Mabey Compact 200

O Exército Brasileiro, por meio do Departamento de Engenharia e Construção, em conjunto com o Corpo de Engenheiros do Exército, está adquirindo equipamentos para pontes metálicas do tipo LSB (Logistic Support Bridge). A compra será realizada através da Comissão do Exército Brasileiro em Washington, nos Estados Unidos.

De acordo com as especificações técnicas (PCI 009/2025), a aquisição contempla duas equipagens de pontes metálicas de 60,96 metros, kits de conversão para a ponte TSHR3H++, além de componentes para a construção de uma ponte de 50 pés (15,24 metros) do tipo DSH e uma ponte de 150 pés (45,72 metros) do tipo DSHR2H++.

O kit de conversão permitirá a montagem modular das estruturas, possibilitando diferentes configurações de pontes a partir dos equipamentos adquiridos. Cada conjunto incluirá ainda ferramentas manuais para montagem e transporte, além de rampas ajustáveis e kits de lançamento.

O objetivo dessas aquisições é fortalecer a capacidade logística e operacional do Exército Brasileiro, garantindo maior mobilidade em operações militares e de infraestrutura. As pontes serão utilizadas para transporte de cargas pesadas, incluindo veículos militares de grande porte, como os classificados no MLC80 (capazes de trafegar sobre trilhos e rodovias).

A iniciativa reforça o compromisso do Exército Brasileiro com a modernização de sua infraestrutura logística, garantindo a eficiência no deslocamento de tropas e equipamentos em diversos cenários operacionais.

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Wagner Figueiredo
Wagner Figueiredo
12 horas atrás

Então?!?! Ponte? Sério isso? Um país desse com uma porrada de indústria, não consegue fazer uma ponte metálica? Os ” engenheiros” estão adquirindo e blá blá blá… ahhh..fala sério?!?! Corpo de engenharia pra que então??

Underground
Underground
Responder para  Wagner Figueiredo
11 horas atrás

Pois é!
Um país que sequer consegue fabricar ponte, daí querem submarino nuclear, avião de sexta geração, foguete…

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Underground
5 horas atrás

O contrario.. pergunte ao EB como é possível importar uma ponte desmontável em um país que constrói submarinos, fragatas, caças e aviões de transporte como o Kc390..

Joao
Joao
Responder para  Wagner Figueiredo
10 horas atrás

Acredito que não seja um empresário…

Uma empresa vai projetar e produzir pontes metálicas modulares duráveis, pra vender 2 ou 3?

E não é pq o EB não compra. Ninguém compra. Depois q compra, elas duram muito tempo. E como são para logística, na guerra também não ficam em local onde são destruídas. Ou seja, duram muito muito.

Por que não aplaudem o desenvolvimento dos meios do EB?
É só cricrisisse sem fundamento….

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Joao
8 horas atrás

João… a empresa cobra o preço que irá cobrir o custo de produção e garantir o resultado desejado…

Este tipo de equipamento é feito sob encomenda.. não tem estoque. Ninguém constrói uma ponte metálica e deixa alia na prateleira…

como comentei antes, existem inúmeras empresas brasileiras capazes de projetar e construir uma ponte metálica desmontável… aqui se faz estruturas metálicas bem mais complexas para inúmeras aplicações…

aliás, a Nuclep, que é uma empresa estatal, faz estruturas para submarinos, para reatores nucleares, para sistemas de caldeiras e até para torres de transmissão de energia…

A crítica ao EB está bem fundamentada…

Uma ponte desmontável nada tem de extraordinário nem no projeto nem na execução.

Joao
Joao
Responder para  Camargoer.
4 horas atrás

Se fosse assim, seria encomendada aqui…. Simples assim.

Palpiteiro
Palpiteiro
Responder para  Joao
5 horas atrás

Então a engenharia do exército projeta. Disponibiliza o projeto e contrata somente a contrução nas serralheria

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Wagner Figueiredo
9 horas atrás

Existem várias empresas no Brasil que podem projetar e construir isso.., até a Nuclep, que é uma empresas estatal que produz sistemas de caldeiras, reatores nucleares e estruturas metálicas para sistemas de transmissão de energia podeira fazer…

Comprar uma ponte metálica nos EUA mostra muita coisa….

