O que pensa o Exército sobre a venda da Avibras, símbolo da indústria de defesa, para grupo australiano
Empresa está em recuperação judicial, com dívidas superiores a R$ 600 milhões e problemas trabalhistas
Por Daniel Rittnerda – CNN
Uma das mais tradicionais empresas brasileiras da indústria de defesa está prestes a ser vendida para um grupo australiano. E o Comando do Exército, na linha contrária de muitos críticos que levantam preocupações com o risco de desnacionalização, vê com bons olhos o negócio.
Para os militares, a transferência do controle ajuda na continuidade de projetos estratégicos desenvolvidos em conjunto com o Exército e garante a entrega de encomendas multimilionárias feitas pela força terrestre, que estavam ameaçadas diante da situação pré-falimentar da companhia.
Fundada em 1961 por um grupo de engenheiros do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), a Avibras tem sede em Jacareí (SP) e foi uma das pioneiras no país na produção de equipamentos bélicos de ponta, como mísseis e lançadores de foguetes.
Hoje a empresa é controlada e presidida por João Brasil Carvalho Leite, filho de um dos fundadores, e está em recuperação judicial. Com dívidas superiores a R$ 600 milhões e problemas trabalhistas, a Avibras comunicou nesta segunda-feira (2) a existência de “tratativas avançadas” com o grupo australiano DefendTex.
“Ambas as companhias estão empenhadas e trabalhando diligentemente para finalizar os termos e condições específicas do investimento”, conclui o comunicado, de apenas dois parágrafos, divulgado no início desta semana.
Desde então, críticos e especialistas têm manifestado preocupações sobre o risco de desnacionalização da empresa. Nas redes sociais, perfis de esquerda pedem alguma ação do governo contra a continuidade do negócio. Têm havido comparações frequentes com a tentativa de fusão Embraer-Boeing — uma conversa que nasceu em 2017, durou três anos e acabou não prosperando.
O Exército, no entanto, minimiza problemas e avalia que há aspectos positivos na operação de transferência do controle da Avibras.
Segundo relatos feitos por oficiais militares à CNN, o Exército tem cerca de R$ 60 milhões em encomendas à Avibras de produtos que ainda não foram entregues.
Além disso, o ponto alto da parceria da força terrestre com a empresa do Vale do Paraíba gira em torno do Astros — um dos projetos estratégicos do Exército.
O Astros tem como objetivo dotar a força com um sistema de foguetes de artilharia com longo alcance e elevada precisão. A Avibras é parte relevante do programa.
“Grande parte do programa Astros, naquilo que está relacionado ao comando de artilharia do Exército e naquilo que toca às capacidades proporcionadas pela Avibras, já foi entregue. Mais de 80% já foram entregues”, afirmou o general Rocha Lima, chefe do Escritório de Projetos do Exército (EPEx), em uma live realizada nesta semana pelo canal do analista geopolítico e oficial da reserva Paulo Filho.
De acordo com o general, o maior projeto pendente de conclusão pela Avibras é o desenvolvimento do míssil tático de cruzeiro, que permitiria à artilharia do Exército atingir um alvo a 300 quilômetros de distância com erro de no máximo nove metros.
Hoje, segundo Rocha Lima, apenas 11 países do mundo têm essa capacidade. “É algo que daria bastante projeção ao Brasil”, explicou.
No entendimento de militares ouvidos reservadamente pela CNN, embora perto da conclusão do programa Astros, é ruim ter uma empresa em situação pré-falimentar lidando com projetos estratégicos das Forças Armadas.
Por isso, minimiza-se a transferência de controle para o grupo australiano. Muitos oficiais do Exército acreditam que o pior cenário é o de quebra da Avibras e atrasos no programa Astros.
Empresa Estratégica de Defesa
Na avaliação do Exército, um ponto que dá mais tranquilidade ao processo é o enquadramento de indústrias do setor como Empresa Estratégica de Defesa (EED).
Companhias classificadas dessa forma se beneficiam com isenção de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e PIS/Cofins. Também podem ganhar licitações do Ministério da Defesa mesmo com preço até 25% superior ao das concorrentes.
Entre os requisitos para ser uma EED, a empresa precisa ter sede e administração em território brasileiro, além de assegurar sua continuidade produtiva no país.
“O conjunto de sócios ou acionistas e grupos de sócios ou acionistas estrangeiros não [podem] exercer em cada assembleia geral número de votos superior a 2/3 (dois terços) do total de votos que puderem ser exercidos pelos acionistas brasileiros presentes”, diz um trecho da Lei 12.598, sancionada em 2012.
Ou seja: hoje existe um marco legal que desincentiva um grupo estrangeiro a simplesmente adquirir uma empresa nacional e afastar-se do país. Cidadãos brasileiros podem até ter menos ações preferenciais (sem direito a voto), mas ainda precisarão manter fatia relevante nas decisões garantidas por ações ordinárias (com direito a voto).
FONTE: CNN Brasil
É função do Ministério da Defesa coordenar os esforços integrados de defesa nacional, fortalecer a base industrial ligada à área, é um trabalho conjunto com o Ministério da Indústria e Comércio, articulados com Casa Civil e BNDES.
O artigo é um ponto final sobre o papel do Exército, Propor, documentar, criar requisitos, acompanhamento técnico do projeto até aquisição.
