‘Made in China 2035’ ultrapassará a alta tecnologia e a manufatura militar dos EUA em 10 anos?

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Declínios ‘irreversíveis’ na produção dos EUA, em meio a uma economia chinesa em expansão, levarão o mundo a uma ‘nova era’, diz conselheiro governamental Lu Yongxiang

A China superará os Estados Unidos em alta tecnologia e manufatura militar avançada dentro de uma década, segundo um estrategista chinês de destaque.

“De modo geral, o declínio da indústria manufatureira dos EUA e sua competitividade enfraquecida no mercado global tornaram-se uma tendência irreversível”, disse Lu Yongxiang, ex-vice-presidente do Congresso Nacional do Povo, em um comentário publicado no Chinese Journal of Mechanical Engineering em 9 de setembro.

Lu, que também é ex-presidente da Academia Chinesa de Ciências, é conhecido por sua visão como engenheiro mecânico e tem sido influente na formulação das estratégias de desenvolvimento de longo prazo do governo chinês.

Ele também atuou como diretor do conselho consultivo de especialistas para o programa “Made in China 2025” sob o Conselho de Estado, o gabinete da China.
Embora os EUA tenham mantido sua liderança na produção de equipamentos militares avançados e de alta tecnologia, suas vantagens estão diminuindo rapidamente, segundo Lu.

“Estima-se que até 2035, o ‘Made in China’ superará os Estados Unidos e se tornará o líder global”, disse Lu no artigo.

Lu também previu que a economia da China será maior do que a dos EUA até lá. “O mundo entrará em uma nova era”, acrescentou.

Em 2010, a produção industrial da China superou a dos EUA, de acordo com o governo chinês, que citou estatísticas do Banco Mundial. No entanto, as fábricas chinesas estavam significativamente atrás em termos de tecnologia e qualidade de produtos. Em 2015, Pequim lançou um plano de 10 anos para reduzir essa diferença, e esse plano deve ser renovado a cada década.

No entanto, o “Made in China 2025” desde então provocou respostas significativas de Washington e seus aliados.

As administrações Trump e Biden impuseram medidas como tarifas comerciais, controles de exportação de semicondutores e políticas de “quintal pequeno, cerca alta” para conter o desenvolvimento da China. No entanto, segundo uma investigação do South China Morning Post, a maioria das metas estabelecidas no plano “Made in China 2025” já foram alcançadas.
Entre elas, o crescimento de indústrias de ponta – como construção naval, veículos elétricos, drones, energia renovável e robôs industriais – tem sido muito mais rápido do que o esperado, deixando para trás concorrentes nos Estados Unidos e em outros países desenvolvidos.

No ano passado, estaleiros chineses garantiram pedidos para construir mais de 1.500 grandes navios em todo o mundo, enquanto apenas cinco pedidos foram para os EUA.

A China contribuiu com cerca de um terço da produção industrial global total no ano passado, aproximadamente o dobro dos EUA.

Ainda assim, o setor de manufatura da China fica atrás dos EUA em alguns campos avançados, especialmente na produção de armas de ponta, de acordo com Lu.

“A linha de produção da Lockheed Martin nos Estados Unidos mantém uma capacidade anual de montagem de apenas 12 aeronaves, mas em tempos de guerra, contando com a colaboração da cadeia de suprimentos global, pode produzir uma aeronave a cada dois dias”, escreveu ele.

A China já produziu mais de 200 caças furtivos J-20, superando o número de F-22s fabricados pelos EUA, mas bem menos que os mais de 1.000 F-35s já produzidos.

A China produziu apenas dois porta-aviões operacionais, enquanto os EUA têm 11.

De acordo com reportagens da mídia dos EUA, alguns oficiais militares americanos de alto escalão dizem que uma guerra entre China e Estados Unidos pode eclodir já no próximo ano.

Enquanto isso, a China está passando por uma dolorosa transformação econômica, com indústrias tradicionais, como imóveis, varejo e fabricação de carros movidos a combustíveis fósseis, encolhendo, resultando em grandes perdas de empregos. A produção média medida pelo valor de um trabalhador chinês também é significativamente menor que a de um trabalhador americano.

“Devemos transformar a crise em oportunidades”, escreveu Lu.

Uma vantagem de longo prazo do setor manufatureiro da China estava na inovação tecnológica, disse ele.

“A intensidade da pesquisa e desenvolvimento da China atingiu 2,64% [do PIB], superando o nível médio dos países da [União Europeia]”, escreveu ele.

A infraestrutura avançada também ajuda a criar um excelente ambiente para investimentos na manufatura.

“A China não só ocupa o primeiro lugar no mundo em termos de extensão de ferrovias de alta velocidade e rodovias, mas também lideramos na rede de transmissão de ultra-alta voltagem.

“Além disso, a China também está na vanguarda da construção de cabos ópticos de nível gigabit e redes de comunicação sem fio de banda larga 5G”, disse Lu.

“A China não só possui um vasto conjunto de recursos humanos inovadores, mas também o maior e mais rapidamente crescente mercado interno de manufatura do mundo. Isso torna a China uma atração irresistível para talentos inovadores globais e capital internacional.”

Embora a taxa de natalidade esteja diminuindo, a qualidade de vida da China melhorou, o que também ajudou a aumentar a competitividade de seus setores manufatureiros.
A expectativa de vida média da China agora é de 78,6 anos, enquanto a dos EUA é de 77,5 anos, segundo dados do governo.

“Uma rede nacional de saúde e prevenção de epidemias, um banco de dados de saúde e instalações avançadas para pesquisa médica e medicina clínica que cobrem uma população de 1,4 bilhão fornecem uma base sólida científica e tecnológica para a saúde nacional”, disse Lu.

A causa do declínio da manufatura dos EUA está na má direção estratégica, uma lição que Lu disse que vale a pena aprender.

“Na divisão global da cadeia de manufatura, os Estados Unidos transferiram a manufatura intensiva em mão-de-obra e de baixo valor agregado para países em desenvolvimento, enquanto se concentraram em reter a pesquisa e desenvolvimento de alta tecnologia e em desenvolver vigorosamente economias virtuais, como ações, títulos e investimentos financeiros”, escreveu ele.

“No entanto, devido ao excesso de bolhas financeiras, constante provocação de conflitos internacionais e intensa disputa partidária dentro do país, a indústria manufatureira dos EUA está acelerando sua mudança da economia real para a economia virtual.

“O envelhecimento da infraestrutura nos Estados Unidos, aliado à atração decrescente da manufatura para a geração mais jovem, também acelerou o declínio contínuo da manufatura dos EUA.”

Ambos os candidatos na corrida presidencial dos EUA tornaram a revitalização da indústria manufatureira uma de suas principais prioridades.

A vice-presidente dos EUA e candidata democrata Kamala Harris disse que aumentaria o investimento em indústrias de alta tecnologia, como chips e aeroespacial.

O candidato republicano, o ex-presidente dos EUA Donald Trump, prometeu medidas radicais para trazer de volta os empregos na manufatura ao país.

Durante um discurso de campanha na última quarta-feira, em Savannah, Geórgia – um centro de fabricação de veículos e lar de um dos maiores portos do país –, Trump disse que um voto nele resultaria em uma “fuga em massa” de empregos na manufatura de aliados dos EUA, como Coreia do Sul e Alemanha, além do rival econômico China.

“Vamos tomar os empregos de outros países. Vamos tomar suas fábricas”, disse ele.

FONTE: South China Morning Post

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Nativo
Nativo
2 meses atrás

Que a China tem grande pujança econômica qualquer um sabe, mas previsões de hegemonia, vindo de estudioso do governo chinês, tem tanta imparcialidade, quanto uma discussão política, em qualquer buteco do Brasil.