Joao
Joao
Responder para  Camargoer.
4 horas atrás

Podem?
Quais?
Entende tecnicamente disso?

Silvom
Silvom
Responder para  Wagner Figueiredo
6 horas atrás

Sim, é tão ridículo que nem sei como comentar, só achar que é ridículo mesmo

Esteves
Esteves
11 horas atrás

Parece que desmontamos esse setor também.

Carlos
Carlos
Responder para  Esteves
9 horas atrás

Pois é. Daqui a pouco nem munições seremos mais capazes de produzir.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Esteves
8 horas atrás

Esteves… pelo contrário… existem muitas empresas brasileiras que fazem estruturas metálcas para inúmeros usos… tem estaleiros que fazem navios. tem até quem faça reator nuclear…

Comprar uma ponte desmontável nos EUA é um absurdo… até porque na China é mais barato…

Salim
Salim
Responder para  Camargoer.
7 horas atrás

Na minha vida profissional vi vários equipamentos vindos da China alegando ser inox com oxidação precoce. O interessante e que na análise química da inox, porém não funciona como tal. Comprar este tipo equipamento aqui seria importante, porém ficaria caríssimo diluir horas de engenharia e poucas unidades, pois o sistema e variedade equipamentos e grande. Como exemplo da oxidação temos os trens comprados pelo governo carioca e inox que chegaram Brasil após 20 dias mar com sinais fortes de oxidação. Portanto a compra na China e meio temerária. O que seria viável buscar tecnologia EUA ou qualquer outro país e fabricar aqui, ai seria melhor solução.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Salim
6 horas atrás

Olá Salim… a menção sobre a China é apenas uma provocação para aqueles que defendem a construção dos meios navais em um estaleiro chinẽs por ser mais barato que construir em um estaleiro no Brasil..

então… se é mais barato comprar nos EUA que fabricar no Brasil, então que se compre na China que é mais barato que nos EUA..

agora… seja onde for fabricado, é preciso que o cliente tenha algum controle na aceitação…

na indústria química, inclusive combustível, a autorização para descarregar só depois do lab de controle de qualidade dar o OK.

sobre a tecnologia para contruir uma ponte modular, é de domínio público.. na pior das situações, faz engenharia reversa nas pontes que o EB já tem estocadas.

Palpiteiro
Palpiteiro
Responder para  Salim
5 horas atrás

O exército precisa projetar, ter o projeto e comprar a fabricação

Palpiteiro
Palpiteiro
Responder para  Salim
5 horas atrás

Alguém fez o aceite do inox. Testa o inox, não paga e se devolve pro chinês.

Joao
Joao
Responder para  Camargoer.
4 horas atrás

É?
Denuncia no TCU.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
11 horas atrás

Não vou entrar no mérito sobre comprar esse kit de fora. Não sei se tem alguma empresa BR que poderia fabricá-la e, se não tiver, pela quantidade de rios que temos, é um erro e descaso não termos nenhuma empresa que fabrica isso.

Felipe M.
Felipe M.
Responder para  Willber Rodrigues
10 horas atrás

Descaso de quem? Salvo o caso de uma empresa pública produzir (Imbel?), qual é a vantagem de uma empresa privada em ter esse produto em seu portifólio? Salvo algum outro caso bem exclusivo, o único cliente para pontes móveis são as forças armadas. E quando compra compra desse jeito aí, 2 ou 3. Pensa aí, você dono de uma empresa, gastando grana pra manter a linha de produção de um produto que é adquirido em quantidades mínimas a cada X anos … Importância tem e muito. Mas…

Joao
Joao
Responder para  Felipe M.
10 horas atrás

É gente aqui no ForTe q só participa pra falar mal. Não acrescenta.

Carlos
Carlos
Responder para  Joao
9 horas atrás

Assim como tem passadores de Pano também

Joao
Joao
Responder para  Carlos
4 horas atrás

Não tem passador de pano.
É engraçado acharem q tudo é simples.
Começa sempre com “É só…”

Mandar homem pra Marte?
É só apontar o foguete pra lá com ar e comida e apertar o botão “on”.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Felipe M.
9 horas atrás

“Pensa aí, você dono de uma empresa, gastando grana pra manter a linha de produção de um produto que é adquirido em quantidades mínimas a cada X anos …”

Hum….Avibrás?

