Iran Ballistic Missiles - 3

Autoridades europeias dizem que a Europa e os EUA estão trabalhando em uma resposta de sanções à ação do Irã

Os Estados Unidos informaram seus aliados que o Irã enviou mísseis balísticos de curto alcance para a Rússia, fortalecendo a capacidade militar de Moscou na guerra contra a Ucrânia. Essa movimentação ocorre apesar dos avisos ocidentais para que o Irã não fornecesse essas armas. Autoridades europeias confirmaram a entrega e disseram que os EUA brifaram seus aliados sobre os carregamentos.

O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, Sean Savett, declarou que essa ação representaria uma escalada dramática no apoio do Irã à Rússia, já que o Irã tem reforçado a parceria de segurança com Moscou desde o início da invasão da Ucrânia. Embora o Irã negue a entrega de mísseis, alegando que não se envolve diretamente no conflito, as sanções coordenadas estão sendo discutidas entre EUA e Europa.

Além dos mísseis, a Rússia já utiliza drones iranianos e munições da Coreia do Norte em sua campanha militar na Ucrânia. A entrega de mísseis balísticos iranianos pode complicar os planos do presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, de aliviar as sanções ocidentais e melhorar a economia doméstica, já que os laços militares entre o Irã e a Rússia são supervisionados pela liderança militar e pelo Corpo de Guardas da Revolução Islâmica (IRGC).

Os líderes do G7 advertiram que haveria sanções coordenadas contra o Irã se o envio de mísseis balísticos fosse confirmado. Segundo autoridades ocidentais, o carregamento envolveu cerca de duzentos mísseis de curto alcance, com alcance de até 800 km. Eles esperam que mais entregas ocorram, à medida que o Irã continua a fornecer armas para a Rússia.

As defesas aéreas da Ucrânia estão sendo pressionadas pelos constantes ataques de mísseis e drones da Rússia. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu mais sistemas de defesa antiaérea ao Ocidente para conter os bombardeios russos, especialmente os mísseis balísticos, que são difíceis de interceptar.

O sistema de defesa Patriot é a principal defesa da Ucrânia contra mísseis balísticos, mas a quantidade disponível é limitada. Mísseis iranianos, combinados com bombas russas e drones, poderiam sobrecarregar ainda mais as defesas ucranianas no campo de batalha, disseram especialistas.

Autoridades europeias estão trabalhando com os EUA em uma resposta conjunta ao envio de mísseis, com foco em sanções adicionais contra o Irã. Medidas preliminares já estavam sendo preparadas há meses. Entre as possíveis sanções, está a proibição de voos da Iran Air para aeroportos europeus, além de penalidades a empresas iranianas envolvidas no transporte de mísseis.

Embora os países europeus tenham afirmado anteriormente que uma entrega de mísseis iranianos seria uma linha vermelha, existe hesitação em cortar outras relações econômicas ou bancárias com o Irã. A eleição de Pezeshkian gerou esperança de maior diálogo com o Ocidente sobre questões nucleares e regionais, mas a decisão de seguir com o envio dos mísseis pode enfraquecer essa perspectiva.

A guerra da Rússia na Ucrânia continua sendo a principal preocupação de segurança para a Europa, e mais apoio iraniano a Moscou pode prejudicar qualquer melhora nas relações entre Teerã e o Ocidente. As sanções contra o Irã e a Rússia pela entrega de drones iranianos já foram impostas anteriormente.

Os EUA mantiveram conversas intermitentes com o Irã, mediadas por Omã, sobre o envio de mísseis, mas alertaram contra tal transferência. Uma delegação russa visitou o Irã em dezembro de 2022 para observar mísseis balísticos e equipamentos relacionados, mostrando o interesse contínuo de Moscou nesse tipo de armamento.

O ex-ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, também visitou o quartel-general do IRGC em Teerã em 2022, destacando a crescente cooperação militar entre os dois países. Essa parceria reforça o papel estratégico do Irã na guerra da Rússia contra a Ucrânia, desafiando os esforços do Ocidente para conter a influência de Teerã na região.

FONTE: The Wall Street Journal

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Bigliazzi
Bigliazzi
3 meses atrás

Mais um indício que os Russos estão naufragando em seu objetivo de ganhar a Guerra na Ucrânia. Gostaria de entender como os Russos se comportariam se tentassem agredir a OTAN, qual seria o desempenho dessa alegada hiper potência contra os EUA, Inglaterra. Alemanha, Itália, França, Turquia, Espanha, Holanda, Bélgica, Suécia, Finlândia, Polônia, e Grécia…

Fernando
Fernando
Responder para  Bigliazzi
3 meses atrás

Kkkkkkkkkkkkkkkk pela barulheira, quem está naufragando é a OTAN, estão apavorados porque se já estavam dominando a Ucrania sem esses misseis, com eles então….

pesfaria1@gmail.com
pesfaria1@gmail.com
Responder para  Fernando
3 meses atrás

Perda de senso da realidade detectada neste comentário.

Fernando Rodrigues Martins
Fernando Rodrigues Martins
Responder para  pesfaria1@gmail.com
3 meses atrás

Desonestidade intelectual detectada neste comentário.

Ruberval
Ruberval
Responder para  Fernando
3 meses atrás

Calma,agora que a coreia do norte vendeu 20 milhões de munição de artilharia para os russos,os russos passaram a dar 20 mil tiros de artilharia por dia na frente de batalha a ucrania está sendo esmagada.
Agora com os míssil do Irã a situação ficara dramática para os ucranianos.

