Demora do governo leva única fábrica de fibras ópticas a fechar as portas

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Prysmian

Prysmian pede política antidumping contra empresas da China há quase dois anos

A italiana Prysmian, dona da única fábrica completa de fibras ópticas da América Latina, afirma que vai fechar a unidade de Sorocaba (SP) em dois meses se o governo Lula não criar barreiras contra a importação da China.

Raul Gil Boronat, CEO da Prysmian no cone Sul, diz que a companhia está “sangrando” há dois anos, sem chances de se recuperar contra as práticas chinesas consideradas abusivas.

No fim do ano passado, a companhia chegou a realizar demissões temporárias com a expectativa de que o mercado se reestabelecesse, mas a situação piorou.

“Se não acontecer um milagre nos próximos dois meses, vamos fechar a fábrica em julho”, afirmou Boronat ao Painel S.A..

Atualmente, um quilômetro de fibras importadas da China custam US$ 2,50 contra US$ 6, preço da fibra produzida pela Prysmian no Brasil.

Em janeiro de 2019, por exemplo, as fibras chinesas circulavam no mercado acima dos US$ 7, porém os preços caíram para US$ 3 na pandemia.

Ao longo de 2022, os preços ficaram acima de US$ 4 e caíram a partir de setembro do ano passado.

Para os diretores da companhia, fatores como alto estoque das empresas asiáticas e os subsídios do governo da China explicam a diferença de preços.

Recentemente, países como EUA, México e França aplicaram medidas antidumping (elevando alíquotas) para proteger a indústria local, fazendo com que fabricantes chinesas corressem para mercados sem barreiras, como o brasileiro.

Nos últimos dois anos, a alíquota de importação no Brasil caiu de 14% para 9%. No México, que adotou posição inversa, a alíquota subiu para 35%.

“O que queremos é uma concorrência de forma correta. Se tivermos a diferenciação tributária que a maioria do mundo tem, vai nascer a necessidade de investimentos para aumentar a nossa produção de fibra óptica”, diz Emerson Tonon, CEO da Prysmian no Brasil.

CORRIDA EM BRASÍLIA
A companhia pleiteia no governo pedidos de defesa comercial (processo antidumping) e de elevação tarifária através da Lebit (lista de exceção de bens de informática e de telecomunicações).

Como mostrou o Painel S.A., em junho de 2023, Prysmian, Cablena e Furukawa —companhias que recebem fibras da Prysmian— denunciaram ao governo abusos da política de incentivos da China nas exportações de cabos ópticos entre 2021 e 2022.

Desde então, o governo instaurou procedimentos para averiguar a existência de subsídios e diversas reuniões foram realizadas nos ministérios de Ciência e Tecnologia e no da Indústria. Mas nada avançou.

Na semana passada, a companhia protocolou um novo processo antidumping contra as empresas chinesas na Secex (Secretaria de Comércio Exterior).

Desta vez, além do pedido anterior contra os cabos ópticos, a empresa pediu investigação para a fibra, que é a matéria-prima principal.

“O país ficará refém da China em fibra óptica. Isso é totalmente contra a política do governo, que quer valorizar a indústria tecnológica nacional”, diz Inaiê Reis, diretora jurídica da companhia para a América Latina.

No mês passado, o deputado federal Vitor Lippi (PSDB-SP) entrou no circuito de pressão contra a política de subsídios chinesa e articulou reuniões com o secretário-executivo do Ministério da Indústria, Márcio Elias Rosa.

Lippi pede rapidez do governo. Isso porque, nos dois pedidos de antidumping dos cabos ópticos e contra os subsídios, ambos feitos em outubro de 2022, as investigações demoraram pelo menos sete meses só para serem iniciadas.

Em nota, o Ministério da Indústria disse que os pedidos de defesa comercial são resguardados por sigilo. “Por esse motivo, não divulgamos os pleitos em análise. A divulgação só ocorre nos casos em que as investigações são efetivamente iniciadas.”

FONTE: Painel S.A. / Folha de São Paulo

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Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
7 meses atrás

E lá se vai mais uma área estratégica que o Brasil perde… Nosso destino manifesto´´ é ser um fazendão mesmo… Até o dia em que os chineses inventarem e comercializarem em massa a carne sintética feito em impressoras 3D, aí não seremos mais nem isso. Agora, falando sério: Atualmente, um quilômetro de fibras importadas da China custam US$ 2,50 contra US$ 6, preço da fibra produzida pela Prysmian no Brasil.´´ Isso tudo seria impostos e custo-brasil´´, ou tem mais algo embutido nisso? O que mais me deixa p*to nessa matéria é a morosidade do governo em socorrer empresas estratégicas que… Read more »

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  Willber Rodrigues
7 meses atrás

Pois é, com essa diferença de preço colocar 35% de imposto não vai resolver.

Aparentemente esse preço de US$ 2,50 é para destruir os concorrentes. Para a China é bem fácil subsidiar um setor para que ele venda produtos abaixo do custo de produção.

De qualquer forma, como a eletricidade na China é mais barata e provavelmente as matérias primas também, acho natural que a fibra chinesa seja mais barata.