Silvom
Silvom
Responder para  Willber Rodrigues
5 horas atrás

Não é preciso criar uma empresa específica, basicamente é corte, dobra, solda, montagem e usinagem. Copiar um a ponte, fazer engenharia reversa.

Palpiteiro
Palpiteiro
Responder para  Silvom
5 horas atrás

Mesmo projeto não é tão complexo.

Joao
Joao
Responder para  Silvom
4 horas atrás

É?
Quantas dessas já fabricou e montou?

silvom
silvom
Responder para  Joao
1 hora atrás

se existir alguma igual no EB, e so copiar e montar um projeto, tenho uma usinagem, não e nenhum projeto complexo

Palpiteiro
Palpiteiro
Responder para  Willber Rodrigues
5 horas atrás

Isso é mais simples. O exército tem que comprar o projeto e tornar domínio público e disponibilizar para quem quiser. Empresas, prefeitura….

Carlos
Carlos
Responder para  Felipe M.
9 horas atrás

Duvido que as empresas que produzem barcas para as regiões norte e nordeste, não conseguem adaptar algo deste tipo. Eu mesmo, trabalho em uma empresa que produz unidades móveis, e em alguns casos pegamos projetos completamente diferente uns dos outros. O negócio é acertar com o cliente, de resto, fazemos praticamente tudo voltado ao setor.

Devem haver empresas de sobra por aqui capazes de fazer algo do tipo, bastando o preço certo e engenheiros do EB para monitorar e elaborar o projeto certinho.

Palpiteiro
Palpiteiro
Responder para  Carlos
5 horas atrás

Está sobrando empresas com capacidade de fabricação

Jadson S. Cabral
Jadson S. Cabral
Responder para  Felipe M.
6 horas atrás

Como assim??? Vivemos num país cheio de rios, que possui como seu principal modal de transporte o rodoviário, com estradas e pontes que caem todos os dias.
Eu consigo imaginar o governo federal e os estados comprando centenas, se não milhares dessas pontes para utilizar tanto de maneira temporária em desastres, como permanente.
Como assim comprar 2 ou 3?

Palpiteiro
Palpiteiro
Responder para  Jadson S. Cabral
5 horas atrás

Cadê a codevasp?

Palpiteiro
Palpiteiro
Responder para  Felipe M.
5 horas atrás

Mas aí não se vai fazer avaliação e aceite lá fora

Palpiteiro
Palpiteiro
Responder para  Willber Rodrigues
5 horas atrás

Tem muitas empresas com capacidade de fabricar.

Gabriel BR
Gabriel BR
10 horas atrás

Todo esforço para fortalecer nossa engenharia e logística , em minha opinião , é bem vindo. Aproveitando o gancho , acho que deveríamos avaliar trazer Strykes 105mm de segunda mão dos estoques americanos…

Matheus P.F.
Matheus P.F.
Responder para  Gabriel BR
9 horas atrás

Nem os americanos querem mais aquilo lá, não vejo por que empurrar isso pro EB. Agora uns Bradleys via EDA/FMS…

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Matheus P.F.
7 horas atrás

Bradley eu apoio, Stryker nao

Carlos
Carlos
Responder para  Gabriel BR
9 horas atrás

Já aproveita e compra uns Shermans também.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Carlos
8 horas atrás

Sherpas ….

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Gabriel BR
8 horas atrás

Bem… estou pensando.., talvez seja razoável comprar muninção de segunda mão para o EB.. de preferência que já tenham sido deflagradas.

Comenteiro
Comenteiro
Responder para  Camargoer.
1 hora atrás

Reciclagem?

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Gabriel BR
8 horas atrás

Até o próprio USArmy está aposentando aquilo, e você quer trazê-los pra cá?
Não quer os Hornet’s também não?

Carlos
Carlos
9 horas atrás

Parece que a pressão que fizeram por conta do GRIPEN deu certo. Já foram alguns Black Hawk, Javelin e agora essas pontas, daqui a pouco desistem até do GRIPEN em si para comprar algo de segunda mão dos americanos. Repor os F5 por F14.

Parece que a valentia dos militares brasileiros se limita a jornalistas e pessoas comuns. Imagino essa cambada em uma guerra…

Joao
Joao
Responder para  Carlos
4 horas atrás

?????

