Dinamarca diz a Trump que está pronta para discutir a expansão da presença militar dos EUA na Groenlândia

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Groenlândia

WASHINGTON, 11 de janeiro. /TASS/. As autoridades dinamarquesas informaram à equipe do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, que estão dispostas a discutir a expansão da presença militar americana na Groenlândia, segundo informações do Axios.

De acordo com fontes, o governo dinamarquês enviou uma série de mensagens privadas aos representantes de Trump, expressando sua disposição em “discutir o fortalecimento da segurança na Groenlândia ou o aumento da presença militar dos EUA na ilha”. O relatório indica que a Dinamarca busca convencer Trump de que suas preocupações de segurança podem ser atendidas sem que haja ambições territoriais sobre a Groenlândia.

O relatório também cita um diplomata europeu que observou que a Dinamarca é considerada “um dos aliados mais próximos dos EUA dentro da UE, e ninguém poderia imaginar que seria o primeiro país com o qual Trump teria um conflito”.

Falando em uma coletiva de imprensa em sua propriedade Mar-a-Lago, na Flórida, Trump se recusou a garantir que não recorrerá à força militar ou coerção econômica para resolver as questões do Canal do Panamá e da Groenlândia. Anteriormente, ele afirmou que os EUA devem retomar o controle do Canal do Panamá e que a Groenlândia, uma região autônoma dinamarquesa, deveria se tornar território americano. A porta-voz adjunta do Pentágono, Sabrina Singh, declarou não ter conhecimento de qualquer plano de Washington para invadir a Groenlândia.

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Diego
Diego
4 horas atrás

Não sei onde Trump quer chegar, só sei que está dando certo.
O mundo está em roendo as unhas.

Nativo
Nativo
Responder para  Diego
2 horas atrás

Olha eu acho que os eurobambis, como se dizia por aqui, provavelmente vão comer até os punhos, até porque ainda força para contrapor os EUA, mas gostaria de ver essa pressão sobre o Putin, Maduro ou Kim, tipo :

“Sai da Ucrânia agora ou vai virar churrasco nuclear, acaba com essa palhaçada na Venezuela ou os mariners chutam teu traseiro, quem sabe um para de lançar mísseis , ou unifico as coreias num estalar de dedos.”

Fábio CDC
Fábio CDC
4 horas atrás

Olha a influência da qual falei o outro post ai e o pessoal riu… Isso é praticamente entregar na mão.

Matheus
Matheus
4 horas atrás

EDITADO
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Fábio CDC
Fábio CDC
Responder para  Matheus
3 horas atrás

Fo o que escrevi na outra notícia e a turma riu. Deixa o Trump assumir em 20 de Janeiro que vai ter nego tirando a calcinha pelo pescoço. Ah se vai.

Carlos
Carlos
Responder para  Matheus
1 hora atrás

Considero este comentário patético porque se nos recordarmos do primeiro mandato de Trump, houve um país a quem foi aplicado uma taxa de 25% sobre o Alumínio e de 10% sobre o aço e ainda foi obrigado a aumentar a quota de importação de etanol produzido nos EUA e esse país apenas respondeu “Yes Orange Man” e é muitíssimo maior do que a Dinamarca.
O que a Dinamarca fez, já que é um dos países mais pró-americanos dentro da Europa, e recordemo-nos que a Dinamarca doou F-16 à Ucrânia porque já tinha comprado F-35 aos EUA, foi retirar qualquer tensão belicista e poder ainda ganhar, economicamente falando, já que a Gronelândia é um território autónomo quase independente, como tal um custo para o reino da Dinamarca. Além da Groenlândia, a Dinamarca tem outro território autónomo e que são as Ilhas Faroé, e a Islândia foi território dinamarquês e hoje é um país independente.
Quanto à OTAN e à UE, lembremo-nos que o único país da OTAN a acionar o artigo quinto do Tratado, “Um ataque a um país membro é um ataque a todos os membros” foi os EUA, quando do ataque às torres Gémeas.
Quanto è UE, foi afirmado pelos dois maiores membros, Alemanha e França, que “As fronteiras não devem ser reprimidas pela força” e que a Gronelândia sendo um território da Dinamarca, é também um território da UE.O que Trump quer é aumentar as vendas de material de defesa para a Europa, mas já está ver que os Europeus estão a investir na produção própria e não na compra de material bélico dos EUA.

