Elbit Systems vai fornecer artilharia de foguetes por cerca de U$270 Milhões
A Elbit Systems Ltd. anunciou que foi contratada para fornecer artilharia de foguetes a um cliente internacional, em um contrato avaliado em aproximadamente $270 milhões. A execução do contrato ocorrerá ao longo de um período de 4 anos.
Bezhalel (Butzi) Machlis, Presidente e CEO da Elbit Systems, declarou: “Este contrato reafirma a posição da Elbit Systems como uma fornecedora líder de soluções avançadas de artilharia, aprimorando as capacidades operacionais de nossos clientes com tecnologias de ponta.”
Ou atualizamos o Astros , ou vai ficar obsoleto rápidamente.
O problema é que nem o Estado compra as coisas da Avibras e nem os oferece para as outras nações em negócios governo-governo, como fazem todos os países.
A gestāo da Avibras é péssima, mas ela também fica sozinha em um mercado de tubarões.
O problema é que a Avibras não entrega o que o Estado encomendou anteriormente.
esse é o ponto
Deveríamos comprar o estro as centenas e modernizar a cada dez anos, isso garantiria uma boa capacidade para a empresa, para o exército e com toda certeza a empresa não estaria nessa merda que está, não é difícil não, não consigo entender comprar de fora com a avibrás aí…
O GF e o EB já tem milhões em encomendas da Avibrás, pagos adiantado ( coisa rara por aqui ) que a Avibrás não honrou e ainda não entregou o que foi pago.
Quem vai comprar de uma empresa qus não entrega encomendas nem pras FA’s de seu próprio país?
Ocorreu um caso semelhante no início dos anos 80. A empresa Jamy, fabricante de veículos de combate a incêndios em aeroportos, recebeu uma encomenda da FAB. A FAB adiantou parte do pagamento, pois a empresa já estava em situação financeira delicada e o adiantamento serviria para dar um fôlego imediato á empresa. Em seguida foi decretada a falência da empresa e a FAB ficou chupando o dedo.
Não teve um caso parecido com o EB comprando veículos daquela montadora do Eike Batista, que pediu falência anos depois, e deixou esses veículos sem suporte e sem peças no pós-venda?
sim teve era o jipe JPX, era um projeto da Engesa
O JPX não era projeto da ENGESA. Era o Auverland A-3 (Peugeot) fabricado sob licença.
Na minha unidade do EB no RJ tinha uma linha de manutenção dos JPXs, há mais de 20 anos. Muitas viaturas.
Eu acho bem mal contada essa história de milhões em compras pagas e não entregues.
Pagar antes de receber não é a regra. Muito pelo contrário.
Porém, ano passado o Governo fez uma encomenda de R$ 23 milhões com a condição que fossem pagos 3 meses de salários atrasados. Nesse caso pode ter ocorrido o pagamento adiantado.
Fico pensando: será que sobrou dinheiro para pagar os fornecedores? Sem insumos não dá para fabricar os foguetes. Seria essa a compra não entregue?
O que o Astros faz já não é novidade para ninguém…é mais um sistema entre tantos que existem.
Avibras precisa de coisas novas
Que eu saiba já tem versões guiadas do ASTROS, a AVIBRAS testou com sucesso, porém não foi industrializado, pq eu não sei, mas devido a situação da EMPRESA estamos perdendo espaço, para os EUA com HIMARS, Coreia do Sul com Chunmoo, e esse de Israel.
O ASTROS 3 está em desenvolvimento. A questão é ter recurso para colocar em produção.
Mudando rapidamente o foco, daria para alavancar a Avibras rapidamente. Tem um monte de países (na Europa Central, por exemplo) desesperados para comprar projéteis de 155mm, já que os estoques globais estão baixos, principalmente devido a Guerra da Ucrânia. O Brasil é um dos únicos países com capacidade ociosa para atender essa demanda, graças a Avibras.
Era só liberar uma linha de crédito para a Avibras retomar a produção e liberar a empresa para vender. Se alguém depois quiser repassar sobras do estoque para a Ucrânia, já não deveria ser problema nosso.
Projéteis de 155mm não estão no portfólio da Avibras e, ao contrário do que a maioria pensa, a tecnologia para a produção delas não é tão simples.
Atualmente apenas a IMBEL – Fábrica de Juiz de Fora e a EMGEPRON as produzem no Brasil e a produção da IMBEL já está toda comprometida com as encomendas do Exército Brasileiro, e a exportação de excedentes (se houvessem) é inviabilizada pela política internacional do atual governo.
Vendas de armas ao mercado internacional normalmente contemplam cláusulas de usuário final que impedem o repasse e uso por outros clientes.
Se não fossem essa questões políticas e diplomáticas, poderia a Avibras vender seus consagrados foguetes (principalmente o de 127mm, que parece que era o objeto de interesse da empresa australiana).
A maior que saiba é a McJee eles fabricam munição com um composto mais explosivo que o RDX
A Avibras não está perdendo espaço para os concorrentes, a avibras nunca teve esses clientes, isso é o triste.
A Avibras vai perder espaço na Arábia Saudita, que provavelmente vai comprar a modernização de parte da frota (ou de toda a frota) para usar o MTC-300 e depois vão partir para outro sistema, já que o ASTROS mal vai sair do lugar.
Talvez modernizem parte da frota e já comprem outros veículos novos de terceiros, assim eles já vão se livrando dos chassis Mercedes-Benz, que sempre rendem problemas para eles.
O certo era EB tomar conta da avibras