Mausoléu de ex-combatentes da 2ª Guerra Mundial é reinaugurado em São Paulo
![Reinauguração do Mausoléu da Força Expedicionária Brasileira em SP](https://www.forte.jor.br/wp-content/uploads/2025/02/Reinauguracao-do-Mausoleu-da-Forca-Expedicionaria-Brasileira-em-SP-1024x683.jpg)
São Paulo (SP) – Na manhã do dia 13 de fevereiro, no Cemitério São Pedro, na Vila Alpina, foi realizada a solenidade de reinauguração do mausoléu da Força Expedicionária Brasileira (FEB).
Inaugurado em 1979, o mausoléu, que guarda os restos mortais de 176 pracinhas que fizeram parte da campanha vitoriosa na 2ª Guerra Mundial, passou por uma extensa reforma para a comemoração do Jubileu de 80 anos das Vitórias da FEB.
Entre as melhorias, foi realizada a construção de calçadas de acesso, instalação de pisos cerâmicos com drenagem e de 200m² de grama, afixação de placas nos túmulos e melhorias na iluminação e na segurança do local.
A solenidade contou com a presença do General de Exército Pedro Celso Coelho Montenegro, Comandante Militar do Sudeste, do senhor Douglas Ramos, idealizador da reforma do mausoléu e presidente executivo da Sociedade Amigos do CPOR-SP, do senhor Juraci Pereira Pimentel Júnior, Diretor-Presidente da Concessionária VELAR, patrocinadora da obra, além de familiares de ex-combatentes, personalidades civis e militares da Marinha do Brasil, da Força Aérea Brasileira e da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
Marcando o início da solenidade, após as honras militares ao Comandante Militar do Sudeste, foi executado o toque de presença de ex-combatente e cantada a Canção do Expedicionário.
Em seguida, foi realizado o descerramento da faixa na entrada do mausoléu, marcando a abertura do espaço.
No segundo momento da solenidade, próximo à réplica do Monumento Votivo de Pistóia, foram entregues diplomas e moedas comemorativas a personalidades que apoiaram a restauração do local e a deposição de corbelhas de flores nos túmulos dos ex-combatentes que ali repousam.
Por fim, durante as falas das autoridades, o General Montenegro ressaltou a importância da preservação dos valores de patriotismo e sacrifício denotados pelos militares brasileiros na Itália, vencendo adversidades e colaborando para a campanha vitoriosa na Europa.
“Nós temos que lembrar que as Forças Armadas têm em seu alicerce maior nos nossos valores, um deles o patriotismo, que se reflete, aqui, nos nossos pracinhas da Força Expedicionária Brasileira, e outro que é o culto aos nossos heróis, que deixaram suas famílias para combater na Europa”, destacou o General.
Sobre a FEB
Entre os anos de 1944 e 1945, mais de 25 mil militares da FEB cruzaram o Oceano Atlântico para se juntar ao esforço Aliado no combate ao totalitarismo na Europa. O Brasil foi o único país latino-americano a enviar tropas para combater durante o maior conflito armado da história da humanidade, a Segunda Guerra Mundial.
Em 2024, 80 anos após o início da saga desses heróis, o Exército Brasileiro reverencia a bravura, o destemor e a abnegação dos nossos combatentes. Páginas gloriosas foram escritas pelos Pracinhas em Monte Castello, Montese, Castelnuovo e diversas outras localidades italianas, deixando um legado de coragem frente ao poderoso inimigo e solidariedade para com os civis afetados pelo conflito, características ainda hoje exaltadas pela população local e transmitidas às gerações posteriores.
O espírito de sacrifício e a determinação dos nossos heróis merecem ser para sempre lembrados, pela ativa participação para pôr fim ao nazifascismo que ameaçava o mundo, elevando o nome do Brasil no cenário internacional.
A cobra fumou! Pracinhas eternos!
80 anos das vitórias da Força Expedicionária Brasileira: Heróis sempre lembrados!
FONTE: Comando Militar do Sudeste
O reconhecimento de todos aqueles que lutaram pelo fim do fascismo e do nazismo na Segunda Guerra Mundial, com um espaço para dignificá-los, é muito importante para preservar o legado desses heróis.