Underground
Underground
Reply to  Rafael Oliveira
7 meses atrás

O Brasil está cheio de penduricalhos para ajudar um setor aqui, outro ali, no final aumentou custos para todos. Sem contar que a sociedade produtiva tem de sustentar um monte de gente que não trabalha, não produz, e só querem dinheiro. Quando anunciaram a ”reforma” tributária, estranhei a comemoração toda. Mas comemoravam a verdadeira coisa, que era o aumento de impostos. E tem gente que sonha com mais Estado.

Bigliazzi
Bigliazzi
Reply to  Underground
7 meses atrás

Calma meu amigo… Como arrecadar adicionalmente 3% do PIB sem aumentar impostos… Se segura que vira chumbo grosso

Bigliazzi
Bigliazzi
Reply to  Rafael Oliveira
7 meses atrás

Põe o que precisa para proteger os empregos no Brasil. Que as Mães chinesas chorem… E não as nossas

Sulamericano
Sulamericano
Reply to  Willber Rodrigues
7 meses atrás

Caro Willber, Se tem uma coisa que a história nos mostrou, é que apostar apenas no agronegócio é uma receita certa para o fracasso de uma nação. O ciclo da cana, algodão, borracha, café, etc são bem conhecidos mas não aprendemos nada com eles. Já a questão da diferença de preço eu penso que não é só o custo Brasil. A China fez o dever de casa. Investiu em educação, no desenvolvimento da sua indústria e tecnologias. Seus bancos estatais estão lá pra financiar empresas dessas áreas. A China tinha um plano e o executou. O resultado agora está aí.… Read more »

Last edited 7 meses atrás by Sulamericano
antoniobovi@gmail.com
antoniobovi@gmail.com
Reply to  Sulamericano
7 meses atrás

Notei um certo sarcasmo aí, eu acho que estávamos começando a tomar um rumo pelo agro, pois é voltamos a estaca zero, ou seja, perdemos o rumo, aliás, fomos desvirtuados novamente por interesse de nações como a china pagando bem muitos mercenários na política desse nosso país.

Bigliazzi
Bigliazzi
Reply to  Sulamericano
7 meses atrás

Cara, a China é um “Democracia Militar”… Aquilo é um mundo de faz de conta controlado na mira de um fuzil. Você se lembra das manifestações da praça Celestial??? Nem eles… Isso não existiu para eles, não existe registro disso na China… Ali as coisas são da maneira que são… Na mira de um fuzil… Por isso que tem menos ladrão… Se fizesse, na China, o que fizeram no Brasil nos últimos 30 anos estaria faltando cemitério. Alguém por aqui quer mudar?

Faver
Faver
Reply to  Willber Rodrigues
7 meses atrás

A empresa é a única em seu ramo em um mercado gigante como o brasileiro e não consegue reagir? Mesmo em cenários de imposto alto e dumping, tem coisa no meio mal explicada.
O socorro a empresas endividadas e com problemas não é simples, demanda saber o tipo e o montante de dívida, os problemas envolvidos (governança, ambientais, estruturais, capacidade de faturamento futuro, produto…). Se isto não ficar claro o governo não consegue ajudar. As leis não permitem. Se torna mais um paternalismo mascarado.

Last edited 7 meses atrás by Faver
Diego Tarses Cardoso
Diego Tarses Cardoso
Reply to  Faver
7 meses atrás

Bastaria baixar impostos, mas aí não, tira dinheiro do bolso dos membros do Estado.

NBS
NBS
Reply to  Willber Rodrigues
7 meses atrás

O problema ecoa em posições ideológicas pró-estado mínimo e na ausência de controles estatais, defendendo livre mercado, concorrência plena e competição — dogmas que, incluindo uma visão de mundo, conquistaram corações globalmente e localmente há pouco tempo, com a economia até nomeando essa perspectiva. No entanto, no mundo real, os países com interesses nacionais genuínos, os quais poderíamos chamar de nacionalistas, reconhecem a necessidade de proteger setores e empresas que salvaguardem os interesses nacionais de desenvolvimento e autonomia, a fim de proteger a sociedade

Luis H
Luis H
Reply to  NBS
7 meses atrás

por q toda —— EDITADO —— quer um pais para mandar como em um game, todos sabendo todas as coisas fáceis q se precisa fazer para desenvolver um país e deixar todos gordos ricos e sorridentes ao mesmo tempo q atribui a terceiros estar vivendo em um mundo de fantasia?

Luis H
Luis H
Reply to  NBS
7 meses atrás

é o expoente máximo da ideologia —— EDITADO —— q provocou a grande desindustrialização do brasil após 2003 e vai fazer de novo com toda a economia nacional o q será sentido por décadas e caso não tenha percebido é exatamente quem está fazendo o q vc está criticando, por laços propinológicos e ideológicos. q claramente vai deixar a empresa q vc quer q todos nós paguemos para ela estar aqui —— EDITADO —— fechar as portas. de modo que, como não poderia deixar de ser, a crítica é incoerente desde o cerne. rep de banania é uma armadilha, os… Read more »

Last edited 7 meses atrás by Luis H
Nilo
Nilo
7 meses atrás

Pois é, se a memória falou me perdoem, mais nos idos dos anos tal o Brasil através de um centro de pesquisa produziu a primeira fibra óptica nacional……,…….!…… anos….anos…..
A chegada da fibra óptica no Brasil se deu em 1977, através de uma parceria entre a Unicamp e a Telebrás. 🫣

Nilo
Nilo
Reply to  Nilo
7 meses atrás

…falhou….

