Zorawar: O novo tanque leve indiano para operações em altas altitudes
O Zorawar é um tanque leve indiano projetado para ter uma alta relação potência-peso, além de considerável poder de fogo, proteção, capacidades de vigilância e comunicação. Foi concebido para fornecer ao Exército Indiano versatilidade para operar em diferentes terrenos e enfrentar diversas ameaças.
Nomeado em homenagem ao General Dogra Zorawar Singh do século XIX, o Zorawar ganhou atenção devido a situações de segurança em áreas remotas, como os conflitos entre Índia e China (2020-2022). Nas altas altitudes de Ladakh, é extremamente difícil operar tanques de batalha principais como T-72, T-90, Arjun Mk1 e Arjun Mk2, que não são adequados para essas condições rigorosas.
Os desafios operacionais em altitudes elevadas incluem a dificuldade de geração de potência por plataformas militares convencionais devido à falta de oxigênio e ar rarefeito. Esses desafios foram observados durante a invasão dos EUA ao Afeganistão, a Operação Meghdoot, o Conflito Índia-Paquistão em Siachen, a Guerra de Kargil e o Conflito de Galwan.
Para operar nessas altitudes extremas, são necessárias modificações especiais e tipos específicos de combustível, o que aumenta a carga logística. Por exemplo, os obuseiros autopropulsados K9 Vajra, implantados na resposta da Índia às incursões chinesas em Ladakh, precisaram de modificações especiais.
O Exército Indiano também descobriu que o lado chinês havia implantado tanques Type 15, que possuíam vantagens significativas sobre os ativos que o Exército Indiano estava utilizando nas alturas extremas do vale de Galwan. Isso levou ao desenvolvimento de um tanque leve mais manobrável, sem sacrificar o poder de fogo.
Inicialmente, o Exército Indiano pretendia adquirir esses tanques leves da Rússia, mas posteriormente decidiu desenvolver um modelo nacional. O projeto recebeu aprovação preliminar e está sendo desenvolvido sob a categoria de aquisição ‘Make-I’ do Procedimento de Aquisição de Defesa (DAP)-2020, alinhado com a iniciativa “Make in India”.
Em 16 de setembro de 2022, foi confirmado que a Larsen & Toubro seria a parceira de desenvolvimento do “tanque de montanha” nacional, com previsão de lançamento para 2023. O conceito do tanque foi revelado na DefExpo 2022, e o Exército Indiano poderá incorporar cerca de 700 unidades.
O novo tanque leve será suplementado por inteligência artificial, integração com drones em enxame para maior conscientização situacional, munições loitering para alta letalidade e sistema de proteção ativa contra sistemas anti-blindagem modernos. Inicialmente, a Índia planejava usar motores MTU alemães, mas devido a atrasos, os protótipos usarão motores Cummins de 750 hp.
Os testes de desenvolvimento dos protótipos começaram em Hazira, Gujarat, e espera-se que os protótipos sejam entregues ao Exército em abril de 2024. Os testes de pista foram concluídos em julho de 2024, com algumas mudanças de design feitas conforme sugestões. O tanque passará por testes no deserto e em alta altitude em Ladakh, com previsão de incorporação em 2027.
Uma ordem inicial para 59 tanques foi colocada e será produzida pela Larsen & Toubro. O Exército Indiano também realizará uma competição para comprar 295 tanques leves, na qual o tanque Zorawar participará. Em maio de 2024, surgiram relatos de que a Bharat Forge também está desenvolvendo um tanque leve para competir com o Zorawar da L&T no programa de tanques leves do Exército.
Opa, pode mandar 300 pro EB e 30 pro CFN por favor com canhão 120mm.
Não faz o minimo sentido o EB adquirir esse tanque. È mais coerente manter o LEO 1 A5BR e complentá-lo com um tanque mais moderno, como o KF51 que com um canhão de 120mm Otto Melara como os italianos irão adquirir entrariam na categoria de 55t e seriam mais do que aptos a preencher os requisitos do EB.
Esse é o mal do BraÇil , não produz só compra e compra mal .,. helicópteros Black Hawk , parece que virão com motor “fim de linha” e pior sem cláusulas de offset…
A algo de muito estranho nas aquisições militares brasileiras.*
*Texto original: “Há algo de podre no reino da Dinamarca” -Shakespeare.
