Comandante do Exército, General Tomás, visita guarnição de Boa Vista em Roraima
No dia 29 de janeiro, o Comandante do Exército Brasileiro, General de Exército Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva realizou uma visita à guarnição de Boa Vista – (RR). O objetivo foi avaliar o andamento das Operações em curso e acompanhar o desenvolvimento de projetos constantes do Plano Estratégico do Exército 2024-2027.
A agenda incluiu uma apresentação da 1ª Brigada de Infantaria de Selva, onde o Comandante recebeu as informações das principais Operações em execução. Durante a visita ao Comando de Fronteira/7º Batalhão de Infantaria de Selva (7º BIS), verificou o adestramento do Pelotão Anticarro, com ênfase no uso do Míssil MAX 1.2 Anti-Carro. Também foi realizada uma demonstração do simulador de tiro, ferramenta essencial na capacitação dos atiradores. O General Tomás acompanhou, ainda, as obras de construção da 2ª Companhia de Fuzileiros de Selva, que está inserida no Planejamento Estratégico do Exército, com o objetivo de transformar o Comando de Fronteira Roraima/7º BIS em um Batalhão Tipo III até 2027.
Na visita ao 6º Batalhão de Engenharia de Construção, o Comandante conferiu a demonstração das capacidades da 1ª Brigada de Infantaria de Selva, com foco no aprestamento individual e coletivo das Organizações Militares da Brigada e de sua Força de Prontidão (FORPRON). Também observou as ações em andamento da Operação Catrimani II, uma importante operação militar de apoio às comunidades locais e de infraestrutura na região.
Além das visitas às Organizações Militares da 1ª Brigada de Infantaria de Selva, o Comandante do Exército percorreu as instalações da Operação Acolhida. O Comandante também visitou a Base Ayrton Senna, o Centro de Coordenação e Interiorização (CCI), o Centro de Capacitação e Educação (CCE) e o Abrigo Janokoida, todos componentes da Força-Tarefa Logística Humanitária. O objetivo da Operação Acolhida é oferecer suporte humanitário e logístico aos refugiados venezuelanos.
A visita reforça a importância das operações desenvolvidas na região e destaca a presença estratégica do Exército nas fronteiras do País, com foco em segurança, infraestrutura e apoio humanitário.
FONTE: Comando Militar da Amazônia
Toda vez que penso na Venezuela fico decepcionado pela situação da defesa antiaérea da região. Não entra na minha cabeça um país que tem uma fração do nosso orçamento ostentar sistemas como os deles e a gente ter que usar igla e RBS.
O Igla e o RBS 70 não são problemas, são soluções muito boas de sistemas portáteis para DAAe de baixa altura.
O problema é o Brasil delegar a defesa acima de 3000m unicamente para a Força Aérea/aviões, sem ter um único sistema de DAAe para a atividade.
Enquanto isso, foi criado um Batalhão de Precursores no Exército (uma Cia Prec na Bda Pqdt já era o suficiente), que ninguém sabe a finalidade.
Prioridades…
“Dizem” que é pra “aliviar” algumas tarefas dos FEsp, como GAA da Campanha Aérea Estratégica e monitoramento de RIPI estratégica.
Não adianta ter paraquedistas, sem superioridade aérea, vai entender.
“Enquanto isso, foi criado um Batalhão de Precursores no Exército (uma Cia Prec na Bda Pqdt já era o suficiente), que ninguém sabe a finalidade”
Caro Angus e João, a brigada aeromóvel recebeu uma companhia de precursores recentemente, se pensar que juntando as duas companhias de precursores (paraquedista e aeromóvel) a uma companhia de comando e apoio (mesmo que seja em locais separados) acredito que resultaria nesse batalhão de precursores, é uma solução sabia considerando treinamento prec e a proximidade no eixo Rio-São Paulo.
Vou resumir então: uma Cia Prec para Bda Aeromóvel? não serve para nada/não tem serventia nenhuma.