Fernando Rodrigues Martins
Fernando Rodrigues Martins
Responder para  Ruberval
3 meses atrás

Calma, que a OTAN está vencendo a guerra…#SQN

RSmith
RSmith
Responder para  Fernando Rodrigues Martins
3 meses atrás

… acredito que NINGUEM vai ganhar a guerra… todos vamos perder…

Olivier messina
Olivier messina
Responder para  Fernando
3 meses atrás

Deux chiffres OTAN 15000 avions Russie 700 voilà fin du jeux ,et ce qui empeche l Otan de détruire l armée russe c est le risque d une escalade nucléaire ( et la tous le monde perd) sinon en une semaine on serait débarrasser des russes ,Poutine le sait très bien c est pour ça qu il parle souvent du nucléaire…..

Fernando
Fernando
Responder para  Olivier messina
3 meses atrás

Je n’ai pas d’informations sur le nombre d’avions des deux côtés… Mais si l’on compte le nombre total d’avions de l’OTAN, il faut aussi compter les alliés de la Russie, comme la Chine, n’est-ce pas ?

Carlos 07
Carlos 07
Responder para  Bigliazzi
3 meses atrás

Não entendi! Então a Rússia não pode comprar de parceiros estratégicos? No caso, já há uma guerra por procuração entre os dois lados, então a pergunta é? Quem realmente teria vantagem em uma guerra aberta? Seriam muitos países (OTAN), contra a Rússia, mas ao mesmo tempo, seria a Rússia, contra muitos países, ou seja, a depender de sua visão, a vantagem pode ser de quem está lutando em vantagem numérica, ou de quem está lutando em desvantagem numérica, e por isso é forte.

Diego
Diego
Responder para  Carlos 07
3 meses atrás

É a regra é clara a Ucrânia pode receber armas do mundo todo, mas se Rússia compra de um aliado é porque está perdendo a guerra, todo dia material militar ocidental e russo é moído no campo, mas só o material russo é ruim.
E assim vai.

augusto
augusto
Responder para  Bigliazzi
3 meses atrás

Qual esta sendo o desempenho dos equipamentos e estrategistas Ocidentais na Ucrânia? analise isso e terá sua resposta…

LUIZ
LUIZ
Responder para  Bigliazzi
3 meses atrás

A Rússia tá sob embargos dos EUA e aliados entendeu? Alguns componentes pra seus mísseis vinha do ocidente. Agora a indústria bélica russa mesmo sancionada ainda é maior que da OTAN.

pesfaria1@gmail.com
pesfaria1@gmail.com
Responder para  LUIZ
3 meses atrás

Ué, mas segundo a mãe russia o embargo não fez cócegas, até ajudou a indústria nacional… Kkkkkkkk

Nilton L Junior
Nilton L Junior
Responder para  pesfaria1@gmail.com
3 meses atrás

É percebe que seu conhecimento sobre a economia da Russia é gigantesco, será que os americanos não estão comprando nada da Russia?

Felipe
Felipe
Responder para  Bigliazzi
3 meses atrás

Já foi desmentido e é fake news da mídia ocidental. Mesmo assim, qual seria o problema? CN e Irã querem testar como suas armas saem em campo real enfrentando defesa aérea da Otan. A Otan pode fazer isso e e lindo?

Macgaren
Macgaren
Responder para  Bigliazzi
3 meses atrás

Deixariam de existir, apenas isso

Senhor Maskarado
Senhor Maskarado
Responder para  Bigliazzi
3 meses atrás

O engraçado e você zoar a Rússia comprando mísseis balísticos do irã mas a OTAN e justamente um grupinho de países que vivem se ajudando em seus interesses por que os EUA não vão para uma frente de combate sozinho tendo o maior orçamento militar do mundo UÉ a Rússia não pode ter aliados também não? Só a “poderosíssima OTAN pode ser um grupinho de ajuda com maiores orçamentos militares conjuntos?’

Emfim a hipócrisia…

RSmith
RSmith
Responder para  Bigliazzi
3 meses atrás

“gostaria” ? eu heim…. cuidado com o que você deseja!

Camargoer.
Camargoer.
3 meses atrás

Então… o Irã vai fornecer mísseis para a Rússia que são de projeto soviético? Tem alguma coisa errada nisto. Tem cheiro de “armas de destruição em massa”…

Agora, ampliando a perspectiva. A Rússia usa munição da Coreia do Norte e drones iranianos (será que a Rússia perdeu a capacidade de produção aeroespacial?).. a Ucrânia recebe mísses Iris-T da Alemanha, F16 de países europeus e um monte de coisa….

Há quem argumente que a Ucrânia é vítima de uma invasão e a Russia é uma agressora…

Contudo, as perspectiva da paz loca e até mundial, fica claro que as coisas estão muito equivocadas. A própria “liderança moral” do Ocidente (europeus e EUA) esta sendo destroçada e esta ameça de mais sanções ao Irã reforça ainda mais a posição anti-EUA naquele país.

ainda neste contexto ampliado, países com o Brasil que se recuram a fornecer armas á Ucrãnia também são criticados e até ofendidos por Zelesky, o que prejudica qualquer tentativa de mediação neutra para o fim do conflito..