Sim. Há alguns anos, visitei o Memorial no RJ onde também estão vários soldados da FEB que faleceram na guerra, a maioria jovens em torno de 20 anos… chorei muito
Olá, Camargoer. É realmente emocionante! É uma tristeza ver aquela quantidade grande de lapides. As que mais me marcaram foram as dos soldados desconhecidos. Estava escrito no lugar do nome: “Deus sabe o seu nome”.
Verdade… é impactante.
eu fui lendo o nome e as idades naquelas pedras brancas.., li todos.
eu fiquei triste demais.
estou esperando minha filha crescer um pouco para voltar lá.
Vou ser sincero.
Estou com quase 40 anos e não lembro de homenagens aos pracinhas antes de 2012 mais ou menos.
Parece que o exército esqueceu deles e agora está usando isso como um “relações públicas”.
A FEB foi por muito tempo escondida e desmobilizada pelo governo de Vargas, que temia que esses soldados se reunissem para derruba-lo. Nem pensão pelo serviço eles tiveram direito. Só décadas depois as coisas começaram a mudar, os feitos e façanhas deles começaram a ser revistos e dar o peso devido do que fizeram.
O péssimo livro do Willian Waack, reforçando todos os preconceitos que eles viveram, que eram despreparados, meio que mudou o jogo, porque a partir daí começaram a aparecer outras versões, escritas por gente que sabia o que falava, e eles foram resgatados, e hoje existe orgulho pelo o que fizeram.
Ainda é muito pouco e a maioria da população nem sabe o que houve, o que eles fizeram, mas já é muito mais do que foi por muito tempo.
Eles merecem muitas homenagens, pena que quase todos não viveram pra ver isso.
Salve camarada JuggerBR,
O camarada disse absolutamente tudo que se passou com nossos valorosos “FEBianos”.
Um Bravo zulu, a todos aqueles que de uma forma direta ou indireta combateram a tirania do Partido Nacional Socialista e o Facismo no teatro europeu, por quê fomos atacados coverdemente.
Sgt° Moreno
Tem vários colegas aqui na Trilogia que defenderam o Mestrado ou Doutorado sobre a FEB.. eles produziram excelentes documentos. A maioria está disponível na internet.. eu li alguns.
A FEB era uma força expedicionária… fez sentido desmobilizá-la após a guerra. Durante a I Guerra, os ingleses também enviaram uma força expedicionária para combater na França, a BEF, que foi desmobilizá-la quando a guerra acabou.
Também há este mito sobre Vargas ter ordenado a desmobilização da FEB por temer ser deposto por forças que combateram o fascismo na Itália. O que aconteceu é mais complicado que isto.
Vargas era bastante inteligente para jamais tomar iniciativas sem controle. Quando ele tinha um problema sem solução, deixava a situação em banho maria até que ela se solucionasse sem ele precisar atuar.
A FEB foi uma força de voluntários. A maioria dos oficiais vieram do CPOR. Muitos oficiais de carreira do EB escolheram ficar no Brasil. Quando a FEB retornou, havia dois grupos.. os febianos e os de carreira. Parece fácil concluir que os febianos teriam vantagem na carreira. Este foi um dos motivos para a dispersão dos oficiais em unidades menos importantes. O comando do EB dispersou os sargentes com experiência de combate.
Não há nenhum registro, seja documento ou depoimento, que confirma a ideia que Vargas decidiu dispersar a FEB, mas a hipótese mais forte é que Vargas simplesmente atendeu ao que o alto comando pediu. Para Vargas, isso era um assunto dos militares e ele não iria se indispor com o comando do EB.. ai sim seria um ato de estupidez
É verdade que os soldados brasileiros estavam despreparados, mal nutridos e com equipamento ruim. Está bem documentado que foi preciso reduzir o padrão de saúde dos soldados brasileiros em relação aos dos EUA porque seria difícil completar uma divisão de soldados com o padrão de saúde, por exemplo dentes saudáveis, do exército dos EUA. Os uniformes do EB eram antigos. Todo o equipamento, inclusive uniforme, foi fornecido pelos EUA. Isto está bem documentado;
Também está documentado que os soldados dos EUA notaram que a FEB era composta de brancos, mestiços e negros, sem qualquer segregação. Isto também já havia acontecido quando os soldados dos EUA foram para Europa na I Guerra e notaram que o exército francês. Aliás, foram os franceses que ficaram horrorizados pela segregação no exército dos EUA comandando por Pershing.