Você sabia que nenhum Exército no mundo tem um Batalhão Prec? nenhum.
Agora, a não ser que o EB tenha inventado a roda, é mais uma daquelas situações que não tem explicação.
Enquanto isso, outras carências, nada…
eles podem comprar sistemas russos nos não simples. mas concordo com voce
Depois da atual interferência no ATMOS, ficará pra muito depois.
Em outra administração federal, mesmo tendo um Oficial de Artilharia, especializado em AAe, fazendo curso na Rússia, por ordem da presidência, o EB mandou um Tenente Músico, marido da Ideli, pra ver os sistemas AAe russos.
Ou seja…..
Acompanhando o EB, a defesa antiaérea não estava entre as prioridades para esse e próximos anos. Com o caso do Atmos, acredito que qualquer licitação em que os israelenses são favoritos há tendência de suspensão.
O EB que foque nos Centauros, morteiros e obuseiros rebocados, que são áreas igualmente deficitárias e resolva um problema de cada vez.
Foi lá, tomou aquele cafezinho, viu aquele amontoado de equipamento que a gente vê em toda feirinha que o EB se faz presente, conversou com alguns comandantes subalternos, falou das dificuldades financeiras mas vislumbrou um futuro tecnológico e renovado para o Exército, nos próximos 30 ou 40 anos, e que o importante é ter no infante o pilar da defesa nacional.
Fato: olhar o infante brasileiro é como olhar para uma revista militar dos anos 80.
O uniforme que não evolui para uma camuflagem mais moderna e que é, praticamente, a mesma de 40 anos atrás.
Um fuzil meia boca, que já foi alvo de uma série de críticas por ser um FAL piorado, mas trazer uma “skin” de algo moderno.
Uma pintura de rosto feita para uma festa de halloween numa escola primária pelo simples fato do infante não saber aplicá-lo.
Equipamentos de uso pessoal que são, praticamente, os mesmos usados há 40 anos.
O atraso do EB não é só tecnológico. É estrutural. É funcional. É de vestimenta. É de equipagem pessoal. É, até, de uma pintura de camuflagem que o infante não sabe aplicar. Não adianta ter meios modernos se a mente que vai comandar está nos anos 80.
O EB falha não por não ter meios modernos. Falha porque não sabe se modernizar, em tudo. O pior atraso do Exército é de não ver no presente o próprio presente e repensar a sua estrutura e forma de lutar. Não é dinheiro que falta ao EB, é visão.
Agora tem as divisas, armas e patentes visíveis no peito, pusta inovação!
E o pior é que nem é padronizado, um capitão tem as *** na vertical em fundo verde claro, o outro na horizontal em fundo verde escuro. Fora as variações de coletes, suspensórios, coturnos…
É padronizado, mas não se muda de uma hora pra outra, pra não empenhar gastos em quem tinha acabado de comprar o modelo antigo.
Definiu perfeitamente, puro Anos 80!
Chororo…
O lado positivo do fardamento é que sua fabricação é feita 100% no Brasil; antes, era importado da China. Perceba o quão bonito é quando o fardamento é novo na imagem, mas ao passar do tempo, a pintura dele vai sumindo e a qualidade decai muito. Deveríamos modernizar a camuflagem.
Alguns pontos ruins. As joelheiras. Eu tenho um par delas, na cor preta. São confortáveis, mas com o passar do tempo, incomoda. Há quem consiga se acostumar. Para o Projeto COBRA, isso sequer deveria ser cogitado. A maioria dos exércitos de hoje utilizam joelheiras modernas e removíveis da calça de combate.
O coldre Hammer II, da Bélica. Eu também possuo; cor preta. Se não ajustar certo, chega um tempo que incomoda. Fora o seu peso, é pesado! No mercado existem diversos coldres de perna mais modernos e leves que poderiam facilmente substituir a do projeto atual.