Explico.. existem os países que apoia a Rússia, que se tornam mediadores comprometidos na visão da Ucrânia. Tem os países que apoia a Ucrânia, que se tornam comprometidos na visão russa… e tem os países que se colocam em uma posição neutra, que são criticados por isso…

A conclusão é que a guerra vai continuar no atual cenário

Cristiano ciclope
Cristiano ciclope
Responder para  Camargoer.
3 meses atrás

E tudo uma questão de capacidade instalada de produção e estoques disponíveis.
O mesmo ocorre com os países da OTAN, as diferenças são, que existem muito mais fábricas de munições e artilharia de tubo na Rússia que não OTAN, e a Rússia tem estoques maiores, mas essa guerra e de mísseis, então os russos se aproveitam das fábricas e estoques russos e norte coreanos, pois estes usam ramas baseadas ou copiadas nas russas.
Então juntando tudo, e uma artilharia que a OTAN não tem como contra por por alguns anos.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Cristiano ciclope
3 meses atrás

Caro, Entendo seu ponto de vista em torno da logística. Parece razoável que a Rússia busque reforçar seu arsenal nos países com quem mantém boas relações. O Brasil fez isso durante a Guerra do Paraguai e durante a II Guerra.

O ponto que levantei é o enfraquecimento do discurso moral dos países que apoiam a Ucrãnia. Pode parecer, neste momento, apenas firula.. mas existe uma repercussão nas pessoas que vivem tanto no Irã quanto nos países europeus.

É muito difícil para um país manter uma guerra “injusta” aos olhos de sua própria população, como foi por exemplo o Vietnã nos EUA, enquanto que é possível mobilizar toda uma população em torno de uma guera “justa” como foram os EUA contra o Japão.

O fato da Russia ter invadido a Ucrãnia vai se perdendo com o tempo.. mencionei que no atual cenário mundial, acho improvável que esta guerra acabe…. o que eu lamento, porque defendo o imediato cessar fogo. Os dois países precisam iniciar conversações de paz… mas neste momento, não vejo qualquer país com capacidade de mediação…

Inclusive, acho que os ataques de Zelensky ao Brasil tem como objetivo minar a alternativa do Brasil participar da mediação do conflito, Zelensky não quer a paz.

Fernando Rodrigues Martins
Fernando Rodrigues Martins
Responder para  Camargoer.
3 meses atrás

Concordo, Camargo. Ele não quer mesmo a paz. Resta a questão se é ele que não quer, ou se são outros por trás dele que não querem.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Fernando Rodrigues Martins
3 meses atrás

Olá Fer. Todos.

Zelensky caiu em uma armadilha histórica. Ele teve a oportunidade de assinar um acordo de paz logo no início. Teria saído bem porque todo mundo supunha que uma guerra contra a Russia seria insuportável.

Contudo, o apoio dos EUA e da Europa insuflaram em Zelensky a imagem do salvador da pátria. Tanto que ele passou a usar o uniforme de guerra constantemente.. como se fosse um soldado no front. tenho a impressão que Zelensky realmente acreditou que venceria a guerra com o apoio da Otan

Em seguida, a Russia mudou a estratégica e está promovendo uma guerra de atrito. Acredito que a Russsia poderá manter esta guerra por muitos anos ainda;

Então.. se Zelensky acertar a paz, será um perdedor. Por outro lado, é improvável que vença a guerra.

Alguém vai ter que acabar com a guerra por Zelensky. Uma opção seria ele chamar uma eleição para perder… isso seria uma saída de honra (anote ai este cenário em um caderninho). Outra coisa é uma debandada do apoio ocidental… Zelensky seria obrigado a assinar a paz e adotar a teoria da “Facada nas costas” (anote isso também no caderninho). Isso poderia dar sobrevida politica á Zelensky na Russia…

De qualquer modo, ele precisa de um apoio internacional maciço.. o Brasil seria um grande trunfo para Zelensky… mas fica engraçado. O atual governo brasileiro se coloca contra a guerra e a oposição brasileira (se seguir a orientação trumpista) também seria contra a guerra. Eu também suponho que nenhum candidato ou candidata á presidente no Brasil colocaria o apoio á guerra em seu plano de governo. Seria um tiro no pé em políica doméstica.

eita nós. Ficou curioso.

Jagderband#44
Jagderband#44
Responder para  Camargoer.
3 meses atrás

Zelensnkyi não ofendeu o Brasil.
Ele apenas questionou a posição brasileira, dando a entender que a mesma se trata de uma falsa neutralidade.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Jagderband#44
3 meses atrás

Bixo, sejamos sinceros:
A grande maioria dos países não ma dou equipamentos pra Ucrânia e continua fazendo negócios com os russos.
Praticamente toda a Ásia, AL e África.
E vamos fingir que, indiretame te e por meio de terceiros, os próprios europeus náo vompram nada dos russos…

Se é pra chamar isso de “falsa neutralidade”, então 99% da Terra está fazendo isso.

Então, não é como se 99% do planeta tivesse boicotado os russos e mandado armas pra Ucrânia, e só o Brasil estivesse “contra a maré”.

Jagderband#44
Jagderband#44
Responder para  Willber Rodrigues
3 meses atrás

Sim Willber, você tem razão. 99% da terra está fazendo isso.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Jagderband#44
3 meses atrás

Zelensky tem uma postura agressiva contra o Brasil sem paralelo com outros países que adotaram a mesma posição

Disso é possível levantar algumas hipóteses.