José Gustavo
José Gustavo
Reply to  Nilo
7 meses atrás

Quatro países eram capazes de produzir essa tecnologia na época: EUA, Japão, Alemanha e Brasil. RIP Telebrás. Destruíram essas capacidades com muito método e maldade.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  José Gustavo
7 meses atrás

O conhecimento para produzir a fibra ótica no Brasil ainda existe. Não foi destruído.
O que é difícil é produzir fibra ótica no preço que os chineses produzem.

Nilo
Nilo
Reply to  Rafael Oliveira
7 meses atrás

Rafael meu caro a citação do Gustavo está correta, dentro de um contexto histórico. Vc se refere ao presente: “é difícil é produzir fibra ótica no preço que os chineses produzem”, na verdade o Nunão está certo, Dumping, comercialização de produtos a preços abaixo do custo de produção, produziram tanto que o mercado deles não consome e o grande excedente eles vendem a preço rídiculo, se livram do material, porque se ficar, terá que agregar ao custo de produção, custo de armazenamento sabe-se lá por quanto tempo, preferem redimir o prejuízo, destroem a indústria concorrente de outros países e os… Read more »

NBS
NBS
Reply to  José Gustavo
7 meses atrás

O nome dessa destruição é privatização, que transferiu para o setor privado nacional, sem o ônus dos gastos em pesquisa. Este, por sua vez, repassou para uma entidade privada estrangeira que adquiriu o que restou após a fusão dessas empresas. Ao final do processo, o conhecimento que era nacional passou para mãos estrangeiras.

Luis H
Luis H
Reply to  NBS
7 meses atrás

vc está certo amigo, espero q estatizem o máximo possível, quero mais é cocacolabras. vou ficar muito feliz assistindo o br nas próximas décadas a uma distância segura (Py) guarde seu patrimonio em drexes e seja feliz em sua aposentadoria.

Last edited 7 meses atrás by Luis H
Luis H
Luis H
Reply to  José Gustavo
7 meses atrás

q saudades do tempo q uma linha de telefone custava o mesmo q um carro e demorava dias e mais dias para ser instalada ou consertada. lógico q com monopólio estatal em empresa de tecnologia banânia deixaria coreia do sul no chinelo, só porque nunca deu certo em lugar nenhum antes e os exemplos nacionais de todas as tentativas do governo de emular empresas privadas q dão errado, como aplicativos, não permite afirmar q com essa novidade revolucionária de empresa comandada por políticos e operada por funças não seria uma ótima ideia

Sulamericano
Sulamericano
Reply to  Nilo
7 meses atrás

Esse período final da década de 70 foi um dos mais importantes para o Brasil em termos de desenvolvimento.
Se tivéssemos ficado no caminho, hoje seríamos uma grande nação.

Mas o “se” não serve pra nada. “Se” eu tivesse acertado os seis números da mega da virada, hoje eu seria milionário.

deadeye
deadeye
Reply to  Sulamericano
7 meses atrás

Claro claro, os grandes anos 70/80, onde os produtos vendidos no Brasil tinham a mesma sofisticação que produtos vendidos nos anos 50, ante que a importação de tudo era proibida.

Agora imagine quando o “Sulamericano” médio, descobrir que essa proteção comercial existia por falta de dólares, e não por política industrial. Inclusive, o próprio Bresser admitiu isso.

Em que pese eu ser a favor de política industrial, achar os anos 70/80 como modelo é forçar a barra.

Sulamericano
Sulamericano
Reply to  deadeye
7 meses atrás

Caro,
Quando eu disse que os anos 70 foram os mais importantes em termos de desenvolvimento, eu me referia a programas como o Pró Álcool, desenvolvimento da indústria bélica nacional (Engesa, Embraer, etc.) e ao próprio desenvolvimento de semicondutores.

Não estava falando de contrabandear vídeo cassete do Paraguai nos anos 80.

AMBAR
AMBAR
Reply to  Nilo
7 meses atrás

Isso, isso, isso! Quando lí o título da matéria achei que o nosso país estava para perder mais uma indústria estratégica importante, MAS não, a indústria é italiana e só a mão de obra barata é que é nacional, então, a preocupação travestida de nacionalismo nada mais é que um pedido de boicote contra a influência chinesa no mundo e uma mostra de amizadinha aos americanos. Outrossim, temos que por determinação legal, as compras do setor público devem obedecer a critérios de menor preço e melhor qualidade em respeito ao princípio da economia. Considerando-se que a fibra nacional custa quase… Read more »

Kommander
Kommander
7 meses atrás

Engraçado que nunca pedem pra baixar os impostos.

No mais, a empresa nem é brasileira, se fosse do Brasil, ainda daria pra fazer um esforço para salvá-la.

Eduardo
Eduardo
Reply to  Kommander
7 meses atrás

Contrata mão de obra aqui, paga imposto aqui…etc

Carlos
Carlos
Reply to  Eduardo
7 meses atrás

A empresa não é brasileira, remete lucro para o exterior. Perdemos tempo em desenvolver pesquisa e melhorar produção com tecnologia brasileira. Imagina que recentemente fecharam uma fábrica de chip em Porto Alegre e agora foi reaberta. Imagina o descaso que houve com as universidades brasileiras…. Muita coisa.