Ok, e cadê a parte do “fazer encomendas de forma constante, e manter o pagamento dessas encomendas em dia”, que é algo que as FA’s BR mais pecam?
Procure entender de políticas públicas de incentivos ao desenvolvimento voltadas a indústria nacional, o Exército é mais uma instituição que não tem o papel de definir políticas desenvolvimento industrial, mas sim as acatas, como as suas normas licitatórias.
O EB deveria comprar ao menos mais duas baterias completas, uma pra ficar alocada no norte e outra no centro-oeste.
Boa noite meu caro, sim, mas vc de forma correta entende uma decisão de compra que atende ao Exército e diferente de uma decisão de compra para atender uma empresa em constante situação falimentar em razões claras de um má gestão de planejamento estratégico no seu posicionamento perante o mercado interno e externo. Existe razões de cunho ideológico, antes anti estatizante, agora com soluções simplistas. É notório correto a discussão sobre a deficiência do orçamentária do Exército na aplicação de recursos em pesquisas, desenvolvimento de novos produtos ou aquisições que privilegie o mercado interno. É preciso fazer distinção de uma solução para benefício do parque industrial bélico nacional, em termos de garantia de formento da cadeias de fornecimento de material bélico do pais e outra para atender os caprichos de um único empresario.
Infelizmente, a posição ideológica do governo prejudica muito a empresa. A AVIBRAS poderia estar vendendo bilhões de dólares em armas e munições para a Ucrânia, por exemplo. Isso ajudaria muito ao caixa da empresa. Os 600/700 milhões que a empresa está devendo é um valor tão irrisório para esse tipo de empresa, que em uma única venda para os ucranianos já pagaria as dívidas da empresa.
Às vezes eu tenho vontade de rir ou chorar com a imaginação de alguns. De onde você tirou que Avibras estaria vendendo “bilhões” à Ucrânia se o governo fosse outro? Lembra quem se encontrou com Putin no eclodir da guerra?
Os interesses econômicos do Brasil vão muito além da indústria de defesa, e somos extremamente dependentes da Rússia naquilo que, sim, é o carro chefe de sustentação desse país, a agricultura.
Ou seja, isso nunca aconteceria, independentemente do governo de plantão. Às vezes as pessoas confundem desejo com análise, e o pior, saem externando por aí…
E aí a Russia cortaria a exportação de fertilizantes e diesel pro Brasil.
O que é $600 milhões para um governo que vêm gastando mais do que o necessário e permitido? Cadê aquela galera que dizia que o governo atual daria mais atenção à indústria de defesa? Sumiram todos?
Ué!mas você não é da outra turma de liberais, que apesar de muitos serem sustentados com dinheiro público, vivem berrando que os governos não gastem mais com estatais e afins? Tá querendo que ele gaste agora?
EDITADO
EDITADO
Kra, vai olhar o que o Congresso vem fazendo em termos de irresponsabilidade com o superávit e ai a gente conversa. Hoje em dia no Brasil se tornou algo mto corriqueiro ficar repetindo chavões sobre economia e política fiscal como se isso desse autoridade para as pessoas discutirem assuntos que tem uma complexidade muito maior que “hur dur o governo tem que cortar gastos”.
A fala do Exército joga água em todos esses doidivanas desse blog que ficam delirando que o país irá perder totalmente sua soberania por causa de uma empresa que a bem da verdade passa longe de produzir alguma tecnologia realmente sensível para o país.
Além disso, é sábido que o Brasil internacionalizou já faz tempo sua BID e só agora as viúvas decidiram vir aqui gritar sobre soberania? O empresariado brasileiro é em sua maioria absurdamente incompetente, esse senhor João Brasil CEO da Avibras é só mais um dentre outras dezenas.
Vivem usando o caso da Engesa aqui como tragédia, mas por favor, sejamos honestos a Engesa era basicamente um desastre em termos de gerência, assim como era a Avibras. Inventaram que no Brasil vc tem que ser uma espécie de herói para ser empresário ( uma mentira deslavada) e fica tudo esses tontos aceitando que o erário público pague pela incompetência desses sujeitos. Os tais 600 milhões que não são nada são a porta de entrada para que outros acreditem que podem quebrar e depois vir chorar para o governo.
Assim como as desonerações geraram a maior crise de arrecadação no país de sua história . Se tu abre a caixa de Pandora pro empresariado brasileiro, se prepare para ver um monte de inocentes igual tu defendendo eles até a morte e se desesperando pq o Estado não está protegendo os pobres empresários de sua absoluta incompetência. Como no ano passado que a mídia inventou que o a desoneração de vários setores eram benéficos para a economia e um monte de tonto na internet ficou chorando que o governo queria só aumentar imposto.
Sabe algo que me deixa p…. da vida?
A quantidade bilionária de isenções fiscais que o setor automotivo BR recebe todo santo ano.
Montadoras estrangeiras, que vem aqui produzir carroças que não seriam aceitas em NENHUM outro lugar do mundo, mas que aqui é vendido a preço de diamante ou tinta de impressora.
Enquanto isso, o micro e pequeno empreendedor, que já ficou provado que são quem mais emprega no Brasil, vive com a corda no pescoço, por falta de isenções e políticas públicas pra isso.
É a mesma coisa da Avibrás: quanto de “benesses” essa empresa já receber das FA’s, GF e BNDES, e pra quê? Pra ameaçar falência todo ano?