1) Zelesnku deseja o apoio formal do Brasil
2) Zelensky deseja inviabilizar o Brasil como país mediador
3) Zelensky está atuando para constranger o Brasil também em Gaza
4) Zelensky não gosta do presidente do Brasil
5) Zelensly deseja ardentemente a aprovação do presidente do Brasil

MGNVS
MGNVS
Responder para  Camargoer.
3 meses atrás

Camargoer, eu voto na segunda opção.
Pq quando os presidentes do Brasil (tanto de direita quanto de esquerda) não saem por ae falando merda ou sem “pensar”, então nossa diplomacia sempre trabalha bem, inclusive sendo reconhecida pela ONU. Até mesmo países como os EUA tentam sabotar a nossa diplomacia pq ela é bem vista por varias nacoes já que o Brasil respeita a soberania das nações e as resoluções da ONU e não de um bloco de países. O medo de Zelenski é justamente esse, ser ofuscado pela nossa diplomacia se ela realizar uma proposta que fique bem para ambos os lados, tanto ucraniano quanto russo. No meu ponto de vista, Zelenski não quer discutir um cessar-fogo com o Putin pq com certeza está ganhando muito dinheiro dos EUA e da UE para manter esse conflito com a Rússia. Vamos relembrar que o proprio Zelenski ja teve um bom relacionamento com o Putin onde eles estavam fazendo acordos bons para os dois países e inclusive com a chance da Ukrayna ingressar na UE sem oposição da Rússia. Porem de uma forma inexplicavel Zelenski mudou o comportamento e subiu o tom contra a Russia, então começaram os massacres contra russos na Criméia e isso forçou o Putin a tomar uma atitude. Quem acha que a Rússia invadiu “do nada” a Crimeia e depois a propria Ukrayna, ou é mal-intencionado ou é apenas inocente mesmo. Essa guerra da Rússia contra a Ukrayna seria a mesma coisa de uma guerra dos EUA contra a Inglaterra ou da Austrália contra a Nova Zelandia, ou seja, são países quase irmãos. Deveria haver um cessar-fogo imediato incondicional e sob jurisdição da ONU para se abrir comunicações que possam findar essa guerra estupida.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  MGNVS
3 meses atrás

Olá Mag.

A diplomacia brasileira tem bastante inserção. Perceba que até mesmo a Argentina teve o apoio da diplomacia brasileira no caso de sua embaixada em Caracas, sem falar do caso do empréstimo do CAF para a Argentina, costurado pela diplomacia brasileira.

O Brasil participa do G20 e é membro dos Brics.

Poderia fazer um longo texto, mas seria desnecessário. O Ricúpero já fez um belo livro sobre isso.

Significa que o Brasil poderia compor um grupo de mediadores, até porque teve força para se manter neutro nesta guerra, ainda que tem gente sem entender isso.

Considerando esta hipótese (que também acho muito provável), é preciso criar fatos (ou não-fatos como dizem em semiótica) que possam ser usados para vetar o Brasil como mediador, o que por sua vez demandaria a participação de outros países cuja diplomacia tem menos tradição e independência.

MGNVS
MGNVS
Responder para  Camargoer.
3 meses atrás

Perfeito.

RSmith
RSmith
Responder para  MGNVS
3 meses atrás

MGNVS, concordo com quase tudo que li só não concordo com “sob jurisdição da ONU..” na minha opinião a ONU bem como o TPI perderam a moral se tornaram meros instrumentos de afirmação da politica ocidental e não representa o mudo todo de forma igualitária e isenta.

MGNVS
MGNVS
Responder para  RSmith
3 meses atrás

Ola RSmith. O que vc citou é fato.
Antigamente na época da URSS a ONU tinha mais relevancia e os EUA ate seguiam as resoluções dela, mas so pq era conveniente para eles. Depois do fim da URSS, então os EUA abertamente passou a não seguir praticamente nenhuma das resoluções da ONU, vide a invasao do Iraq atras de armas de destruição em massa que nunca existiram, mesmo quando a AIEA ja tinha afirmado isso.

Jagderband#44
Jagderband#44
Responder para  Camargoer.
3 meses atrás

Professor, fico com a opção 1.
Porém, devido ao posicionamento ideológico atual do governo brasileiro, acredito que a opção 1 não apresenta condições de ser realizável.

sds

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Jagderband#44
3 meses atrás

Olá Jag. Inicialmente, Zelensky pressionou bastante o Brasil para apoiar formalmente a Ucrãnia, mas é preciso lembrar que a CF88 é bastante clara neste ponto. Até o ex-presidente fez um pronunciamento na ONU bastante parecido ao atual, mas é preciso lembrar que ele visitou Moscou dias antes da invasão (foi um erro diplomático, inclusive do Itamaraty).

Uma vez que a posição brasileira ficou clara, parece que Zelensky irá sabotar toda iniciativa internacional para encerra o conflito. Zelensky ficou preso na retórica de guerra.. não tem mais como sair. É um erro comum daqueles que esquecem de deixar uma porta de saída aberta.

Agora, discordo que a posição do Brasil nesta guerra (ou sobre Gaza) seja ideológica. A CF88 deixa claro qual deve ser política externa.. qualquer presidente que ignora-la irá sofrer um processo no Congresso… mesmo que o processo seja vencido pelo presidente, isso irá custar muito caro politicamente..

A política externa brasileira é bastante pragmática deste Vargas. Durante a Guerra Fria, os militares foram mais ideológicos que a diplomacia brasileira.

Discordo da ideia que exista uma força ideológica definindo a política externa brasileira. Ela segue os princípios da CF88. Por isso o Brasil não enviou tropas para o Iraque, como queria o BushJr.. foi por isso que o Brasil esteve envolvido na MOMEP, por exemplo, e na solução da crise na Venezuela após a tentativa de golpe contra Chavez… infelizmente, o caminho pacífico e democrático para a solução da atual crise na Venezuela foi perdido (já escrevi bastante sobre isso). O Brasil critica corretamente Israel pelo que está acontecendo em Gaza (nada justifica as mortes e sofrimento da população civil). E o Brasil está certo em não apoiar nem Ucrânia nem Russia, mas deixar claro que o caminho para a solução do problema é pela via pacífica (Como está na CF88)

Comte. Nogueira
Comte. Nogueira
Responder para  Camargoer.
3 meses atrás

O Brasil que deveria pedir indenização pelo fiasco causado pelo conto do vigário da Cyclone Space…

Jorge Cardoso
Jorge Cardoso
Responder para  Camargoer.
3 meses atrás

6) Zelensky quer entrar para o clube de Ortega e Maduro.