Jacinto Fernandes
Jacinto Fernandes
Responder para  Nativo
2 meses atrás

Minha mãe sempre disse que eu sou o homem mais bonito que ela já viu, passado, presente e futuro.

Hamom
Hamom
Responder para  Nativo
2 meses atrás

China realiza primeiro teletransporte quântico internacional

José Monserrat Filho
03/10/2017

*[Postei sobre o tema lá embaixo, no fim da fila de comentários…]

Charle
Charle
Responder para  Nativo
2 meses atrás

Mas e se fosse o oposto? Ou seja, um sujeito dos EUA dizendo algo semelhante ao falado pelo chinês sobre a superioridade comercial e científica norte-americana em relação à China ou qualquer outra potência, o comentário dele teria mais valor e ou credibilidade?

Bosco
Responder para  Charle
2 meses atrás

Charle,
independente de qual seja a origem da “mãe Diná” da vez o fato é que esses “cientistas” vivem errando. Dependesse de previsão de especialistas o Cristo Redentor no RJ teria que estar utilizando um snorkel e o petróleo já teria acabando em 2010.
*E nem vamos falar do subnuc brasileiro.
Uma previsão que eu tinha mais receio é que até 2020 todo mundo seria obrigado a ser homossexual (e não só se declarar homossexual, teria que provar…) . Agora a data passou para algo em torno de 2040 e aí eu estou tranquilo haja vista minha expectativa de vida.

Charle
Charle
Responder para  Bosco
2 meses atrás

A última parte do seu comentário considerarei como uma brincadeira.

Você costuma falar sobre dados técnicos de armamentos com um viés totalmente pró-EUA ao mesmo tempo em que desdenha de qualquer tecnologia, visão política, argumentação, ponto de vista e teoria sócio-econômica que não seja ‘ocidental’.

Um cara que, no Brasil, convencionou-se tipicamente rotular como de ‘direita”. Até aí, tudo bem. Cada um no seu quadrado.

Mas crer ou espalhar besteira é maldade. Até porque o que não faltam na ‘direita’ são homossexuais. Alguns bem famosos e que ocupam ou ocuparam cargos no alto poder.

A diferença é que na ‘direita’, geralmente, eles são ou estão bem mais enrustidos. Fazem as coisas ‘na calada da noite’ e acusam os outros daquilo que eles mesmos são.

O meu alinhamento político-filosófico é à esquerda. No entanto não gosto e não aceito certas palhaçadas. De nenhum dos dois lados. Se é que você me entende.

Um mínimo de proteção, justiça social e qualidade de vida é o que todos deveriam poder usufruir. Não se faz uma nação forte com legiões de maltratados e excluídos.

E tenho dito.

Bosco
Responder para  Charle
2 meses atrás

A orientação sexual de um indivíduo não tem nada a ver com o espectro político esquerda/direita. Aliás, como você bem frisou.
Há por exemplo os libertários que são essencialmente de direita mas abarcam todo o progressismo no plano dos costumes.

No Brasil , por acaso, a esquerda política por conta de se favorecer no seu discurso de “justiceiros sociais” e contra o patriarcado opressor capitalista branco cristão cis e hétero se aliou ao progressismo mas não há ligação umbilical entre o espectro político e a pauta de costumes.
A questão de orientação sexual só passa a ser um problema político direita/esquerda quando o Estado se mete com a intenção clara de modular o pensamento dos cidadãos a favor ou contra uma determinada visão preconcebida de sociedade, dentro de uma engenharia social imposta de cima para baixo, em nome de um cientificismo tolo.
Um estado agigantado, totalitário, típico paraíso esquerdista, inevitavelmente irá criar regras morais que todos deverão seguir e a esquerda brasileira (e em todo o Ocidente) abraçou causas que vão contra os valores milenares da Civilização Ocidental como forma clara de arma de desconstrução da identidade do Ocidente.
Mas de forma inusitada, o que demonstra uma extrema dissonância cognitiva, esses mesmos esquerdistas progressistas ocidentais (brasileiros inclusos) apreciam países totalitários como a Rússia, China, CN e Irã onde não há o processo de desconstrução cultural em curso tendo em vista que os regimes autoritários já tomam conta do poder , e onde o progressismo é barrado completamente da discussão política e onde vige um permanente estado de perseguição às “minorias”.
São dois pesos e duas medidas os que igual ao senhor se indignam com um simples comentário e corre a defender a honra dos oprimidos pelo sistema mas apoia regimes de países que eliminam esses mesmos que ora defendem com tanto fervor.

JuggerBR
JuggerBR
2 meses atrás

O que quebrou a União Soviética foi a economia, não conseguiu manter a produção militar de forma competitiva contra o Ocidente, e ruiu. O mesmo risco corre hoje os EUA, não é mais possível manter o orçamento infinito e com um déficit incalculável. Já a China não tem esse problema, pois por lá isso é segredo de estado, se falta dinheiro, se imprime mais e ninguém sabe disso.

Maurício.
Maurício.
Responder para  JuggerBR
2 meses atrás

“se falta dinheiro, se imprime mais e ninguém sabe disso.”

É mais ou menos isso que alguns dizem quando o assunto é a enorme dívida americana.

Jacinto Fernandes
Jacinto Fernandes
Responder para  JuggerBR
2 meses atrás

Quem imprime dinheiro para resolver a própria dívida são os EUA – o que deveria desvalorizar o dolar. Mas ocorre o oposto e o dólar se valorizou em relação a quase todas as moedas do mundo.

max
max
Responder para  Jacinto Fernandes
2 meses atrás

Isso ocorre porque os EUA estão esgotando o crédito de sua moeda nacional e, em proporção direta à impressão de dinheiro, a dívida nacional dos EUA. Aos poucos, está começando a parecer que alguns países não confiam em seu crédito, não é mesmo? A dívida dos EUA está ficando cada vez mais alta, e ficará cada vez mais alta no futuro? Não sei.

Jacinto Fernandes
Jacinto Fernandes
Responder para  max
2 meses atrás

Se os países não confiam no dolar americano, porque a sua cotação sobe mesmo depois deles imprimirem alguns trilhões?

max
max
Responder para  Jacinto Fernandes
2 meses atrás

Posso ver que você não é lógico e razoável, mas simplesmente apoia os EUA. Mas tudo bem, vou lhe dar uma resposta curta do que me lembro. (muito curto, não posso completar a teoria, muito complicado, se necessário, você precisa procurar, não quero ajudá-lo a procurar)

No entanto, quando me deparo com esse tipo de pessoa que não consegue raciocinar e continua se enrolando, isso também é muito problemático para mim, portanto, não preciso dar atenção a esse tipo de pessoa da próxima vez.
———————————————————–

1  
Os últimos dois anos? (pelo que me lembro), o aumento constante das taxas de juros fez com que o fluxo de dólares voltasse para os EUA e a necessidade de trocar de volta para dólares levou à valorização do dólar.

2
Os números do orçamento dos EUA para o ano fiscal de 2024, com os gastos com juros da dívida nacional chegando a impressionantes US$ 950 bilhões, já ultrapassaram os gastos com defesa dos EUA de US$ 826 bilhões. Os gastos com juros da dívida nacional dos EUA já representam 14% do orçamento do governo dos EUA. Ao longo da história, qualquer império que tenha gasto mais com juros de sua dívida do que com defesa acabou invariavelmente entrando em declínio.
Além dos pagamentos de juros da dívida nacional e dos gastos com defesa, as outras duas grandes partes do orçamento do governo dos EUA são os gastos com previdência social e com o Medicare. Entre eles, no ano fiscal de 2024, os gastos com saúde nos EUA chegam a 869 bilhões de dólares. No entanto, como todos sabemos, a expectativa de vida per capita dos Estados Unidos não é apenas menor do que a de muitos países desenvolvidos, mas também tem pouca vantagem óbvia sobre países em desenvolvimento como a China. Isso demonstra plenamente que os gastos com saúde dos Estados Unidos foram, na verdade, desperdiçados por grupos de interesse e não se refletiram na melhoria do nível de saúde e da expectativa de vida do povo americano. Essa também é uma das manifestações da existência de grave corrupção sistêmica nos Estados Unidos.
Em 5 de novembro de 2024, não importa se Trump voltará ou se Harris for eleito presidente dos Estados Unidos, nenhum deles conseguirá resolver o “grande buraco” nas finanças dos EUA. Devido à influência dos grupos de interesse, o governo dos EUA simplesmente não consegue cortar os gastos com saúde, defesa e previdência social, e o déficit fiscal e a dívida nacional total dos EUA continuarão a correr soltos como um cavalo selvagem fora de controle.

