O presidente dos EUA Donald Trump e o presidente da Rússia Vladimir Putin apertam as mãos durante encontro em Helsinki, na Finlândia - Foto Kevin Lamarque-Reuters

O presidente dos EUA Donald Trump e o presidente da Rússia Vladimir Putin na Finlândia, em 2018

Em uma conversa considerada “longa e altamente produtiva”, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciaram ontem que seus países iniciarão imediatamente negociações para pôr fim à guerra na Ucrânia.

Segundo Trump, a ligação, que durou cerca de uma hora e meia, foi marcada por um tom amistoso e pelo compromisso de trabalhar conjuntamente para reduzir o número de vítimas do conflito.

Durante o diálogo, os dois mandatários enfatizaram a urgência de interromper as hostilidades e afirmaram que suas respectivas equipes de negociação já estão mobilizadas para definir os próximos passos rumo a um acordo de paz. Em sua rede Truth Social, Trump declarou: “Concordamos em trabalhar juntos, muito de perto, para acabar com os milhões de mortos na guerra entre Rússia e Ucrânia.”

Segundo o líder americano, após o telefonema com Putin, ele entrou em contato com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, para informá-lo sobre a iniciativa, gerando reações mistas tanto em Washington quanto em Kiev.

Repercussão Internacional

A notícia surpreendeu o cenário global. Enquanto representantes da nova administração nos EUA afirmaram que o diálogo direto com Moscou não representa traição à Ucrânia, líderes europeus criticaram a condução das negociações “pelas costas” de Kiev. Alguns membros da OTAN enfatizaram que “não pode haver paz sem a participação efetiva da Ucrânia” e alertaram para os riscos de eventuais concessões territoriais.

Os ministros das Relações Exteriores de vários países europeus insistiram na participação da Europa nas negociações de paz sobre a Ucrânia em uma reunião em Paris.

“A Ucrânia e a Europa devem fazer parte de quaisquer negociações”, disseram os ministros das Relações Exteriores da Alemanha, França, Polônia, Grã-Bretanha, Espanha, Itália, o Serviço Europeu de Ação Externa e a Comissão da UE em uma declaração conjunta na quarta-feira à noite.

“Uma paz justa e duradoura na Ucrânia é um pré-requisito necessário para uma forte segurança transatlântica”, continuou, com vistas à cooperação futura com os EUA.

Além da pauta ucraniana, Trump e Putin aproveitaram a ligação para discutir temas que abrangem a segurança energética, a tecnologia – com ênfase na inteligência artificial – e o fortalecimento das relações bilaterais, sinalizando uma possível ampliação da cooperação entre as duas nações para além do conflito europeu.

Caminhos para uma Paz Duradoura

Apesar de ainda não haver detalhes concretos sobre os termos do acordo, fontes próximas às negociações afirmam que as equipes dos dois países já estão definindo uma agenda que poderá levar a uma resolução definitiva do conflito. Os líderes chegaram a se comprometer com a realização de um encontro presencial, possivelmente na Arábia Saudita, para aprofundar as tratativas.

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Fish
Fish
6 horas atrás

Ucranianos entraram numa barca furada desde o começo, só torcedor fanboy acreditava em uma vitória da Ucrânia.

Perderam território pra Rússia, rifaram o país pros EUA e Europa, gerações de ucranianos que nem nasceram ainda estarão pagando essa dívida. E o principal, vidas foram perdidas por nada e mero capricho das elites, pessoas que fugiram da Ucrânia dificilmente irão voltar pro país, principalmente jovens em idade produtiva. O futuro desse país é sombrio.

Última edição 5 horas atrás por Fish
PACRF
PACRF
Responder para  Fish
5 horas atrás

Qual seria o futuro da Ucrânia ficando sob influência da Rússia como estava? Qual “país” que se encontra sob a órbita russa está bem? Vale lembrar que nenhum país que integrava o Pacto de Varsóvia deseja voltar à órbita russa, aliás, estão se armando ate os dentes para evitar a dominação russa, a Polônia é um exemplo eloquente. Todos optaram pela UE. Afinal, liberdade não se compra, se conquista.

