Rosário do Sul (RS) – No período de 27 de setembro a 1° de outubro, o 22° Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado (22º GAC AP) foi uma das Organizações Militares que participaram da Operação Coxilha/2024, importante Exercício de Artilharia de Campanha do Exército Brasileiro.

O exercício militar, ocorrido no Campo de Instrução Barão de São Borja, em Rosário do Sul, foi coordenado pela Artilharia Divisionária da 3ª Divisão de Exército (AD/3) e foi composto pelos Grupos de Artilharia e Pelotões de Morteiro Pesado 120 mm da 3ª Divisão de Exército.

Os militares do 22° GAC AP realizaram o planejamento e a coordenação de fogos, integrando o binômio fogo e manobra em uma Operação Defensiva, ocupando posições de tiro e executando o tiro real com a Viatura Blindada de Combate Obuseiro Autopropulsado M109 A5.

A operação está inserida no período de adestramento avançado do 22° Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado, reforçando o elevado nível de capacitação da tropa e garantindo o permanente estado de prontidão para o combate.

 

Operação Coxilha

Integrando fogo e manobra por meio de problemas militares simulados, a “Operação Coxilha” permite o adestramento de frações de todas as Brigadas da 3ª Divisão de Exército, no planejamento e coordenação de fogos.

Imitando situações de combate, a operação compõe o adestramento dos Grupos de Artilharia de Campanha da 3ª Divisão de Exército (3ª DE) e da da Bateria Comando da Artilharia Divisionária da 3ª DE, além de integrar a preparação específica das unidades da Força de Prontidão do Exército.

FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx

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Welington S.
Welington S.
1 mês atrás

A guerra assimétrica travada entre Rússia e Ucrânia mostrou ao mundo a relevância de se ter uma grande quantidade de artilharia sobre rodas, rebocada e esteiras. Não sei o número exato de rebocados e esteiras; de rodas, parece que estamos longe de um final feliz em relação ao conflito diplomático entre o Brasil e Israel. Precisamos de muita coisa, e um país como o nosso não deve negligência à artilharia. Além de investir pesado em drones de diversos tipos e, sobretudo, pessoais (tropas), dotados de mísseis anticarro. Em um conflito entre o Brasil e a Venezuela, o combate será bastante… Read more »

Augusto
Augusto
Reply to  Welington S.
1 mês atrás

Não há “conflito diplomático entre o Brasil e Israel”. O que existe é uma birra do PT contra Israel, prejudicando todo o nosso país.

Welington S.
Welington S.
Reply to  Augusto
1 mês atrás

É uma birra que, a meu ver, até final de 2026 teremos este conflito; estamos caminhando. Por isso o comentário.

Jonathan Pôrto
Jonathan Pôrto
1 mês atrás

O Brasil permanece sem a quantidade de obuseiros necessário mesmo para tempo de Paz!! Nem a guerra da Ucrânia ensinou nada pro alto comando no Brasil!! Aliás depois daquela carta em fins de 2022 incentivando o povo a permanecer acampado em frente a quartéis, dá pra notar a qualidade de Generais Alie Brigadeiros que temos !!

joão
joão
Reply to  Jonathan Pôrto
1 mês atrás

Temos mais de 20 grupos de Art……. tu quer mais???????? Vamos guerrear com quem com mais q isso??

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Reply to  joão
1 mês atrás

Isso, vamos esperar começar uma guerra para comprar meios aí avisa para um inimigo esperar a encomenda chegar para começar sua invasão (ironia)….saiba que temos meios insuficientes para extensão territorial que temos, é fato que quem não tem presença perde região, sabe nada de geopolítica e história da humanidade, só vê planilhas e custos, provavelmente está no fórum errado amigo.

joão
joão
Reply to  Rafael Gustavo de Oliveira
1 mês atrás

Nós temos, se não me falha a memória, 5 Grupos AP, mais vários AR. Não há hipótese de emprego com nossos vizinhos, estes apoiados, obviamente (pois não apoiados, ai q não precisa mesmo), em que se espere uma guerra com mais 10 Bda e as AD. Ou seja, temos Grupos suficientes para atender uma possível frente, e mais para guarnecer outra, que é o previsto em nossa doutrina de defesa. Se houvesse uma ameaça que exigisse muito mais grupos do q temos, a própria defesa estaria sendo pensada e preparada diferente. O q vemos na Europa, não é aqui. A… Read more »

Henrique A
Henrique A
Reply to  joão
1 mês atrás

Se comparar aos nossos vizinhos é como um corredor olímpico querer comparar seu desempenho com o de um raquítico.
Se o Brasil quer ser potência regional tem que se comparar com outras grandes potências que tem pretenções na nossa região (Rússia, China, EUA, França) não os miseráveis da América do Sul.

joão
joão
Reply to  Henrique A
1 mês atrás

Defesa não é pra isso.
Para o q se quer a nível mundial, temos o necessário para atuar com eles em missões de paz.

Quer falar em nível mundial, se construa a tríade nuclear. E olhe lá….

Nativo
Nativo
Reply to  joão
1 mês atrás

Vinte grupos e seus equipamentos????