Enquanto isso, empresas com projetos muito mais promissores, nem entram no radar da BID….
Agora sim foi no ponto.
Somos trouxas dos gringos, pagando pra eles produzirem velharias aqui e quando acham pouco os seus ganhos, simplesmente se mandam e os trouxas ficam com a conta.
“Montadoras estrangeiras, que vem aqui produzir carroças que não seriam aceitas em NENHUM outro lugar do mundo”
Não vou discutir que carros são caros no Brasil e inferiores aos de alguns outros mercados, mas como engenheiro trabalhando na indústria automotiva, preciso defender um pouco meu trabalho.
A montadora em que trabalho adquiriu uma fabricante da India e um dos projetos que estavam prestes a lançar foi enviado pro nosso time no Brasil para verificar que mudanças seriam necessárias para também lançar aqui, tivemos que refazer o projeto inteiro porque ele não passaria em nenhuma das exigências mínimas da legislação brasileira, embora estivesse completamente ok para ser comercializado na índia.
Verdade já trabalhei como engenheiro automotivo, o projeto do Cardan é junta homocinetica da F150 AMERICANA é nacional exportamos mais de 60 milhões de dólares em componentes por ano para ess linha de montagem. Carros são caros no brasil, mas muito pq a tributação é alta para sustentar essa casta de funcionários público que só suga, se montadora é problema o que é então as FA QUE USAM MAIS DE 80% do orçamento em salários. Nenhuma empresa privada é assim. Autolotiva tem problemas mas bem menos que as FA.
Com todo respeito, mas o que vc diz não é verdade!!!
”A fala do Exército joga água em todos esses doidivanas desse blog que ficam delirando que o país irá perder totalmente sua soberania por causa de uma empresa que a bem da verdade passa longe de produzir alguma tecnologia realmente sensível para o país”
E ira perder sim a soberania. A avibras é uma empresa que fabrica seu produto carro chefe de forma totalmente verticalizada. Com a gestão em outras maos simplesmente vamos perder o controle sobre nao apenas o capital intelectual (que convenhamos deve estar desfalcado após 11 meses sem salario), mas sobre decisões em termos de produção. O astros é um dos poucos equipamento bélico com tecnologia agregada feito de forma quase autônoma no pais, além de ser a espinha dorsal da nossa artilharia.
Num contexto de conflito de interesses, vc acha que a empresa ira priorizar a sua gestão e diretoria alem dos interesses de seus proprietários ou do local onde ela esta inserida??
Pessoal esse e um assunto serio, pelo nivel da argumentação de vocês acredito voces desconhecerem a implicação pratica disso.
Da para contar nos dedos empresas que trabalham com tecnologia critica que permitem que haja centro de desenvolvimento em paises aonde há conflito com a nação em orientação politica com a sede (ou matriz) ou proprietários.
Se amanha estivermos em rota de colisão por quaisquer motivos que sejam com alguns paises alinhados geopilticamente com a Australia teremos problemas. Mas isso nao deveria ser novidade para ninguem neste site.
As coincidências… Onde nasceram os maiores sindicatos do país? Qual o setor industrial que mais negocia com sindicatos nesse país? Qual partido é o maior “parceiro” dos sindicatos? Pois bem, una os pontos.
Quanto de empréstimos do governo do BNDES já foi cedido a Avibras para desenvolvimento de produtos, quantos vezes o Exército foi parceiro no desenvolvimento dos projetos junto a Avibras, diga quanto milhões?
Quem quer jogar na equipe do dono do time, que além de perna de pau é dono da bola?
O jogo pode dar bicho diferente segundo reportagem da folha, o resultado do bicho: Guarani Zé Lascado.
Se este jogo já tiver cartas inglesas, americanas, via Austrália destino Ucrânia rsrsrs.
Uma nota recente (mais uma): Brasil apoiará na ONU resolução contra envio de armas para Israel.
sou liberal, governo nao tem que sustentar empresa privada seja qual for.
“ sou liberal, governo nao tem que sustentar empresa privada seja qual for. “
Pena que não é isso que acontece nos países capitalistas de verdade tipo ( EUA , Alemanha e RU )
Então não é liberal
A Lockheed Martin americana é privada (mas, na prática é sustentada sim pelo dinheiro do governo americano) que injeta muitos recursos na empresa e também através das encomendas militares, que nunca deixam a empresa quebrar.
Viva o neoliberalismo não é isso que a direita tanto apoia ? tá ai o resultado .
O Sindicato alertou, fez greve e tudo que podia, mas eles são o problema pro trabalhador né ? kkkk
Que direita irmão? Para de generalizar as pessoas, voce pode muito bem ter uma orientação de direita e não ser um vendilhão lesa pátria. No que agrega esse comentario seu?
A direita parou de apoiar a liberdade do mercado e o Estado fraco ?
Acho que você está se rotulando errado .
Me desculpe mas ele tem boa parte de razão no que diz.
EDITADO
EDITADO:
6 – Mantenha-se o máximo possível no tema da matéria, para o assunto não se desviar para temas totalmente desconectados do foco da discussão.
E só encomendar R$ 10 bi e mandar para Ucrânia. Resolve o problema!!
E oque o Brasil ganha com isso ?
Nem precisa de Ucrânia.
E só dobrar a quantidade de astros, pois pela Wiki temos apenas 60.
Exatamente…essa aliança Brasil -Rússia até agora não gerou frutos para o Brasil.