3
Se uma pessoa não consegue pagar as contas, ela está fadada a falir no final. O mesmo se aplica a um país. Ao longo da história, nenhum país foi capaz de depender de empréstimos maciços para sustentar uma nação forte, muito menos para criar prosperidade econômica sustentável. O déficit e a dívida do governo dos EUA são uma super “bomba-relógio”. Ninguém sabe quando ela explodirá, mas, mais cedo ou mais tarde, com certeza explodirá e, quando explodir, não só destruirá a economia dos EUA, mas também terá um grande impacto no mundo. Esse também é um dos suportes da “teoria do colapso americano”.
Quando os Estados Unidos ainda não tiverem perdido completamente sua credibilidade financeira, a maioria das pessoas ainda acreditará que isso depende de quem será o último rato a ser pego na armadilha.

max
max
Responder para  max
1 mês atrás

A desdolarização não é o resultado de alguns países conspirando a portas fechadas, mas uma conta econômica sob o sol, acredite ou não, deixe-me fazer alguns cálculos:

Se, no futuro, o mundo inteiro realmente contornar a hegemonia do dólar e passar a usar o yuan ou outras moedas, o processo provavelmente será dividido em três etapas, e agora estamos na etapa 2,5:

1. [Na primeira etapa, a China faz acordos com os países produtores de petróleo em RMB, ignorando o dólar. Mas a China ainda depende do dólar para fazer comércio com países não produtores de petróleo, como a Índia].

Por exemplo, em dezembro de 2022, o Irã utilizou o RMB para comprar petróleo com a China, em novembro de 2023, a Arábia Saudita assinou um grande pedido de compra de petróleo de 50 bilhões de RMB com a China e, em seguida, cada vez mais potências energéticas, como Brasil, Irã, Paquistão, Nigéria, Turquia etc., começaram a negociar em RMB.

Mas você notou? Esses países que negociam em RMB são todos grandes países exportadores de energia. A China e o Ocidente, países pobres em petróleo, ainda usam o dólar americano como moeda de liquidação. Por quê? Não há necessidade de adivinhar o que “a China quer cavar o canto do ‘petrodólar’” e outras teorias da conspiração, ou isso, só contamos as contas econômicas hoje! O motivo é simples:

–A China compra petróleo da Arábia Saudita, paga em RMB, e os sauditas sempre podem levar o RMB de volta para a China e comprar produtos manufaturados chineses, como telefones celulares, geladeiras, carros, brinquedos e assim por diante. E esses produtos industriais fabricados na China, o processo de fabricação e transporte e o menor uso do petróleo da Arábia Saudita. Acontece que esse é um ciclo fechado perfeito de comércio.

–Mas, se a China e a Índia fizerem negócios, a Índia não exportará petróleo, mas também exportará produtos industriais, mas a qualidade e o preço deles podem ser mais baixos, pelo menos no mercado doméstico é difícil de ser superado pelas marcas nacionais. Então, o que a Índia vendeu para as coisas da China e ganhou dinheiro de volta, certamente não tanto quanto a China vendeu para as coisas da Índia e ganhou dinheiro de volta (em outras palavras, é o superávit comercial da China). Nesse ponto, se você insistir em contornar o dólar com o yuan ou a rúpia indiana, a Índia logo se verá nas mãos do yuan, que não será suficiente, e a China logo se verá nas mãos de um grande número de rúpias poupadas, todas brancas! Se for à Índia para usar, não haverá mercadorias para comprar; se for a outro lugar para usar, os outros não aceitarão.

O que fazer? Então, continuem a usar o dólar. Portanto, todos os países têm de continuar a suportar, a qualquer momento, a impressão de dinheiro do nada, aumentos violentos das taxas de juros provocados pela depreciação dos ativos e até mesmo ser completamente colhidos pelo dólar americano. Entretanto, ninguém é estúpido. Os países coincidem e entram na segunda etapa:

2, [a segunda etapa, o estabelecimento de um sistema de “pedra-papel-tesoura”, para resolver a primeira etapa no surgimento da Índia sem mercadorias para vender o problema!

A Índia, embora seja difícil ganhar dinheiro negociando com a China, mas suas exportações para outros países são muito capazes de lutar! Filmes de Bollywood, software, produtos farmacêuticos e coisas do gênero, a Índia é muito boa.

Então, pensamos: por que não puxamos mais alguns países, sentamos, fazemos uma reunião, estabelecemos um sistema multilateral, vamos chamá-lo de sistema de comércio “pedra-papel-tesoura” – [que a China compre o petróleo da Arábia Saudita, que a Arábia Saudita compre o software da Índia, que a Índia compre o software da Rússia]? Que a Índia compre os porta-aviões da Rússia, que a Rússia compre os telefones celulares da China! Finalmente, depois de uma grande reviravolta, o ciclo fechado foi alcançado.

Dessa forma, mesmo que não usemos o dólar, não enfrentaremos o dilema de “guardar um monte de notas de rúpia, mas não ter onde gastá-las”.

Qual é o nome desse sistema de quatro países para fazer negócios em um círculo? É muito casual chamá-lo de “sistema de comércio pedra-papel-tesoura-papel”, vamos chamá-lo de…

Que coincidência! Não precisamos renomeá-lo. Não é um dos quatro países do BRICS?

Coincidência! Também são três da SCO! Ainda falta uma Arábia Saudita.

Coincidentemente, a Arábia Saudita agora é membro da SCO! A Arábia Saudita agora é um parceiro de diálogo da SCO.

Coincidência! Todos eles são países do Cinturão e Rota há muito tempo.

Coincidência! Eles também são o “foco no cuidado” dos Estados Unidos com o país – a Índia e os Estados Unidos querem desesperadamente se unir para se engajar nos “países do Indo-Pacífico” anti-China, mas os Estados Unidos estão sempre reclamando dos indianos “Recentemente, os Estados Unidos e o Canadá também expulsaram os diplomatas um do outro com a Índia e, ontem mesmo, a China e a Índia chegaram a uma solução para a questão da fronteira! A Rússia tem sido desesperadamente sancionada pelos EUA, e os EUA têm criticado a China por estar próxima da Rússia, enquanto a China diz que a China e a Rússia estão fazendo negócios normais sob a estrutura da OMC. A Arábia Saudita é um importante aliado dos Estados Unidos no Oriente Médio, mas recentemente, com os Estados Unidos, cada vez mais parece estar separada, no ano passado, com os Estados Unidos descaradamente no preço do petróleo no canto do oposto, no ano passado e na mediação chinesa e sob a reconciliação com o Irã e o estabelecimento de relações diplomáticas, tão furiosa que a CNN relatou uma grande parte do apenas não menciona a assinatura do lugar é Pequim.

A hegemonia certamente continuará provocando essa “pedra-papel-tesoura”, pois se algum dos elos for rompido, como o isolamento da Rússia, esses países continuarão dependentes do dólar.

(Eh, coincidência! Não importa o que os EUA façam, a China e a Índia mantêm um comércio normal com a Rússia).