Fish
Fish
Responder para  PACRF
5 horas atrás

Ótima “liberdade” conquistada

PACRF
PACRF
Responder para  Fish
4 horas atrás

Estou falando da Alemanha Oriental, Polônia, Romênia, Iugoslávia, Checoslováquia e Hungria, por exemplo, que saíram da órbita russa e nunca mais desejaram voltar. Afinal, quem deseja trocar o Euro pelo Rublo?

Fish
Fish
Responder para  PACRF
3 horas atrás

O comunismo na Europa acabou há mais de 30 anos e ainda vivem rondando nesse fantasma.

Um país no status da Ucrânia o melhor é procurar a neutralidade, o custo em procurar a “liberdade” a todo custo, custou bem caro, mas bem caro mesmo pra Ucrânia, questione quem perdeu parentes nessa guerra se valeu a pena isso tudo ou um soldado que ficou sequelado ou amputado pro resto da vida, vale a reflexão.

KKce
KKce
Responder para  Fish
29 minutos atrás

Neutralidade? Ali não tem neutralidade, ou se está sob esfera russa ou ocidental. Exemplo de neutralidade pra você deve ser o que? A Bielorrússia?

Renato B.
Renato B.
Responder para  Fish
14 minutos atrás

Eu era partidário da solução finlandesa para a Ucrania, teria poupado muito sangue e não teria essa negociação constrangedora digna de tempos coloniais em que a Ucrânia sequer participou. A ironia é que a Finladia e Suécia só abandonaram sua neutralidade com esse conflito.

Kayron
Kayron
Responder para  PACRF
4 horas atrás

Afinal, liberdade não se compra, se conquista.

Esse é um tipo de discurso que funciona emotivamente, mas na prática é sempre uma realidade bem diferente.

Rafael Coimbra
Rafael Coimbra
Responder para  Kayron
2 horas atrás

Pergunta para os Ucranianos se deu certo p eles….

LUIZ
LUIZ
Responder para  PACRF
3 horas atrás

Quer comparar a história da Ucrânia(império russo) com a Polônia(Pacto de Varsóvia) ? A Ucrânia foi vendida aos EUA e seus aliados. Não foi um processo democrático. Foi doloroso e mortal o rompimento das relações Ucrânia/Rússia. E também esse gv ucraniano alinhado ao ocidente não foi aceito pela maioria da população da Ucrânia.

silvom
silvom
Responder para  PACRF
3 horas atrás

acho que o problema não era a UE, mas sim a Otan

profyler
profyler
Responder para  Fish
2 horas atrás

Voce diz isso como se a Russia conquistou a Ucrania inteira, o que todos sabemos, era o plano original.
Não era nada impossivel a Ucrania recuperar espaços e tanto que recuperou alguns.
Bastava mais vontade dos paises que ajudam a Ucrania.

Fanboy é achar que a Russia é potencia militar.. RUssia não é amis a URSS faz muito tempo.

Groosp
Groosp
Responder para  Fish
15 minutos atrás

Perderam 20%, iriam perder tudo. A Rússia só vai ficar com esses territórios por causa da traição dos EUA. A Rússia ganhou o que virando um um puxadinho da China por causa da elite que serve o Putin?

Fábio CDC
Fábio CDC
5 horas atrás

Não interessa como vai ser feita a paz, contanto que seja FEITA! Já morreram milhões em ambos os lados, já basta. Rogo aos Céus que Trump e Putin cheguem a um acordo e pronto, fim das hostilidades e que cessem as mortes.
.
A Paz é o que importa agora, de resto Deus nos ajude.

PACRF
PACRF
Responder para  Fábio CDC
5 horas atrás

Você, sinceramente, acha que Trump e Putin acreditam em Deus?

Fábio CDC
Fábio CDC
Responder para  PACRF
5 horas atrás

Podem acreditar em Satanás, Zeus, Odin, Athena, em quem for, o que eu quero é ver a guerra acabar agora e pronto.

PACRF
PACRF
Responder para  Fábio CDC
5 horas atrás

Sempre haverá guerras. Aquele local do oriente médio apelidado de Terra Santa, está em guerra há mais de dois milênios, por exemplo.

