Exército Brasileiro testa míssil MAX 1.2 AC em Roraima
No dia 17 de outubro, o Comando de Fronteira Roraima/7º Batalhão de Infantaria de Selva, da 1ª Brigada de Infantaria de Selva, realizou o primeiro tiro de adestramento do Exército Brasileiro com o Míssil MAX 1.2 AC.
O armamento, tecnologia 100% nacional, reforça a importância do desenvolvimento da Base Industrial de Defesa.
Com o objetivo principal de combater veículos blindados, esse moderno sistema de defesa anticarro permite que o míssil siga um feixe de laser apontado pelo atirador até o alvo, tornando-o extremamente preciso no alcance de até 2000 metros.
O Míssil MAX vai mobiliar as Unidades de Infantaria, permitindo aprofundar a defesa anticarro. O nome do míssil é uma homenagem ao Sgt MAX Wolff Filho, herói brasileiro na 2 Guerra Mundial.
Com capacidade de dissuasão e pronta-resposta, o Exército Brasileiro está preparado para garantir a integridade do nosso território na fronteira do extremo norte do País.
FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
O disparo em Roraima deixa uma mensagem bem clara.
Sim, os Sukhoi vão ter que fazer a limpa antes de entrar.
Esse missil por ser orientado por laser perderia sua função contra aquelas blindados e tanques que usam contramedidas a sistemas de mira laser ?
Em tese sim, porém, há estratégias para burlar essa deficiência. Os ucranianos, por exemplo, usam o Stugna P guiado a laser com bastante eficiência, derrubando inclusive helicópteros com sistema de detecção contra mira laser (há vídeos de KA52 sendo derrubados). O pulo do gato é mirar alguns metros longe do alvo, e quando o míssil se aproxima, “iluminar” o alvo, não dando tempo de reação. O maior problema desse míssil do EB, na minha opinião, é o alcance e a capacidade de penetração. Tirando isso, pode ser eficaz sim.
A capacidade de penetração não vem a ser um problema grande como se imagina.
A Def AC busca a ação pelos flancos.
Se de frente, contra os Bld q apontam pros flancos, podem ser os alvos.
Assim, em ambas as situações, a parte com menor Bld estará exposta.
Tem muita que evoluir na questão de de peso e tamanho comparando com o Javelin, da para se ver a dificuldade dos soldados como o tamanho peso e tempo de preparo de lançamento o que limita o uso.
Temos que pensar que ele posicionado em Roraima, e num “eventual, quase nulo enfrentamento, seu inimigo seria um T-72, então já está de bom tamanho, agora e evoluir a plataforma.
E toda essa fumaça deixada pelo míssel. Será que pensam em melhorar isso? Do jeito que está é atirar e ser detectado em seguida.
nem precisa de fumaça ha detectores de iluminação a laser que indicam de onde vem o ataque…
Na minha opinião, aqueles capacetes brilhando é pior que a fumaça do míssil.
OFF: Falta de homens na frente de batalha ucraniana leva agentes a realizarem rusgas para recrutar soldados – Guerra na Ucrânia – Correio da Manhã
Já é um ótimo sinal a utilização por ser de fabricação nacional e ,conforme alguns comentários em outros fóruns, ao que parece a evolução do míssil e seus sistemas já está em curso e poderemos ver um novo míssil já nos próximos dois anos.
Um belo aviso ao ditadorzinho Prof. Girafales.
Quando vao disparar o video encerra…..sacal.
Mais e se o “alvo” tiver um LWS(Laser Warning Systems) e algo parecido com o Trophy APS israelense.
Os russos adoram “cortinas de fumaça” (Geradores TDA-2K).
“Mais e se o “alvo” tiver um LWS(Laser Warning Systems) e algo parecido com o Trophy APS israelense.” O Merkava tem tudo isso e mais um pouco, e está sendo destruído/retirado de batalha por RPG literalmente feitos em fundo de quintal do Hamas. No folder do fabricante tudo é muito bonito, tudo prevê uma excelente defesa, mas na guerra de verdade, a coisa muda um pouco de figura. Olhando a velharia que a Ucrânia e a Rússia usam, e mesmo assim fazem estragos, o nosso míssil ainda pode fazer um bom estrago, não só contra tanques, mas contra blindados e… Read more »
Ainda vejo os drones como a principal arma anti blindados … o operador pode estar a km da zona de conflito..fora os custos…
Para disparar esse míssil no mínimo 03 soldados … posição do mesmo , “iluminar” o alvo.. muita coisa pode dar errado..
Meio OFF-TOPIC, pero no mucho:
https://tecnodefesa.com.br/exercito-aprova-novas-versoes-especiais-do-guarani/
Pois é seria prático instalar um lançador desse Míssil MAX 1.2 AC fixo em um Guarani ? ou num Agrale Marruá ?
em um
O verdadeiro ATGM do EB é o Spike.
O Max nasce como um míssil antimaterial, ou seja uma arma contra viaturas, blindados leves e fortificações.
Ele não possui ogiva em tandem e o alcance é muito curto para enfrentar tanques.
Curiosamente, o Max possui o mesmo desempenho de um Milan de 40 anos atrás. Aproximadamente 500 mm de penetração e 2 km de alcance.
Penso que em caso de guerra o EB empregaria equipes ATGM com um mix de Spike e Max. Spike contra MBT e Max contra os demais alvos. Possivelmente na proporção de 1 Spike para 3 Max. Lembrando que o Spike é caro demais para ser usado contra fortificações e outros alvos de baixo valor.
Boa notícia
Estou feliz em ver que o EB priorizou pela indústria nacional, não obstante, será um míssil que brevemente veremos versões melhorada e mais capaz. Tenho uma crítica. Essa flecha indicativa amarela é muito grande e tem destaque! Vamos imaginar. Em um cenário de combate real, estão lá, os militares entocados na mata, prontos para engajar um blindado. A infantaria inimiga, a pé, resolve por flanquear. O líder pega o binóculo e faz uma varredura na mata e, na mosca. Vê essa flecha. O restante vocês já podem imaginar. A meu ver, essa flecha poderia ficar na região de baixo do… Read more »
Boa tarde. Olha, o simples fato de termos um projeto continuado, que conseguiu gerar algum tipo de produto, para a área de defesa, já é razão suficiente para comemoração.