

Joao
Joao
Responder para  Camargoer.
23 horas atrás

O exército não está patinando em nada.
A turma com mulheres ainda não chegou no Quadro de Acesso.
Mas … é mais fácil e habitual …

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Joao
22 horas atrás

Pois é…

A MB aceita mulheres desde 1980… já tem contra-almirantes. Recentemente, uma capitão foi qualificada para conduzir um navio da MB.

A FAB incorpora mulheres desde 1982 e também já tem brigadeiros mulheres e aviadoras na caça e ate pilotando o avião presidencial.

fácil e habitual

Parabéns para a MB e para a FAB;

Joao
Joao
Responder para  Camargoer.
4 horas atrás

Isso aí.
Começaram antes, estão promovendo antes.
Detalhe q nas turmas com mulher de IME e EsSEx terão promovidas assim q chegarem no quadro de acesso.
Pelo visto, não ocorreu na MB e FAB. Mesmo começando antes, promoveram depois.
Na MB, a primeiro Contra-Almirante é da Tu 81. Foi promovida em 2012.
Na FAB, a brigadeiro é de 90, foi promovida em 2023.
No EB, as primeiras a concorrer serão de 97, e dificilmente não terá uma General, só se pedirem reserva antes.
Resumindo:
A MB não promoveu da primeira turma.
A FAB promoveu da 9ª turma.
O EB deverá promover da primeira.

Obviamente, se não pedirem reserva antes.
Pode ter ocorrido isso na MB.

Última edição 4 horas atrás por Joao
Joao
Joao
Responder para  Joao
3 horas atrás

Erro: EB foi 96 a primeira Tu se não me falha novamente.

Nilo
Nilo
Responder para  Camargoer.
5 horas atrás

É notar, aqui com parcela percentualmente maior, como os negros estão presentes nas forças armadas americanas até mesmo em posição de alto comando comparativamente ao Brasil. Sendo o empoderamento da mulheres uma questão recente, é ver o esforço das Forças na inclusão, mesmo em funções de alto comando, enquanto a MB considera João Cândido, um infame. As forças armadas se modernizando.