Diante de uma possível provocação a qualquer momento, os países, coincidentemente, começaram a pensar no terceiro passo:

3, [o terceiro passo, o uso de pagamentos eletrônicos, moedas digitais, blockchain e outras novas tecnologias, o estabelecimento completo de um conjunto de liquidação de moeda multipolar, nenhuma moeda é status hegemônico, que não pode imprimir dinheiro arbitrariamente, aumentos violentos da taxa de juros, cisalhamento global, o yuan não pode!

Você pode consultar esta palavra-chave: central bank digital currency bridge (ponte de moeda digital do banco central). Você encontrará um novo mundo!

Sinceramente, ainda estou aprendendo exatamente como isso funciona. Com meu conhecimento limitado, trata-se de um sistema [descentralizado], todos os países ou regiões participantes do “banco central” têm uma atualização idêntica e síncrona dos livros, quaisquer dois países que fizerem uma transação entre os livros de todos os países serão informados de forma síncrona – – Sim, você está certo, os livros de todos os países serão informados de forma síncrona. -Sim, você leu corretamente [essa é a tecnologia blockchain]!

Por que blockchain? Porque somente todos com um livro-razão atualizado de forma síncrona podem ver de forma clara e real a demanda em tempo real por diferentes moedas em cada país e, como o blockchain não tem centro, ninguém pode fazer contas falsas, todos nós podemos ser iguais de acordo com o livro-razão em tempo real, escolher as necessidades de moeda de cada um para comprar as coisas dos outros.

Isso é um pouco abstrato, por exemplo: a China depende de um grande número de exportações de segurança tripla agrícola para a Índia, economizou um grande número de rúpias indianas, sem lugar para gastar, mas a China do sistema de ponte de moeda no livro-razão sincronizado parece, eh, filmes de Bollywood recentemente no Brasil especialmente quente, os brasileiros assistem muito na cabeça, o dinheiro é todo usado para comprar um ingresso de cinema, o banco central brasileiro não tem estado nas mãos de rúpias suficientes, para comprar o próximo drama indiano! Então a China perguntou ao Brasil: “Vocês querem rúpias indianas?” O Brasil respondeu: “Sim!” A China então tem a opção de usar as rúpias indianas para comprar carne de primeira do Brasil – e os proprietários e funcionários das empresas chinesas de tripas comem churrasco brasileiro e ficam ainda mais motivados a produzir tripas para a Índia.

O comércio de fato é certamente mais complicado do que isso e envolve algo um pouco mais avançado do que elásticos triplos e teatro, mas o raciocínio é exatamente esse, puro e simples. Você notou:

-Todo o processo [o dólar não é mais um meio necessário]. É claro que isso não significa que o dólar entrou em colapso; certamente há países que precisarão de dólares para comprar produtos produzidos nos EUA, como produtos tecnológicos, medicamentos, armas, viagens, estudos no exterior e assim por diante. O que acontece é que os EUA precisam contar com mão de obra honesta para produzir os produtos de que os países precisam, em vez de imprimir dinheiro do nada, aumentar violentamente as taxas de juros e colher o mundo. O mesmo se aplica a outros países: é preciso ter “bens” para ter “dinheiro”, é preciso produzir bens para gerar dinheiro, não imprimir dinheiro para gerar dinheiro.

–Em segundo lugar, a ponte de moeda digital do banco central não depende mais da segunda etapa das relações comerciais estáticas do tipo “pedra-papel-tesoura”, mas, a qualquer momento, de acordo com as mudanças do mercado, da escolha dinâmica de qual moeda. Além disso, como o livro-razão não está nas mãos de um único país, todos os países estão sincronizados e compartilhados, de modo que ninguém pode dominar uma moeda para colher o mundo, graças ao blockchain! Mais para agradecer à moeda digital, sem essa ponte, os dois países para fazer comércio devem passar por um ou mais agentes para percorrer uma série de processos, mas também pagar muitas taxas, esperando por um longo tempo para a conta, e agora essa ponte, como o pagamento por telefone celular, é “pagamento que liquidação”, um segundo para a conta. Mu Changchun, diretor do Instituto de Moeda Digital do Banco Popular da China, disse em novembro de 2023 que “os custos de transação podem ser reduzidos em pelo menos 50%”.

Atualmente, essa ponte de moeda digital do banco central foi lançada pela China continental, Hong Kong, Tailândia e Emirados Árabes Unidos, quatro economias do “banco central”, a operação oficial entrou na contagem regressiva!

(A organização que emite dólares de Hong Kong é chamada de Autoridade Monetária de Hong Kong (HKMA), e não de “banco central”, por isso coloquei entre aspas. O centro de Hong Kong é Pequim).

Além dos quatro “bancos centrais” mencionados acima, nesta ponte, há 26 membros observadores, incluindo o ADB, o Banco da Coreia, o Banco da França, o Banco Central da Malásia, o FMI etc. – todos estão analisando duas coisas: primeiro, vocês estão realmente tentando estabelecer um sistema de comércio igualitário sem hegemonia de moeda, ou estão tentando estabelecer um sistema de comércio igualitário sem hegemonia de moeda, ou estão tentando estabelecer um sistema de comércio igualitário sem hegemonia de moeda? Em segundo lugar, o sistema parece muito tentador, mas não é uma hegemonia, ou você está tentando substituir uma hegemonia por outra? Em segundo lugar, o sistema parece muito tentador, um segundo para a conta, custos de transação reduzidos pela metade, nenhuma hegemonia de moeda, mas não olhamos para os anúncios, olhamos para a eficácia, portanto, temos de testá-lo na prática.

4. [Estamos agora na etapa 2.5. Mas o RMB não tem nem a capacidade nem a vontade de substituir o dólar americano e se tornar a nova hegemonia].

Essa é a grande verdade. Porque o que os países se opõem sempre foi a hegemonia do dólar, não o dólar em si! O que os países apoiam não é o yuan em si, mas um ambiente de comércio justo.

Pense bem, por que os países estão se desdolarizando? É porque o dólar pode, a qualquer momento, ligar a máquina de impressão de dinheiro movida a energia nuclear e, em seguida, aumentar violentamente as taxas de juros, colhendo em toda parte. O dólar será até mesmo transformado em arma, com todos os tipos de sanções unilaterais, congelamento de ativos no exterior, proibições de comércio e assim por diante.

Uma vez que essas pessoas vêm sofrendo com o dólar há muito tempo, como elas podem cooperar com você quando você quer substituir uma hegemonia monetária por outra? Além de criar uma série de tumultos no processo de uma hegemonia contra outra hegemonia, em termos de resultados, não há diferença alguma.

O que queremos é fazer comércio em pé de igualdade, trabalhar juntos na economia e viver uma vida prática, ou seja, “paz e desenvolvimento”. Essa demanda é a demanda dos BRICS, a demanda da SCO, a demanda do Cinturão e Rota, a demanda da China, a demanda do Sul global, a demanda dos povos de todos os países.