LUIZ
LUIZ
Responder para  PACRF
3 horas atrás

Criar um estado de Israel dentro das terras palestinas claro que nunca ia dar certo como não deu. Os Palestinos foram consultados se queriam um estado judeu nas suas terras? Fizeram um referendo pra saber se os Palestinos aceitavam um estado judeu nas suas terras?

Saladino
Saladino
Responder para  PACRF
1 hora atrás

2 mil anos com Guerras…?
Durante o Império Bizantino, até ser conquistado pelos Árabes…
De mais ou menos 800 a 1100, controle Árabe.
1200 a 1500, Persa e Sejulcida
1500 a 1918 Otomano
Todos esses períodos em paz.
Guerra tem e sempre teve no mundo inteiro, Europa, todas as regiões da Ásia, Américas, África.
Que história mas sem sentido, sem nenhum fundamento ou lógica, dizer que o Oriente Médio está a 2 mil anos em Guerras.
Nos últimos 70 anos, sim, com certeza é a região com mais conflitos bélicos no planeta, mas não nos últimos 2000 anos.

Bosco
Responder para  Fábio CDC
5 horas atrás

Quer dizer que países pobres podem desmontar seus exércitos porque ao menor aceno de uma invasão estrangeira devem se render em nome da paz e para se evitar mortes e destruição?

PACRF
PACRF
Responder para  Bosco
4 horas atrás

Ótimo comentário. A Rússia, EUA e Israel, por exemplo, jogaram a auto-determinação dos povos no lixo. Não respeitam ninguém, a não ser seus próprios interesses.

Matheus
Matheus
Responder para  Bosco
4 horas atrás

Uai, voces não são assim com o Brasil?

LUIZ
LUIZ
Responder para  Bosco
3 horas atrás

No caso da Rússia é uma questão de sobrevivência econômica,militar e política. Manter sua área de influência sob seu domínio. Vc pensa com a cabeça de um raso brasileiro,tem que pensar com a cabeça de um russo pra entender o porquê tal decisão do gv russo partir pra guerra.

Nei
Nei
Responder para  LUIZ
34 minutos atrás

Não é guerra, é “Operação Especial”.

Carlos Eduardo Goes
Carlos Eduardo Goes
Responder para  Bosco
3 horas atrás

Infelizmente, essa sempre foi e por muito tempo ainda será a realidade do mundo. Os fortes impõem e os fracos obedecem apenas.

A realidade, é que nunca deixamos de utilizar o modelo divisor entre Estados Soberanos e Estados Vassalos (modelo feudal), mantendo essa até os dias atuais (com algumas mudanças pequenas), mas com uma roupagem diferente, para enganar os olhos da população em geral.

“Manda quem pode e obedece quem tem juízo”.

Única forma de se impor, é deixar de ser um estado vassalo, e passar a brigar como um estado soberano, impondo as suas vontades e tornando os outros seus vassalos.

Marcos
Marcos
Responder para  Bosco
2 horas atrás

Foi o que fez Cuba, na crise dos mísseis, quando os EUA ameaçaram invadir a ilha.

Bosco
Responder para  Fábio CDC
5 horas atrás

Trump e Putin?

JuggerBR
JuggerBR
Responder para  Fábio CDC
5 horas atrás

Pode não interessar pra você como será o fim da guerra. Para quem vive lá e sofreu esse tempo todo, faz toda a diferença como isso ocorrerá.
Viver como uma colônia da Russia, por exemplo…

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  Fábio CDC
1 hora atrás

Qualquer paz assinada pelo Trump vai ter vida curta. Assim como ele vem tomando medidas contrárias ao que vinha sendo feito pela adm Biden (como sair do acordo de Paris pela 2a vez), o proximo presidente Democrata deve reverter muitas das suas políticas. O dep de estado e serviço de inteligência tem o plano a longo prazo de enfiar cada vez mais o pé dos EUA na Eurásia e enfraquecer os russos. 4 -8 anos para esses funcionários de carreira passa “rápido”. Por isso a história de Ucrania e Georgia na OTAN não vai desaparecer assim fácil.

Pragmatismo
Pragmatismo
5 horas atrás

Agora é esperar uma aceleração dos acontecimentos no campo de batalha para se demarcar posições de força quando do início das negociações.