Bruno
Bruno
Reply to  Eduardo
7 meses atrás

Pois é, mas a culpa de não ser viável aqui é a alta taxação no Brasil, e não se resolve taxando mais ainda o que vem de fora, se um país não tem capacidade suficiente para concorrer em um setor, ele migra para outro, e não inventa milhares de maracutaias que no final só vai ferrar o povo deixando tudo mais caro.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Reply to  Kommander
7 meses atrás

Empresa tá no Brasil, comercializando no Brasil, mão de obra do Brasil, e deixando impostos no Brasil, além de movimentar a economia BR com a cadeia produtiva deles instalada no…Brasil.

Se for pra socorrer apenas empresas 100% nacionais, então não salvaríamos nem a Embraer, já que ela tem ações compradas de estrangeiros, e , tecnicamente falando, não seria brasileira, pelos seu critério…

Henrique
Henrique
Reply to  Kommander
7 meses atrás

eu espero que eles fechem e o governo ainda peça a desqualificação da PJ pra roubar tudo que esses caras tem…

LeoRezende
LeoRezende
Reply to  Henrique
7 meses atrás

Que “argumento” deprimente…Se bem que roubar é especialidade governamental.

Henrique
Henrique
Reply to  LeoRezende
7 meses atrás

deprimente é vir defender imposto e ineficiência

empresa que pede tabelamento de preço ou não pede pra baixar imposto tem que falir.

Last edited 7 meses atrás by Henrique
Dr. Mundico
Dr. Mundico
Reply to  Kommander
7 meses atrás

É uma empresa brasileira, sediada aqui, empregando aqui, recolhendo seus (altíssimos) impostos aqui, cumprindo normas e regulamentos daqui e sujeita aos riscos da economia daqui.
O fato de ser propriedade de um grupo italiano em nada invalida ou diminui a atuação da empresa.

Paulo H
Paulo H
7 meses atrás

Engraçado que quando ganham dinheiro pedem pra o governo não interferir, quando estão com problemas pedem pro governo intervir. Lembrando que existe imposto para importação de fibra sa China.

Fernando "Nunão" De Martini
Reply to  Paulo H
7 meses atrás

Sim, existe imposto de importação desse produto, mas foi reduzido a quase metade do que era há poucos anos e, ainda segundo a matéria, o México aplica uma tarifa 4x maior que a brasileira para se proteger de mais um caso de dumping chinês (outro exemplo é do aço, noticiado no Poder Naval). Não estou isentando de responsabilidade a empresa, que precisa investir em competitividade, nem os impostos brasileiros ao produto fabricado aqui, que ainda são um pesadelo que eleva o custo Brasil, mas não se pode ficar inerte em casos de dumping por outro país, que busca escoar seu… Read more »

dretor
dretor
7 meses atrás

Porque em vez de sancionar o governo nao torna a fabrica mais competitiva? isentando imposto ou baixando pra itens produzindo nacionalmente. assim ganhamos vendendo pra dentro e pra fora do pais.

Essa coisa de colocar barreira com taxas é um pensamento burro

Rodrigo
Rodrigo
Reply to  dretor
7 meses atrás

Só aumenta o custo brasil

Nilo
Nilo
7 meses atrás

“Recentemente, países como EUA, México e França aplicaram medidas antidumping (elevando alíquotas) para proteger a indústria local”
EUA e França provavelmente industria nacional, o México de na for made in EUA.
E nos brigando para proteger uma indústria italiana, há sim, os empregos.
Não temos a nação da nossa própria história, me lembra uma recente, um brasileiro que estava a frente de implantação de um chip no celebro rsrsr da-lhe Elon Musk rsrs

Fernando "Nunão" De Martini
Reply to  Nilo
7 meses atrás

Nilo,

Se a indústria em questão tem CNPJ, produz, emprega e gera arrecadação no Brasil, ela é na prática (e na lei) brasileira, além de produzir um item estratégico. Nesse caso parece ser evidente que medidas contra dumping são necessárias, ainda que seja uma multinacional, do contrário o investimento feito aqui, assim como as vantagens econômicas que gera, são perdidas e se acentua ainda mais a desindustrialização.

Livre concorrência, aumento de competitividade, tudo isso é importante. Mas dumping é coisa séria, ele é usado para quebrar concorrentes, dominar mercados e gerar dependência.

Jose
Jose
Reply to  Fernando "Nunão" De Martini
7 meses atrás

Caro Nunão bem colocadas as suas observações, em condições normais não concordo com a interferência do estado, contudo, nada é em condição normal em se tratando de concorrência com a China, se o governo está garantindo o aumento da mistura de etanol na gasolina para salvar o amigo rei do álcool e sua sócia a Shell que é uma mega multinacional, ainda que não seja produto com concorrência chinesa, se o governo sobre taxou o aço para salvar outro amigo, esse sim por conta da concorrência desleal chinesa como alegado pela empresa, não vejo nenhum problema devido a também concorrência… Read more »

Amadeus
Amadeus
Reply to  Fernando "Nunão" De Martini
7 meses atrás

Fibra óptica de poste é estratégico? Se tem oferta não tem perigo de faltar no mercado.