Por outro lado, os soldados brasileiros notaram a diferença na relação entre os oficiais dos EUA e os soldados, que era próxima, inclusive comiam a mesma comida, enquanto havia uma separação entre os oficiais brasileiros e a tropa. Durante os treinamento no Brasil, os soldados brasileiros foram mal alimentados.
Agora, vocẽ tem razão. Foram todos heróis
Temos que saudá-los e homenageá-los sempre.
Um adendo: no caso do arraçoamento da FEB, tivemos a particularidade de termos tido dois padrões alimentares, o americano (com uma grande variedade de tipos de rações) e o brasileiro. Cerca de 10% das rações servidas vieram do Brasil (basicamente feijão, arroz, farinha, banha, jabá). Tem um artigo do Prof. Dr Dennison Oliveira muito interessante sobre isso…acho que é “O combatente mais bem alimentado”.
Pois é.. “Saco vazio não para em pé”… obrigado pela indicação.
Há muita coisa escrita e publicada com uma análise bem simplória.
Primeiro: não houve a preferência por ficar dos oficiais de carreira. O EB tinha muito poucos oficiais de carreira, e via com preocupação os problemas q haviam nas fronteiras, por exemplo.
O EB não era mal treinado. Ele era treinado para a guerra que todos eram, e foram surpreendidos pela britzkrieg. A simples referência de mal treinado, parece q não tinham treinamento.
Quanto às fardas e equipamentos, eram bem diferentes dos adequados pra Europa, obviamente.
A dispersão foi feita por Vargas por enorme temor de uma força coesa que lutou pra derrotar o nazi-facismo e voltava para um regime fascista.
Não foi muito apoiado pelo EB. É infundado q o Alto Comando apoiou ou trabalhou pra isso.
Houve sim, oficiais q lutaram pra pontuação dos heróis não ser tão grande, já q muitos tiveram de ficar ou também tinham seus méritos como na revolução de 32, por exemplo, q foi uma guerra considerável, e não houve grandes valorizações de mérito.
Os sargentos dispersos o foram por causa da falta de quadros previstos pra tantos. Teve um grande esforço de enquadramento em outras profissões públicas.
O grande herói de Monte Castelo, Sgt Ary de Vasconcellos, foi, por exemplo, ser Fiscal da Receita.
Os Sgt e oficiais temporários puderam, dentro da possibilidade de vagas, optar em permanecer na força, e fizeram curso pra isso.
O Cel Sarmento, tenente q localizou um dos submarinos alemães na Costa do RJ, enquanto queimava seu diesel, foi pra Europa pra substituir mortos e feridos, e depois permaneceu no EB. Era oriundo do CPOR/RJ.
Há muita coisa publicada buscando rebaixar os feitos e decisões, mas sempre com fundamento bem raso.
Não se dão ao trabalho de ver o q foi publicado nas reuniões decisórias e nos Boletins. E fizeram muito poucos trabalhos de história oral com quem esteve nas decisões.
Sobre o Cel Sarmento, o Sgt Ary e também sobre os oficiais, me foi relatado por eles e pelo Cel Iporan, herói de Montese.
Prezado
Talvez não lembre, pq as mídias sociais eram praticamente inexistentes.
Fiz inúmeros trabalhos com ex-combatentes, dos quais me orgulho muito, principalmente, pelo Cel Iporan, herói de Montese, e o Sgt Ary de Vasconcelos, q conquistou Monte Castelo.
Comecemos inúmeros heróis, como o Maj R/1 Moisés, Cruz de Combate 1ª Classe e Silver Star, q como 3º Sgt, mesmo ferido, se lançou contra os alemães q emboscavam seu GC, matando 9 “chucrutes”, como ele me dizia.
Acho que é só impressão… sempre teve.
