Germany Army

A reorganização entrará em vigor em abril e aumentará o número de divisões alemãs — unidades de cerca de 20.000 soldados — para quatro, sem aumentar o número total de cerca de 180.000 soldados nas forças alemãs

As Forças Armadas da Alemanha anunciaram a criação de uma nova divisão focada exclusivamente na defesa territorial, consolidando todas as unidades de reserva sob o comando direto do Exército. Essa reorganização, prevista para entrar em vigor em abril de 2025, aumentará o número de divisões alemãs de três para quatro, sem alterar o contingente total de cerca de 180.000 soldados nas forças armadas do país. A medida reflete o crescente foco na segurança interna diante de tensões globais.

A decisão ocorre em um momento em que a OTAN mantém seu maior nível de alerta desde a Guerra Fria, com preocupações sobre um possível ataque russo nas fronteiras da aliança dentro de quatro anos, segundo autoridades, incluindo o ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius. Berlim aponta um aumento recorde de atos de sabotagem atribuídos à Rússia contra infraestruturas críticas, embora Moscou negue as acusações. A reorganização busca simplificar a estrutura de comando da defesa territorial para responder de forma mais eficaz a essas ameaças.

A nova divisão terá como foco exclusivo a defesa interna da Alemanha, incluindo a proteção de infraestruturas estratégicas como portos, ferrovias e rotas de suprimento. As três divisões existentes continuarão sob o comando da OTAN, prontas para responder a conflitos fora do território alemão e proteger a aliança em possíveis confrontos diretos com adversários na linha de frente. Essa reorganização reflete a adaptação da Alemanha aos desafios modernos de segurança.

FONTE: CNN

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Amarante
Amarante
1 dia atrás

Criaram uma divisão de exército para fazer a função do exército. A eficiência alemã sempre surpreendendo. Eu sugiro a criação de esquadrões na Força Aérea para defesa do espaço aéreo.

Welington S.
Welington S.
Responder para  Amarante
1 dia atrás

Eu não duvidaria se, de repente, fosse criado uma divisão assim no Brasil, tendo em vista que nossas forças, principalmente o EB, está mais para uma Força Nacional da vida do que de fato deveria ser. O desmonte está acontecendo há anos!

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Welington S.
1 dia atrás

A crítica é válida, mas a culpa é de ambso:

Do GF, por usarem o EB pra GLO, construir estradae e poços no meio do Maranhão;

E do EB, com sua mania de séculos em se meter no governo civil, dar pitaco aonde não é tarefa deles ( ou alguém ainda acha que é tarefa do EB permitir se o cidadão pode ou não ter armas? ), até ontem, se metia em quais armas as PM’s estaduais podiam ter ou não ( ainda medo de uma Revolta Constitucionalista ou Canudos? ) e, recentemente, se meter no TSE.

O EB é tratada como Força Nacional, porque AGE e tem mentalidade de tal.

Joao
Joao
Responder para  Willber Rodrigues
1 dia atrás

Não há absolutamente nenhum plano de preparo das tropas acima de um nível básico, para medidas extremas de GLO, q foram mal utilizadas pelas administrações anteriores na maioria das vezes.
O preparo principal das forças é pra Defesa Externa.
O preparo GLO acaba vindo “de tabela”, pois muitas das TTP correspondem as fases/locais de pacificação e estabilização em um conflito armado.
E o apoio à defesa civil, por exemplo, também vem “de tabela”, pois muitas ações de apoio ao combate e de controle de danos também ocorrem em conflito armado.
É lenda o preparo da Força voltada pra ações de polícia como prioridade.

Nativo
Nativo
Responder para  Joao
1 dia atrás

Essa glo deveriam ficar a cargo somente da força nacional, mas a infraestrutura da força nacional é ridícula. Dizem ….porque as forças não a quer em condições melhores.

Atirador
Atirador
Responder para  Nativo
1 dia atrás

Nossa força nacional não serve para nada, treinamento pífio, basta ver seu envio para o Rio de Janeiro, onde patrulham ruas mais tranquilas e bem longe das favelas

Joao
Joao
Responder para  Nativo
1 dia atrás

GLO “canela seca”, sim.
Mas nunca tiveram essa capacidade.
GLO real, falência dos meios, como em todos os países, Forças Armadas.