Camargoer,
Camargoer,
Responder para  Jorge Cardoso
3 meses atrás

Acho que seria mais adequado supor que Zelensky quer entrar no Clube do Putin.. riso.

Vocẽ levantou um ponto que a gente quase sempre ignora… Zelensky é uma caricatura de Putin… se melhor ou pior, não sei, mas tem os traços “putinianos” exagerados..

Esta ideia que Putin e Zelensky possuem mais similaridades do que diferenças dá uma boa discussão…

li seu comentário.. ia fazer uma brincadeira.. e deu um click… você tem razão. Zelensky é uma caricatura de Putin..

mesmo discurso nacionalista, entrou na política pela porta dos fundos… ambos são personagens de uma boa estratégia de propaganda… e disputam protagonismo na mesma arena geopolítica.

Jorge Cardoso
Jorge Cardoso
Responder para  Camargoer,
3 meses atrás

De acordo…😜😜

Senhor Maskarado
Senhor Maskarado
Responder para  Jagderband#44
3 meses atrás

Na cabeça de Zelensky todos devem defender a Ucrânia e enviar tropas e armas quem não o fizer e um país que quer a destruição da Ucrânia na cabeça desse cara sendo quena realidade o Brasil não deve Po### nenhuma pra nenhum país a gente já tem problemas internos suficientes para resolver a posição do Brasil sempre de maior proximidade econômica com a Rússia com que a Ucrânia tanto no governo anterior como no atual o Brasil não e obrigado a enviar armas e romper relações com a Rússia e uma questão geopolítica nossa o que a Ucrânia já fez por Brasil aliás ? O que nossa história tem haver de laços com a Ucrânia e qual seu impacto a nível nacional ? E basicamente zero e o mesmo que o Brasil condenar outros conflitos mas na cabeça do outro país e seu líder o Brasil se não ajudar perde o direito a ser diversas coisas inclusive uma democracia…

Mas e claro que não e verdade aliás a verdade em aspecto reais e filosóficos pode ser muito dinâmico , será que numa guerra do Brasil contra outros países a Ucrânia faria isso tudo que eles querem pelo Brasil ? Provavelmente não.

Então resumindo que Zelensky cuide do país dele e de seus problemas ele já tem a OTAN e UE ajudando nos temos nossos próprios problemas e essa guerra não e nossa nem se fosse a Rússia invadida e etc se não fosse em escala de guerra nuclear não temos deveres em fazer tudo que eles querem tanto a Ucrânia como a Rússia.

Comte. Nogueira
Comte. Nogueira
Responder para  Camargoer.
3 meses atrás

A grande fratura moral que EUA/Otan sofre, advém da postura ambígua em relação à política para o OM, com o contínuo fornecimento de armas para uso contra civis e ao avanço na construção de colônias em terras invadidas depois das fronteiras estabelecidas em 1967.

MGNVS
MGNVS
Responder para  Comte. Nogueira
3 meses atrás

Comte. Nogueira… cuidado senão agora mesmo vão te chamar de comunista ou antissemita so pq vc escreveu uma grande verdade. Os grupos sionistas e da ultradireita radical de Israel não querem, nunca quiseram e jamais vão querer ou deixar que seja implementado o Plano para 2 Estados. Se eu fosse o pessoal da Palestina, tentaria ver com o Egito a possível implantação do Estado Palestino na Península do Sinai. Lógico, tem pessoas em Israel que são a favor da implementação do Plano de 2 Estados, desde que os países árabes reconheçam e selem a paz com o Estado de Israel. E isso fica muito difícil por causa dos radicais fanáticos religiosos em ambos os lados, tanto árabe quanto israelense.

Nilton L Junior
Nilton L Junior
Responder para  Camargoer.
3 meses atrás

Caro Camargo para contribuir.

As batalhas de informação sobre a transferência de mísseis balísticos iranianos não diminuem. Estruturas de grupos de reflexão autorizadas no Ocidente envolveram-se nesta questão.

A Stratfor americana (1) afirma que o fornecimento de mísseis à Rússia contradiz as promessas eleitorais de Masoud Pezeshkian sobre sua intenção de retomar negociações sobre o acordo nuclear.

Analistas dizem que isto demonstra a influência limitada do governo do novo presidente na política externa da República Islâmica.

https://s.w.org/images/core/emoji/15.0.3/svg/25aa.svg Vamos repetir mais uma vez: as discussões sobre mísseis iranianos já duram dois anos e, no momento, ainda não há evidências de sua presença nas Forças Armadas Russas, ao contrário o mesmo KN-23 norte-coreano.

As autoridades iranianas negam logicamente tudo. Mesmo que tenham sido entregues ou sejam entregues, eles não admitirão isso. Foi o mesmo com os Geraniums, foi o mesmo com os Mohajers, foi o mesmo com os foguetes.

É verdade que agora no Ocidente eles estão fisgados pelas palavras ambíguas de um membro da Comissão de Segurança Nacional, Akhmad Ardestani, que disse:(2) “Por que não podemos enviar mísseis para a Rússia, já estamos sob sanções, como poderia ser ainda pior?”