Paulo Leite
Paulo Leite
Reply to  Nativo
1 mês atrás

1 peça* por grupo. kkkkkk

*Sujeito a não estar operacional.

Last edited 1 mês atrás by Paulo Leite
Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
1 mês atrás

caros amigos, tenho algumas dúvidas quanto a doutrina e emprego da artilharia do exercito, precisa existir uma artilharia divisionária? qual a diferença entre a artilharia divisionária e a artilharia de brigada? a artilharia divisionária precisa engajar alvos com maior alcance e precisão que a artilharia de brigada? desde já agradeço.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Reply to  Rafael Gustavo de Oliveira
1 mês atrás

Posso estar enganado…eu tenho uma teoria, se esta AD é uma “artilharia de reforço” para as brigadas da divisão, ou seja, está ficaria mais a retaguarda e poderá fornecer apoio de fogo extra para brigada que necessitar, penso que esta deveria possuir uma ou uma combinação dessas duas características principais: -Característica 1: Ter grande mobilidade e rapidez para alcançar a brigada que esta mais a frente e que necessita desse apoio no menor tempo possível (nesse caso meios sobre rodas como ATMOS faz mais sentido por conseguir chegar na zona de ação mais rapidamente) -Característica 2:Ter capacidade de bater alvos… Read more »

joão
joão
Reply to  Rafael Gustavo de Oliveira
1 mês atrás

Não necessariamente fica atrás da Bda.
Dada as frentes da Div, pode estar “ao lado”, mas alcançando mais longe.

joão
joão
Reply to  Rafael Gustavo de Oliveira
1 mês atrás

A Artilharia de Brigada é o apoio de fogo da Bda. Atira prioritariamente para as peças de manobra da brigada. A Artilharia Divisionária reforça esses fogos da Bda, realiza a contra-bateria, atua muito em alvos específicos de artilharia, ou seja, não atira onde os apoiados estão pedindo, mas onde é interessante para a manobra como um todo, como o PC Ini, a Art Ini, a área de Ap Log etc. A Art Div ainda coordena os fogos da Bda q está em reserva, reforçando quem está em contato com mais fogos além dos dele. Eventualmente, ela pode direcionar fogos de… Read more »

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Reply to  joão
1 mês atrás

Ajudou sim claro joão, só tem um problema ….supondo que alvos da artilharia de brigada estejam na faixa dos 10/20 km, os alvos de AD (de maior valor) estará na retaguarda da area ocupada pelo inimigo, ou seja, estamos falando de alvos a 30/40/60 km.
Uma AD precisará de munições de alcance extendido pra bate-los senão precisará avançar no terreno se expondo da mesma forma e está não tem unidades de manobra para fornecer sua segurança, ter uma AD sem munições de alcance extendido e sem mobilidade suficiente da forma como utilizamos ainda não me faz sentido.

joão
joão
Reply to  Rafael Gustavo de Oliveira
1 mês atrás

A AD é modular.
Raciocina-se que receberá uma Bia ou Grupo ASTROS.
Ainda poderá receber 155 com mun especial, ou no M-109 ou nos novos sobre rodas.
Mesmo um grupo pertencendo a uma Bda, esse grupo poderá ser incluído em uma AD, modularmente, caso a Bda dele não seja empregada.

Emmanuel
Emmanuel
1 mês atrás

Não faz sentido nenhum manter o pesado da Cavalaria no sul do país. Mas vai até o comando do EB dizer uma coisa dessa.
Sacrilégio.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Reply to  Emmanuel
1 mês atrás

Caro Emmanuel, é uma decisão puramente logística para garantir maior operacionalidade dos meios e também facilitar o treinamento, no passado foi levantado que era mais difícil e custoso manter meios tão complexos espalhados.
Em caso de alerta o comando logístico poderá transportar esses meios até a área de conflito, embora o falastrão do Maduro pareça um papagaio, não temos vizinhos hostis e com capacidade suficiente para lançar uma grande campanha sobre território brasileiro que não teríamos capacidade de retaliação….pelo que me lembro tudo isso é mensurado, pode ter certeza que os militares não são amadores como muitos pensam, pode confiar.

joão
joão
Reply to  Emmanuel
1 mês atrás

Além do q o Rafael postou, também é o terreno mais propício ao emprego de blindados.
Mesmo tendo terreno em RR, é relativamente pequeno.

BraZil
BraZil
Reply to  Emmanuel
1 mês atrás

Concordo com vc, mas o problema principal é: como manter a forma ideal, que deveria ser unidades de artilharia em todas as regiões militares? para nossa realidade estratégica e nossas ambições geopolíticas (resumindo: mediocridade) o que temos deixa os nossos Gêneroais satisfeitos, Eles é que comandarão e também serão alvo em caso de guerra, mas vc vê algum reclamando dessa concentração de artilharia no CMS? E pode piorar? (Imagine quando a turma da geração Z chegar ao generalato)

Carvalho2008
Carvalho2008
1 mês atrás

Eu sinto muita falta sobre material de desempenho dos morteiros 120 mm…sempre tem notícias de treino, mas nada sobre os coeficientes e precisão…atualiza os doutrinárias dele ( já que substituíram parte da artilharia)….