Foram esquecido de propósito. A desmobilização ainda na Itália (para quando voltassem não afetarem/derrubarem o estado novo) e o medo de oficiais que ficaram aqui de terem que lidar com a influência desses guerreiros dentro do EB, levaram ao seus esquecimentos.
Imagine se esses homens tivessem continuado no EB como estariámos hoje em questão de defesa?
A influência desses heróis foram tão grande que fomos convidados a ser membro do conselho de segurança (na sua fundação), o EB ganhou uma cadeira em West Point para dar aulas para os oficiais de lá e no pós guerra fomos convidados para ser um tipo de força de paz na Áustria, mas por causa de inveja e medo de perder poder os pracinhas esquecidos.
Esta historia de desmobilizar a FEB para evitar derrubar Vargas já foi descartada. A FEB foi desmobilizada porque era uma força expedicionária…
O que aconteceu com os veteranos no Brasil foi uma decisão do comando do EB.
A FEB não foi “convidada” para participar da ocupação da Áustria? É verdade ou é só história?
Sim. A FEB foi convidada para ficar como.tropa de ocupação na Áustria. Eu não sei se foi uma decisão de Vargas ou do comando do EB, mas escolheram trazer as tropas da FEB para o Brasil
De Vargas.
Durante o governo dele e dos outros… o Alto Comando não tinha atribuição e nem força pra decidir nesse nível. Muito pelo contrário….
Então… Vargas era um político… Ele sabia evitar crises. Ele não tomava iniciativa… Deixava.qye as coisas de arranjasse sem correr riscos…
Não há qualquer registro que Vargas tenha decidido qualquer coisa sobre a FEB… Aliás ele deixou isto na mão do comando do EB
É bem conhecido que parte do comando do EB teria aconselhado Getúlio para apoiar a Alemanha… E parte do Itamaraty aconselhava apoiar os EUA.. Vargas caminhou sobre está linha até que houvesse uma definição clara da situação, que pendeu para o apoio aos EUA…
O destino da FEB foi decidido pelo comando do EB. Para Vargas importava mais estar do lado do alto comando do EB do que o de tomar uma decisão….
Não, não foi.
Foi exatamente por motivo de Vargas. E econômico.
Um soldado é mais caro de ser indenizado em situação de travessia operacional, do que um civil. Bem mais.
Ah
Isso foi relatado pelo Cel Iporan e pelo Cel Sarmento.
Salientando q o Cel Sarmento teve acesso aos relatos do Marechal Raul de Albuquerque, que escrevia tudo …., por ter sido seu Ajudante de Ordens.
O referido marechal além de pertencer ao EME por ocasião da Guerra, foi pra França ajudar na reconstrução de lá.
Governos seguidos foram omissos quanto aos veteranos. O próprio Ministério da Guerra não sabia muito bem o que fazer com esses homens. Dentro do exército havia, inclusive, certa discriminação pois os veteranos chegaram com uma experiência única e foram logo vistos como uma ameaça ao regime de privilégios, favores e apadrinhamentos do “exército de Caxias”, pois traziam modernidade e uma nova visão sobre a hierarquia.
Fundamentais para dar suporte, formar uma rede de apoio emocional e preservar a memória foram as associações de veteranos. Essas sim lutaram pelos direitos dos veteranos e formaram acervos muito importantes.
A reintegração social dos pracinhas é um tema que gerou boas obras. Uma das melhores é “A guerra que não acabou”, do Prof Dr Fernando César Ferraz. A FEB hoje é um tema que já conta com boas pesquisas, que abordam vários dos seus aspectos. Porém ainda carece de estudos. O AHEX esta digitalizando o acervo. Logo teremos uma maior facilidade na consulta da documentação!
Olá Meu Amigo..
Comentei exatamente isso.. aliás, coisas que aprendi com você.
Tivemos excelente discussões sobre a FEB há alguns anos.
sou muito grato pelo que vocẽ me ensinou.
Eu agradeço sua gentileza!É uma troca, meu amigo! Já aprendi muito com seus comentários sobre química, relações internacionais, política etc, fora sua paciência!
Ah, vou publicar minha dissertação! Vai ser lançada na Anpuh de BH. Porém não tive como revisar, já que tô sem tempo,já que tô terminando a tese.