Fernando "Nunão" De Martini
Reply to  Amadeus
7 meses atrás

Brasil, Índia e China são os países do mundo em que mais cresce a implantação de fibra óptica nos últimos anos, item fundamental para a comunicação, Internet banda larga, indústria 4.0, segurança de informações, entre outras necessidades atuais.

Índia é exportadora de fibra óptica.

China é exportadora de fibra óptica.

Não é estratégico o Brasil ser um mero importador de fibra óptica, ainda mais com demanda crescente.

Nilo
Nilo
Reply to  Fernando "Nunão" De Martini
7 meses atrás

Prezado boa noite, entendo o que diz. Em questão de sua citação “Livre concorrência, aumento de competitividade”. Este governo tem tomado iniciativas, que me surpreende, já que somos altamente dependente, uma dependencia frágil, não só do tipo de que exportamos mas da gigantesco superavit que temos com a China, mas o governo tem achado formas de limitar este tipo de concorrencia desigual como taxação de produtos, cobrando impostos aos importados chineses a outra solução é a de carro elétricos em que governo exigiu a implantação de fabricas chinesas no Brasil, assim como investimento em centro de pesquisa na área de… Read more »

Felipe M.
Felipe M.
Reply to  Nilo
7 meses atrás

“me parece que esse deveria ser o caminho, requerer junto ao chineses, se querem vender cabos de fibras óticas que abram fabricas no Brasil se não sejam sobretaxados” Em primeiro lugar, o Brasil deveria investigar e, sendo o caso, combater fortemente o “dumping” alegado. Isso é matéria de primeira importância, especialmente em um país como o Brasil. que precisa diversificar sua matriz econômica com indústria, a qual enfrenta duras dificuldades ao lidar com os preços subvencionados praticados por fornecedores chineses. Em segundo lugar, nada impede que o Brasil faça esse tipo de proposta aos chineses, para que implementem produção no… Read more »

Felipe M.
Felipe M.
Reply to  Amadeus
7 meses atrás

putz, se fibra ótica não é um item estratégico o que é?

Se tem oferta não tem perigo de faltar no mercado.”

Talvez antes da pandemia você tbm falasse isso sobre insumos da área de saúde.
Quando o mundo parou para perceber, viram que a produção, majoritariamente, estava no exterior, com falta de estoques ou fornecimento condicionado.

Junior Duraes
Junior Duraes
7 meses atrás

O processo de desindustrialização do Brasil segue em ritmo acelerado, em breve nem panela vamos fabricar aqui… incrível

IBZ
IBZ
7 meses atrás

No mundo da economia liberal e financeirizada os comunistas chineses fazem a festa.

Guacamole
Guacamole
Reply to  IBZ
7 meses atrás

Abaixa a bola —— EDITADO ——

Não dá pra estatizar tudo.

Heinz
Heinz
Reply to  IBZ
7 meses atrás

Os chineses comunistas, são mais capitalistas do que os próprios capitalistas.

Marcos
Marcos
7 meses atrás

EDITADO:
COMENTÁRIO BLOQUEADO DEVIDO AO USO DE MÚLTIPLOS NOMES DE USUÁRIO.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
7 meses atrás

O preço da energia elétrica na China é muito mais baixo que no Brasil.
Isso reflete muito no preço no preço dos produtos que demandam bastante energia elétrica para sua produção.
Fibra ótica é basicamente sílica, plástico e energia elétrica para juntar os dois.

Dworkin
Dworkin
Reply to  Rafael Oliveira
7 meses atrás

Energia nuclear seria nossa solução. Uma pena que nem angra III está de pé.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  Dworkin
7 meses atrás

Energia nuclear somente seria a solução se dominássemos todas as etapas de construção de uma usina nuclear e de seu reator. Um país que fica mais de 40 anos construindo e não consegue terminar uma usina não pode considerar uma boa ideia investir em novas usinas. O problema da eletricidade são os tributos (além dos impostos “normais” tem taxa para o fundo x, y, z), além do modelo que tem uma empresa geradora, uma transmissora e outra distribuidora, com o governo escolhendo quem vai fazer o que e cobrando valores bilionários delas. O Brasil poderia ter uma energia elétrica mais… Read more »

Vinicius
Vinicius
7 meses atrás

Não vejo luta para baixar o custo Brasil apenas mais pedido de tarifas e protecionismo, temos de ser competitivos internamente e externamente, eu como consumidor final vou ter que sustentar a empresa pagando mais caro ? não ligo se a fibra é chinesa americana ou de marte quero ter poder de compra, e taxando importação não teremos nunca poder de compra, mais o sistema não aceita receber menos imposto….. muitas boquinhas para alimentar……

DanielJr
DanielJr
Reply to  Vinicius
7 meses atrás

Eu sou a favor do mercado e tal, mas o empresariado brasileiro é uma coisa lamentável. Nunca pedem redução de entraves e impostos, sempre querem mais taxas, impostos e burocracias, são verdadeiros carrapatos do Estado.

Não conseguem fazer nada por si só.