BVR
BVR
Responder para  Willber Rodrigues
20 horas atrás

Salve Willber Rodrigues !
Olha, essa questão do EB construindo estradas tem uma explicação. Meu pai, já falecido, era caminhoneiro e sempre reclamou das estradas, até que certa vez chegou em casa vindo de uma viagem pelo nordeste (se não falha a memória) elogiando muito um trecho de duplicação rlde uma BR que havia sido realizado pelo EB.
Eu busquei informações e soube que as obras nas BR’s de duplicações e manutenções sofriam atrasos porque as empreiteiras – por hábito – quando perdiam uma licitação entravam na justiça embargando a licitação, o que forçava o governo a abrir uma nova.
Nesse processo alguns meses são gastos até que uma das empreiteiras fosse escolhida; contudo, as outras empreiteiras utilizavam do mesmo instrumento para embargar essa nova licitação.
Então alguém teve a ideia de colocar o EB, (engenharia e entrega de resultado).
Enfim, esse trecho ficou pronto antes do prazo e na qualidade que impressionou um velho caminhoneiro.
O problema vem depois, algum senador/deputado (ou um ajuntamento de alguns deles) pressionou o governo para que o EB terceirizasse alguns trechos. Ou seja, o EB poderia pegar a obra toda, mas deveria ceder alguns km’s para empreiteiras (que tradicionalmente são grandes doadoras para campanhas eleitorais).
Bom, o que vem depois é público e notório, PF prendendo oficiais envolvidos com empreiteiras.
Quanto aos poços no Maranhão, não sei dizer se seguiram a mesma lógica das BR’s; mas não podemos perder de vista que tem coisa nesse país que ainiciativa privada não entra (por exemplo, lançar cabos de Internet nos rios da região norte), e aí são as forças armadas mesmo.
As forças criaram uma expertise nessas ações.
Alguns irão reclamar/discordar e eu respeito isso. Mas não podemos tapar o sol com a peneira, o Brasil é isso, é imenso e com desenvolvimento desigual.
Claro que devemos ter forças capacitadas para uma ação expedicionária, altamente equipada e pronta para ser acionada; mas não podemos achar que um aspecto do EB para existir deve anular o outro. Ao contrário são faces de uma mesma moeda.
Sobre as ações de GLO, no inicio glamourizaram e idealizaram demais essa medida de exceção e depois a banalizaram.
Na minha humilde opinião toda vez que as forças fazem uma operação de GLO arriscam muito o cacife/avaliação positiva que usufruem junto da população.
GLO, mal comparando, é tentar andar com seu “cão mais feroz” numa feira livre averiguando quem usa sandália havaiana falsificada. Ou seja, muito trabalho; muito estresse para a tropa; muita chance da lei de Murphy atuar…
Qual o caminho ?
Força Nacional ?
Força Regional ?
Guarda Nacional ?
Sinceramente, não debrucei sobre essa questão.
Saudações.

Joao
Joao
Responder para  BVR
6 horas atrás

Prezado
O caminho primeiro é tudo antes de Seg Pub, q não há… q todos já sabem… economia, saúde, educação.
Na Seg Pub, aplicação das leis e leis mais duras.
Melhor integração entre as polícias.
E aí, quem faz GLO é quando? Em último caso é as Forças Armadas.
Pode ter uma Força pra isso? Sim. Mas se ela não conseguir? Forças Armadas.
Ou seja, em último caso, Forças Armadas.

José de Souza
José de Souza
Responder para  Willber Rodrigues
6 horas atrás

Isso só reflete a (errônea) concepção de combate ao “inimigo interno” na qual o EB (e todos os exércitos latino americanos…) é centrado até hoje. Uma policia urbana nacional.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  Welington S.
1 dia atrás

Caro Wellington….não é dificil de acontecer, nos ultimos anos foram criados comandos de fronteira pelo eb focado na defesa nacional externa.
E na defesa nacional interna me lembro que mudaram a 11 brigada para GLO focada em ações de choque, depois equiparam diversas outras brigadas com material antitumulto “empurrando” como missão secundária.
O pessoal da antiga vai lembrar que existiam vários batalhões de guardas que poderiam fazer muito bem essa missão GLO, mas fecharam varias dessas OM com o tempo…na minha rústica opinião guarda é guarda e fuzileiro é fuzileiro…e fuzileiro deveria focar na defesa externa contra forças armadas de outros países.