Luciano
Luciano
8 horas atrás

Sempre gosto de notícias da minha antiga arma, a Engenharia, em especial sobre aperfeiçoamento e modernização.

Bardini
Bardini
7 horas atrás

O EB quer mais pontes da Mabey, para elevar a quantidade disponível, dado o aumento da demanda por estes equipamentos… A Força já opera diversas pontes deste fabricante, contando com pessoal treinado e materiais posiciondas em diferentes regiões do Brasil, para atender suas demandas internas e a população, quando necessário.
.
Essas pontes são modulares. É um grande “lego”, com logística estabelecida e conhecida a décadas. Faz total sentido usar o dinheiro existente em caixa para adquirir mais do mesmo, ao invés de tentar reinventar a roda.
.
LSB sendo empregada no RS:comment image

Jadson S. Cabral
Jadson S. Cabral
Responder para  Bardini
6 horas atrás

Acho que no Brasil existem empresas capazes de fazer essa ótimas pontes. Mas eu sou só um civil que não sabe de nada criticando as decisões inteligentíssimas das nossas poderosas forças armadas

Palpiteiro
Palpiteiro
Responder para  Jadson S. Cabral
5 horas atrás

O que vc acha eu tenho certeza e posso listar dezenas de empresas que podem fazer.

Joao
Joao
Responder para  Palpiteiro
4 horas atrás

Por quanto?

Bardini
Bardini
Responder para  Jadson S. Cabral
4 horas atrás

É um equipamento simples…
Várias empresas poderíam fazer isto aí no Brasil…
.
Sendo assim, você pode investir e criar um negócio, desenvolvendo um projeto que atenda as mesmas especificações dimensionais, normas e certificações da OTAN que a Mabey atende e então, oferecer o seu produto para a força, bem como, possíveis clientes ao redor do mundo. Vários exércitos e órgãos de governo, compram os produtos da Mabey.
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Não se esqueça que, é mais do que uma simples ponte! É um pacote que, além do equipamento em si, você terá de desenvolver e sustentar todo um portifólio de serviços para seus clientes, visando treinamentos e acessorias, incluíndo montagem/desmontagem, preparo para instalação e remoção, criando ainda todo um sistema de acondicionamento modular destes equipamentos.
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Terá de contar também com um setor de apoio, para atender manutenções e eventuais substituições ou reparos de componentes, sendo assim, será necessário investir um trocado em um estoque de componentes, já que eventos climáticos e conflitos tendem a exigir prazos bastante curtos.
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Faça acontecer!
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Se você achar muito complicado partir do zero, entre em contato com o pessoal do Reino Unido. Negocie uma licença para ter uma operação local. É mais digno e honesto, que “negociar” ToT disso aí, sendo bancado pelo EB.
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Ah… E você poderá embutir todos os custos no produto, fazendo o contribuinte brasileiro pagar a conta do empreendimento, via EB. Difícil perder dinheiro, se souber administrar e diversificar as tecnologias para o mercado civil, tal qual a Mabey faz.
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Agora, até você disponibilizar um pacote contendo um produto de qualidade assim como os serviços necessários, o EB seguirá com a compra atual, onde o dinheiro em caixa, que é pra lá de curto, será direcionado a compra de material, sem gastar um grande extra com você e seu empreendimento de nacionalização.
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Esse caso da ponte, é o mesmo em que achistas diziam que o EB deveria queimar caixa para ter um punhado de guinchos feitos aqui, ao invés de de comprar algo pronto, que é testado, funciona, tem preço conhecido e vai ser entregue no prazo.
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Muitas vezes, é mais importante questionar se deveríamos fazer aqui, ao invés de questionar se poderíamos ou não fazer aqui. Mas isso vai um pouco além do achismo… E existe seriedade.

Joao
Joao
Responder para  Jadson S. Cabral
4 horas atrás

Tem?
Por quanto?
De uso comprovadamente bom?

Palpiteiro
Palpiteiro
Responder para  Bardini
5 horas atrás

Mas essa roda podemos fabricar aqui. Coloca a engenharia para projetar uma com o requisito que precisar. Aí o pessoal vai ser treinado em algo que produzimos aqui.