Nesse sentido, a China deve fazer três coisas: primeiro, externamente, devemos continuar a manter a paz e a amizade com todos os países, e nunca devemos nos envolver em xenofobia, populismo, condescendência, e não devemos, de tempos em tempos, nos sentir livres para ridicularizar e hostilizar os países em desenvolvimento, como a Índia, que, é claro, tem muitos problemas, e também temos contradições, mas estamos completamente em desacordo com o Sul global, que é precisamente a hegemonia do dólar que mais esperamos ver, e está tentando provocar, os países em desenvolvimento têm seus próprios pontos fortes e fracos, cada um pega o que precisa, e o resultado final está acima da linha. Cada um pega o que precisa, acima do resultado final, é bom buscar pontos em comum e deixar de lado as diferenças; temos até mesmo que reconciliar ativamente os conflitos entre os países, porque somente um ambiente pacífico, um comércio estável e uma porta aberta para o país podem realizar as três etapas mencionadas acima, por isso estamos incentivando vigorosamente a paz com Palestina-Israel, Rússia-Ucrânia etc., o que realmente não é para cantar uma nota alta ou ser um pacificador, mas sim porque isso está de acordo com a moralidade e os interesses; em segundo lugar, internamente, temos que continuar a resolver nossos próprios problemas, para Em segundo lugar, internamente, temos de continuar a resolver nossos próprios problemas e melhorar a produtividade, e é inútil falar de qualquer outra coisa, porque há “bens” antes de haver “moeda” e, sem produtividade, não há acordo monetário; e, em terceiro lugar, temos de ter um poder forte para manter a paz, caso contrário, isso é uma grande conta econômica, que não serve para nada.

max
max
Responder para  max
1 mês atrás

20241119

1) Uma das características mais importantes do governo democrata de Biden é que ele tem um talento especial para a propaganda. Embora a eleição tenha sido uma derrota retumbante, a campanha foi, na verdade, bastante bem-sucedida, fazendo com que muitas pessoas pensassem que era a eleição “mais imprevisível”, e a capacidade de distorcer dados e controlar a mídia era evidente. Um dos pontos mais importantes é criar um sistema de dados do tipo “a economia dos EUA está muito boa”, muitas pessoas realmente acreditam, ou duvidam, mas não ousam negar. 2.

2. o mercado de ações dos EUA atingiu recordes de alta, as folhas de pagamento não agrícolas estão crescendo, a taxa de crescimento do PIB é alta, a inflação continua a cair e começaram a cortar as taxas de juros, os dados sobre a economia devem ser bons. Tudo isso é bom, exceto pelo fato de que muitas pessoas se sentem mal por não terem votado nos democratas. Paradoxalmente, embora os democratas tenham perdido a eleição, o sistema de dados que eles construíram ainda está funcionando, e o público não percebe o que há de errado com a economia dos EUA.

3. quando Trump estiver no cargo, haverá muitas mudanças inexplicáveis nos dados econômicos, a manipulação não poderá continuar e o “momento de revelar a tampa” chegou. É improvável que Trump assuma a culpa por isso, mas ele poderá dizer que algumas das facadas foram o impulso para a reforma. Haverá também alguns dados que continuarão a enganar, como a dívida dos EUA, que terá de continuar a ser grande, ninguém se atreve a levantar completamente a mesa. 4.

4. um grande problema é a falsa taxa de inflação. Todos os governos incluem um grande número de itens não essenciais que rotineiramente caem de preço em suas estatísticas de inflação, e o ajuste da ponderação pode manter a inflação baixa, a menos que haja uma hiperinflação generalizada. Se as pessoas se sentirem mal em suas vidas cotidianas e a taxa de inflação não for alta, trata-se de inflação de bens e serviços comuns, não comum para mexer nas estatísticas. De acordo com a taxa real de inflação nos Estados Unidos, é necessário aumentar as taxas de juros para lidar com ela, muitas pessoas já pensam que é “estagflação”.

5) Mas há um dilema: se as taxas de juros continuarem altas, a taxa de juros da dívida nacional subirá rapidamente, não conseguirá se manter, ultrapassará os gastos militares e deixará as pessoas desconfiadas. Se você optar por reduzir as taxas de juros, a inflação voltará a subir, a “reflação” em conjunto, na presidência de Trump, não poderá abalar o pote. Trump deixou Musk melhorar a eficiência do governo, está ciente do problema dos problemas, espera reduzir os gastos do governo, dissolver a pressão da dívida nacional. 6.

6. outro grande problema é o emprego, os dados das folhas de pagamento não agrícolas, as notícias da mídia têm dito que os Estados Unidos têm muitos empregos, baixo desemprego, parecem estar em uma boa situação. Mas, de tempos em tempos, o governo Biden voltou atrás e ajustou os dados de emprego em muito mais do que antes, deixando as pessoas desconfiadas. A série de pontificados de Bidenomics fracassa, e a economia de Harris, que imprime dinheiro e o distribui, é ainda menos viável. Uma maneira de colocar isso é que os “novos empregos” de que Biden está falando são, na verdade, em sua maioria, empregos de baixa qualidade para imigrantes ilegais e menos empregos para cidadãos legais. Portanto, Trump quer se livrar dos imigrantes ilegais, supostamente para aumentar o emprego real. Mas isso, por sua vez, aumentará a inflação, que foi deprimida pelo baixo preço da imigração ilegal.

7. Outro grande problema é o PIB. O PIB dos EUA está crescendo no campo ocidental e até mesmo a China representa apenas 60% do PIB dos EUA atualmente, abaixo dos 78%. Mas esse PIB é claramente gordo e não resolve o problema de competitividade subjacente. É o resultado da impressão de dinheiro, da inflação, das altas taxas de juros, do valor nominal do PIB de um grande aumento, não de um aumento substancial na produção, mas de muitos “aumentos de preços de boca aberta” no setor de serviços, aumentos de preços difíceis. Para manter a taxa de crescimento do GPP, o governo Biden criou uma enorme dívida nacional, e a dívida está crescendo muito mais rápido do que o PIB. O déficit agora está se aproximando de US$ 2 trilhões por ano, muito mais do que em todos os anos, exceto 2020 e 2021. A verdade é que Biden e Harris, em nome de uma aparente prosperidade, exageraram no futuro, e esse jogo de números do PIB está se tornando cada vez mais perigoso. Em termos de preferências políticas, Trump ainda deve querer “se recompor” e deixar Musk fazer algo a respeito. 8.

8. Trump também pode não conseguir reviver, também aprendeu a se envolver em especulações sobre o PIB, quatro anos de queda mista. Em breve, o resultado deverá ser um corte de três eixos, para ver se você consegue encontrar um novo caminho. Fracassado, os democratas na maneira antiga, grande dívida nacional para apoiar, pouco mais de US $ 36 trilhões, nenhum teto ainda pode enviar.

Iran
Iran
Responder para  JuggerBR
2 meses atrás

Senão me engano vi o Farinazzo espalhando essa ideia que os EUA se enforcarão nos próprios gastos militares. A BID americana é auto-sustentável porque eles vendem pra caramba, F-35 é o símbolo disso, diziam aos sete ventos que era um fracasso pelo valor absurdo do desenvolvimento etc (realmente foi um problema), mas os EUA venderam, e continuarão vendendo centenas dessas aeronaves, o que no final compensará o custo, a China não consegue ter essa pujança.

Fora que os caras imprimem quantos dólares quiserem, o lastro do negócio é justamente o poder militar deles, achar que dólar é rublo, ou que EUA é a URSS é misturar alhos com bugalhos.

Charle
Charle
Responder para  Iran
2 meses atrás

“Fora que os caras imprimem quantos dólares quiserem”.

Sim, eles imprimem. Mas qual é o lastro utilizado como segurança para validar a impressão de tamanha quantidade de papel-moeda?

Deve ser a palavra deles que serve como garantia. Quem sabe as armas? Porque o metal ouro é que não é.

Visto que desde a ativação do neoliberalismo e a entrada de vez do capitalismo especulativo em substituição ao fordismo, no final da década de sessenta início da década de setenta, a moeda norte-americana foi desvinculada do ouro.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  JuggerBR
2 meses atrás

Tu que pensa a impressora Chinesa tá ligada sem parar salvar a economia desse ano, estão fazendo das tripas coração para atingir 5 por cento esse ano, algo custo de ver a inflação subir ainda mais, já está alta e sendo maqueada

Bosco
2 meses atrás

Haja paciência…

Bosco
2 meses atrás

A China devia focar em se manter pujante a longo prazo, dar conforto e dignidade para a sua população, e garantir a sua soberania e esquecer essa neura de competir e ultrapassar quem quer que seja. É feio isso.
Deixe que isso ocorra de forma natural do que forçar a barra para impor a meta imposta por uma economia planificada.
Geralmente isso dá “caca” no final.