Pedro Fullback
Pedro Fullback
5 horas atrás

Rússia vai ganhar em 2 pontos:

Primeiro: Vai ganhar todo o território anexado.
Segundo: A Ucrânia não vai fazer parte da OTAN e UE.

Daqui a 50 anos, o Putin vai ser considerado herói nacional por anexar vários territórios e fazer com que a Ucrânia não seja pró ocidente.

Após o fim dessa guerra, a Rússia vai correr atrás do oriente médio e da África. E vai ajudar todos os países que ” ajudaram” a Rússia, como a Coreia do Norte e Irã.

Bosco
Responder para  Pedro Fullback
5 horas atrás

E o Duende Verde vai matar o Homem Aranha.

Vinicius Momesso
Vinicius Momesso
Responder para  Bosco
4 horas atrás

Você gosta de “jogar contra os fatos”, não é?
Já está até parecendo o Peter do canal “Ancapsu” no YouTube.

SteelWing
SteelWing
Responder para  Vinicius Momesso
3 horas atrás

acabei de lembrar desse Peter , aposto que hoje mesmo sai um vídeo sobre a grande vitoria ucraniana nessa guerra.

Bosco
Responder para  Vinicius Momesso
1 hora atrás

Gosto dele apesar de divergir acerca da possibilidade da inexistència do Estado e do fato dele ser liberal acerca dos costumes, mas sobre a Rússia e comunistas concordo plenamente e isso há 20 anos .
Acho que ele me copiou.

PACRF
PACRF
Responder para  Pedro Fullback
5 horas atrás

Você acha que país que tem um PIB um pouco menor que o Brasil (dados de 2024) está em condições de ajudar alguém? Vale lembrar que a Rússia só tem protagonismo na geopolítica mundial porque tem bombas atômicas, apenas isso.

Cleiton
Cleiton
Responder para  PACRF
3 horas atrás

E eu acho que tem lá uns aninhos de história aí também de vitórias .pelo que sei alguns conquistadores peidaram bolacha contra os russos que não tinham bombas atômicas na época

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  Cleiton
36 minutos atrás

Tipo o Japão em 1905 ou Alemanha em 1915.

Rafael Coimbra
Rafael Coimbra
Responder para  PACRF
2 horas atrás

Avisa o Brasil que tem que comprar fertilizantes deles mesmo em meio a essa guerra…

Emmanuel
Emmanuel
Responder para  Pedro Fullback
5 horas atrás

A Ucrânia não fará parte da OTAN.
Talvez, bem talvez, da UE.

Rafael Coimbra
Rafael Coimbra
Responder para  Emmanuel
2 horas atrás

Ucrânia será uma “Jordânia” da Europa… quem tem Q.I. maior que 85 vai entender

Afonso Bebiano
Afonso Bebiano
Responder para  Pedro Fullback
4 horas atrás

Narrativa fantasiosa.

Rodolfo
Rodolfo
Responder para  Pedro Fullback
29 minutos atrás

O 1o eu concordo.
O 2o ponto seu vai ser muito cedo pra dizer. O meeting de Bucareste em 2008 da OTAN anunciou a intenção do entao governo Bush de ver a entrada da Ucrania e Georgia na aliança. Daqui 4 anos o Trump nao vai ser mais presidente, se o vice dele (J D Vance) nao for presidente, muito provavelmente algum outro que vai re-estabelecer a ordem do Dep de Estado e serviços de inteligência e as politicas na Eurasia em andamento desde o fim da guerra fria. A longo prazo, a adesão de ambos os países vai continuar em jogo. E depois dos acordos de Minsk, os russos não irão aceitar qualquer acordo que o Trump venha a assinar pois não existe mais confiança no outro lado.
Quanto a África, Irã, Coréia do Norte, depois do que ocorreu na Síria esses outros países não podem depender apenas da ajuda russa, seria muito arriscado. Os chineses ainda serão a principal alternativa ao ocidente.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
5 horas atrás

Tú sabe que deu MUITO errado pra Ucrânia, quando EUA e Rússia combinam algo entre sí, e não tem NENHUM representante ucraninao no meio.