Bardini
Bardini
Responder para  Palpiteiro
4 horas atrás

Além dos recursos serem limitados, o EB tem um número limitado de pessoal de engenharia em seus quadros, para desenvolviento de projetos.
.
Hoje, o EB toca adiante, em casa, a nacionalização de passadeiras. É o que podem fazer em casa. O EB não tem estrutura para processar centenas de toneladas de aço, para construção de uma ponte do porte da LSB.

Carlos Campos
Carlos Campos
7 horas atrás

Pra mim é uma ótima compra, capacidade logística vence guerras

Palpiteiro
Palpiteiro
Responder para  Carlos Campos
5 horas atrás

Então. Na guerra, quando você precisar de outra dessas, você vai buscar outra a milhares de quilômetros daqui, com risco de boicote. Isso é falta de inteligência logística.

Joao
Joao
Responder para  Palpiteiro
4 horas atrás

?????

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Palpiteiro
4 horas atrás

Esse tipo coisa tem que ser comprada e ter em estoque, ou tu acha que as empresas que fazem isso seria poupadas em bombardeios

Dr. Mundico
Dr. Mundico
7 horas atrás

Acredito que poderiam ter sido encomendadas, projetas e fabricadas aqui. Trata-se equipamento de fácil construção, são moduláveis e sairiam relativamente baratos.
Se fossem excedentes do exército americano, até que seria uma boa oportunidade, mas não é o caso.

Paulo
Paulo
6 horas atrás

Creio que fornecedores nacionais poderiam desenvolver algo similar, mas levaria tempo, e estas pontes terão fornecimento rápido. E se há algo que que as FFAAS não tem hoje é tempo. Tudo agora é pra ontem, dados os desafios geopolíticos do país. O general Tomas Paiva justificou a compra dos Black Hawk ,mesmo tendo fornecedor nacional de helicopteros pelo fator tempo. Segundo seu depoimento ,ninguém poderia fornecer helicópteros de manobra em curto tempo a não ser a Sikorsky . A Helibras foi sondada, mas não conseguiria fornecer no prazo que o EB precisa, visto que só em 2024 concluiu o fornecimento dos UH 15/ Jaguar/ Caracal e demorou mais de 1 década pra fornecer 47 helicópteros pesados, e ainda está iniciando o fornecimento dos 12 novos Helicópteros de treinamento da MB e FAB.
No caso do missil anti carro, foi um desespero para Tomas Paiva. A encrenca com o Maduro tava logo ali, e havia pedido de compras dos mísseis spike e Javelin, mas os fornecedores simplesmente disseram que não podiam cumprir o prazo estipulado. Aí surgiu a ideia salvadora de mandar o lote piloto do Max 1.2, mesmo sem homologação do missil pelo EB para Roraima, afim de apagar o incêndio geopolítico que se formou. Tropas de Roraima tiveram treinamento secreto com o missil. Blindados tiveram que ser transferidos à toque de caixa e novamente Tomas Paiva teve de pessoalmente supervisionar a transferência deles, além de criar uma unidade do EB anti carro especializada em tempo recorde. Agora, como o Itamarati jogou a toalha em relação à Venezuela, sobrou pro Tomas novamente aguentar a bucha e tentar conter a nova crise que se avizinha, com a volta de Trump, e novas pressões na fronteira norte.

Gustavão
Gustavão
4 horas atrás

Eu entendo EB fez esse tipo de compras, helicóptero, munição 105 mm, missil, ponte dos Estados Unidos, e pra provar que somos submissos, e transformar inimigo dos Estados Unidos o maduro no nosso.
EB guarda nacional da colônia.
Parabéns pela aquisição.

BVR
BVR
Responder para  Gustavão
2 horas atrás

Salve Gustavão!!
Maduro nunca foi nosso amigo, aliás Maduro não é amigo nem do povo venezuelano; pois entre reconhecer a derrota (ou mesmo a necessidade de mudanças nos rumos da política e economia internas) eleitoral ou provocar a guerra civil ele prefere a 2a opção.
A questão são os interesses. Enqto os interesses maduristas não eram bloqueados pelo Brasil éramos considerados brothers. Mas bastou o Brasil divergir na questão do Esequibo e vetar a entrada no Brics, pronto.
Então não vejo como transformar um inimigo dos EUA em inimigo nosso.