Panamá desiste de renovar acordo BRI com a China após pressão dos EUA
Em uma reviravolta diplomática, o presidente panamenho José Raúl Mulino anunciou nesta manhã que o país não renovará o acordo de entendimento com a China, firmado em 2017 no âmbito da iniciativa Belt and Road (BRI). A decisão foi tomada após uma intensa reunião com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, que visita o Panamá em sua primeira viagem ao exterior desde assumir o cargo.
Durante encontro de aproximadamente uma hora, realizado no Palácio de las Garzas, Rubio deixou claro que, para Washington, a influência chinesa no Canal do Panamá e na região é inaceitável. Segundo fontes próximas à reunião, o diplomata norte-americano ressaltou que, na ausência de mudanças imediatas na postura de Pequim, os Estados Unidos tomariam “as medidas necessárias” para proteger seus interesses e os termos do tratado de neutralidade do canal, que garante a soberania panamenha sobre a via interoceânica.
Em resposta à pressão diplomática e às advertências dos EUA, o presidente Mulino reconheceu a necessidade de alinhar as políticas do país com os interesses norte-americanos, ressaltando que “o Canal não se negocia, mas os acordos de cooperação podem ser revisados”. Assim, o governo panamenho optou por não renovar o acordo com a China, que expirará em 2026, para evitar complicações com Washington e preservar a estabilidade econômica e estratégica da nação.
Embora Mulino tenha assegurado que “não há ameaça real de uso da força”, analistas políticos apontam que a decisão reflete uma clara concessão às exigências dos EUA, sinalizando uma mudança na política externa do Panamá e na forma como o país lida com sua relação com as potências globais. A medida também poderá ter impactos significativos nas relações comerciais e de infraestrutura com a China, principal financiadora de projetos na região.
A visita de Rubio, que inclui ainda paradas em El Salvador, Costa Rica, Guatemala e República Dominicana, vem em um momento de tensões na América Latina, quando os Estados Unidos buscam reforçar sua influência na região e limitar a expansão de projetos estratégicos de outras potências. Enquanto setores da sociedade panamenha criticam a decisão como uma cedência excessiva à pressão externa, autoridades garantem que o país seguirá buscando o equilíbrio entre soberania nacional e cooperação internacional.
FONTE: El País
Certeza que o Rubio, pressionou o Panamá na viagem.
Você é muito perspicaz.
Panamá peidou
em breve a China
Trump tenta o impossível e consegue o possível. Pragmatismo funcionando.
No “big stick” era fale macio e carregue um cacetão. No Trump Stick é fale loucuras bem alto e deixe o cacete à mostra.
Não há pragmatismo e sim diplomacia do porrete.
Bom dia de segunda-feira chuvosa em Sampa, a todos os senhores camaradas do Forte e Trilogia.
Mais um que abaixou as calças para o “Stick” político dos EUA.
Estou curioso como será com Moscou e mais ainda interessado como será com Brasília. O Trump aparentemente está k@gh@dho e andando para o Brasil, isso é no mínimo preocupante, pois por um lado demonstra o tamanho de nossa importância para a política de Washington. Já por outro lado fica o receio de que as paulada estão sendo bem pensadas, para que sirva de lição a qualquer nação aventureira que deseje desdolarizar a sua economia em troca do BRICS.
Sgt Moreno
Tento pensar que isso acontece por estarmos de baixo de um governo de esquerda. Espero estar certo.
Olá camarada Nascimento, boa tarde de segunda-feira pra ti, obrigado por compartilhar teu pensamento.
Eu de minha parte, vejo que o nosso Amado e Querido Brasil Varonil, deixou de ter influência geopolitica coincidência ou não, lá atrás com um determinado presidente sociólogo seguido por um que sofreu impeachment.
Nem mesmo quando tínhamos um governo militar em Brasília, nosso País era um vira latas (vide as crises nas Falklands, treta Perú X Equador isso falando apenas do nosso envolvimento já no final do governo militar e no caso do lance do Perú sob bandeira da ONU estávamos ainda respirando os ares de grandeza dos últimos 20 poucos anos).
Atenção, não estou fazendo apologia ou defesa de qualquer classe de governo, mas no meu entendimento nosso problema reside no fato que nas últimas três décadas, o povo brasileiro mediano e não mediano perdeu seu civismo e modalidade ética. O resultado é uma classe governamental elegida por nós, que não tem plano nacional de governabilidade e sim plano partidário.
Dai o Trump, Biden, Obama, Bush’s, Clinton e cia, digo UE especial atenção para Macron e Merkel deita e rolam em nosso “solo explêndido”.