Última edição 1 dia atrás por Rafaelvbv
Welington S.
Welington S.
Responder para  Rafael Gustavo de Oliveira
1 dia atrás

Bem forças armadas bolivariana mesmo, principalmente o Choque. É muito feio esteticamente!

Joao
Joao
Responder para  Rafael Gustavo de Oliveira
1 dia atrás

Antes, sim.
Mas os conflitos modernos tem mostrado a necessidade de ações “tipo polícia” em pacificações e estabilizações, porque a guerra tem ocorrido demais em meio ao povo.

Joao
Joao
Responder para  Welington S.
1 dia atrás

Já tem.
Todo o EB.

A Alemanha tem 3 Div em sistema de rodízio pra atender as demandas da OTAN. Uma em prontidão, outra em preparo e a outra em manutenção/administracao/reorganicao.
São empregadas de acordo com a OTAN.
Se a guerra for nos Balcans, Polônia ou Arábia Saudita, é a Divisão em prontidão que vai.
O q a Alemanha está fazendo é criar uma pra ficar no território alemão sempre.

No Brasil, as tropas são preparadas pra defender e contra-atacar invasões. Anualmente, há brigadas que treinam pra segurança das estruturas estratégicas e ações no território, fora do Teatro de Operações, pois podem ocorrer ações fora do TO.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Responder para  Joao
11 horas atrás

Na atualidade estruturas estratégicas se defende com bateria antiaérea, não faz sentido manter uma brigada para defender uma estrutura dessas, essas brigadas motorizadas (caminhão e jipe) poderiam ser facilmente criadas em caso de conflito.
Para fazer frente ao terrorismo e sabotagem é mais eficiente investir em segurança privada nas instalações (algo que já existe, mas é bem precária de material e treinamento). Em caso de necessidade seria possível mobilizar tropas leves para lá (pqd, aeromóvel, infantaria da aeronáutica, etc….).
Sempre fui a favor de área de responsabilidade para as forças armadas (exercito na fronteira, fuzileiro naval na costa) com um sistema eficiente multimodal para garantir essa mobilidade fazendo ligação entre tudo (inclusive usando a força aérea), conheço o país todo e digo que existem cidades com OM das 3 forças, acho bem desnecessário isso.
Manter tropas de reforço no meio do Brasil sempre foi algo estratégico, como mesmo disse (contra-atacar), mas acho bem improvável que vários países ataquem o Brasil ao mesmo tempo, colocar brigadas do EB na fronteira levaria (indiretamente) desenvolvimento as regiões remotas e presença do Estado para população, algo primordial nos dias de hoje, mas como eu disse, precisa investir nas ligações das regiões, talvez alguns achem que é uma utopia minha, levaria décadas para colocar em prática e talvez nossa geração não consiga ver isso funcionar, se conseguimos fazer Brasília não é impossível de se fazer….abraço

Joao
Joao
Responder para  Rafael Gustavo de Oliveira
6 horas atrás

Rafael
Principalmente por conta da guerra híbrida, onde até ORCRIM podem ser cooptadas, estruturas estratégicas são protegidas com Def AAe e tropa.
Deve-se pensar ainda no rodízio das tropas para conflitos, então deve-se ter mais do que o necessário para uma Hipótese de Emprego.
E, finalmente, deve-se calcular o custo de manter uma tropa.
É mais barato manter tropa fora da fronteira e mandar pra lá, em caso de guerra, do que mantê-la lá. E não é mais barato. É muito mais barato.
Quem tem q estar na fronteira, já está.
O q temos pensado é que pode ser diminuída a quantidade q não está na fronteira, melhorando outras capacidades do EB. Ou seja, diminuir algumas tropas no NE, por exemplo, pra melhorar capacidades de Art, Eng e Com Divisionárias, ou AvEx e AAe.

Fabio
Fabio
Responder para  Welington S.
10 horas atrás

Isso é o que precisa ser feito, pois as forças armadas brasileiras estão a serviço do EUA e de Israel, cabendo ao Brasil o ônus de sua manutenção.

Diego Tarses Cardoso
Diego Tarses Cardoso
Responder para  Welington S.
10 horas atrás

Existem os tiros de guerra, que são destinados à defesa territorial. Porém os TG’s não chegam nem perto dessa divisão alemã criada.

Emmanuel
Emmanuel
1 dia atrás

Basta investir os 2% do PIB, como está acordado dentro da OTAN, que a defesa do território acontece. Até com a ajuda dos Estados Unidos.