Mande o link da notícia dos motores, quero ver isso também.
Podem vir voando.. riso
Se ta louco,é melhor comprar o tanque leve sprut russo.
E nào receber?
Ele estão em guerra e comprando armamento usados além de atrasando entregas de armamentos.
melhor não comprar tanque… desenvolver sistema de armas antitanque, tipo misseis e drones. Se tiver mesmo que ter “tanques” no inventário que seja desenvolvido e produzidos no BRASIL, isso gera empregos, e ate divisas com imposto e talvez com exportação!
Verdade.
Tanques, só para transpor obstáculos, pois não sobrevive mais em um campo de batalha com drones e mísseis anti tanque.
Enquanto a oferta ao Brasil inclui 34 unidades do T700-GE-701D, nos Estados Unidos foi iniciado o processo para adotar os novos T901 Improved Turbine.
https://www.edrotacultural.com.br/brasil-podera-comprar-black-hawk-com-motores-ja-desatualizados/
Muito interessante. A Índia mostrando que tem capacidade de desenvolver produtos, com alto índice de nacionalização e adaptados a sua realidade espacial. Penso que o Brasil deveria se associar à Índia em projetos de defesa, em especial à Artilharia de Campanha, a qual a Índia está renovando toda…
Aliás….
https://www.kssl.in/our-business-artillery
Tá ai uma grande parceria que poderia ser feita…
Abraço e não custa sonhar né….
A Índia seria um dos melhores parceiros que o Brasil poderia ter. Além de desenvolver uma indústria de defesa robusta ela é um país coringa, que não se alinha automaticamente aos interesses russos, chineses e da OTAN. Manter a neutralidade este ambiente de Guerra Fria 2.0 será um dos maiores desafios deste século e a Índia tem se saído muito bem até agora.
A melhor opção para o EB. CV90 com canhão 120mm. Leve e altamente tecnológico.
O EB quer um MBT puro sangue. E a guerra da Ucrânia foi um grande ensinamento em termos de mobilidade de carros de combate, com os Leo 2 tendo performado muito abaixo do esperado lá por estarem próximos de 60t. Essa semana mesmo, houve uma matéria do The Sun discutindo o fato de que o target para a NATO em termos de novos MBT é o de ate 55t.
Isso se aproxima muito dos requisitos do EB. Algo relevante tambem dito nessa matéria é o fato de que MMBTs não cumprem os requisitos em termos de blindagem e não são capazes de desempenhar o papel de força de vanguarda. Um MBT de 55t na vdd apresenta praticamente o mesmo grau de sobrevivência em combate que MBTs na casa dos 65t+. A mesma munição que mataria um MBT pesado também seria capaz de destruir um MBT de 55t+.
Outro ensinamento da guerra da Ucrânia. Por isso nem tão ao ceu nem tão à Terra com esse papo de MMBTs de 40 toneladas. Eles não são capazes de cumprir esses requisitos. E um fato mto interessante da guerra da Ucrania é que dado a alta mobilidade do LEO 1A5, os ucranianos só tem até agora confirmada a destruição de uma unidade. Enquanto eles perderam algo em torno de 50 unidades de LEO 2A6. O LEO 1 A5 até o momento tem sido o melhor tanque ucraniano em combate.
E os ucranianos possuem atualmente 200+ LEO 1A5. E pouco mais de 150 LEO 2.
prefiro o M10 Booker
O M10 Booker é perfeito para o CFN e os RCBs do EB.
Não, caro e pouco brindado!
O EB quer um tanque de verdade ou um blindado adaptado?
Parece uma mistura de CV-90 com PT-76.
“Uma ordem inicial para 59 tanques foi colocada e será produzida pela Larsen & Toubro. O Exército Indiano também realizará uma competição para comprar 295 tanques leves, na qual o tanque Zorawar participará”
Estão vendo como se formenta uma BID?
Lembra muito o M10 Booker. O conceito é o mesmo: apoiar a infantaria em regiões inacessíveis para os MBTs.