Não vemos notícia deste material nem na Ucrânia….o que há?

De outro lado, já deveríamos estar produzindo alguma versão de munição inteligente e alcance extendido para ele…tem de ter uma meta de chegar aos 30km….

Bardini
Bardini
Reply to  Carvalho2008
1 mês atrás

30 km… Em um arma que hoje, não bate metade disto com munição com propulsão adicional… . Para atingir 30 km, as forças aplicadas sobre o projeto estrutural da arma (que já está redondo, estabelecido e em fabricação), vão ser consideravelmente maiores. Além disto, a munição terá de mudar consideravelmente, tornando-se mais cara, para resistir as forças aplicadas e necessitando consequentemente de um sistema de guiagem, dada a distância. . Trocar o volume de fogos e a rusticidade do sistema, dentro dos atuais custos, por alcance… não faz sentido! . Se tu pensar um pouco, vai descobrir que o que… Read more »

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Reply to  Bardini
1 mês atrás

“Por aqui, existe estudo de desenvolvimento que segue essa linha”
Vamos fabricar uma bombarda?…rs

Bardini
Bardini
Reply to  Rafael Gustavo de Oliveira
1 mês atrás

Eu não escrevi tão mal assim… Está fácil compreender que me refiro a integração do Sistema Gênesis as opeções das peças de morteiro, criando um sistema semelhante ao que existe em aplicação na Ucrânia.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Reply to  Bardini
1 mês atrás

Era uma piada….tu precisa ter senso de humor…rs
Sim o sistema gênesis da Imbel consegue fazer a teoria e a pratica para todos envolvidos (observador avançado, central de tiro e linha de fogo), o bom do morteiro é que ele é barato e relativamente simples de operar.
Me lembro de um bordão de um sargento que sempre repetia…”cuidado! chama-se morteiro pois trás a morte ao infante!”…rs

carvalho2008
carvalho2008
Reply to  Bardini
1 mês atrás

Mestre bardini…meta é para ser desafiadora e superada….com este otimismo, os tecnicos não teriam comseguido fazer a Acerm-X que estara vindo ai…em 81 mm
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carvalho2008
carvalho2008
Reply to  carvalho2008
1 mês atrás

isto sem falar no que acho seria muito interessante uma granada assim com aletas que se abrem em canivete estendendo um tecdo sintetico que faça um delta…as proprias aletas canivete atuariam como tensores e ailerons profundores…

120 mm…
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Bardini
Bardini
Reply to  carvalho2008
1 mês atrás

Isso aí simplesmente não foi para frente dentro do USMC…
.
Fica abaixo um exemplo extremamente superior, quando comparado a tua proposta de complicar o que é simples:
.
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joão
joão
Reply to  Carvalho2008
1 mês atrás

Prezado

Realmente, não se vê muita publicação externa.
O Mrt 120 é bastante utilizado. É a Arma de Ap Fg de nível Btl pra tropas médias e pesadas mais comum em relação a quantidade de exercitos q utilizam.
No Brasil, tem alcance de 9.000, mas útil é de 7.200, se não me falha a memória.
Estão atirando muito, pelo q tenho acompanhado. As FOPRON Bld e Mec usam e sempre atiram, tanto no exercício das AD, quanto nos das Bda e OM.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Reply to  joão
1 mês atrás

pelo que li há pouco tempo atrás EB estava testando os morteiros 120 nos GAC leves para minimizar a falta de obuseiros 105, mas parece que os resultados não foram tão satisfatórios….como mesmo mencionou, morteiro é arma de batalhão, complementa mas não substitui.

joão
joão
Reply to  Rafael Gustavo de Oliveira
1 mês atrás

Isso ai.
O Mrt não tem a precisão da Art depois de um certo alcance.
A Art 105 será substituída como um todo, por peça mais moderna e não por Mrt.
Pelo q tenho visto, mas não sei se mudou, por influência política, a ideia é o “Light Gun americano”, o M-119.
Há possibilidade de ser construído no Brasil.

Henrique A
Henrique A
Reply to  Carvalho2008
1 mês atrás

Morteiros são armas da infantaria, nível batalhão… 30km de alcance mesmo se fosse possível seria totalmente desnecessário.

alexandre
alexandre
1 mês atrás

Ideologia do lula atrapalhando o Min da Defesa….

Ceip
Ceip
1 mês atrás

Prezados Leitores, Tenho duas dúvidas, se alguém souber responder vou ficar agradecido. No percorrer da história do Exército, principalmente a Infantaria e Cavalaria passou por transformações com especialização das armas, como por exemplo, Batalhão de Infantaria Leve, Motorizada, Mecanizada e Blindada e as brigadas, por exemplo, Brigada de Infantaria Leve, Mecanizada e Blindada, podemos citar também a arma da cavalaria, como por exemplo, Regimentos de Cavalaria Mecanizada, Regimentos Cavalaria Blindada e Regimentos de Carros de Combate e as brigadas, por exemplo, Brigadas de Cavalaria Mecanizada e Brigada de Cavalaria Blindada. Sendo que as Brigadas tem em suas estruturas composto de… Read more »