Quanto aos poderes do novo presidente, o nível dos think tanks no Ocidente, que muitos anteriormente admiravam, caiu tanto que eles ficam surpresos com isso no Irã?

Qualquer especialista que se preze no Irão sabe que o presidente nada pode fazer sem a aprovação de várias agências, e a palavra final cabe sempre ao líder supremo.

Para o Irão, a cooperação com a Rússia é estrategicamente importante e mesmo os liberais não a abandonarão completamente. O mesmo Ardestani disse que os iranianos precisam de colheitas agrícolas da Federação Russa e o envio de armas é uma das soluções para o problema.

1 (https://worldview.stratfor.com/situation-report/iran-tehran-sends-russia-ballistic-missiles-use-ukraine)
2 (https://www.iranintl.com)

Heinz
Heinz
Responder para  Camargoer.
3 meses atrás

Há quem argumente que a Ucrânia é vítima de uma invasão e a Russia é uma agressora…
Não é argumento, é um fato. Ou vai negar a realidade?

Comte. Nogueira
Comte. Nogueira
Responder para  Heinz
3 meses atrás

Começou assim mesmo.
Mas não se desenvolveu assim… O “ocidente” viu na invasão russa uma oportunidade para obliterar a Rússia do cenário geopolítico, enfraquecer ou talvez esgotar os estoques russos, ao mesmo tempo que tenta desencorajar a China de suas intenções à Taiwan…

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Heinz
3 meses atrás

Rapaz.. você leu o texto inteiro? Se leu, não entendeu.

vou tentar explicar…. comentei que de a Russia recebe armas de um lado e a Ucrãnia recebe de outro. Neste caso, haveria uma equivalência.,, se um lado tem apoio, o outro lato também poderia receber. Contudo, isso seria uma falsa equivalência no contexto da agressão da Rússia.

ter que explicar isso é como explicar uma piada de papagaio.

Gabriel Pereira lima
Gabriel Pereira lima
3 meses atrás

Desde 2022 a midia ocidental anuncia que a Russia vai receber esses misseis iranianos, sera que temos que esperar mais 72 horas ate eles chegarem?

Rodrigo G C Frizoni
Rodrigo G C Frizoni
3 meses atrás

Ue a mãe russa precisa de munição da coreia do norte e de misseis balisticos da Irã??

Senhor Maskarado
Senhor Maskarado
Responder para  Rodrigo G C Frizoni
3 meses atrás

Mundo multipolar com economia global OTAN e um grupo de países que comercializam entre si mesmo os EUA sendo a maior economia e tendo o maior orçamento militar do mundo não são totalmente auto suficientes aliás nenhum país e totalmente auto suficiente.

Carlos
Carlos
3 meses atrás

Será verdade? Ou… Um motivo para levar “democracia” ao Irã…

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Carlos
3 meses atrás

Acredite em mim:

Esse é o 2° maior sonho dos EUA.

Se eles REALMENTE tivessem certeza de que isso seria um passeio no parque igual a Guerra no Golfo e Invasão ao Iraque, eles já o teriam feito.

O fato deles NÃO terem feito, mostra justamente que isso não seria um passeio no parque, e eles sabem disso.

Carlos
Carlos
Responder para  Willber Rodrigues
3 meses atrás

Ah, mas caso eles digam… torna-se verdade. Tu sabes disso..

Joanderson
Joanderson
Responder para  Willber Rodrigues
3 meses atrás

Se invadir o Irã é o segundo maior sonho dos EUA qual seria o primeiro?
Acho o Irã é o terceiro maior sonho o primeiro e Rússia e o segundo a china.

MGNVS
MGNVS
Responder para  Joanderson
3 meses atrás

Joanderson, jamais vai existir a menor chance dos EUA sequer tentarem invadir a Rússia ou a China pois isso viraria um confronto nuclear em larga escala onde todos seriam destruídos. E isso seria péssimo até para nós aqui no Hemisfério Sul. Agora, planos contra o Iran, com certeza os EUA tem. Os EUA só não implementaram estes planos ainda por falta de oportunidade ou por temer que os aiatolás já tenham conseguido artefatos nucleares igual a Korea do Norte fez. Estamos vendo pelos recentes ataques iranianos, que seus mísseis não são tão ruins como se pensava, e mesmo que eles não consigam atacar os EUA diretamente, esse guerra se alastraria por todo o O.M.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Joanderson
3 meses atrás

Não.
O 1° seria, magicamente, fazer com que a China não seja a maior ameaça econômica e, em breve, militar, que os EUA jamais tiveram.
A China hoje é uma ameaça maior pros EUA do que a URSS jamais foi em seu auge.

wilhelm
wilhelm
Responder para  Willber Rodrigues
3 meses atrás

É o maior sonho de Israel. Atualmente, a China é o maior e único rival dos EUA na geopolítica mundial.

O Irã só tem a importância que tem na política americana devido ao lobby que entidades ligadas ao Estado de Israel (AIPAC, por exemplo) exercem entre os políticos de lá.

Wagner
Wagner
3 meses atrás

Quem diria Irã sustentando uma guerra na Europa e no Oriente Médio.
Esmagando economicamente Zelesky e Netanyahu.

Tuxedo
Tuxedo
3 meses atrás

Se Trump for eleito essa guerra acaba, agora, se a Kamala Harris for eleita, aí o mundo terá uma alta probabilidade de estourar uma terceira guerra mundial.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Tuxedo
3 meses atrás

Olá T.