Bosco
Responder para  Willber Rodrigues
5 horas atrás

O Laranjão deve ter ficado uma hora e meia pra convencer o Putin de sair da cadeira de líder iluminado e ficar só com a Crimeia.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Willber Rodrigues
5 horas atrás

““A Ucrânia e a Europa devem fazer parte de quaisquer negociações”, disseram os ministros das Relações Exteriores da Alemanha, França, Polônia, Grã-Bretanha, Espanha, Itália, o Serviço Europeu de Ação Externa e a Comissão da UE em uma declaração conjunta na quarta-feira à noite.”

Se EUA e Rússia não estão muito preocupados com o que a Ucrânia acha ou “deixa de achar”, imagine com o que a UE acha…
UE vai dançar a música que ambos escolherem.

Sulamericano
Sulamericano
Responder para  Willber Rodrigues
3 horas atrás

A Europa quer fazer parte das negociações só pra não ficar de fora da divisão do butim de guerra.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Sulamericano
2 horas atrás

Uma guerra no quintal europeu, feita entre europeus, que deveria ter sido resolvido por europeus, mas que a própria europa teve que “pedir a bênção” pros EUA / China e Rússia pra resolverem.
Acho que nem a Crise do Suez mostrou de maneira tão cristalina o quanto a Europa é irrelevante.

“(…) ficar de fora da divisão do butim de guerra.”

Tio Sam e Rússia vão pegar as melhores partes, e o resto divide entre UE e Ucrânia.
E sem choro, hein?

Ghostcoscs
Ghostcoscs
5 horas atrás

Nunca tomei partido nessa guerra, mas desde o início sempre ficou muito claro que a Rússia conseguiria o que deseja. O custo foi alto? Sem dúvidas, mas para a Ucrânia foi ainda mais. E muito.

A Rússia patinou muitas vezes na guerra mas, num contexto geral, demonstrou uma resiliência impressionante considerando a sociedade/mundo de hoje.

Estamos presenciando a história. Sinto muito pelo povo ucraniano, não consigo sequer imaginar como será o futuro desse país.

Que essa guerra acabe logo de uma vez.

Bosco
5 horas atrás

EDITADO:
6 – Mantenha-se o máximo possível no tema da matéria, para o assunto não se desviar para temas totalmente desconectados do foco da discussão.

Emmanuel
Emmanuel
Responder para  Bosco
5 horas atrás

EDITADO
6 – Mantenha-se o máximo possível no tema da matéria, para o assunto não se desviar para temas totalmente desconectados do foco da discussão.

Mig25
Mig25
Responder para  Bosco
4 horas atrás

EDITADO
6 – Mantenha-se o máximo possível no tema da matéria, para o assunto não se desviar para temas totalmente desconectados do foco da discussão.

Vinicius Momesso
Vinicius Momesso
Responder para  Bosco
4 horas atrás

EDITADO
6 – Mantenha-se o máximo possível no tema da matéria, para o assunto não se desviar para temas totalmente desconectados do foco da discussão.

Emmanuel
Emmanuel
5 horas atrás

Quando eu escrevi que Trump poria fim a guerra da Ucrânia muita gente não acreditou. Não só eu como vários foristas.
Achavam que ele era um fanfarrão e bravateiro.
A resposta está aí. Quem vai acabar, ou, praticamente acabou foi/será Trump.
Para a Europa Ocidental (França, Alemanha, Reino Unido…), a Ucrânia foi um meio de destruir as forças armadas e economia russas, e que fracassou totalmente. Não há ideal de liberdade na ajuda aos ucranianos. Nunca foi pelos ucranianos.

Ao final, quem saiu perdendo foram os ocidentais que tiveram suas economias bastante prejudicadas pela falta do gás russo com aumento considerável da inflação. Putin ganhou, mesmo que seja uma vitória de Pirro. Destruiu parte do seu exército para conquistar muito menos do que imaginava. A grande vitória foi moral.

Agora vemos uma Europa Ocidental humilhada moralmente por não conseguir destruir um antigo inimigo e, de se ver afastada de qualquer negociação de uma guerra que ela mesmo começou.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Emmanuel
4 horas atrás

Como é que a Rússia está melhor?
Putin talvez…

E deveria rever o significado de uma vitória de Pirro. É que nem chegou a esse ponto…

Emmanuel
Emmanuel
Responder para  Hcosta
4 horas atrás

“Como é que a Rússia está melhor?’
Não disse que a Rússia está melhor. disse que teve uma vitória militar que custou grande parte do seu exército, e outra moral, que é a grande vitória dele.