Sgt Moreno
Veremos o que fará sobre a influência da China na América do Sul rsrs
Aguardando atentamente. Com nossos políticos trajando bonés escrito “Fuck Trump” já imaginamos o que pode acontecer. Se com o Canadá os EUA taxaram produtos em 25%, imagina o que e com quantos % esses caras vão nos taxar? Esse cenários dos bonés foi a oportunidade perfeita que a esquerda brasileira queria para se isolar dos EUA.
Rapidinho os bonés irão sumir um a um…
Dança dos chapéus. Saem os de alumínio e entram os vermelhos made in china
Não vi um boné desse. Saiu do zap ?
Na verdade eu errei, não era “Fuck Trump” e sim “O Brasil é dos brasileiros”.
https://g1.globo.com/politica/blog/andreia-sadi/post/2025/02/01/o-brasil-e-dos-brasileiros-frase-de-sidonio-estampa-bone-de-padilha-e-randolfe-na-eleicao-para-o-senado.ghtml
Depois de tudo os patriotas continuam apostando 100% em taxação alta, exclusão do governo brasileiro por parte da diplomacia política e comercial americana, bem, faz ao menos 50%, 50% na aposta, ao menos o choro é menor e dói menos. Rsrsrsrsrs
Provavelmente. Mas alguns parlamentares brasileiros estavam usando bonés azuis. Talvez seguindo as orientações damaristicas.
Entenderam rapazes para que serve 11 porta-aviões?
Pena que nossos políticos só pensam em se manter no poder e viver uma vida de gastança e esbórnia
11 porta-aviões vs 11 lanchas de luxo
Deve ter 4 ou 5 prontos pra uso, os demais em manutenção. Mas ainda assim, mais que suficiente pra impor o que quiser ao mundo…
Ao mundo já acho que não. À América Latina, sim, mais que o suficiente. Mas, vamos com calma, falar grosso e dobrar o pequeno Panamá não é difícil…
Como diz um colega nosso no blog, contra barbudos de chinelo e AK47 é mais fácil…contra os panamenhos de chapéu do Panamá, também…
Resultado da assimetria de poder econômico, militar e geográfico entre as nações. O que demonstra que confiar na boa vontade alheia é a receita para o desastre. A ONU deveria ser removida de Nova York e reestabelecida na Suíça.
A onu existe ainda?
Vai seguir o caminho da Liga das Nações.
Essa liga é aquela da UEFA?
Bem menos poderosa e durou bem menos.
Pergunta: alguma vez na história da humanidade existiu simetria de poder econômico, militar e geográfico entre as nações?
“Qualquer país que propor alteração da sede da ONU vai sofrer sanções nunca antes vistas na história da humanidade, seus familiares nunca mais entrarão nos EUA________________________________
E com este post na Truth Social os EUA aniquilam qualquer movimento neste sentido. Detalhe: Está mesma mensagem similar foi dita por Trump para os países do BRICS, mas com relação ao estabelecimento de uma moeda do bloco em substituição ao dólar.
EDITADO
A volta, com força, da “Política do Big Stick”. Pobre América Latina, “nunca alcançarás”.
Prezados, bom dia. Tenho observado, como mero observador, que Trump tem tomado muitas medidas impopulares com seus aliados: Canadá, aliados da OTAN, etc. Essas medidas não acabará com o isolamento dos EUA? Entendo que seja a maior potência global, porém acredito que não sobreviverá sozinho. Recentemente vi Trump falando que a AL é insignificante para os EUA, com essa postura entendo que China e Rússia estariam livres para influenciar os países da AL.
E tem muitos aqui ainda apostando que tudo não passa de bravata do Trump, imagine quando não for bravata o que vai acontecer então, vamos lembrar no lombo de quem o porrete já amaciou, os terroristas do hamas e hezboIrã foi antes até, o narcopresidente colombiano e sua gangue latina, ministro já despedido canadense, a kamala mexicana, os dinamarqueses, o soviético, até pro china já sobrou, imaginem o que nos aguarda com essas provocações dos nossos políticos e juízes políticos.
Só quem disser amén não vai receber bordoadas.
Tem a opção de não querer bater propositalmente de frente em uma locomotiva estando de fusquinha, para ser mais prático não blefar quando o adversário sabe quais são suas cartas, um pouco de inteligência emocional ajuda nessas horas.