Pode ver, magazine luiza, havan, multilaser, gradiente, prysmian, montadoras de veículos, vivem chorando verbas para o governo, além sempre pedirem coisas que prejudicam o consumidor, nunca ajudam. depois querem vender para o consumidor que pisam.

Felipe M.
Felipe M.
Reply to  Vinicius
7 meses atrás

“ não ligo se a fibra é chinesa americana ou de marte quero ter poder de compra,” Nem você, nem a maioria. No caso específico, quem liga é quem trabalha na empresa. Sabe quem mais não liga? Quem trabalha em uma fábrica de calçados no Brasil, mas pede nos conhecidos sites estrangeiros da internet, que são bem mais baratos. Só que amanhã, essa pessoa que não liga pode estar sendo mandada embora, pois a empresa em que trabalha não conseguiu se manter diante de fornecedores estrangeiros que praticam preços bem inferiores, podendo até, como dito na matéria, estarem sendo subvencionados pelo… Read more »

Marco
Marco
7 meses atrás

Pensei que o capitalismo pregasse eficiência e a não intervenção do governo, mas, é só pra Otário acreditar néh…? Na hora que precisa enfrentar a concorrência, vem pedir socorro!

Dr. Mundico
Dr. Mundico
Reply to  Marco
7 meses atrás

O problema é que a “concorrência” utiliza artifícios ao praticar dumping de maneira predatória. E mesmo sem dar um emprego aqui no país, pratica rapinagem comercial dentro de uma estratégia de demolir economias mundo afora.

Rodrigo
Rodrigo
Reply to  Dr. Mundico
7 meses atrás

Será que é dunping ou a produção é de mairo escala, mais eficiência, menor desperdício etc….

Werner
Werner
7 meses atrás

E o governo vai brigar com o cumpanhero Xiquerpinģa,vão sonhando .
No mais afunda o barco(Brasil),em outros seria segue,no atual é afunda mesmo.

Cassini
Cassini
7 meses atrás

Nem as empresas brasileiras ajudam, quem dirá multinacional estrangeira.

Rodrigo godoy
Rodrigo godoy
7 meses atrás

O congresso não que taxar importação, os empresários brasileiros vem clamando por isso a anos.

João Pedro
João Pedro
7 meses atrás

É engraçado… Quando o governo quer impor taxas para produtos importados, dizem que querem roubar e complicar ainda mais a vida da população (como nos casos da Shein, etc…). Já quando empresas privadas que não se adaptam e não conseguem concorrer no “livre mercado” e tudo que isso significa, não sendo competitivas o suficiente, pedem para taxar dizem que é para proteger os empregos nacionais.

“Privatiza que melhora.” “Livre comercio = eficiência”. “Laissez-faire – Deixa que o mercado se regula” etc.

Tem que se decidir, oras…

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  João Pedro
7 meses atrás

Uma empresa que fabrica algo industrializado no Brasil não está em igualdade de condições com uma empresa que fabrica na China.
É bem óbvio que o governo deve tributar produtos importados, independente do valor, pois, do contrário, haverá concorrência desleal com quem produz e paga muito impostos aqui no Brasil.

DanielJr
DanielJr
Reply to  João Pedro
7 meses atrás

O consumidor precisa poder escolher o que é melhor para si, se for da mesma qualidade e mais barato, que assim seja.

Basta a empresa solicitar a redução de impostos, desentrave de burocracias e outras coisas que a sua competitividade vai aumentar bastante. Mas preferem não fazer nada e ficar dando entrevistas chorando, esperando o governo aumentar ainda mais os preços dos produtos para os consumidores.

Antonio Augusto Dias de Figueiredo Silva
Antonio Augusto Dias de Figueiredo Silva
7 meses atrás

O Ácido Ascórbico é um insumo largamente utilizado na indústria alimentícia.
Os chineses fizeram dumping desse produto com preços aviltantes até que dominaram 100% do mercado.
A partir daí, os preços do Ac. Ascórbico subiu mais de 10 vezes e a indústria não tem como comprar de outras fontes senão as chinesas. Um produto que era relativamente barato se tornou um custo importante para todas as indústrias alimentícias.
Agora é a vez da fibra ótica.

Fernando "Nunão" De Martini

Só pra complementar seu comentário:

Não é apenas indústria alimentícia, no sentido de agregar o insumo ao produto industrializado final, mas é a própria produção de proteína animal, área em que o Brasil se destaca mundialmente, que depende de ácido ascórbico (popular vitamina C) e outras vitaminas como insumos / complementos de rações.

Mercado dominado pela China.

E houve problemas recentes no fornecimento:

https://globorural.globo.com/amp/Noticias/Criacao/noticia/2021/10/china-reduz-producao-e-mercado-enfrenta-falta-de-aditivos-para-racao.html

Nilo
Nilo
Reply to  Fernando "Nunão" De Martini
7 meses atrás

Meu caro, muitos batem palmas para os Chineses, com suas ações destrutivas do parque industrial de países, achando que é só com a Europa e EUA, acham que só é um questão de concorrência leal, o que não é, quando a abertura da China acontece em 1976 com Mao Tse-Tung, o trabalhador chinês, lida com uma indústria atrasada da década de trinta, ganhar dez dólares era uma fortuna, 50 dólares melhor ainda, portanto não tirou direito nem empobreceu o tralhador chinês pelo contrário, de lá pra cá acumularam um riqueza e um sistema econômico que os permite a prática de… Read more »