Allan Lemos
Allan Lemos
Responder para  Bosco
2 meses atrás

Discordo. Os EUA quiseram ultrapassar a URSS. Roma quis ultrapassar Cartago. A Inglaterra quis ultrapassar a França.

Enfim, quem é candidato a potência tem que ter essa ambiçāo. Tem que forçar a barra e se esforçar para se superar.

Se a China vai conseguir ou nāo só Deus sabe, mas pelo menos a mentalidade está correta.

Gabriel BR
Gabriel BR
Responder para  Allan Lemos
2 meses atrás

Exato. melhor comentário

Jacinto Fernandes
Jacinto Fernandes
Responder para  Allan Lemos
2 meses atrás

A economia dos EUA na Guerra Fria sempre foi maior do que a soviética. Eram os soviéticos que tentaram ultrapassar os EUA, especialmente após a crise do petróleo da década de 70.

Bosco
Responder para  Jacinto Fernandes
2 meses atrás

Também não entendi essa afirmação do Allan. Muito pelo contrário.
Na obsessão da URSS mostrar que o paraíso do proletariado , via economia planificada pelos entes iluminados, era superior ao capitalismo/ democracia ela meteu os pés pelas mãos.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Allan Lemos
2 meses atrás

e será que esses países são o melhor exemplo de desenvolvimento?

Wagner
Wagner
Responder para  Bosco
2 meses atrás

EUA está com 12 % da população morando na rua,fafelalizacao desenfreada,sequer conseguiram consertar os estragos do furacão Katrina,infra estrutura em colapso, metrô de Nova York faz o nosso metro ser de primeiro mundo. E a China com 40 mil km de trem de alta velocidade não está dando conforto a sua sociedade, por favor.

Hcosta
Hcosta
Responder para  Wagner
2 meses atrás

De onde veio essa de 12% da população sem-abrigo?
Leia com cuidado e verá um aumento de 12% dos 600 000, cerca de 0,20% e não 12% da população morando na rua.
E quer comparar a taxa de pobreza de 17% da China com os 5% dos EUA?

https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_countries_by_percentage_of_population_living_in_poverty
https://en.wikipedia.org/wiki/Homelessness_in_the_United_States

Bosco
Responder para  Hcosta
2 meses atrás

De onde ele tirou esse dado de 12%?
Do mesmo fonte das 30 milhões de crianças de rua e dos 30 milhões retirados da fome desde 2023.
Lá garantia soy yo

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Hcosta
2 meses atrás

fora que probeza nos EUA não igual da China

Bosco
Responder para  Wagner
2 meses atrás

Sua leitura do meu comentário foi criativa.
E sim, os EUA estão com sérios problemas internos mas parece que a China e seus ferrenhos torcedores e apoiadores ainda o têm como referência de progresso a ser atingido.

Jacinto Fernandes
Jacinto Fernandes
Responder para  Bosco
2 meses atrás

Os problemas internos dos EUA são mais políticos do que econômicos. Em termos econômicos os EUA estão bem, estão investindo mais de 200 US$ bilhões por anos em estrutura fabril, estão crescendo desde 2021. De 2020 a 2023 os EUA pularam de um PIB de US$ 21 trilhões para US$ 27 trilhões. No mesmo período a China foi de US% 14 trilhões para US$ 17 trilhões… como se pode ver aqui

Bosco
Responder para  Wagner
2 meses atrás

Vale salientar que os problemas enfrentados pelos Ocidente em geral e em especial pelos EUA não são devidos ao capitalismo, à democracia e à liberdade e sim a esses valores terem sido continua e persistemente solapados pelos mesmo que deveriam defendê-los.
Aqueles que criticam quando o Ocidente se impõe e de de modo dissonante, quando ele mostra fraqueza, são os que exaltam a intolerância e agressividade de regimes totalitários.

Augusto
Augusto
Responder para  Wagner
2 meses atrás

Kkkkkkk “favelizaçâo desenfreada”?

Conheço uma pessoa como você, que acreditava nessas lorotas e dizia que nunca teve vontade de ir pros EUA, que era país destinado ao declínio.

Teve que ir uma vez a trabalho e tudo mudou. Passou a ir a lazer com a família anualmente para os EUA, até que finalmente se mudou para lá.

Bosco
Responder para  Augusto
2 meses atrás

Com tanta gente indo pra lá não duvido que faltam moradias nos EUA.
Já na China tem 1 bilhão de apartamentos vagos mas parece que faltam candidatos para cupá-los.

Bosco
Responder para  Bosco
2 meses atrás

—ocupá-los.

Vinicius Soares
Vinicius Soares
Responder para  Bosco
2 meses atrás

E a China não tá fazendo isso?? Em 30 anos criaram uma classe média pujante, expectativa de vida aumentou, grande investimento em infraestrutura, diminuição astronômica do número de favelas. Bosco, a sua ideologia as vezes te cega.

Bosco
Responder para  Vinicius Soares
2 meses atrás

Qual a parte de algum comentário meu neste post em que eu diho que a China não está “fazendo isso”?

gordo
gordo
2 meses atrás

O atoleiro que os EUA está enfrentando se chama especulação financeira, gente zilhonaria com papéis de criptomoedas e “terreno na Lua”. Aquilo é literalmente um jogo do tigrinho em proporções gigantescas. Não há País que suporte roubalheira de bancos e assemelhados.

Jacinto Fernandes
Jacinto Fernandes
Responder para  gordo
2 meses atrás

Os EUA investiram entre 2023 e 2024 US$ 400 bilhões em estrutura industrial.

Wagner
Wagner
Responder para  Jacinto Fernandes
2 meses atrás

Qual setores industrial?

Bardini
Bardini
Responder para  Wagner
2 meses atrás

“Manufacturing the Future Under the Biden-Harris Administration, private companies have announced $910 Billion so far in commitments to invest in 21st century industries like:

$395B
Semiconductors & Electronics

$177B
EVs & Batteries

$82B
Clean Energy Manufacturing & Infrastructure

$42B
Biomanufacturing

$47B
Heavy Industry

$167B
Clean Power”

Investing in America
$582.8 Billion in public infrastructure, semiconductor and clean energy investments in the United States under the Biden Administration, including:

$323.4B
announced for transportation investments in roads, bridges, public transit, ports and airports, as well as electric school and transit buses, EV charging, and more.

$78.6B
announced for grants, rebates, and other initiatives to accelerate the deployment of clean energy, clean buildings, and clean manufacturing. This is not inclusive of the clean energy tax incentives from the Inflation Reduction Act.

$26.4B
announced to make our communities more resilient to climate change and other threats.

$38B
announced to provide clean water across the United States and improve water infrastructure. This includes $8.9B dedicated to lead pipe and service line replacement.”
.

Basta olhar o mapa e verificar todos os investimentos públicos e privados.
.
https://www.whitehouse.gov/invest/?utm_source=invest.gov

Jacinto Fernandes
Jacinto Fernandes
Responder para  Wagner
2 meses atrás

Principalmente em semicondutores.

gordo
gordo
Responder para  Jacinto Fernandes
2 meses atrás

São somas expressivas e vão ter impacto. Vale lembrar que eles também colocaram um bom dinheiro no Afeganistão. O fato de investirem essa quantia ai citada não muda em nada o que falei acima, mesmo porque eles sempre estão anunciando grandes investimentos. Na crise de 2008 o Obama também deu muito dinheiro para bancos e ainda assim a coisa continuou como sempre esteve. Tem que ver quanto desse dinheiro ai vai chegar de fato no “chão da fabrica”, e ainda asssim o jogo do tigrinho vai continuar e com mais apetite ainda porque especuladores adoram ver gente trabalhando.