“E deveria rever o significado de uma vitória de Pirro(…)”
Moscou destruiu grande parte do seu exército para conquistar um terço da Ucrânia. Se fosse uma vitória esmagadora, os russos teriam destruído o exército ucraniano e conquistado todo o país, o que não aconteceu.

E a Europa Ocidental foi a grande perdedora porque deu grande suporte aos ucranianos, suporte esse que não foi transformado em expulsão do invasor e vitória do conflito. Sem contar que a falta do gás russo implicou, como a Alemanha, a volta do uso de carvão. A inflação, só na Alemanha como exemplo, fez os preços explodirem.
E agora eles simplesmente foram ignorados nesse suposto acordo de paz. Os europeus terão que rever seu papel dentro da OTAN e como parceiros dos Estados Unidos.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Emmanuel
2 horas atrás

Uma vitória de Pirro significa que ganhou uma batalha mas perdeu a guerra. E a Rússia ainda não ganhou nada…
Essas contas são feitas quando a guerra acabar.

Se considera como uma vitória Russa mas com alto custo, o que a Rússia ganhou e como a União Europeia perdeu mais do que a Rússia?

Com uma inflação de 2,6% e um crescimento fraco de 1,6% mas que ainda é um crescimento. E qual é a inflação na Rússia?

Andam sempre a repetir a propaganda da inflação mas esquecem que a Rússia está muito pior e sem nenhuma hipótese de recuperar a médio prazo. E num país que produz “tudo” está com uma inflação de 9% que é mantida “baixa” pelas altas taxas de juro.

Ainda não estou a ver os imigrantes a mudarem o seu destino para irem trabalhar para a Rússia…

Domanski
Domanski
Responder para  Hcosta
50 minutos atrás

Uma Vitória de Pirro significa que a vitória veio com altos custos, possivelmente irreparáveis ou bastante dispendiosos, sejam humanos ou materiais. O que é justamente o caso russo, nada a ver com perder a guerra

Hcosta
Hcosta
Responder para  Domanski
30 minutos atrás

procure pela versão inglesa da wiki de onde copiou essa frase.

E assim percebe o que significa na realidade danos irreparáveis ou bastante dispendiosos.

É ganhar uma batalha e perder a guerra.
E até me parece que é o que está a acontecer com estas ofensivas Russas que conquistam duas ou três cidades importantes por ano.
Dão mais importância a estas “vitórias” do que ganhar a guerra. Mas é o que acontece quando são os políticos a comandar a guerra.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Emmanuel
4 horas atrás

“Agora vemos uma Europa Ocidental humilhada moralmente por não conseguir destruir um antigo inimigo e, de se ver afastada de qualquer negociação de uma guerra que ela mesmo começou.”

A Guerra da Ucrânia é a nova “Crise do Suez” européia.
Quem sabe de História, sabe do que tô falando…

JuggerBR
JuggerBR
5 horas atrás

Surpresa pra zero pessoas que quem negocia é o Trump, e o Zé só é avisado dos termos…

BraZil
BraZil
4 horas atrás

Os altos executivos das Rosatom e Gazprom já devem estar redigindo os novos contratos para os líderes das “potências” europeias assinarem… e o “incidente nordstream”, será investigado a fundo (sem trocadilhos)

sub urbano
sub urbano
4 horas atrás

É só não fazer parte de uma aliança militar contra a Rússia q vc não é destruído pela Russia. É simples assim.

Zelenky quer prolongar a guerra pq sabe que será preso. Sua conta bancária em Tel Aviv deve estar cheia de dólares americanos. Uma parte do dinheiro q ele recebeu dos americanos sumiu, somente alguns bilhões de dólares.

Carlos Eduardo Goes
Carlos Eduardo Goes
3 horas atrás

Acho que a questão nem seja mais de ideologia e de torcida, mas sim de realismo. Hoje, é utopia imaginar que a Rússia volte 100% das fronteiras anteriores. Diante desta realidade, sobram apenas 03 caminhos a seguir:

1º – continuar essa guerra indefinidamente, e cujo resultado não temos como prever, mas com consequências para ambos de muito longo prazo, mas sendo a Ucrânia que sofre mais essas consequências.