Última edição 1 hora atrás por Carlos
Marcos Bishop
Marcos Bishop
3 horas atrás

Se o Trump realmente quiser anexar a Groelândia não há ninguém que o possa impedir.
E ele conseguiria sem disparar um único tiro.

Joanderson
Joanderson
3 horas atrás

Só falta o Canadá aceitar ser anexada por livre e espontânea pressão.

Marcos Bishop
Marcos Bishop
Responder para  Joanderson
2 horas atrás

Se ele mantiver a pressão os canadenses vão fazer o quê? Comprar a briga? Com a ajuda de quem?
Muito mais fácil aceitar a unificação.
Se a Rússia consegue causar todo o estrago que causou na Ucrânia, imagino o que os EUA poderiam fazer no Canadá.
Tem brigas que já estão perdidas antes de começar.
Isso sem falar que para a população canadense pouca coisa mudaria. Na realidade o Canadá já é praticamente um estado americano.

Joanderson
Joanderson
Responder para  Marcos Bishop
2 horas atrás

A Ucrânia foi invadida pela Rússia porque por mais que seja um país soberano é um país pobre e de terceiro mundo,fora que não fazia parte de nem um bloco militar importante a não ser acordos com a própria Rússia.
Canadá é rico,industrialido e faz parte da otan a maior aliança militar do mundo,se os EUA unidos invadir o Canadá invoca o artigo 5* os países da Europa serão obrigados a ir ajudar os canadense já que foram eles os invadidos, e se não forem jogarão anos de geopolítica no lixo mostraram que a otan e as leis internacionais não servem para nada.
Se os EUA fizerem o que Trump que invadindo Canadá e Groelândia todo mundo vai se virar contra o tio Sam.

Marcos Bishop
Marcos Bishop
Responder para  Joanderson
1 hora atrás

Você acredita mesmo que a Europa compraria essa briga com os EUA por causa da Groelândia ou Canadá?
Eu duvido…
Acredito que se os EUA apresentarem uma posição firme os Canadenses capitulam.

Nativo
Nativo
3 horas atrás

Arregou kkkkkkkkkk

Dagor Dagorath
Dagor Dagorath
2 horas atrás

Não é sobre presença militar, é sobre os recursos minerais lá existentes.

Aliás, hoje é a Groenlândia, amanhã pode ser a Islândia, depois de amanhã as Ilhas Faroe e Svalbard e na semana que vem alguma das ilhotas russas no Ártico. E aí a porca vai torcer o rabo.

Marcos Bishop
Marcos Bishop
Responder para  Dagor Dagorath
2 horas atrás

“Islândia, depois de amanhã as Ilhas Faroe e Svalbard”

Se tiver sucesso com o Canadá e Groelândia capaz de olhar mais ao sul na próxima etapa. México, América Central e Caribe que se cuidem…
E se ele olhar para o Oeste? Filipinas?
E se direcionar seu olhar ao Sudoeste? Austrália e Nova Zelândia?
Já no Leste temos o Reino Unido…
Será que a megalomania chegaria ao ponto de tentar reconstruir o império britânico?

Dagor Dagorath
Dagor Dagorath
Responder para  Marcos Bishop
2 horas atrás

Tem latinos demais ao sul do Rio Grande para o gosto pessoal do Trump e de seus asseclas.

Marcos Bishop
Marcos Bishop
Responder para  Dagor Dagorath
1 hora atrás

Verdade.
Especulando só a titulo de curiosidade mesmo:
Se somarmos as áreas, populações e pib dos países de forte ascendência anglo saxônica aos Eua e Groelândia teríamos um PIB, tamanho territorial e população de?

Joanderson
Joanderson
Responder para  Dagor Dagorath
2 horas atrás

As outras até acredito agora sobre as ilhas russas no ártico tenho certeza que os EUA passaram longe,macaco sabe onde trepa.

Zorann
Zorann
1 hora atrás

Era oque o Trump queria