O chassi lembra muito o PT-76, inclusive a índia operou ele até 2009 talvez tenha influenciando esse novo projeto
Para aqueles que diziam que o 105mm estava fadado a extinção, o que vemos é o contrário ….é um veículo interessante , mas creio que o EB aposte em uma plataforma já operacional há algum tempo…
Caro Plinio. Tudo depende do cenário….gosto muito das comparações com a natureza…kkkkkk….um gato na perspectiva de uma onça é uma presa, na perspectiva de um rato é um pesadelo….um canhão 105mm ainda continua sendo um pesadelo dos IFV, mesmo estes sendo dos modelos mais modernos, só que ninguém é ingênuo (louco?) o suficiente de mandar IFV avançar sem apoio (só os Russos fazem isso) sabendo disso os IFV normalmente operam junto com MBT formando uma força tarefa blindada, ou seja um vai apoiando o outro para minimizar as baixas.
A problemática é que….normalmente quem tem um IFV moderno, geralmente também opera com um MBT moderno com canhão 120mm, aí teu 105mm é anulado e tu vai ter que colocar para tarefas secundárias como defesa de flanco, apoio de fogo de infantaria, etc….e na certeza que na área de operação não há um mbt mais moderno operando ,que é o caso da Ucrânia com seus Leopard 1.
Poderíamos ter um MBT 105 para essas tarefas secundárias? sim poderíamos, mas na minha opinião para esse tipo de tarefa um CC Sobre Rodas faz muito mais sentido, alta mobilidade além de ser mais barato, para linha de frente de cavalaria fazendo força de choque, investe no melhor que tu pode pagar…mas tudo isso é minha opinião pessoal abraço
Mestre rafael…..pois para mim já está tudo muito confuso….nem consigo mais ter opnião formada sobre MBT….bem como sua necessidade de mudança de doutrinas….90mmm…105mmm….sei lá…quando voce vê um Bradley com canhão 30 mm saraivando e pondo MBT a pique…tem de repensar….drones…etc….
O sujeito é um MBT mas já na “Tempestade do Deserto” ja se estava dando a fita quando Bradleys com misseis acoplados abateram varios MBTs….estes canhões de baixo calibre e alta cadencia idem….e teto de MBT é algo sem solução até agora…..com drone…piorou…está parecendo que as couraças do que quer que sejam, deveriam é diminuir e focar apenas na proteção de estilhaços de artilharia, trocar isto por mobilidade e eletronica e capacidade de engajamento alem do horizonte visual….é o que parece….muitas doutrinas precisam mudar….
ah sim caro Carvalho, como eu disse, cada cenário é um cenário, o investimento em novas tecnologias é sim um divisor de águas, mas apostar 100% que a tecnologia vai suprir a falta de blindagem aí já acho arriscado demais, todo mundo pensa no risco de perder mbt para drone ou artilharia (normal, é o que está em evidência atualmente), mas imagina começar a perder mbt medios e leves para pequenos IED, sniper antimaterial, rpg, metralhadoras antiaéreas, pod de canhão 20mm de aeronaves de ataque leve, etc…a lista de ameaças aumenta e eles vão atiram em você com tudo que estiver disponível.
Acredito que o segredo é o equilíbrio…..poder de fogo, proteção blindada (isso inclui ativa e passiva), mobilidade (seja tática ou estratégica) e ação de choque….rs
Parece o nome de um colega de turma meu kkkkk
Pessoal falando de EB.
Esquece EB. Tem que falar da China.
https://www.forte.jor.br/2021/11/27/imagens-tanque-leve-chines-type-15-black-panther/
É para lutar contra isso que ele existe.
Se EB quer um tanque que passe AS SUAS especificações e não queira um blindado leve que foi desenvolvido para lutar em altas altitudes.
Bicho feio de lascar!
Pode até ter alguma eficiência e conteúdo tecnológico, mas lembra aqueles veículos do Grupo Kantanka de Gana.
Eles usavam os t72 e t90, deviam terem usado os t80 que usa turbinas, mais apropriado para as altas atitudes.
Deve ser umas 70 vezes melhor que os tanques soviéticos com torres injetáveis
A inflação do mercado de defesa assusta.
A Itália está comprando 350 Lynx e 200 Panther por US$ 21.5 bi.
Curiosamente, esse pacote com 550 blindados é a necessidade do EB.
Para mim está bem claro que em breve os modernos tanques e VCIs serão artigos de luxo das grandes potências militares.