O cinto para acoplagem de bolsas, etc. Tenho um; cor preta. É o tipo de cinto mais apropriado para as forças policiais/especiais do para forças armadas. Se você não ajustar perfeitamente em seu quadril, ele vai ficar frouxo e a tendência é cair. Mesmo que seu design seja de segurar na cintura. Esse cinto, combinado com o coldre, acaba sendo um desastre se você não fizer o ajuste perfeito. O ideal seria substituir por um único cinto e, logo depois, um coldre mais leve de perna. O drop mag poderia ser colocado atrás sem problema algum.
Welington, parabéns pelo seu comentário. Você mostrou problemas que poderiam ser resolvidos de forma simples.
Numa imagem você colocou modificações que já melhoraram em 100% o uniforme do infante.
Acredito que isso não aconteça por uma questão de interesse mesmo do EB. Infelizmente o nosso Exército tem preocupações que julga “mais importante”.
Esperar para ver se essa mentalidade muda.
Pergunta sincera aqui:
Por que a coisa mais rara do Universo é ver algum soldado do EB usando coifa no capacete?
Capacete verde-ervilha… visível a quilômetros de distância…
Quer dizer…é infinitamente mais fácil achar fotos de soldados da WWII usando coifa no capacete ( principalmente Marines no Pacífico ) do que achar o mesmo vindo do EB atualmente.
Pergunta sincera…
Ou poderiam, pelo menos, pintar uma camuflagem com tintas foscas no capacete.
Minimizaria muito o problema.
Que bom que o comandante do EB está visitando Roraima. É simbolicamente importante que ele vá até lá e veja como estão as coisas.
Paralelamente, é importante que continue criando unidades e enviando equipamentos modernos para a região.
Visitar por visitar, apenas para tomar um cafezinho e ficar tendo o ego inflado por bajuladores, não significa muito.
Esse comentário faria mais sentido em um país sério que se leva a sério e sua defesa tão a sério quanto.
Aí você está presumindo que ele só foi lá tomar um cafézinho e ser bajulado.
Por mais que caibam críticas ao governo e ao EB, claramente a presença do EB em Roraima hoje é muito melhor, tanto em quantidade de homens, quanto em qualidade de meios, do que há dois anos.
Então o General Tomás fez e está fazendo algo. Pode não ser o ideal, mas fez mais que seus antecessores.
A dotação de rádios aparenta estar fechada. Ganharam Spot Gen 3 e Spot X, para dar maior segurança ao que vão se enfiar no meio daquele mais completo fim de mundo. O fardamento já é o modelo novo. Coturno novo. Fuzil novo. Capacete novo. Colete plate carrier novo e por aí vai, para as demais unidades que também receberam algumas melhorias. E tem cara que chega a espumar de raiva, mesmo diante de uma óbvia evolução para esta unidade, que, como toda evolução, será gradual…
A gandola da FAB na minha opinião, para ambientes de selva e mata fechada é melhor que a do exército…, fui acampar várias vezes com gandolas da FAB e não conseguia me ver dentro da mata fechada…, (na foto após) já a do exército era mais fácil de notar…
Acho que as fardas são iguais, o que diferencia é aquele azul marinho no meio da gandola da FAB…, que no mato fechado…, camufla bem…
Agora a do exército…, para o cerrado, acho que se sai bem…, para a costa brasileira também…
Aqui na minha região…, o verde oliva camufla mais…
Abraço a todos…
Alguém que tenha treinado com esse fuzil Imbel Ia2 sabe dizer se é um bom equipamento?
O que seria um Batalhão Tipo III como referido no final do segundo parágrafo do texto? E os do tipo I e II?
Não temos SAM capazes de neutralizar o UCAV da Venezuela, pois os nossos sistemas AAer estão limitados a alvos voando abaixo de 3.000 metros.
Os nossos generais deveriam estudar um pouco sobre o conflito entre a Armênia e o Azerbaijão pelo controle da região de Nagorno-Karabakh.