Gabriel BR
Gabriel BR
2 meses atrás

Eu aposto firmemente na China.

Jacinto Fernandes
Jacinto Fernandes
2 meses atrás

O mundo depois da pandemia mudou e algumas pessoas não perceberam isso ainda. Há uma revolução em andamento nos EUA. O investimento em estrutura fabril será de US$ 240bi em 2024 (era US$ 80bi antes da pandemia) e em 2023 foi de US$ 210 bi. Isso dá R$ 1trilhão por ano em estrutura industrial. E a diferença entre o PIB dos EUA e da China está aumentando – e não diminuindo – depois da Pandemia.

Hamom
Hamom
2 meses atrás

Algumas inovações tecnológicas sinto que são benéficas pra humanidade, como esta por exemplo;

https://youtu.be/z2jh4EecpEk?t=307

Já outras tecnologias como monitoramento constante através de câmaras com reconhecimento facial, bem como formas de pagamento tb através de sistemas de reconhecimento facial e similares, me dão vontade de mudar pra algum pais bem atrasado, deste ponto de vista, o Brasil ainda tá aceitável, por enquanto…

Carlos
Carlos
2 meses atrás

Lamento muito que seja só uma tradução de um texto do South China Morning Post que não é mais do que um distribuidor da propaganda do PC Chinês e nunca gostei de regimes de partido único, principalmente quando se alteram a legislação para perpetuar o líder no poder e Xi está no seu terceiro mandato que para os lideres anteriores era só de dois mandatos.
A China ainda tem muito que aprender e estudar e não é a propaganda que afirmará o contrário. Não domina a técnica dos semicondutores, como os “ocidentais” dominam, não dominam a Inteligência Artificial, não dominam a computação quântica, subsidiam os carros elétricos, mas não têm a quem vender se não for para o “Ocidente”.
A China continua a ter muitos pés de barro para querer ser uma potência tecnológica

Hamom
Hamom
Responder para  Carlos
2 meses atrás

A China é pioneira na comunicação quântica com seus ”satélites quânticos”. Até 2027 terão sua primeira pequena rede de 3 ou 4 satélites quânticos, na qual os militares terão uso privilegiado…

Tanto que disparou o alarme no ocidente, que começou a correr atrás…↓

”Em agosto de 2016, o ”satélite quântico””Mozi” foi lançado com sucesso.

Dentro de um ano após ser lançado em órbita, o “Mozi” completou com sucesso todas as tarefas de experimentos científicos programados: completou o primeiro experimento de distribuição de emaranhamento quântico bidirecional de nível satélite-solo de mil quilômetros no mundo.

Hoje, a comunicação quântica chinesa tornou-se a primeira tecnologia de informação quântica a entrar na fase prática no mundo.

A primeira rede doméstica de distribuição de chaves quânticas comerciais de nível de operadora foi construída na área de Xangai, que pode suportar uma capacidade de usuários não inferior a 1 milhão. Espera-se que até o final deste ano, a China Telecom implante redes quânticas de área metropolitana em 10 a 15 cidades em todo a China.”

—–

O sucesso do “Mozi” em 2016 lançou uma onda de física quântica espacial no mundo.

Em 2017, a NASA lançou um livro branco sobre o desenvolvimento futuro da física quântica espacial, e a Agência Espacial Europeia também lançou seu livro branco sobre a tecnologia quântica espacial.

A revista acadêmica internacional “Science” publicou certa vez um editorial, acreditando que o “Mozi” soou o alarme ao governo dos EUA, o que levou os Estados Unidos a aprovar a Lei Nacional de Ação Quântica em 2018.

*[Entenda-śe ”comunicação quântica” como sendo a corrente de dados já utilizada, acrescida de uma camada de ”encriptação quântica”, que se diz ser 100 por cento segura, a prova de hacks…]

Bosco
Responder para  Hamom
2 meses atrás

Tá! A China é pioneira em utilizar criptografia quântica em transmissão via satélite?
E daí?
* criptografia quântica não é a mesma coisa que computador quântico.
Esse sim é revolucionário e o Ocidente está na frente na “corrida”.

Hamom
Hamom
Responder para  Bosco
2 meses atrás

”* criptografia quântica não é a mesma coisa que computador quântico.”
—-
E onde foi que eu disse isto?

Até enfatizei que a referida ‘comunicação quântica’ se trata de uma camada de ‘encriptação quântica’ sobre os dados.

Mesmo porque não é possível tornar os dados, a informação em si, em uma ‘massa de dados quânticos’, isto não existe…

Quanto a liderança dos EUA no campo de computadores quânticos, concordo, está liderando.


”Tá! A China é pioneira em utilizar criptografia quântica em transmissão via satélite?
E daí?’

Quanto mais avança a computação quântica, maiores serão as ameaças a segurança da informação protegida por encriptação baseada nas atuais ”chaves matemáticas”, facilmente quebradas pela computação quântica…

Governos, bancos, militares, empresas podem ser facilmente haqueados.

Daí a importância da encriptação quântica, para a segurança em um futuro que já começou…

Carlos
Carlos
Responder para  Hamom
2 meses atrás

Meu caro, não necessitas de juntar toneladas de areia para jogares no túnel de vento e não deixares ninguém ver de forma nítida que computação quântica não é nada de comunicação quântica, de física quântica espacial, tecnologia quântica espacial e simplificando nada sabes do que se fala, mas lembra-te de uma única questão, que a China permite questionamentos desde que as questões não coloquem em causa a primazia do PC Chinês e o regime de partido único, mas que mesmo assim sem questionamentos o pensamento não evolui e a inovação não aparece e não te esqueças de mencionar que o Mozi é um projeto austríaco e chinês porque física quântica não é o forte dos chineses. De forma mais simplificada, vai estudar cara.

Hamom
Hamom
Responder para  Carlos
2 meses atrás

É, talvez seja demais pra ti ler um texto com umas 38 linhas… daí a quantidade de desinformação e mal entendidos sobre o que escrevi.

E o satélite Mozi foi sim, inteiramente produzido e lançado pelos chineses.

”A Universidade de Viena e a Academia Austríaca de Ciências estão somente operando as estações de recepção europeias do satélite.”

Carlos
Carlos
Responder para  Hamom
2 meses atrás

E continuas tu a pintar da mesma maneira, ficando na mesma a questão “Que estações de recepção europeias de satélites foram usadas?” Apenas existe uma simples explicação, a academia austríaca sabe mais de física quântica do que a academia chinesa.
Nas 38 linhas que escreveste quantas vezes te referiste ao projeto austro chinês Mozi? Resposta nenhuma, como tal deixa de ser mentiroso e quereres mostrar o que não existe.
“Sempre que o homem sonha o mundo pula e avança como uma bola colorida nas mãos de uma criança” e qualquer chinês que sonhe numa sociedade livre e multipartidária acaba com o sonho num campo de trabalhos forçados, como tal deixa-te de sonhar por uma realidade que não existe na China, onde o pensamento não é livre nem tudo pode ser questionado e sem esses questionamentos não há ciência que evolua e culturalmente o melhor desenho é a melhor cópia e nisso continuarão a ser muito bons, copiar.