Last edited 7 meses atrás by Nilo
PradoAR15
PradoAR15
7 meses atrás

A antiga Pirelli Cabos, hoje Prysmian, foi por muito tempo uma referência no parque industrial de Sorocaba. Hoje às empresas que se destacam na cidade, são as do ramo automobilístico, principalmente a Toyota. Ou seja um setor fechado, e com forte subsídio. Conversei com um ex funcionário da Prysmian, ele me disse que há uns anos ocupava um cargo no setor de qualidade, com salário de 7k. Hoje ele trabalha numa empresa Taiwanesa, na mesma cidade, ocupando um cargo até maior e ganha metade… O jeito foi complementar a renda sendo Uber. Desindustrialização, é retirar poder de compra dos trabalhadores,… Read more »

Demetrius
Demetrius
7 meses atrás

A fabricação, assim como a concepção, desenvolvimento e e engenharia de produção da fibra óptica nacional foi perdida há muito tempo, quando inventaram de abrir o mercado brasileiro sem mais nem menos. O Brasil foi o quinto pais do mundo a desenvolver fibra óptica, na Unicamp e CpQD, e criar uma empreda para fabricar , ABCxTal, mas num belo dia, políticos , imprensa e povão, com o acompanhamento distante das forças armadas, abriram mão do toda a cadeia eletrônica, informática, microeletrônica e telecom. AA Prismian não fabrica, só monta, e olhe lá. Se querem fazer algo, juntem o conhetacumulado e… Read more »

Diogo de Araujo
Diogo de Araujo
7 meses atrás

O futuro do brasil é exportar soja, minério de ferro e petróleo, não há saída. Ah e claro! Para alegria de muitos aqui realizar as famosas “compras de prateleira”,como se ter meia dúzia de itens com tecnologia totalmente estrangeira resolvesse algo. É só ver a argentina que ficou dependendo da França mandar mais exocet na guerra das Falklands e tomou na raqueta.

Giovanni
Giovanni
7 meses atrás

A China esta em processo de expansão de exportações para compensar a queda do mercado interno, está para proceder com significativa desvalorização da moeda, isso em meio a crise internacional e sem demanda para tais movimentos o que está criando reação dos demais países contra o flagrante dumping em estratégia de destruição de cadeias nacionais e, como praxe, após eliminação de concorrentes as empresas chinesas subsidiadas e então com monopólio ditam as regras. Esse caso da empresa de fibra ótica é um exemplo clássico. Não surpreende a ignorância de muitos sobre o tema que tem opiniões baseadas no ranço contra… Read more »

Miguel Carvalho
Miguel Carvalho
7 meses atrás

O BRICS é o máximo.

Rodrigo Maçolla
Rodrigo Maçolla
7 meses atrás

bom esse problema ai é antigo… hoje é a fibra óptica, amanhã vai ser outro iten, e ninguém faz nada…. Competir com a China não é um problema só para o Brasil, no mundo todo existe essa concorrência desleal em vários setores, mais a questão é que os outros paises toman médidas e procuram resolver e o Brasil não faz nada porque ninguem quer desagradar esse ou aquele setor… se alguém tenta é tachado de capitalista sem escrupúlos; com essa visão a anos vamos ficando pelo caminho… Um exemplo do que poderia ser feito a tal da “reforma tributária” poderia… Read more »

Last edited 7 meses atrás by Rodrigo Maçolla
Jose
Jose
7 meses atrás

Engraçado esse povo liberal tupiniquim, não se decide se querem mais estado ou menos estado?
Infelizmente num mundo global é isso quando se deixa o mercado se regular 100% por conta própria, isso é a consequência de termos hoje um congresso de maioria ultra liberal, abriram nossas portas para importação sem um mínimo de proteção para nossa indústria local.
Nem o maior país liberal EUA faz isso com sua planta local….

SmokingSnake 🐍
SmokingSnake 🐍
Reply to  Jose
7 meses atrás

Menos Estado inclui principalmente menos impostos, a empresa não consegue competir com as de fora por causa dos impostos absurdos em tudo de quem defende mais Estado.

A energia no Brasil é uma das mais baratas do mundo para produzir mas depois de trocentos impostos na produção, distribuição, transmissão, etc, vira uma das mais caras do mundo.

Jose
Jose
Reply to  Jose
7 meses atrás

O xará aí está esquecendo que o governo chinês não pratica uma economia de mercado nenhum pouco leal, aliás nem “meio leal”, citei em outro post esses dias o caso dos navios da classe Valemax que a companhia Vale do Rio Doce comprou para poder transportar mais minério de ferro para a China, mas que o governo chinês proibiu esses navios de atracarem nos portos chineses a época usando das alegações mais esdrúxulas possíveis, mas o caso foi pior ainda, já que o governo chinês “obrigou” a Vale a vender os navios a uma empresa chinesa é claro, a qual… Read more »

ChinEs
ChinEs
7 meses atrás

Apesar de não ter como travar a ascensão da China, o Brasil deve ser soberano em algumas areas estratégicas, industria de defesa, agro-negocio, telecomunicações, farmacos , material hospitalar, industria petro-quimica, industria dos semi-condutores, não pode haver dependência estrangeira, uma situação de crise internacional, o país pode colapssar rápido e ficar a merece de potências estrangeiras (China, Rússia, EUA, União Europeia, UK, India, Austrália, Japão, Coreia do Sul, Turquia, Indonésia, Africa do Sul, Mexico, Argentina).

