Militares brasileiros seguem em missão essencial na RDC enquanto MONUSCO enfrenta crise em Goma

Brasília (DF), 27 janeiro 2025 – A MONUSCO, Missão da Organização das Nações Unidas para a Estabilização na República Democrática do Congo, foi estabelecida em 1 de julho de 2010, através da Resolução 1925 do Conselho de Segurança da ONU. Desde então, a missão tem colaborado com as autoridades congolesas, visando enfrentar grupos armados rebeldes e garantir a proteção da população civil, contribuindo para a consolidação da paz naquela Nação amiga.
Recentemente, a situação em Goma, epicentro dos conflitos, se agravou. O grupo armado M23 intensificou suas ofensivas, atacando localidades estratégicas como Masisi e Minova. Combates violentos estão ocorrendo nas proximidades de Sake, a cerca de 23 quilômetros de Goma, resultando em uma crise humanitária e no deslocamento de milhares de civis.
As forças congolesas, juntamente com a SAMIDRC e a MONUSCO, adotaram posições defensivas ao redor de Goma, com tropas congolesas e africanas na linha de frente, enquanto as forças da ONU ocupam a segunda linha defensiva.
Presença brasileira na MONUSCO
O Brasil mantém uma significativa presença na MONUSCO desde sua criação, tendo comandado a mesma em cinco oportunidades distintas. Em 2015, a contribuição brasileira foi incrementada, com a participação na composição do Estado-Maior (staff) da Missão. Militares brasileiros atuam como integrantes de funções essenciais da Missão e no treinamento e preparação de militares da RDC.
Há quase um ano, cinco militares do Exército Brasileiro estão desdobrados em Goma. Desses, três fazem parte do Estado-Maior da MONUSCO e dois integram o Batalhão Uruguaio (URUBAT). Neste Batalhão, destaca-se a presença de uma oficial do segmento feminino, atuando na célula de Assuntos Civis.
Recentemente, conforme determinação da ONU, a MONUSCO começou a evacuação do pessoal não essencial na localidade de Goma.
Os cinco militares brasileiros, em virtude de suas funções consideradas essenciais para as operações e para a busca pelo retorno a uma situação de segurança para a população civil local, permanecem na localidade de Goma, todos em segurança.
Outros dez militares do Exército Brasileiro encontram-se na cidade de Beni, ao norte do país. A situação nessa localidade permanece dentro da normalidade, sem alterações significativas na segurança.
O Exército Brasileiro está acompanhando a conjuntura daquele país, bem como as medidas adotadas para garantir a integridade dos militares brasileiros desdobrados na região, que seguem desempenhando suas funções essenciais no apoio à missão de paz da ONU e contribuindo para a estabilidade na RDC.
FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
Monusco…que susto. Lendo rapidinho tinha entendido Molusco.
Ufa!
ON TOPIC
O governo decidiu por adiar indefinidamente a compra do ATMOS.
Li sobre isso em uma postagem onde eles fazem este questionamento:
Suspensão da Compra do Atmos após Pressão Política – O Que Vem Depois?
Esse governo é uma tragédia sem precedentes na história, está levando o país para o fundo do poço!
Por pura ideologia! Defesa é um assunto sério, é política de estado, e não de governo!
Claro no anterior adquirimos tudo de bom e do melhor, eita planfetista.
O anterior se comprasse um arco e flecha o mundo cairia em cima .
O que uma coisa tem a ver com a outra? Estamos falando de hoje!
O anterior enfrentou uma pandemia, amigo.
Uma catástrofe espiritual de padrões bíblicos.
E isso apanhando covardemente 24 hrs por dia da mídia.
Viajava e hospedava-se frugalmente nas embaixadas…
Por muito menos Getúlio suicidou-se e janio, deprimido e depois de bebedeira renunciou.
Sem contar o atentado a faca em 2018.
Até hoje, aliás, muito mal explicado.
