Corumbá (MS) – No dia 7 de junho, após cinco semanas de instruções, 32 oficiais do Comando Militar do Oeste (CMO) concluíram o Estágio de Operações no Pantanal (EOpPan). O estágio capacita os militares para o planejamento e execução de operações no pantanal, como comandante de subunidade e de pelotão de fuzileiros. Também os habilita a ocuparem cargos e a exercerem funções no Centro de Instrução de Operações no Pantanal.

A solenidade de conclusão do estágio aconteceu no 17º Batalhão de Fronteira, e contou com as presenças do Comandante da 18ª Brigada de Infantaria de Pantanal, General de Brigada Alerrandro Leal Farias, do Comandante da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, General de Brigada Abelardo Prisco de Souza Neto e demais comandantes e representantes das organizações militares do CMO.

Estágio de Operações no Pantanal

O EOpPan, conduzido pelo Centro de Instrução de Operações no Pantanal (CIOpPan), tem cinco semanas de duração, divididas em três fases. A 1ª fase, denominada Vida no Pantanal, tem as instruções voltadas para a sobrevivência em ambiente pantaneiro. Na 2ª fase, de Técnicas Especiais, são ministradas instruções de comunicações, orientação, técnicas fluviais, aeromóveis e tiro. A 3ª Fase destina-se às operações no pantanal, onde os estagiários são avaliados no planejamento e execução da infiltração, cumprimento da missão e retraimento à base de operações.

Durante o EOpPan, que é realizado duas vezes por ano, oficiais e sargentos são treinados para operar no complexo ambiente pantaneiro. Os conhecimentos são repassados aos combatentes em um dos terrenos mais desafiadores para as tropas do Exército Brasileiro, devido à planície de inundação, ao clima, aos cerca de 300 km de fronteira para proteger, dentre outros fatores que influenciam no grau de complexidade das operações nos ambientes pantaneiros.

FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx

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Rui Chapéu
Rui Chapéu
4 meses atrás

Venda a guerra da Ucrânia e seus drones perseguindo e aniquilando desde tanques a infantes, não sei se essses cursos ai tem alguma serventia ainda.

E ainda estão desenvolvendo os drones, quando integrarem IA neles, não tem pra onde fugir…

Não adianta entrar dentro da água, cavar buraco, se esconder em prédios….

Vai ser tenebroso ser um infante num ambiente assim.

Marcos
Marcos
Reply to  Rui Chapéu
4 meses atrás

Exato! Lembro que li (já tem anos, fonte robusta mas a qual não lembro) que o EB, em um daqueles cursos de troca de experiências com os USA, ficou surpreso como estava atrasado e ainda praticava um doutrina absolutamente obsoleta ao ver o que os EUA fizeram na Guerra do Golfo I. Outro exemplo foi com a força aérea ao tomar uma sova no primeiro evento internacional- cruzex I. Lembro que os pilotos americanos/franceses (fonte revista força aérea) comentaram sobre planejamento dos pilotos brasileiros ainda congelados na 2 Guerra e ajudaram à atualidade. Hoje com a disposição de tanta informação,… Read more »

JPonte
JPonte
Reply to  Rui Chapéu
4 meses atrás

Da uma pena , aperto no coração ver a tropa navegando em voadoras que são alvos fáceis para drones aniquilar todo o destacamento , que se quer chegarão a zona de conflito …
Desejo ver o exército apresentando equipamentos de logística , equipamentos de ataque e proteção de tropas modernos e atualizados ….
Treinam para combater numa guerra que não existe mais , a menos que vão combater traficantes ou exércitos boliviano e paraguaio ..
Sei não ….. é mito esforço para nada ..

Marcos
Marcos
Reply to  JPonte
4 meses atrás

Pois é. E não é apenas investir em algo que custa bilhões.. pequenas coisas, até de fácil solução. Veja o capacete que não tem proteção e que consequentemente brilha durante o dia. Ou o uniforme, cada um de uma cor ou com um padrão que SOMENTE funciona em mata amazônica. Ou durante os treinamentos (diversas fotos) em que a rede de camuflagem das peças de artilharia estão porcamente colocadas . Sei que organização militar é conservadora por natureza e que os generais se preparam pensando na guerra passada, mas essa quantidade de atrasos só pode ser preguiça mental .

Roberto Santos
Roberto Santos
4 meses atrás

Estamos atrasados 50 anos como Forças Armadas, do uniforme a doutrina, do armamento a logística………Pobres brasileiros

Sergio
Sergio
Reply to  Roberto Santos
4 meses atrás

Problema é convencer o populacho da importância de termos forças a altura dos nossos desafios.

Quem paga – na teoria, pelo menos- manda!

Mas em tempos tão polarizados, com ódios a esquerda, centro e direita dirigido aos nossos pobres guerreiros acho difícil alguma mudança em curto espaço de tempo.

Nativo
Nativo
Reply to  Sergio
4 meses atrás

Será que a população que tem ser convencida da importância das FAS? ou os próprios chefes militares que devem se ater ao objetivo da sua existência para a nação?

Sergio
Sergio
Reply to  Nativo
4 meses atrás

Não temos tradição guerreira.

Mesmo nossa história cheia de conflitos internos e externos apontar o contrário.

Tente convencer um ” Homer Simpson ” de meia idade – nem vou falar dos jovens- com lata de cerveja às mãos e camisa do time da importância das forças armadas…

Não há general que possa mudar isso.

Não reconhecem nem as PMs, muito pelo contrário, que dão, literalmente, o sangue em defesa deles, que dirá uma tropa militar acochambrada numa rotina inútil, às custas dos Impostos.

Sinuca de bico.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  Sergio
4 meses atrás

A culpa do atual estado das Forças Armadas não é do “homer simpson brasileiro”. É dos próprios militares, em especial dos cargos mais altos, que se preocupam muito mais com a previdência, solenidades e se imiscuir em assuntos civis, do que com realmente se equipar com armamentos modernos e se preparar adequadamente para eventuais conflitos.

Palpiteiro
Palpiteiro
Reply to  Nativo
4 meses atrás

Objetivo de chefe militar é planejar como vai curtir as gordas aposentadorias

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
4 meses atrás

As operações no Pantanal de diferenciam muito das Operações de Selva? o que muda de um para o outro?

Gustavo
Gustavo
Reply to  Rafael Gustavo de Oliveira
4 meses atrás

O ambiente é diferente! A vegetação e os acidentes geográficos são muito diferentes.