Não adianta nada o Brasil apoiar a Rússia na invasão e não vender armas e ter apoio russo em outras frentes
Para piorar os russos estacionaram tropas Wagner (nazistas) na fronteira norte do Brasil e usam o governo Maduro (ditador) para desestabilizar as nossas fronteiras.
O Brasil deveria apoiar formalmente a Ucrânia ou buscar neutralidade, essa aliança com a Rússia é péssimo!
Que frutos gerou parceria com os EUA?
Repetindo um comentário que eu fiz sobre essa matéria anteriormente:
Não sei quem é o “melhor” nessa história:
Se a administração da empresa, que não teve capacidade de expandir seu portfólio e fazer produtos atraentes pra exportação, igual a MacJee, Taurus e Embraer;
Ou o EB e o GF, que não comprou da empresa, ou compra a conta-gotas, e deixou uma empresa estratégica chegar nesse ponto.
Oras, o EB que diz que o “Matador” ( esse negócio está em desenvolvimento a quanto tempo mesmo? Até esquecí ) e que diz que essa arma “apenas 11 países do mundo têm essa capacidade. “É algo que daria bastante projeção ao Brasil”, é o mesmo EB que não vê problemas em vender a única empresa nacional que poderia nos dar essa capacidade? É isso mesmo?
Me parece que o EB tá feliz que a Avibrás seja “passada pra frente” pois isso tiraria das suas costas a obrigação de continuar injetando grana nessa empresa, colocando essa “responsabilidade” nas costas de outros.
Ao menos, é essa a impressão que me passou.
Acho que ambos, não vejo outra saída a não ser vender. Não dá lucro, não tem produto novo, demora para desenvolver, governo não compra.
Mas é aquele negócio: a diretoria tá ciente de que, uma vez comprada, todos eles vão pro olho da rua, né?
Não passo pano pro EB, mas nesse caso, acho que a 90% da culpa é da diretoria empresarial mesmo.
Os caras tiveram anos e bom financiamento por parte do GF, EB e BNDES, e o que eles fizeram?
Não foram capazes de apresentar algum produto que seja realmente viável, e com potencial de exportação.
Os caras poderiam ter criado loitering munition de baixo custo, kit’s pra fabricação de JDAM’s, drones, enfim, poderiam ter criado produtos “simples”, mas de alta procura nesse mercado.
Mas não. Basicamente continuaram agarrado ao ASTROS, e só.
E dei, anteriormente, exemplos de empresas BR no ramo de Defesa, como MacJee e Taurus, que conseguem boas exportações nesse ramo.
Mas a diretoria da Avibrás não foi capaz de fazer o mesmo?
Wilber não é tão simples quanto parece. Ali dentro são desenvolvidos produtos que muito países mundo afora não tem o menor interesse em que sejam concluídos de fato. Não posso falar muito do assunto, mas tive amigos que trabalhavam lá e eram assediados constantemente com salários avassaladores por países estrangeiros. Muitos aceitando as propostas.
Só dai surge um problema gravíssimo de rotatividade de pessoal. Isso e desafiador quando se trata de pesquisa e desenvolvimento de produto. Se acumula certo conhecimento, competência e atribuição e de repente o ciclo de trabalho e interrompido por uma troca de profissional não prevista.
Esse jogo é pesadíssimo pessoal
Problema de rotatividade de pessoal tb é problema de gestão, se empresa não oferece melhores salários e condições vai perder gente.
Rotatividade de pessoal é um problema pra toda e qualquer empresa.
A Embraer deve quebrar a cabeça todo santo dia pra impedir que seu pessoal qualificada arrume as malas e vá pra Boeing, LM ou Dassault.
Mas isso não impede a Embraer de ser a empresa que ela é.
Os problemas da Avibrás são outros, com a maioria deles se concentrando em sua diretoria.
Solução – fazer o que países desenvolvidos fazem com suas empresas estratégicas com problemas financeiros: INJETAR DINHEIRO A FUNDO PERDIDO
Pode ser, mas qual a contra partida da empresa, injeta dinheiro e fica na mesm? Me desculpe masmparece que a diretoria da empresa quer vender mesmo..é mais facil
A questão é que o Oficialiato só se importa com entrar “no seleto grupo de países que…” ou de “dar projeção para…” e não com o material em sí.
A meu ver, é por isso o Brasil faz compras muitas vezes questionáves: não tem nada ver com defesa e sim para “se mostrar para o mundo”.
É tudo muito piégas.
Pois é.
Jajá entraremos no seleto grupo de países cuja marinha não tem navios de combate.
É o único tal seleto grupo de países que iremos integrar até o momento.
Aliás, já estamos no seleto grupo de países com uma das principais economias do mundo, sem nenhuma defesa anti aérea além da baixa altura, a qual dispomos em baixíssima quantidade. No seleto grupo de países que opera carros de combate de 50 anos, totalmente antiquados.
Enfim, a venda da Avibras é só mais uma mostra do que realmente somos. Uma verdadeira republiqueta de bananas, em que se gasta R$ 5 bilhões em fundo eleitoral e quase R$ 50 bilhões em emendas parlamentares, das quais, boa parte, não gera ganho nenhum, e simplesmente não tempos condições de socorrer uma empresa importante do país, mesmo que a solução pudesse ser fazer algo que necessitaríamos fazer, que seria aumentar a quantidade esdrúxula que temos de um dos melhores equipamentos já desenvolvidos aqui.