O restante está condenado a usar sucatas ou simplesmente abandonar o emprego desses meios.
Com certeza, os valores estão subindo rapidamente e apenas os países com dinheiro vão conseguir manter força de respeito.
Apenas esses US$21,5bi que você citou é o orçamento total de nossas FAs, sem condições !
Aí vai alguns com problemas e tem a grande ideia de fazer um SubNuc ! Outros mais inocentes acreditam que serão 6, igual alguns slides da MB. Quanta inocência.
também culpa da velha lei da oferta e procura, esse conflito na Ucrânia e as ameaças de expansionismo da China, faz os governantes olharem para suas forças armadas com mais atenção os pedidos e orçamentos aumentam e o vendedor sobe o preço.
Obs: e a fila de espera aumenta.
Essas “saias” de proteção lateral externas as esteiras são usuais? Parecem ter uns dois palmos de largura.
Agradeço aos indianos pela homenagem
Pelo amor de cristo, parem de querer essas m*rdas da India.
Eu literalmente prefiro que comprem o Type 15 chines do que essas porcarias que a india faz.
Aliás o EB está querendo o Akash, que falhou miseravelmente, Armênia que o diga.
Pode até ser ruim, mas é muito melhor o ruim seu do que o bom dos outros, até pq enquanto o Brasil perdeu essa capacidade a Índia ganhou, hoje ela passou de grande comprador para um país que consegue produzir seu próprio armamento ainda que eles tenham suas próprias limitações.
kkkk alguns colegas são uns comediante e tornam o blog mais divertido vlw. Parece que nem leem os posts e já metem o dedo, ás vezes penso que se os administradores postassem uma pegadinha com um aspirador de pó, como tanque pro EB, os caras iam pedir uns 200 pra nós kkkk
O que está faltando neste nichos de MBT e blindados, é o retorno do conceito de porta silo de misseis blindado.
Lembro da ideia e conceito de M-113 com 20 a 30 silos verticais de misseis FOG.
Uma arma barata, imune a interferencias e uns 20 km de alcance (hoje o alcance aumentou muito)….coisa da faixa de US$ 20 mil cada missil….o conceito FOG permite alvos terrestres, maritimos e aereos de baixa velocidade….
Basicamente um astro com munição inteligente
Por ai, mas mais barato e de precisão, multifuncional….antinavio, terrestre e até anti aereo….e independente de viaturas…..basta observadores….
O problema do MBT é que por natureza ele sempre foi concebido para combate em 2 dimensões (de frente/ré ou laterais)….apesar da existencia da aviação a longa data a proteção e blindagem vertical nunca acabou sento tão necessaria….mas com munições inteligentes e logo depois drones, o ataque realmente vertical complicou tudo….um MBT é achatado por natureza…reto visto de cima….é muito dificil compor uma blindagem angulosa…se fizer pontudo…fica parecendo um velho ONTOS…..e adicionaria peso demais…
25T de peso – relação hp/tonelada interessante.
Com todo o respeito e admiracao que tenho a esse projeto, mas nao seria melhor colocar “caca-tanques” em locais com essas condicoes? Sendo que teriam capacidades de fogo maior com uma manobrabilidade e seguranca muito similares?
Ou a escolha foi pra valorizar o projeto interno e manter a cadeia logistica e fabricas militares ativas?
Abracos,
Mr. White
Melhor comprar uns 500 centauros 2 e uns 100 tanques coreanos k2 de prateleira para botar no sul do Brasil.
Isso custaria metade do orçamento das forças armadas
Banco existe para isso
Conceito interessante, projetaram um tanque para sua realidade e de acrodo com o ambiente que vai operar , mais juro que quando li o nome pensei nisso:
https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSg5iQevlJaN1hUsBfuA160f7h8dCw5EYkuEw&s
Tanque para operações em altas altitudes? Melhor comprarem mais Rafales!
Projeto interessante pra caramba mas essas blindagens laterais tem uma estética péssima. Dá a impressão de uma coisa feite às pressas. Me remete àqueles tapumes metálicos de obras… Se a Índia estiver pensando no mercado internacional, pode impactar nas vendas. Se for só pra uso “doméstico”, tranquilo.
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