2º – realizar um acordo agora congelando as fronteiras como estão agora. Eu acredito que essa seja a melhor solução, pois oque a Ucrânia precisa agora, é se reconstruir totalmente, tanto economicamente como militarmente, e o fim dessa guerra agora, é o primeiro passo para iniciar esse processo. Levará muitos anos, mas essa reconstrução é urgente e necessária e quanto mais a paz demorar, maiores serão os custos e tempo para essa reconstrução. Um detalhe muito importante, é que os UCRANIANOS, para garantirem sua soberania, no futuro, precisam ser mais independentes militarmente, tanto no desenvolvimento como na produção de equipamentos próprios.

3º – envolvimento direto da OTAN na guerra, mas dai a única certeza que teremos é que o mundo inteiro irá pro ralo junto.

Então, acho que precisamos parar de ver a questão por apenas essa divisão de direita e esquerda, mas enxergar num longo prazo para os ucranianos, oque será melhor dentro da realidade atual possível. Se os russos estão certos ou errados, se são os bonzinhos ou os vilões, são questões que já não fazem mais sentido no contesto atual. é hora de por fim a essa guerra, e a Ucrânia começar a se preparar realmente para garantir sua soberania no futuro. E que o exemplo sirva de lição para todos.

Rafael Aires
Rafael Aires
3 horas atrás

Zelensk falou que não aceitará nenhum acordo em que não esteja envolvido. Se ele não assinar, colocam na Ucrânia alguém que assina. É um inocente.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Rafael Aires
2 horas atrás

Olá Rafa.
Um acordo de paz só tera efetividade se negociado e assinado pela Ucrãnia e pela Rúissia

Carlos Eduardo Goes
Carlos Eduardo Goes
Responder para  Camargoer.
2 horas atrás

Infelizmente isso é um discurso vazio. a Ucrânia, e com isso seu presidente, não tem força alguma para tentar impor qualquer coisa, restando a eles o único caminho, de baixar a cabeça. Por mais que ganhem uma concessão ou outra, serão pequenas e insignificantes diante da condição atual.

Se Zelenski discordar e não quiser assinar nada, Trump simplesmente irá cortar toda ajuda e com o discurso que quem não quer a paz é a Ucrânia, será visto internamente nos EUA, como cumpridor de sua promessa de campanha. Esse simples fato, calará toda e qualquer voz dissidente da oposição que buscaria manter o financiamento da guerra.

E a verdade, é que a EUROPA sozinha não tem condições de manter as tropas ucranianas abastecidas.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Carlos Eduardo Goes
2 horas atrás

“Se Zelenski discordar e não quiser assinar nada, Trump simplesmente irá cortar toda ajuda e com o discurso que quem não quer a paz é a Ucrânia, será visto internamente nos EUA, como cumpridor de sua promessa de campanha”

E, como bônus, colocará a UE numa sinuca de bico, já que dirão que a UE está gastando o que não tem ajudando alguém que “não tem nenhum compromisso com a paz”.
A Rússia, surpreendentemente, poderá dizer o mesmo pra juetificar continuar na guerra.

Muito boa sua observação.

Rafael Aires
Rafael Aires
Responder para  Camargoer.
2 horas atrás

Oi Camargoer. Eu escrevi que Zelensk disse que não aceitaria. Se não aceitar, colocarão outro ucraniano pra assinar. Rs

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Rafael Aires
1 hora atrás

Olá Rafa.
Vocẽ tem razão… eu enfatizei que um acordo de paz terá que ser assinado pelos dois países.. em outro comentário especulei sobre a eventualidade de um golpe de estado para derrubar Zelensky.

Comentei também que Zelensky tem apenas duas opções, Aceitar a chantagem de pressão dos EUA e acertar o fim da guerra nos termos de Trump ou negociar com Putin e acertar o acordo nos temos de Putin

Cantei esta bola há mais de um ano… se o Zelensky frequentasse a Trilogia, ou ele teria me contratado como assessor especial ou teria me chamado de russófilo

Rafael Aires
Rafael Aires
Responder para  Camargoer.
7 minutos atrás

Rá rá rá!

wilhelm
wilhelm
2 horas atrás

Eu fico imaginando qual será o modo de agir da Rússia em relação a elite ucraniana pós-guerra.

