Citando a China, Trump não descarta uso militar para recuperar o Canal do Panamá e adquirir a Groenlândia

Ih, citou um livro! Vai ter um pessoal espumando jájá, dizendo que tem “video” no YT que fala exato o contrário!…

Primogênito de Valério Konder e Ione Marques Coelho. Tinha um irmão mais novo, o jornalista Rodolfo Konder (1938 – 2014), e uma irmã mais nova, Luíza Eugenia Konder.[2] Teve dois filhos e dois netos.[3] Com 15 anos entrou no Partido Comunista Brasileiro (PCB) onde exerceu sua militância por mais de 30 anos.[4]

Formou-se em direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em 1984, obteve o título de doutor em filosofia pela UFRJ. Atuou como advogado criminalista e, depois, trabalhista, até ser demitido dos sindicatos em que trabalhava, em função do golpe militar de 1964. Foi professor da Universidade Federal Fluminense e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Atuante escritor, foi autor de inúmeras obras em diversas áreas do conhecimento, como filosofia, sociologia, história e educação.

Em 1972, forçado a sair do Brasil, foi para a Alemanha, onde trabalhou na Universidade de Bonn, e para a França. Retornou ao país em 1978 e, de 1984 a 1997, foi professor no Departamento de História da UFF. A partir de 1985, lecionou no Departamento de Educação da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). A partir dos anos 1960, foi um dos principais divulgadores do marxismo no Brasil, tendo especial papel na introdução da obra de Lukács no país.

Tem 26 livros publicados e os que mais se destacam são A derrota da dialética, Flora Tristan – Uma vida de mulher, uma paixão socialista, Walter Benjamin – O marxismo da melancolia, Fourier – O socialismo do prazer – Vida e obra, O que é dialética e O futuro da filosofia da práxis.[carece de fontes] Publicou também os romances A morte de Rimbaud e Bartolomeu.

Em 2008, publicou Memórias de um intelectual comunista (Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 264 pp.)

Desde 2005, coordenava a coleção Marxismo e Literatura, da editora Boitempo.

Ele faleceu em 12 de novembro de 2014, aos 78 anos.

Também cito alguns:

1) A grande mentira –  Dinesh D’Souza
2) A Mente Esquerdista – Lyle H. Rossiter
3) A Mentalidade Anticapitalista –  Ludwig Von Mises
4) Fascismo de esquerda – Jonah Goldberg
5) O ópio dos intelectuais – Raymond Aron
6) Revolução cultural silenciosa –  Christopher F. Rufo
7) Corrupção da linguagem – Nine Borges

Neste caso, recomendo mesmo “Mein kampf”. Eu comprei meu exemplar novo de uma livraria pela internet. Nada melhor que ler sobre o nazismo no seu original.

Li Mein Kampf aos 17 anos. E outras vezes nas décadas seguintes. Fiquei impressionado como em minha fase socialista ( quem não cometeu esse excesso na juventude? ) fui impactado e me vi concordando com diversas teses ali expostas. Evidentemente não com o conteúdo supremacista. Mas é impressionante o poder de um discurso vitorioso bem urdido.

Acho que a biografia de HItler escrita por Kershan (que li de uma tacada) é mais reveladora.

Essa flui rápido. Lembro de sentar no chão e devorá-la.

O texto de Mises é sobre capitalismo. Aliás, puxando de memória, não lembro de qualquer texto de Mises sobre o fascismo. Fiquei confuso a razão de você tê-lo incluído na nossa discussão.

O entendimento do capitalismo e do liberalismo é imprescindível para compreender um movimento – fascismo – que não se restringiu apenas ao âmbito político ideológico, mas focou, em sua máxima expressão, na dominação dos meios de produção sobre domínio do estado, ainda que não em sua posse, para a busca do seu fim ultimo.
A compreensão do coletivismo que se expressa no fascismo e se contrapõe ao individualismo está posto como basilar para não esquecermos que o no fundo tudo se resume ao controle, ou não, do individuo.
Aqui eu me permito, com imensa tristeza, citar Hitler quando disse ” que não preciso socializar os meios de produção porque socializei os homens…”

Como seu livro é uma crítica á esquerda, ele não aborda em qualquer momento o fascismo como fenômeno histórico. O título do livro que você recomendou é apenas uma provocação. 

A compreensão dos fatos olhando pelo prisma de uma mente treinada no modus esquerdista tem esse problema, que é exatamente o mesmo daquela treinada no modus de seu oposto. Não conseguimos perceber que o significado de uma doutrina pressupõe aceitação de uma série de dogmas. É sobre eles que as técnicas e tradições se erguem. Dos dois lados. A abordagem do fascismo como fenômeno histórico tendo por base seus aspectos elementares, não está presente na tipificação da atual ascensão da Direita. Mas faz-se necessário à manutenção de discurso dentro da teatralidade da politica moderna, mesmo que às custas da materialidade dos fatos.

A Mente Esquerdista é novamente sobre o debate esquerda x direta nos EUA. Nada sobre fascismo.

A importância aqui é compreender o pq de alguém acreditar num suposto Neofascismo Liberal de Estado Mínimo. Essa discussão pode levar a entender que existem outros elementos a serem considerados na analise desse construtos.

Curiosamente, “Corrupção da linguagem” discute o uso inadequado da palavra “fascista” no atual cenário político no mundo, principalmente nos EUA. algo com o que eu concordo. Fascista não é sinônimo de extrema direita, ainda que o fascismo seja um movimento de extrema direita. Acho que eu e Rinaldo já conversamos sobre isso e é um dos pontos (temos vários) que concordamos.

Aqui voltamos ao inicio e, se me permite, ao motivo de nossa peleja. Trump ser chamado de fascista é uma desvirtuação do significado desse termo. Podemos caracterizá-lo como um Direitista Radical, Anti socialista, Anti comunista, Cristão, Reacionário, Expansionista, Militarista, Liberal e até como Libertário. Mas fascismo é o termo que a Esquerda prefere, não por sua fidelidade a uma analise histórica. Mas por seu efeito midiático. Sendo esse também o mesmo motivo dos Direitistas chamarem todos os esquerdistas de comunistas.

De forma que minha conclusão é que nem o Trump é fascista em qualquer acepção da palavra e nem sua eleição representa a ascensão do fascismo em qualquer intensidade ou forma.

A guinada do mundo a Direita não pode ser chamada de volta ao Fascismo assim como a recente prevalência da Esquerda nas ultimas décadas não pode ser chamada de ascensão do comunismo, salvo raras exceções.

Penso que me alonguei. Me desculpe pelo excesso.