Tiago
Tiago
7 meses atrás

Isso é muito complicado. se o governo eleva as taxas muitas empresas ainda vão comprar dos chineses por varias outras facilidades, mas também irão comprar da empresa Italiana com fabrica aqui, mas então os italianos vão perceber que praticam valores abaixo do mercado, e assim elevam os preços para lucrar mais, digo, para se adequar ao mercado. Nesse meio tempo serviços atrelados a essa tecnologia ficam mais caros, pois afinal, a fibra esta mais cara. Em dado momento alguem com cerebro de minhoca ao ver uma materia em um site qualquer falando da alta dos preços desses seriços logo comentaria… Read more »

DanielJr
DanielJr
Reply to  Tiago
7 meses atrás

Cada vez mais nosso atraso em infraestrutura, complexos e altos impostos, custo de energia, transportes e outras burocracias vão revelando as diferenças entre as nações. Cada vez mais ficaremos para trás, só gastamos dinheiro e nunca saímos do lugar.

Fagundes
Fagundes
7 meses atrás

Ultimamente eu não sei se a China quer colaborar ou declarar guerra econômica pra todo mundo.

Luiz Carlos
Luiz Carlos
7 meses atrás

Ué se a empresa proprietária é italiana, eles que invistam.
Não somos obrigados a investir para salvar empresa estrangeira.
Minas já fez isso com a FIAT.
Cada notícia viu !

SmokingSnake 🐍
SmokingSnake 🐍
7 meses atrás

Ao invés de pressionar por redução de impostos eles pedem para aumentar os impostos para outros, empresas que agem assim tem que falir mesmo.

Maurício Fonseca
Maurício Fonseca
7 meses atrás

A coisa é complicada, a China ameaça cortar importações de grãos e carne do Brasil, caso seja aumentado tarifa em cima deles. O México conseguiu tarifas pois exporta para os EUA e não depende da China, já que faz parte do nafta. O mesmo imbróglio afeta indústria de aço.

Mauro de Oliveira
Mauro de Oliveira
7 meses atrás

O que espanta é a demora governamental prá tratar de assuntos que exigem pressa. Acredito ser cultural a ideia de dificultar p/ vender facilidade, esse caso data de 2022. E assim vamos perdendo fatias importante de mercado.

Glauber
Glauber
7 meses atrás

Bem vindo ao capitalismo se não condições de se manter tchau, nem nacional é empresa, o governo não tem que ajudar em nada nesse caso, mas deve sim proteger as empresas nacionais que queiram competir nesse setor, empresas de fora tchau 👋

Leo Costa
Leo Costa
7 meses atrás

Processo de desindustrialização do Brasil indo de vento em poupa. O plano é beneficiar quem aderir ao ESG (agenda verde). E quem nao tiver o carimbo verde q se lasque!
Só cego ñ percebeu isso ainda.
Parabens aos envolvidos!

Léo
Léo
7 meses atrás

Engraçado cadê a livre concorrência que tanto falamos,quando é vindo do mercado europeu ou EUA ,a livre concorrência é bem vinda,quando é da Ásia já não é ,somos muito manipulados mesmo.

Henrique
Henrique
Reply to  Léo
7 meses atrás

ela quer protecionismo para o todas as fontes… tanto pra fibra que vem da China quanto pra fibra que vem da Europa/Eua

Jair Pires
Jair Pires
7 meses atrás

Já tentei comprar fibra da fábrica eles é difícil muita burocracia aí desanima total

RobertKot
RobertKot
7 meses atrás

A Vale vende pedras minerais de ferro para a China, levam as pedras de trem até o porto em Belém, de lá carregam navios cargueiros e vão até a China, chegando lá descarregam e levam até suas siderúrgicas, que transformam estas pedras em vergalhões de ferro que são então carregados em navios cargueiros que levam até o porto de Santos-SP, chegando lá, descarregam, levam até grandes armazéns e são vendidas estes vergalhões MAIS BARATO QUE O FERRO BRASILEIRO. Atravessaram o planeta até o outro lado, usinaram, atravessando o planeta até o outro lado (voltando a sua origem), e conseguem ter… Read more »

Zion88
Zion88
7 meses atrás

É triste ver a indústria lutar para aumentar impostos dos importados, enquanto deveriam lutar para a redução dos impostos para os nacionais serem mais competitivos.

Henrique
Henrique
Reply to  Zion88
7 meses atrás

ai vc fala isso e vira “lesa-pátria”, “viralata”, “inimigo da nação” k

ai o cara que defende esse tipo de atitude *** de tabelamento de preço e subir imposto pra manter uma boquinha é o mesmo que ta chorado que tudo ficou mais caro

Bigliazzi
Bigliazzi
7 meses atrás

Nosso governo ainda pensa que está no último terço do século passado. Segue o jogo… Apenas com dó dos funcionários. Cadê o Sindicato? Cadê o quebra quebra lá em Brasília??? Cadê a ação?