O recado é não bata de frente e engole o choro…
Bom dia Colônia!! Panamá nem Forças Armadas tem. O que dirá soberania e independência. Rs
Colegas. Vou falar algo, que é óbvio, mas alguns parecem não saber. O fato de o Brasil não ser aparentemente percebido, ou essa percepção que temos de que somos desimportantes para Washington se explica facilmente: As grandes e importantes nações do mundo (aquelas que sabem a importância de terem independência real, poder militar e político), já são donas de todas as nossas riquezas. Por isso que estamos fora das discussões mais evidentes. Eles já controlam (de uma forma ou de outra, mais evidente ou mais velada) as terras mais ricas, Amazonas. Pará. Minas Gerais; Ouro, Nióbio, Petróleo, terras agrícolas pouco povoadas, nossa imprensa, o preço e fluxo de nossos principais produtos de exportação etc. Para que se preocupar em enviar altos funcionários diplomáticos para cá? isso é feito com nações que controlam suas riquezas, provocando um efeito refratário ás grandes potências ocidentais (stablishment), que assim tem que agir duplamente, mandando diplomatas para pedir favores e também pressionar, mas com muito cuidado, quando se trata de quem eles respeitam de verdade. Já aquelas nações fracas, com governos entreguistas, subservientes ou incompetentes e povos ignorantes, são simplesmente engolidas pelo sistema. Aparências de respeito mútuo, tentam ser mantidas, enquanto o trator passa por cima. Agora para quem duvida, imaginem um cenário em que tentássemos restringir ou no mínimo investigar certas situações absurdas de ingerência externa que ocorrem aqui. (atuações de mineradoras, ONG´s, grandes latifúndios particulares com leis e regras próprias de acesso em nosso território, zonas fechadas ao ingresso de Brasileiros, em seu próprio país etc. A resposta do sistema viria de muitas formas, antes da ameaça militar propriamente dita:: Bloqueios de rodovias por “índios”, exigindo algum direito mal definido, manchetes na grande imprensa, ressaltando algum problema de governabilidade, greves de alguns sindicatos, denúncias quaisquer em alguns desses tribunais internacionais de fachada, por violações de direitos humanos ou maus tratos à tal da arara do bico cônico (que ninguém sequer viu), discursos no congresso nacional, protagonizados por brasileiros, (a serviço de outras nações, claro), levantando questões tais que criariam tumulto social e insegurança política,. atuações bem duvidosas de nosso judiciário, criando insegurança jurídica temporária, como forma de também desestabilizar o tal governo rebelde etc e etc. Usem suas mentes e criem mais mil situações possíveis aqui. Todas seriam válidas. A verdade, resumindo é que não somos perturbados, por que somos dominados. Tentemos levantar a cabeça e sentiremos o que é poder de verdade. Um máquina implacável rolará sobre nós. . .:
Um máquina implacável rolará sobre nós…
Infelizmente tenho que concordar e, dada a nossa insignificancia, sem desperdiçar munição, basta usar a caneta.
Essa dominação sempre aconteceu.
Nunca esquecerei de uma capa da revista VEJA, que mostrava o Brasil como um pintinho, querendo brigar com uma águia, representante dos EUA.
Detalhes que essa revista pertencia a família de judeus italianos Civita , que estudaram nos EUA e depois vieram para a Argentina e depois para o Brasil, para alguns foram convidados a se retirarem da Argentina, por propaganda contra o país.
Excelente ponto de vista. Uma amostra do tipo de pressão que as potências podem fazer diz respeito às sanções pessoais. Por exemplo, podem aplicar sanções direcionadas aos familiares e oficiais dos governos ou órgãos atacados, criando um efeito de “medo” e coerção. O que foi quase executado (não passou no senado) pela proposta de lei americana que atacava o Tribunal Internacional, que sancionava pessoalmente os oficiais ou qualquer pessoa que ajudasse o tribunal a punir americanos ou aliados. Imagine você, juiz de direito brasileiro, que gosta de passear na Disney ou no SoHo, correndo risco de sanção do governo americano, onde sua filha não vai poder ir…? A maioria vai abaixar a cabeça e lamber a sola do sapato dos seus mestres, como bons vassalos. O que demonstra o tamanho da resiliência de alguns países frentes às potências.
E foi bem claro, tem que sorrir se não já sabe…
https://www.youtube.com/watch?v=n8LpvLktxh0
Ser um país fraco e inexpressivo tem suas desvantagens, podem ser acuados até com uma pisada de pé…
Até que demoraram a melar a cueca.
A China, o Panamá e o Canal do Panamá vão viver muito mais que Trump … Eles podem esperar …
Estou sentindo falta de alguns “comentadores” aqui, o que será que aconteceu, o chicote nem tá estalando ainda.
É…e a China nem estava convidando o Panamá para uma aliança militar, tão pouco para serem associados no Brics, eram apenas acordos BRI e os EUA já mostraram disposição para o hardpower.
Vivas a soberania das nações e ao direito de garantir sua segurança nacional.
Saudações