Welington S.
Welington S.
1 dia atrás

Por qual motivo o exército alemão permite o uso de barba? Em caso de um ataque químico, o uso da máscara poderia atrapalhar, não?! Não sei se já fizeram algum estudo que desmitifica essa questão, mas é um tanto quanto estranho.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Welington S.
1 dia atrás

Curiosamente, as FA’s inglesas também permitem barba.

Welington S.
Welington S.
Responder para  Willber Rodrigues
1 dia atrás

Interessante…

Joao
Joao
Responder para  Welington S.
1 dia atrás

Estão permitindo muitas coisas, pra conseguir voluntários.
O término do Serviço Militar obrigatório deixou muito deficiente o número de pessoas pra servir, mesmo com a enorme diminuição das FFAA.

JuggerBR
JuggerBR
Responder para  Welington S.
1 dia atrás

Ninguém vai perder uma guerra por ter ou não barba…

Welington S.
Welington S.
Responder para  JuggerBR
1 dia atrás

Ganhar ou não, é outros 500s. Meu comentário se refere exclusivamente ao uso de barba, já que, em vários exércitos pelo mundo, o uso de barba é proibido pela questão da possibilidade de um ataque — em guerra — químico-biológico, onde os militares teriam que utilizar a máscara. Há muito tempo li que não era bom ter justamente por conta dessa questão.

Heinz
Heinz
Responder para  Welington S.
7 horas atrás

Eu entendo seu ponto de vista. Mas no conflito russo ucraniano, o que mais vemos é soldados de barba, os russos possuem unidades inteiras que a maioria tem barba, principalmente os chechenos de akhmat, tropas regulares também usam. Por outro lado é normal ver soldados ucranianos também usando barba. E olha que nos desfiles e comemorações os militares russos sempre estão no padrão, barba feita e cabelo baixo Mas quando a guerra estoura essa é a última preocupação deles

wilhelm
wilhelm
Responder para  Welington S.
1 dia atrás

Barba curta igual as mostradas na foto provavelmente não interferem. Imagino que exista algum tamanho máximo permitido.

Antunes 1980
Antunes 1980
1 dia atrás

A hora de se reforçar é agora.

É público os baixos efetivos de todas as forças, marinha, exército e aeronáutica.

Um conflito convencional hoje contra a Rússia seria catastrófico.

Última edição 1 dia atrás por Antunes 1980
Antonio Palhares
Antonio Palhares
1 dia atrás

Com estas diretrizes, comuns a maioria dos paises europeus. Não terão jamais força militar para defender seus territórios. Um país do tamanho e da importância da Alemanha com apenas 180 mil homens

JuggerBR
JuggerBR
Responder para  Antonio Palhares
1 dia atrás

Realmente, se pensar nos números de soldados/mercenários envolvidos na guerra da Ucrânia, seria muito pouco pra poder fazer fazer a diferença.

Jagder
Jagder
1 dia atrás

Tarde demais. Os russos chegarão em 3 dias a Berlim.

Antunes 1980
Antunes 1980
Responder para  Jagder
1 dia atrás

Não não! Em 4 dia estarão em Lisboa!

Afonso Bebiano
Afonso Bebiano
Responder para  Jagder
1 dia atrás

Os russos já estão no Brasil. Tem um monte deles fazendo claque aqui na Trilogia.

Marcos Bishop
Marcos Bishop
21 horas atrás

180k? Só isso?

José Joaquim da Silva Santos
José Joaquim da Silva Santos
21 horas atrás

Peraí, mas “defesa territorial” não é a função de qualquer exército do mundo ??!

BVR
BVR
19 horas atrás

Depois da notícia que os russos iriam atacar a Otan dentro dos próximos anos, eu tenho a impressão de que é – realmente – só uma questão de tempo.

Finlândia, Suécia, Noruega, Polônia e Alemanha com nervos à flor da pele.

Saudações.

Fabio
Fabio
10 horas atrás

A matéria em seu decorrer desmente a própria, pois fica subentendido que a nova divisão será independente da OTAN, portanto, o inimigo externo não é a Rússia e sim algum membro da própria Otan fazendo o que a Ucrânia está fazendo com a ajuda dos alemães contra os russos, vide os nord estreams que não foram destruídos pela Rússia e sim pelos americanos.