Não acho que os russos aceitarão um governo abertamente russofóbico e pró-ocidental naquilo que sobrar da Ucrânia, já que foi precisamente isso que causou o conflito.

Carlos Eduardo Goes
Carlos Eduardo Goes
2 horas atrás

Sobre a questão de a EU ser tirada de cena, ai entra novamente a questão dos fortes e fracos. Hoje, a Europa sozinha consegue sustentar a Ucrânia nessa guerra? Se sim, basta os americanos suspenderem toda a a sua ajuda e deixar que a Europa se vire sozinha, ai eles poderão tentar ditar as suas cartas. Já a Ucrânia, nem tem como fazer nada, sua única possibilidade é aceitar oque for decidido, e ai não importa os players (pode ser EUA, EU ou qualquer outro), sem força real para se impor, só resta baixar a cabeça e se curvar.

Mas a realidade é bem diferente….. O maior apoiador é o Estados Unidos, e que se realmente quisessem, poderiam sustentar sozinhos a Ucrânia. Então eles simplesmente estão fazendo uso do seu poder e tomando as decisões como convém a eles, e o restante que se lasque.

Essa é dura realidade do mundo.

Última edição 2 horas atrás por Carlos Eduardo Goes
Faver
Faver
2 horas atrás

Algumas dúvidas… Será que os guerreiros patriotas brasileiros que foram lutar pela Ucrânia estão bravos com Trump? Eram pró-Biden? Em um possível acordo, vão receber o soldo pelo ato mercenário? Quem pagará eles, a Ucrânia ou a Europa? Porque o dinheiro via EUA não vai mais rolar.
Coitada da Ucrânia.

Guilherme
Guilherme
1 hora atrás

Assim, um ex KGB, o outro , um tubarão do ramo imobiliário, sem o menor constrangimento de tomar, os bens de alguém em proveito próprio,(agora ele parece estar menos voraz, más extremamente sagaz) , Xi Jinping com sua fala mansa, para arrumar a casa mandou milhões para morte, tirando estes três players apenas Kadirov está mais próximo deste nível, Nathanyahu não conta,(erra muito) é um atropelado, más também carrega a experiência adquirida no MOSSAD, agora neste cenário, nossa opção _______________________________

EDITADO:
6 – Mantenha-se o máximo possível no tema da matéria, para o assunto não se desviar para temas totalmente desconectados do foco da discussão.

Diogo de Araujo
1 hora atrás

Fazer tudo isso para entrar para a OTAN e não entrar para mim configura uma derrota total, infelizmente. Mas essa guerra tem que acabar, chega, milhões dentre soldados e civis mortos, para absolutamente nada. Bem melhor seria ter esperado o Putin bater as botas e buscar saídas a partir de então. Entrou em guerra sem ter estoque próprio nem capacidade de produção e tecnológica, dependia de outros países para literalmente se sustentar. Insanidade total. Espero que os ucranianos se superem e aprendam a conviver com essa ferida causada principalmente por seu presidente.

Camargoer.
Camargoer.
1 hora atrás

Segundo a coluna do Jamil Chade hoje no UOL, concordando ou não com ele é uma pessoa bastante informada sobre diplomacia internacional. Trump decretou o confisco de todos os bens nos EUA do procurador (inglẽs) que apresentou a denúncia contra Netanyahu no TPI…

Os EUA não aderiam ao TPI, esta ação de Trump é um caso típico de Lawfare.. a escalada neofascista de Trump é um fato.

Nenhuma ação isolada de Trump pode ser classificada de fascista.. isso é óbvio até para o mundo mineral, mas o cenário montado quando são consideradas todas as ações dele neste primeiro mês é preocupante.

Uma das grande dificuldades é indentificar a ascensão de um regime fascista.. geralmente, as ações são legais ou beiram a legalidade.. naquela zona cinzenta.. geralmente, a compreensão da gravidade ocorre após a consolidação do regime.

Última edição 1 hora atrás por Camargoer.