Errou? Talvez nas explosões infantis que municiaram seus – e nossos do povo brasileiro – inimigos.
Mas quem em seu lugar teria sangue frio?
E ainda assim entregou o país com a economia em ordem.
A história ainda lhe fará justiça.
Verdade, o governo passado foi também pior para a defesa até hoje, fez jus ao que fazia como deputado, só defendia aumento de gastos nas forças armadas se fosse aumentar salários e subsídios. não fez absolutamente nada para modernizar as três forças, todos Os programas que existem hoje vieram de governos anteriores ao governo passado, ou seja, o que governo passado realmente fez, foi contribuir para aumentar ainda mais o percentual de gasto com pessoal.
Uma pergunta.
Nesse caso, qual o ganho para o EB? Essa experiência pode ser replicada por aqui? O que a nação ganha com esse tipo de missão?
O que tu ganha treinando, estudando, conhecendo, cooperando, pesquisando, exercitando?
Essa missão da ONU é o que eu chamaria de uma imensa roubada!
Situação real de combate, é uma roubada quando para soldados? Seria melhor só prestar socorro, pintar meio fio, ou fazer aquelas glo engana bobo?
Se a Onu pagasse, seria uma boa pra o EB ganhar mais experiência de combate, mandando um efetivo bem maior e com equipamentos pesados.
É o que defendo com unhas e dentes. Depois do fim da MINUSTAH em 2017 o EB ficou órfão, até então não desempenhou mais papéis centrais em missões de paz. Para um país como o nosso essas missões são cruciais para sair um pouco daquela coisa de dset ou no máximo uma GLO da vida. E tem que ser nessas missões “boca podre” mesmo tipo República centro africana, Chade, Mali, etc… Só ali vamos ver se o projeto cobra realmente é eficiente, se o programa guarani precisa de melhoras, se nosso adestramento está doutrinariamente moderno, etc. O EB aprendeu muito no Haiti e com certeza iria aprender muito mais em novas missões.
O EB tem aprendido em treinamentos e intercâmbios.
A parte da experiência em combate, que viria em uma missão na África, no caso o Congo foi a mais estudada, não teve decisão positiva pelo GF. Nenhum deles, por conta do altíssimo risco, não de baixas em combate, que provavelmente viriam, mas por doenças locais, como o Ebola.
Os locais destinados a uma tropa do EB, caso fosse, eram simplesmente terríveis para suporte logístico, com uma grande parte do ano, somente com acesso por via aérea. E a tropa seria Mec, ou seja, mais complicada ainda de suprir só com avião.
E era área muitíssimo x2 endêmica em ebola.
Acredito que nenhum dos GF quiseram.
Para tal batalhão, já tinha inclusive sido selecionado o Spyke, a M-249 e outros meios que o EB acabou adotando pra ele todo.
Interessante, mas é uma pena mesmo. Nesses lugares talvez se adotasse uma campanha de vacinação completa para os contingentes que iriam até lá, se até Portugal, China e França foram o EB tem plena capacidade de ir também. Sobre a composição do Brabat ser mecanizada é essencial, no Haiti as únicas tropas mecanizadas eram do esquadrão de cavalaria que compunha a força de reação rápida, nesses ambientes mais arriscados teria que ser todo um batalhão mecanizado mesmo, como o Brasil não curte MRAPs vai de guarani e guaicurus mesmo (vendo os vídeos da missão já seríamos os mais bem equipados de lá).
Aliás, 2-4 Super tucanos em missões como essa seriam excelentes fazendo, apoio aéreo aproximado, escolta e reconhecimento.
A situação lá é crítica para as forças congolesas e sul-africanas, tropas do m23 e ruandesas já tomaram várias localidades. Vi um vídeo de um soldado congoles se despedindo de um amigo e falando para ele cuidar da família, ele já estava baleado e cercado. Infelizmente é um conflito esquecido, até as forças da ONU foram atacadas e perderam alguns blindados. O futuro para essas tropas é tenebroso!