Kamala irá, ao menos neste primeiro mandato, seguir a política externa de Biden.. talvez (isso é mais uma vontade que um conclusão) ela possa repensar esta política uma vez empossada, mas se for lembrar de todos os ex-presidentes dos EUA, acho pouco provável.

Eu poderia supor que Trump tivesse uma outra política externa, mas passei a duvidar disso. No caso de Israel, os dois têm a mesma posição.

Tomando o primeiro mandato de Trump como referência, tenho dúvidas se ele terá condições de interromper a inércia desta guerra.

gostaria que sim

Sergio Machado
Sergio Machado
3 meses atrás

E a coisa perigosamente assentando. De um lado OTAN, através de um proxy ucraniano, versus Rússia com apoio do Irã, CN e Belarus.
China parece mais preocupada em se dar bem com o conflito a apoiar Moscou diretamente.
Esse fornecimento do Irã parece ser uma garantia de conflito a longo prazo. Fora alguns “analistas” da CNN e afins, por hora não há indicativos de esmorecimento da indústria bélica russa, que segue em ritmo de economia de guerra. Por outro, o fornecimento iraniano permite um segundo fluxo na cadeia de suprimento, além de propiciar o aumento da densidade de ataque.
Interessante levar-se em conta que Moscou enfrenta uma cadeia de suprimentos logísticos de 40 países. Destrói 1 equipamento, emerge outros 5 quase que num loop infinito.

pesfaria1@gmail.com
pesfaria1@gmail.com
3 meses atrás

Se os Orcs são tããããoooooo bons pq vivem se enchendo de armas do pífio Irã? A grande mãe russia (em minúsculo mesmo) não está com a economia a mil, fabricando tudo???

Fernando Rodrigues Martins
Fernando Rodrigues Martins
Responder para  pesfaria1@gmail.com
3 meses atrás

Pelo mesmo motivo que RU, Europa, Japão, Israel, etc vivem se enchendo de armas dos USA, precisam delas. Na guerra se usa o que se pode!

carvalho2008
carvalho2008
3 meses atrás

Francamente….isto diante do cenario global…nem é noticia factual…..são dois lados com suas respectivas parcerias e cadeias logisticas…

Ponto.

Senhor Maskarado
Senhor Maskarado
3 meses atrás

O irã está aproveitando essa oportunidade junto a CN para ganhar alguma grana e se aproximar não somente da Rússia e seus aliados , dado as tentativas de isolamento da Rússia na UE e visto como peças de reposição no tabuleiro mundial da geopolítica ter novos aliados e isso ocorreria o mesmo vale pra Turquia e Azerbaijão e outros países se aproximando do BRICs e da própria Rússia ou China já estão formando novas parcerias sempre vai ocorre isso na história da humanidade potências caem outras começam e etc alianças são formadas e desfeitas o tempo aliás o espaço tempo sempre dará possibilidade da causalidade ocorrer em qualquer coisa o mesmo vale para as relações da humanidade entre si e seus respectivos governos isso e imutável e parece cíclico no universo principalmente vendo estes pontos apartir da história da humanidade onde sempre ocorre isso de fato são eventos cíclicos na nossa história .

Nilton L Junior
Nilton L Junior
3 meses atrás

Noticia igual Russia não tem munição e lutando com pás.
Em primeiro lugar, o conflito já dura há 2,5 anos e vira e mexe através da imprensa pro NATO nunca conseguiu confirmar;
Em segundo lugar, as Forças Armadas russas ( que não tinha mais míssil ) continuam a atacar os ucras e instalações com frequência e detritos dos míssil não falta e mais uma vez não apresentaram que são do Irã ou da Coreia do Norte ou qualquer outro país;
Em terceiro lugar, até agora nem estimativa foi apresentado de quantos desses mísseis foram recebido pelo malvados Russos.
Conclusão, a indústria militar Russa faz seus concorrentes chorar.

Antonio Palhares
Antonio Palhares
3 meses atrás

Pelo andar da carruagem. A Ucrania esta sendo moída . Perdeu a grande chance de assinar um tratado de paz altamente favorável. Não quis. Agora vai assinar um incondicional. Questão de tempo. A Romênia quer um pedaço do seu território. A Polônia quer outro. Além daqueles que perdeu nos campos de batalha para a Russia. Zelensky vai ter que fugir para Israel. E bem rápido.

RSmith
RSmith
3 meses atrás

O ocidente esta enxugando gelo com essas sanções contra o Iran, a Rússia, Korea do Norte… o Iran quer expulsar, ou melhor dizer, Aniquilar o estado de Israel e o povo Judeu, pura e simples verdade… e vai fazer de tudo para conseguir esse resultado. A Rússia quer voltar a ter o prestigio da União Soviética e controlar o Leste da Europa, no mínimo, e vai fazer de tudo para conseguir isso. A Korea do Norte que reunificar as duas Korea’s em um único estado, com o King Jung Young como ditador de um estado unificado sobre um regime comunista é claro, e vai fazer de tudo para conseguir isso… O Ocidente ainda não se atreveu a impor sanções contra a China, ainda… mais vai, pois a China quer uma nova ordem mundial com a China substituindo o USA como a potencia hegemônica mundial, e vai fazer de tudo para conseguir isso, por meios pacíficos ou não. Pronto, o mundo esta dividido em dois campos, de acordo com a turma de Hollywood, de um lado as “democracias ocidentais” o lado Branco da Força e do outro lado as “ditaduras Orientais” também conhecido como o lado Negro da Força! Qual lado vencera essa pendenga? … quem viver vera!

