A Polônia deu mais um passo significativo na modernização de suas forças armadas ao receber nove tanques K2, doze peças de artilharia K9 e oito lançadores múltiplos de foguetes K239, todos provenientes da Coreia do Sul. O anúncio marca um avanço importante no acordo de cooperação militar entre os dois países, assinado em 2022, que visa fortalecer a capacidade defensiva polonesa em resposta a crescentes tensões na Europa Oriental.

Até o momento, já foram entregues 71 dos 180 tanques K2 encomendados, 120 das 212 unidades de artilharia autopropulsada K9 e 54 dos 218 módulos de artilharia de foguetes de longo alcance K239 programados no contrato. O progresso na entrega desses equipamentos reflete o ritmo acelerado da implementação do acordo.

Os tanques K2, conhecidos como “Black Panther”, são considerados uma das plataformas blindadas mais avançadas do mundo, combinando alta mobilidade, poder de fogo e proteção. Já as unidades de artilharia K9 “Thunder” possuem capacidades comprovadas em combate, oferecendo precisão e alcance em missões terrestres. Por sua vez, os lançadores múltiplos de foguetes K239 são projetados para ataques de longo alcance, ampliando significativamente a capacidade ofensiva das forças armadas polonesas.

A aquisição desses sistemas é parte de um esforço estratégico da Polônia para reforçar sua prontidão militar, particularmente em um momento de alta instabilidade na região, com a guerra na Ucrânia e as crescentes ameaças percebidas em sua fronteira oriental. A colaboração com a Coreia do Sul demonstra a diversificação dos parceiros de defesa da Polônia, enquanto o país busca reduzir a dependência de fornecedores tradicionais na Europa e nos Estados Unidos.

Espera-se que as entregas continuem ao longo dos próximos anos, consolidando a posição da Polônia como uma das nações com maior poder militar na região do Leste Europeu. O avanço também destaca a crescente influência da indústria de defesa sul-coreana no mercado global, com exportações de equipamentos de alta tecnologia para aliados estratégicos.

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Augusto José de Souza
Augusto José de Souza
3 horas atrás

Impressionante o ritmo de entrega dos coreanos a Polônia,sem precisar de transferência de tecnologia o K2 fica mais acessível financeiramente ao EB? Ele atende todos os requisitos

Hcosta
Hcosta
Reply to  Augusto José de Souza
3 horas atrás

Os K2 e os K9 vão ser produzidos na Polônia, cerca de 3x ou mais do que vão receber da CS.

E por cada sistema Coreano terão outro semelhante de outros países ou de produção local.

K2, Abrams, Leo; K9 e Krab; K239, HIMARS e WR-40

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
2 horas atrás

O Brasil deveria vender o Cascavel NG para a Polônia. Dependendo da necessidade deles, como a propriedade intelectual já expirou a Avibrás poderia fabricar novas unidades. Poderia até vender o Astros junto.

O histórico do Cascavel em batalhas é maravilhoso.

O Comandante do EB disse que está no nível do Centauro 2.

E dizem que Israel quis comprar todos os Cascavéis do EB de tão fenomenais que ainda são.

PS: contém ironia.

Maurício.
Maurício.
Reply to  Rafael Oliveira
1 hora atrás

Os Lancet e os drones xing-ling adaptados no modo gambiarra com um RPG do tempo da união soviética, conseguem destruir um Cascavel assim como um K2, e não contém ironia.

737-800RJ
737-800RJ
1 hora atrás

Países que viram a tragédia que é negligenciar a Defesa, nunca mais levam o assunto na sacanagem.
Existem duas formas principais para se aprender:

1 – com os próprios erros

2 – com os erros dos outros

Será que teremos que comer o pão que o diabo amassou pra aprendermos?