Enfim. Viva a republiqueta de bananas
Matador está sendo desenvolvido há mais de 20 anos. E sempre as notícias são de que ele está quase pronto. Não sei se lembram de um folder da Avibrás que o Matador parecia um Exocet.
Eu não sei se a Avibrás é a única empresa que pode dar seguimento ao Matador (aliás, depois de 20 anos não sei nem se ela consegue). Talvez a Mac Jee, que já fabrica foguetes, junto com a Siatt tenham condições de terminar esse projeto.
Eu nem sei se é de fato a Avibrás que faz/fez o P&D base do AVTM/Matador 300. Eu já li, não sei onde exatamente agora, que na verdade essas empresas tecnológicas, de defesa sediadas em São José dos Campos “comem” muito do DCTA. O DCTA basicamente passa muita tecnologia, conhecimento para essas empresas industrializarem os equipamentos. Ou seja, pode sair a Avibrás mas os conhecimentos base e cruciais estão a cargo do DCTA, que pode ajudar a fomentar alguma outra empresa do setor.
Caro Ruas, essa informação procede de forma parcial. No caso da Avibras, ela tem uma filosofia de desenvolvimento industrial verticalizada. quase tudo que ela usa em seus produtos ela faz questão de desenvolver internamente. Por exemplo, no Astros, ela quem fabrica o combustível (grao propelente), a estrutura do foguete, o container lançador, a integração, a cabine de tripulação … a exceção seria o chassis, mas que se cismasse que queria fazer, o poderia sem maiores problemas.
Talvez essa seja a qualidade e o defeito da Avibrás, ela produzir tudo. Nesse caso ela não tem escala para nada e custos muito alto. Talvez uma solução seja dividir ela em umas duas ou três empresas. Por exemplo, Uma empresa ficaria com propelente e estrutura do foguete, outra ficaria com as cabeças inteligentes (no caso dos guiados), e outra ficaria com o integração de tudo isso (tipo uma embraer terrestre). E, assim essas epresas poderiam procurar parcerias que aumentassem sua escala.
Por exemplo, a empresa de propelente poderia vender para a SIATT ou MacJee, ou que sobraria da Avibrás e para o mercado internacional, o AV-MTC poderia usar uma cabeça inteligente da SIATT e macjee fazer o corpo dos foguetes e assim por diante.
Na minha opinião, o que não dá é um país que não faz compras volumosas de equipamentos ter muitas empresas competindo pelas poucas vendas que aparecem.Talvez empresas um pouco mais especializadas pudessem ganhar em escala combinando seus portifólios.
Nessa altura do campeonato, eu sou a favor de transferir essa Matador ( acabei de me lembrar que eu ouço que ele está “quase pronto” a 10 anos… ) pra SIATT.
Parece que a SIATT finalmente “deslanchou” e tá terminando o MANSUP, quem sabe eles não consigam terminar esse troço logo?
De quebra, já fazem um Matador “navalizado”, pra ser disparado pelas FCT’s e Riachuelos.
Braço forte e mão sem dedos, é o quê sobra para a colônia Brasil; O Brasil continua no roça: China,Índia, Indonésia,Iran e Turquia avançaram, a dívida pública e externa do Brasil, os gastos sem limites, o Executivo,Legislativos e Judiciário mais caros do mundo, enquanto o salário mínimo, os miseráveis dos aposentados, esse sim é o objetivo do governo, nivelar todos por baixo e um pequena elite Federal.
https://www.al.sp.gov.br/noticia/?id=451346
Audiência pública que teve em SP pra debater a situação da Avibras ninguém foi né .. só ( PSOL e PSTU ) .
E tem muita gente querendo ganhar como se tivesse preocupado realmente ..
Espero que os sindicatos entrem na justiça.
espero que nao
Nem o PT quer estatizar essa bomba. O PT tá preocupado com eleições municipais
Se até a CEITEC fecharam! Não vão se importar com Avibrás…
“Para os militares, a transferência do controle ajuda na continuidade de projetos estratégicos desenvolvidos em conjunto com o Exército.”
Quem garante que vai ter continuidade? E esses projetos estratégicos seriam o que exatamente? É o tal míssil de cruzeiro que vem sendo desenvolvido há décadas e que até agora nada?
“Têm havido comparações frequentes com a tentativa de fusão Embraer-Boeing.”
Na minha opinião, não dá para comparar a Embraer com a Avibras, a Embraer tem inúmeros sucessos, a Avibras por outro lado, tem praticamente um único sucesso, que praticamente há 40 anos é o mesmo produto, a Avibras sempre ficou na zona de conforto com o Astros, e se esperar pelo EB, vai falir, mais cedo ou mais tarde. Aliás, não só a Avibras, qualquer indústria bélica nacional que for depender das nossas forças armadas, e dos nossos políticos, está fadada ao fracasso, essa é a realidade.
Subalternos……….
Para ser curto e grosso. Eu sou contra. Seiscentos milhões. Duvido muito que os Estados Unidos deixassem a Boeing falir ou ser vendida. Terminantemente o Brasil não pensa de forma estratégica. Basta ver o caso Ucrânia.