Que legal. Parabéns. Avisa quando o livro for lançado… Li a dissertação há bastante tempo.. pode ser momento de temer..
Estou ansioso pela Tese.
Boa sorte .Ney amigo
digo.. boa sorte MEU amigo…
corretor fanfarrão baseado em inteligência superficial
Feito. Como, não importa. Feito com bravura. Parabéns.
Governos populistas…o último cooptou a PRF, Janio, a Guarda Civil, AH a Gestapo e a SS…infelizmente a história não muda. Getúlio também Teve a própria milícia desprezando a FEB.
Feito. Como, não importa. Feito com bravura. Parabéns.
A historiografia brasileira ainda deve uma boa análise do papel da FEB na evolução da linha de combate do V Exército.
Toda vez que ouço criticas sobre os reveses da FEB em Monte Castelo, rebato afirmando que quando a linha do V Exercito avançou….a FEB avançou….
Havia o mote do V Exercito: “Natal em Bologna”, como desejo de ultrapassar os Apeninos antes do inverno, o que não foi alcançado. Ou seja, o fracasso das primeiras tentativas de tomar Monte Castelo está alinhado com o fracasso de todo o V Exercito de Marc Clarck em ultrapassar a linha Gótica.
Apesar da criticas ao livro do William Waack, ele é certeiro ao afirmar que após os primeiros reveses o padrão de desempenho da FEB melhorou muito. Tropa veterana é sempre melhor.
sobre a tomada de monte castelo….sugiro:
http://www.snh2017.anpuh.org/resources/anais/54/1488391055_ARQUIVO_ArtigoElonirJoseSavian.pdf
Falando no livro do Waak….ele usa os relatórios americanos como base para a avaliação do desempenho da FEB.
Deveria ter lido o que os americanos diziam dos Franceses….ou o que MacArthur falava dos australianos…Ou o que os americanos achavam de Montgmery. Ou o que os ingleses achavam de Eisenhower….ou o que os alemães achavam do italianos….
Ele só esqueceu de ler tudo….
Deixei a impressão de que não gosto do livro do Waack. Na verdade, acho um bom material de consulta e importante para entender que em 1944 o Exercito dos EUA tinha atingido um nível elevado de proficiência. Portanto, era uma escola muito exigente quanto aos padrões de desempenho de tropas novatas.
As críticas à FEB eram inevitáveis. E pertinentes, diga-se de passagem.
Apenas reforço que todos os exércitos enfrentaram situações em que foram severamente avaliados.
Prezado
É fundamental saber que as ações principais nos insucessos de Monte Castelo foram executadas pela 10ª Div americana.
A conquista veio quando a FEB realizou o ataque principal e o secundário naquela Zona de Ação.
Desculpe, não entendi muito bem seu argumento.
A 10a não participou nos ataques mal sucedidos à Monte Castelo.
Na tomada de Castelo, a ação principal na operação Encore foi feita pela 10a, no ataque a Belvedere. À FEB coube o ataque subsidiário em Castelo, que foi flanqueado pela 10a.
Uma análise que eu gostaria que fosse feita.
Nosso contingente somou aproximadamente 25.000 integrantes.
Este número é condizente para o suporte de uma tropa com uma divisão de Infantaria?
A 1ª DIE contava com 14 254 homens (734 oficiais e 13 520 pracinhas).
Era.
O que ocorreu, graças a Deus, é q tivemos poucas baixas, em relação ao normal na Europa.
Segundo o levantado pelos EUA, uma Cia Fuz tinha 167% de substituição por ano…
Agora, o número de ex-combatentes é que é pouco relatado.
A 2ª DIE, os combatentes q cuidavam de vigiar o litoral, aqueles q participaram da seleção e não foram, são todos ex-combatentes para fins de Reserva Remunerada.
Foi um antigo espécie de Bolsa Família. O salário de um ex-combatente sustentava muita gente, pcp em locais mais humildes.
Por isso, há inúmeras leis q os ampararam com características diferentes, já q são de diversos governos diferentes.
Não lembro de ter lido nada a respeito da 2a DIE. Boa informação.
Mas havia reclamações do pessoal da FAB, de que não havia recompletamento.