RSmith
RSmith
3 meses atrás

Interessante… o ocidente se acha no direito de proibir outros países de fornecerem armas para a Rússia enquanto eles mesmo fornecem armas para a Ucrânia… Ainda não entendi porque o Iran, China e Coreia não PROIBEM o ocidente de fornecer armas para a Ucrânia… Pau que bate em Paulo Bate em Pedro. … Claro que sei porque eles fazem isso, porque ainda se acham “Donos do Mundo”… problema é que agora apareceu uns vira-latas que estão dispostos a encarar a matilha do ocidente…. Rússia, China, Iran, Coreia estão dispostos a disputar essa osso… e ai? vão encarar?

Bueno
Bueno
Responder para  Bueno
3 meses atrás

Cada B-52 tem que Voar com um aviao tanque nas costas, é muita grana parar

https://www.flightradar24.com/multiview/370d90fb,370d3639,370cfe6f,370d907f

Esdras
Esdras
3 meses atrás

Para mim, pobre mortal, fica difícil entender a Geopolitica atual. É claro que a intenção de China/Russia/Irã/Coreia/Venezuela (?) é criar uma nova ordem Mundial… E atacar a Ucrânia foi o ponto de partida. Estão destruindo uma nação.

Camargoer.
Camargoer.
Responder para  Esdras
3 meses atrás

Então.., vou colocar meu ponto de vista…

Após a II Guerra, os EUA são a maior potência econômica e militar do mundo e a URSS aparece como a segunda maior potência militar, com uma forte indústria de base mas com dificuldades para a produção de bens de consumo. Este é o cenário da Guerra Fria.

No início da década de 90, a URSS colapsa como resultado de um complexo processo de décadas. A China faz uma boa leitura do problema e reforma a sua estrutura econômica, preservando a sua estrutura política em torno do Partido Comunista.

A Europa lança a experiência do Euro (algo inédito), os países da América Latina concluem o processo de transição da crise da dívida externa e ocorre a primeira guerra do Golfo após o Iraque invadir o Kwait.

Os EUA consolidam sua hegemonia militar, econômica, cultura e política.. parece o fim da história.

O ataque de 11/set desestabiliza os EUA, que entra na tal “Guerra ao Terror”. A China amplia a sua capacidade industrial com taxas de crescimento de dois dígitos. A Rússia recupera a sua estabilidade politica e militar. A Coreia do Norte tem uma transição política. Os acordos de livre comércio em torno dos EUA fracassam.

Praticamente todos os países democráticos testemunham a ascensão de uma direita de inspiração fascista, inclusive os EUA. Surge o BRICS. A Inglaterra sai da Comunidade Européia.

A China se torna a maior potẽncia industrial do mundo e os EUA passam a empregar o dolar como meio de política externa, prejudicando o seu uso como meio pagamento no comércio exterior.. a internet revoluciona as comunicações.

Então…

1) Os EUA continuam sendo a maior economia do mundo e a maior potencia militar. A China se torna a segunda potência econômica e a maior potência industrial do mundo e a segunda potẽncia militar.

2) A Rússia se torna um regime político de direita e uma economia capitalista, apagando qualquer traço da ex-URSS.

3) A guerra ao Terror acaba de modo melancólico com a retirada das tropas do Afeganistão e o retorno do Talibã.

Então, o primeiro ponto é compreender que os EUA perderam a hegemonia conquistada após o fim da Guerra Fria. E isso aconteceu de modo tão rápido que ainda tem gente com dificuldade de assimilar. Qualquer análise hoje precisa incorporar este aspecto.

Ao contrário da guerra fria, no qual existiam dois blocos definidos, ou no pós-guerra fria no qual os EUA eram hegemônicos, agora os países possuem comportamentos complexos.. por exemplo, os três principais parceiros comerciais do Brasil são a China, a Argentina e os EUA, sendo que a China e os EUA disputam uma guerra comercial, mas ainda assim, o maior parceiro comercial dos EUA é a China,.. para concluir, é um erro supor que exista um eixo de países de um lado em oposição á uma aliança de países do outro. Os países possuem uma grande liberdade de ação que é definida pelos interesses.. países estão estão alinhados em determinados assuntos e em posições opostas em outros… existem enormes contradições nas políticas externas de todos os países…

Qualquer tentativa de avaliar a geopolítica mundial em termos de blocos fechados vai errar. È mais correto pensar em termos sobreposição de circunferéncias… algumas tem áreas compartilhas por 2, 3 ou 4 circulos… outras áreas são compartilhadas por outros 2 ou 3 círculos.. existem áreas que pertencem apenas a um círculo… alguns círculos compartlham áreas com outros círculos que são separados…

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Carvalho2008
Carvalho2008
Responder para  Camargoer.
3 meses atrás

Bom resumo, mas guarda alguns vícios de viés….um deles é acreditar que os famosos chavões de direita aquilo que não é…bem como outros adjetivação…de ismos…

A política Russa praticamente não alterou…a existência de força militar em apoio a sistema político não é uma característica de direita….é caracteristica de qualquer regime totalitário, esquerda ou direita…

O elemento que mais associa visão política a sistema econômico, ainda assim tentando forçar a barra pois todo sistema econômico é por obrigatório, político….enfim, o que mais associa é a presença da concentração de bens, direitos de exclusividade, e de decisão do estado….ou seja, outorgas, concessões e a presença de estatais….quanto maior a presença destes elementos, mais comunista ou socialista é o regime…bens no Estado e decisão no Estado…e por óbvio…menos democrático é pois o utópico é que em nenhum deles o voto popular em toda sua expressão é exercido…quando muito, em uma estrita linha de opções que restringem o real desejo ou opções popular