Provavelmente o mesmo que pensava quando pediu para a GESPI desenvolver o AT4 brasileiro (ALAC aqui) , e depois de muito dinheiro e tempo para concluir o processo, foi comprar dos Estados Unidos porque “era mais barato”.
https://www.gespi.com.br/alac
O Exército não pensa nada …
Já faz anos que as FAs estão na vibe de “pingando todo mês na minha conta o resto que se exploda”.
Falou tudo que penso…mas tem gente que não abre os olhos
Me lembrou um certo personagem do Chico Anysio…
“Para os militares, a transferência do controle ajuda na continuidade de projetos estratégicos desenvolvidos em conjunto com o Exército e garante a entrega de encomendas multimilionárias feitas pela força terrestre, que estavam ameaçadas diante da situação pré-falimentar da companhia”.
Quero só ver!
Concordo, prefiro a transferencia do que o fechamento como ocorreu com a Engesa
Eb não tem direito de pensar nada, que se importassem tinham colocado pedidos fixos de munição (Pois essa sim da lucro a Avibras) todos os anos asism mantendo uma receita “planejada” para a empresa
EDITADO:
6 – Mantenha-se o máximo possível no tema da matéria, para o assunto não se desviar para temas totalmente desconectados do foco da discussão.
O Brasil vai continuar na roça,preocupados com “escolas de samba,cervejinha e picanha passada na farinha” o Brasil colônia ainda não acabou…..
Os militares brasileiros sempre foram quinta-coluna. Novidades nenhuma nisso. Nāo têm um pingo de honra ou apreço pela soberania nacional.
Que vergonha.
Normal, de país que compra caminha reboque militar de estrangeiros,veículo 4×4 ,futuro 8×8, fico me perguntando o pq de se gastar tanto em institutos Militares que basicamente não servem de nada. Muito inteligente continuar comprando dos EUA, Europa, nossos principais e reais inimigos por assim dizer. O resto é mimimi e blá blá blá.
Está empresa estava sangrando fazia muito tempo.
No.mercado internacional não nota-se projeção em vendas.
É praticamente doméstica a produção.
Indústria de defesa forte tem que vender interna e externamente.
Talvez com a venda ao estrangeiro, consiga oque merece.
A questão é que a Avibras de fato, faz o papel de um arsenal para as forças nacionais em varias tecnologias criticas /sensíveis. Isso não faz dela menos importante ou relevante, mesmo se apresentar déficit contábil. Seu papel é estratégico!!! Procure saber o quanto de dinheiro o governo da Inglaterra despejou na RR em épocas que a mesma se encontrava em crises financeiras, você vai se surpreender.
O EB e seus gloriosos generais do alto comando, juntamente com MB e FAB, não farão nada, assim como o MD não fez na época da Mectron, que foi vendida a preço de pinga e deixaram cair na mão do Tio Jacó,o mesmo será com a Avibrás.
Quem nasceu para ser peão, nunca será dono de empresa…
O governo federal já perdoou muitos empresários safados e suas dívidas,por que não fazer de novo ou diferente dessa vez?!
Ao invés de um perdão, transformaria essa dívida em ações que seriam repassadas a união, a algum orgão governamental, até mesmo o MD.
Mas por comodismo preferem deixar cair em mãos estrangeiras.
Tem muita coisa que não sabemos, nesse jogo do poder tudo e possível. Quem garante que não estamos sofrendo pressão nos bastidores para nos desfazer de todo nossos ativos estratégicos da BID ? Não descarto nenhuma possibilidade. O que são 600 milhões para o GF ????? Porque o BNDES não intervem com alguma linha de credito ou financiamento?
O que da para fazer agora e tentar jogar na esfera politica e causar um custo em termos de visibilidade muito grande para os interessados e fazer algumas das partes desistir do processo.
Tem.que vê a legislação da recuperação judicial, acho que limita empréstimos até tal valor, sei que compras deve se aprovada por fundo credor etc… RJ não é fácil tb.
Deveriam estatizar essa empresa. Nem sairia caro prós cofres públicos, 600 milhões é auxílio emergencial de um mês pra 1 milhão. Defesa é assunto estratégico
Não tenho palavras para dimensionar o tamanho da indignação que sinto.
Desde moleque lá nos anos de 86 eu já achava um absurdo a Engesa emprestar o Osório para o desfile de 7 de Setembro.
Depois de ver a Embraer ser embrulhada para presente a cereja do bolo é assistir a Avibrás ser comprada por uma empresa estrangeira enquanto nosso governo faz renuncia fiscal na ordem de DEZESSEIS BILHOES DE REAIS para uma tal de arte que todo mundo sabe qual é né?
Por favor meu caro, deixe as fakes pros grupelhos de zap zap. Aqui procura-se trabalhar com a realidade e com a verdade. Creio que desinformação e má fé devam ser sempre combatidas.
https://www.terra.com.br/noticias/brasil/politica/e-falso-que-governo-lula-gastou-r-16-bilhoes-com-lei-rouanet-em-2023,9f97b7fb9cc3fb382d364b519a7b14e8mafsse05.html
Senhorjesus… rs
Minha sugestão: entrar em contato com quem for possível, de assessores de deputados senadores para se tentar barrar isso a qualquer custo. Temos que expor a sociedade a tragedia que isso representa. Estou fazendo minha parte e ate agora tenho conseguido diálogos com nomes que poderão levar essa pauta ate Brasília. Vamos juntar forças!
EDITADO
Que perseguição politica é essa à minha pessoa,rs.
