Donald Trump nomeou o homem que ele quer como enviado especial para a guerra Rússia-Ucrânia durante seu segundo mandato presidencial.

O escolhido é o general reformado do exército Keith Kellogg, que foi chefe de gabinete do Conselho de Segurança Nacional dos EUA durante o primeiro mandato de Trump.

Kellogg, de 80 anos, provavelmente será uma figura-chave nos planos do presidente eleito e poderá estar no centro de qualquer negociação de paz entre Moscou e Kiev.

Trump fez do fim da guerra entre Rússia e Ucrânia um dos pilares de suas promessas de política externa, declarando que encerrará o conflito em seu primeiro dia de volta ao cargo, sem, no entanto, detalhar como pretende alcançar tal objetivo.

Contudo, Kellogg já publicou online suas ideias para acabar com a guerra, em um artigo de política para o think tank pró-Trump America First no início deste ano. Esse documento provavelmente formará a base da abordagem imediata de uma nova administração Trump para gerenciar o conflito na Ucrânia. Kellogg afirmou à Fox News esta semana que acredita que o mundo está “à beira” de uma Terceira Guerra Mundial.

O artigo, coautorado por Fred Fleitz, afirma que a guerra foi uma crise evitável que, devido às “políticas incompetentes” da administração Biden, “enredou os Estados Unidos em uma guerra interminável”.

O documento destaca que encerrar a guerra exigirá “uma forte liderança baseada no princípio America First” e critica o envio de armas à Ucrânia, chamando-o de “sinalização de virtude cara” e não uma “política construtiva para promover a paz”.

Segundo o plano de Kellogg:

  • A futura ajuda militar dos EUA dependeria da participação da Ucrânia em negociações de paz com a Rússia;
  • Para levar Putin à mesa de negociações, líderes da OTAN deveriam oferecer o adiamento da entrada da Ucrânia na aliança por um período prolongado;
  • A Ucrânia não seria obrigada a renunciar ao objetivo de recuperar seu território, mas compreenderia que uma resolução diplomática “provavelmente não ocorrerá enquanto Putin estiver no poder”;
  • Até que um acordo de paz final, aceitável para a Ucrânia, seja assinado, os EUA e seus aliados se comprometeriam a não suspender as sanções nem normalizar as relações com a Rússia;
  • Moscou poderia receber algum alívio das sanções em troca de cumprir um cessar-fogo, estabelecer uma zona desmilitarizada e participar de negociações de paz;
  • Deveriam ser aplicadas taxas sobre as vendas de energia russa para financiar a reconstrução da Ucrânia.

FONTE: Sky News

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AMBAR
AMBAR
5 horas atrás

Gostei do plano. A Rússia então, vai adorar. Seria mais ou menos uma rendição da parte que está ganhando a guerra: capitulação. A Rússia desiste dos territórios conquistados, a Ucrânia entra para a OTAN, as sanções contra a Rússia permanecem e o mandato de Putin fica ameaçado de golpe ou eliminação pessoal. Grande estrategista esse Kellogs. Ele é muito melhor e mais nutritivo como granola.

Elintoor-_
Elintoor-_
Reply to  AMBAR
4 horas atrás

Não comam Sucrilhos.
Faz mal à saúde…

Rafael Aires
Rafael Aires
Reply to  AMBAR
2 horas atrás

Citando o filósofo Garrincha: ” Já combinou com os russos?”

Bispo de Guerra
Bispo de Guerra
1 hora atrás

Como sempre…”falta(ou) combinar com os russos” …

Me parece que a longo prazo é tipo a Rússia fica com os territórios e a Ucrânia com a fatura… 🙃

Jefferson Ferreira
Jefferson Ferreira
Reply to  Bispo de Guerra
55 minutos atrás

Exatamente isso

Eromaster
Eromaster
1 hora atrás

“Deveriam ser aplicadas taxas sobre as vendas de energia russa para financiar a reconstrução da Ucrânia”.
Que piada é essa? Que tal aplicar taxas sobre as reservas do tio Sam para reconstruir Afeganistão, Iraque e Líbia?

Cassini
Cassini
41 minutos atrás

Mais do mesmo nas ofertas de faz com a Rússia: inaceitáveis para Moscou.