Hamom
Hamom
Responder para  Carlos
2 meses atrás

Mais um trecho da letra de Manuel Freire que tu citou;

”Desembarque em foguetão
Na superfície lunar”

Olha só que foguetão! ↓ 
https://youtu.be/cibwHSTzRXw?feature=shared

há! mas ”chineses não podem sonhar”, então não podem ter enviado um veiculo pra Marte…que bobagem…

https://www.aereo.jor.br/2021/05/15/missao-chinesa-tianwen-1-pousa-com-sucesso-em-marte/

Carlos
Carlos
Responder para  Hamom
2 meses atrás

O que eu mencionei foi um trecho da Pedra Filosofal de António Gedeão e Manuel Freire apenas fez a musica para este poema, resumindo apenas ficas por meias verdades e meias mentiras, és incapaz de escreveres uma verdade absoluta.
O que acontece a quem na China sonha por uma sociedades livre e multipartidária? Recordaste de Tiananmen? Quantos jovens universitários padeceram? Foram de fato muito livres no sonho que tiveram?
A engenheira portuguesa Florbela Costa construiu o Ingenuity, helicóptero que voou no planeta Marte e nunca ouvi ninguém afirmar que Portugal é uma potência na exploração espacial com uma ressalva, enquanto o ingenuity foi o primeiro objeto voador num planeta, a missão chinesa Tianwen-1 não foi a primeira missão a Marte nem foi a primeira missão a usar veículos espaciais para explorar o planeta. Sonha sempre quem é o primeiro porque é muito mais fácil fazer algo que já foi feito do que fazer algo de novo e para o qual ainda não existe nenhuma referência.

Vinicius Soares
Vinicius Soares
Responder para  Carlos
2 meses atrás

Que subsídio?? A indústria chinesa de carros a combustão é péssima, mas na de elétricos eles são a referência. A divisão de engenharia das marcas ocidentais ficaram surpresas com a qualidade dos modelos chineses. Afinal, são a referência. A China durante muitas décadas foi a galinha dos ovos de ouro das montadoras ocidentais (principalmente do grupo VW), mas com as novas marcas locais essa hegemonia acabou (62% do maior mercado do mundo é de modelos locais) e com isso muitos grupos de fora entraram em crise (principalmente a VW).

Carlos
Carlos
Responder para  Vinicius Soares
2 meses atrás

Se a UE não tivesse provas, não aplicaria uma taxa de 30% na importação de veículos elétricos chineses, correndo o tisco de começar uma guerra comercial com a China e os EUA irão aplicar 100% na taxação da importação de veículos elétricos chines e serão aplicados a todos os veículos construídos na China, sejam Tesla, VW ou outros.
Também as lojas chinesas online, tal como a Shein e ouras também irão ser investigadas sobre a violação da concorrência, tal como já aconteceu aqui no Brasil.

Carlos
Carlos
Responder para  Carlos
2 meses atrás

Belo artigo da Veja de 12 de Julho de 2024 https://veja.abril.com.br/economia/brasil-eua-e-europa-impoem-barreiras-a-china-mas-medidas-trazem-desafios e claro que o Brasil também tem que aumentar taxas ou ficará sem industria
Angola tem uma grande dívida com a China, mas também tem metade da população com menos de 18 anos e como já sabe qual a maneira de negociar com a China, simplesmente vira as costas ao sul global e negocia com os EUA. O Brasil fica cada vez mais só no Sul Global, apenas porque a politica de inveja une aos países que têm inveja do Ocidente em particular dos EUA.

Iran
Iran
2 meses atrás

Não vou ser maluco, muito menos preponente de desprezar a China que é uma baita civilização que merece seu lugar ao Sol e está fazendo por onde, mas muito disso ai é propaganda, a maioria das análises que contam com uma suposta supremacia chinesa no futuro partem do princípio que os EUA e aliados vão ficar parados assistindo a mega industrialização chinesa sem fazer nada.

A realidade é distinta, os EUA já está reagindo e se reindustrializando, até recomendei numa outra matéria do site um mini-documentário no YT chamado “O Retorno Industrial dos Estado Unidos”, o governo americano lançou um programa de reindustrialização chamado ‘Made in America’ onde vários componentes de tecnologia serão fabricados lá, como microprocessadores etc. Soma-se a isso a vitória do governo Biden de convencer nações europeias a fazerem parte das políticas de boicotes aos produtos de tecnologia e alto valor agregado chineses, essa política fará com que a UE, demais aliados e os próprios EUA comprem produtos americanos no lugar de produtos chineses, que mercado sobrará para esses produtos da China? África, Ásia Central, Rússia? Entendo que todos esses mercados tem seu valor, inclusive o próprio mercado interno chinês que tem a maior classe média do mundo, mas isso não será o suficiente pra tirar a coroa dos EUA como hegemon.

O resultado das ações americanas fizeram com que um número gigante de startups chinesas falissem em 2024, lembro de ter visto uma matéria que dizia que metade das criadas nos últimos 3 anos faliram, fora as falências tem tbm a redução absurda e colossal de novas startups, menos de 1% se comparada ao pico que foram 53 mil criadas em 2018 (vou deixar link com o gráfico e uma matéria falando sobre). As pessoas subestimam demais os EUA e sua elite que sabe MUITO bem jogar o jogo geopolítico desde o século XVII.

Matéria falando sobre a quebra do ambiente de startups:

https://finance.yahoo.com/news/china-startup-scene-dead-investors-170658683.html?guccounter=1&guce_referrer=aHR0cHM6Ly93d3cuZ29vZ2xlLmNvbS8&guce_referrer_sig=AQAAAJYwXtjIiZVGy8DfURTJHW6fTSMm7MbtjVhKrMMtyhrx6lefA6rwJ5-HZ2cpl386P8aiSPl77xySED9BUFAlFKMecrIK5-4cUbTMZIDBQw8KtiJXe3NFUF22CjRKQLjSqYK_5VMFLOhDTuix6igftNFLEhmKG1v_o6XboHVK-brU

Gráfico do financial times sobre o número de startups novas entre 2009-2024:

https://www.reddit.com/r/China/comments/1ff5g1w/one_of_the_most_shocking_charts_ive_seen_in_a/#lightbox

fewoz
fewoz
2 meses atrás

Se quiserem operar na china, empresas estrangeiras precisam assinar acordos de transferência de tecnologia e/ou se associar a empresas chinesas. A Embraer foi um exemplo.

Heinz
Heinz
2 meses atrás

Conversa pra boi dormir, a questão é a seguinte os EUA eram e são a maior potencia militar, tecnológica e financeira do mundo, foram por muito tempo sozinhos. A única novidade é que agora a China rivaliza com eles, sendo uma grande potencia militar, econômica e tecnológica. É uma questão de rivalidade, seguirão pareados, as vezes um melhor que o outro em algum segmento e só. Não acredito que os chineses se tornarão muito superiores que os americanos nos casos citados.

Bosco
Responder para  Heinz
2 meses atrás

Será que a Trilogia acha relevante e digno de um post o fato da SpaceX acabar de capturar o Super Heavy na torre após um lançamento orbital ou só admira os “incríveis ” feitos dos “capitalistas ” chineses?

Bosco
2 meses atrás

Para os apoiadores de ditaduras que acham que os EUA não têm capacidade tecnológica de ter os tais mísseis hipersônicos (boost glide missiles) a SpaceX acabar de planar uma Starship de 500 toneladas por cerca de 8000 km desde a velocidade orbital (Mach 25+) até um ponto preciso no Índico.

Bosco
Responder para  Bosco
2 meses atrás

Correção: a Starship com pouco combustível pesa no retorno para a Terra cerca de 130 toneladas e não 500 t como eu disse.
500 t é a combinação da Starship com o Super Heavy, vazios.

AMBAR
AMBAR
2 meses atrás

Quando a gente começa uma pesquisa para verificar o que realmente a China tem feito nos últimos tempos e estabelece uma comparação com o Ocidente, em especial os Estados Unidos, a gente entende que não se trata de “propaganda” chinesa o que o estrategista está dizendo, é apenas uma constatação. E a se considerar a velocidade com que a China se desenvolve, essa perspectiva que ele apresenta (2035) está sendo bastante humilde. Em 3 anos eles alcançam essa meta.