As empresas do setor tecnológico de Defesa nacionais morrem pelo mesmo motivo deste país não ter investido em indústria pesada, industrializando-se para exportações de alto valor agregado, gerando riquezas e desenvolvimento ao país em todos os setores do sociedade: ter sido condenado, por uma corja que comanda esse país há séculos, à mero exportador de matéria prima de baixo valor agregado. Você acha que essa corja do agronegócio, que detém o poder político brasileiro desde o tempo colonial, vai permitir que se fortaleça um setor de produção de bens tecnológicos de altíssimo valor agregado e exponencialmente astronômico, tanto para aquisição nacional quanto para exportacão, onde possa surgir uma elite capaz de desafiar seu poder? Você acha que uma elite “Agro” e seu lobby$$$ político pode competir com o lobby$$$$$$$$$$$$ político de uma elite tecnológica de defesa? Dito isto, você realmente não sabe o porquê deste país não ser altamente industrializado e/ou não massificar as compras junto as empresas de Defesa nacionais, deixando-as definharem? Sério mesmo que você não sabe?!?!?
Para quem ainda não se deu conta da tragedia em todas as escalas que uma possível venda para capital de outro pais da Avibras representa vou tentar explanar aqui:
A Avibras é um dos poucos centros de engenharia voltados a desenvolvimento no setor bélico do pais atuando em áreas que são criticas do ponto de vista de um eventual esforço de guerra: fabricação de matéria prima para grãos propelentes, acumulo de conhecimento em motores de combustível solido, atendendo ao programa espacial, desenvolvimento de eletrônica embarcada, ela inclusive é uma empresa na vanguarda de tecnologias ate então inéditas ao Brasil, como motores a reação.
O domínio desse tipo de tecnologia leva décadas para se acumular através de desenvolvimento de ferramental, cadeia de suprimentos, capital intelectual acumulado.
Como o GF ou ate mesmo o MD terão meios para controlar de forma eficaz o vazamento de ativos incluindo mão de obra, meios de produção, conhecimento critico?
Não teremos meios de impedir que os gringos tenham conhecimento absoluto de toda a tecnologia desenvolvida, para fins de criação de contramedidas e/ou copias industriais?
Será que o exemplo da compra por certa empresa alemã de uma usina brasileira, anos atras, através do qual nos deixou sem a produção em território nacional de componentes críticos a propulsão solida, pois ela FECHOU a empresa sem respeitar quaisquer legislações, não foi suficiente?
O que falta acontecer ao nosso povo para nos convencer que certas coisas são inegociáveis???? Vai lá com capital Brasileiro comprar a GE, a PW, Lockheed… sem ser do clube do bolinha do eixo anglo saxão, alias julgo que essas citadas sequer seriam vendidas para quem quer que fosse.
É isso aí. Não tem ninguém no Brasil que assuma o pepino, tem gente no exterior que quer assumir e dar continuidade à empresa e seus projetos.
O EB terá seu míssil com 300km de alcance, talvez até mais porque os australianos vão dar continuidade ao desenvolvimento, qur será sustentável porque não dependerá apenas das encomendas do EB, mas provavelmente também da Austrália e de outros clientes.
No mais todo este chôrôrô é baseado em falta de entendimento e ideias irracionais sobre a questão.
Não tem milagre e jamais deverá haver estatização. É coisa de iniciativa privada e ponto final.
E esta viagem na maionese absurda de muitos que acham que o EB tem que encomendar muito mais além de sua disponibilidade de dinheiro e também de alocação das unidades.
E o nível de sugestões de especialistas em jumentologia é tal que tem gente sugerindo que o EB gaste bilhões que não tem comprando mais Astros não para si mas para doar à Ucrânia!!!
Valha-me Deus! Tenham dó!
“E esta viagem na maionese absurda de muitos que acham que o EB tem que encomendar muito mais além de sua disponibilidade de dinheiro e também de alocação das unidades”
Ah Claro. Países que levam defesa a sério operam centenas e/ou milhares de sistemas similares. Incluindo a Polônia, com uma economia bem inferior a nossa, operando na casa do milhar. Mas não, para você, o EB, operando pouco mais de 50 sistemas, já está no ‘limite da alocação”.
Sejamos francos e objetivos:tecnicamente a Avibras é uma empresa obsoleta e falida.
Não adianta vir com bravatas nacionaleiras se, por um lado, o governo não define políticas e garante uma carteira de pedidos, e por outro lado, a empresa não procura andar com suas próprias pernas diversificando seu repertório e procurando novos clientes.
Agora querem torrar dinheiro do contribuinte numa massa falida? Mais uma vez a conversa de sempre?
Melhor deixar essa empresa australiana assumir e prosseguir na recuperação e desenvolvimento de novos produtos.
Deixa isso para quem entende…
Achei muito bem colocado e esclarecedora a fala do Gen. Mattioli (Presidente Executivo da ABIMDE) , em uma entrevista com o Jornalista Caiafa Master…
Se os colegas do FORTE conseguirem uma matéria com uma entrevista dele, seria muito bom para nós, é um tema de extremo interesse para a sociedade Brasilera
Sem demanda não tem empresa no mundo que se sustente.
Tem gente em Brasília que se pudesse já teria acabado com as forças armadas porque acreditam na “democracia” brasileira.
Defesa não dá voto.
Bom dia. Declaração infeliz do EB na minha opinião. É óbvio que isso em tese, vai contra a nossa soberania e independência tecnológica, mas se nunca entrarmos em guerra com a OTAN e esse é o o ponto a ser observado – SE, concordo que os projetos caminharão mais rápido e melhor…só o tempo revelará as consequências…
Eu realmente não entendo como funciona a cabeça – ou o bolso – dos oficiais do exército brasileiro. O programa Guarani ( Guarani, Guaicuru, Centauro 2), vai colocar no bolso dos italianos R$ 30 bilhões. A Avibras precisa R$ 600 milhoes ( 2% da quantia investida na Iveco ) e ainda assim, os militares brasileiros dao as costas à empresa que criou um produto testado e aprovado em guerras no Oriente Médio e na África, que levou mais de 200 anos para projetar e desenvolver um míssil de cruzeiro 100% nacional, capaz de cobrir todo o entorno estratégico brasileiro e que se recebesse os recursos à altura, poderia da ao País, o tão sonhads independência tecnológica no acesso ao espaço exterior.
É muito fácil o MD resolver o problema da Avibras: Bastaria financiar o desenvolvimento do sistema Astros 3,garantir a sua propriedade intelectual e encomendar 100 baterias. Suponhamos que cada bateria venha a custar USD $ 15 mihoes. Assim, tomando a cotação do dólar de R$ 5,06, a Avibras receberia a injeção de R$ 7.590.000.000,00 ao longo de 5 anos e entregaria 20 baterias de Astros 3 por ano, sabendo assim suas dívidas com fornecedores e colaboradores, resgatando e ampliando postos de trabalho, reinvestindo o grosso desses recursos em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias, sobretudo na área de foguetes espaciais, dando ao exército a capacidade de atingir 4.992 ( quatro mil novecenros e noventa e dois alvos) dentro do entorno estratégico brasileiro, criando assim uma capacidade dissuasoria crível ao País. E o melhor de tudo: A maior parte desses recursos ficariam aqui no Brasil, gerando empregos diretos e indiretos nos Estados de São Paulo e Paraná. Neste está a fabrica de caminhoes da Tatra, a única fora de sua matriz, na República Tcheca, que se instalou no Brasil por acreditar na Avibras.
Eu realmente só vejo uma razão para deixar a Austrália, e seus aliados (EUA, Inglaterra, Canadá e Nova Zelândia) da 5 Olhos se após serem do acervo tecnológico da Avibras: A provavel compradora e seus aliados, com quem vai dividir o botim da empresa, aprenderam com os Italianos da IVECO e com os Israelenses da AEL sistemas, que vendeu um tablet grande para o Gripen por R$ 4.545.000.000,00 ( quatro bilhões quinhentos e quarenta e cinco milhões de reais): molharam as mãos certas. Coisa que a Avibras nunca fez e só chegou onde chegou devido à excelência de seu capital humano e de seus produtos.
Mas como diria Toreto: “Aqui é o Brasil!”
Já que chegou nesse estado, Tem que vender e ponto.
O EB não pode se esquecer do caso da Mectron, segundo a lógica seguida a empresa deveria ter tido investimentos da IAI e foi fechada paulatinamente.
Quem garante que essa DefendTex não vai levar o que quiser embora e fechar a Avibrás também ?
“Ou seja: hoje existe um marco legal que desincentiva um grupo estrangeiro a simplesmente adquirir uma empresa nacional e afastar-se do país. Cidadãos brasileiros podem até ter menos ações preferenciais (sem direito a voto), mas ainda precisarão manter fatia relevante nas decisões garantidas por ações ordinárias (com direito a voto).”
Me lembrou a situação do Vasco.
Antes de fechar o negócio tudo era lindo.
A Associação continuaria tendo voz nas decisões do futebol, em cooperação com o grupo estrangeiro majoritário.
Quase 02 anos depois e a situação é simples: A Associação não tem voz mais em nada.
O grupo estrangeiro além de ser completamente alheio à realidade do futebol brasileiro, pois seu interesse prioritário está em seus outros negócios, incluindo outros times em ligas mais rentáveis, tem adotado todas as medidas possíveis para deixar a Associação no escuro, incluindo uma completa falta de transparência nos investimentos que deveriam fazer.
Então, os militares ouvidos pela reportagem deveriam dar uma olhadinha na situação do Vasco para ter um choque de realidade.
Negócios com grupos estrangeiros com o que nos falta ($) são muito bem vindos, desde que muito bem articulados no papel, de forma que o controle possa ser exercido de forma efetiva.
Negócios fechados de qualquer jeito, especialmente no caso de empresas financeiramente vulneráveis, seja o caso da Avibras ou do Vasco, tendem a virar uma enorme dor de cabeça, pois o grupo estrangeiro, de forma acertada, tem suas prioridades, as quais, normalmente, não são convergentes com a do Brasil.
Esses melancias tem que administrar uma fábrica de vassouras!!! Só servem pra isso!!! Incompetentes, despreparados, só gastando dinheiro público!!!! Vergonha do Brasil!!!
Imaginem os preços que essa empresa australiana passará a cobrar do Governo brasileiro? O dobro….triplo? Uma empresa estrangeira, sem compromisso com o desenvolvimento nacional da defesa, tem como único objetiov o lucro, e não a qualidade da defesa do Brasil.
Um exemplo da área da saúde: durante a pandemia, o Brasil sofreu demais porque nossa indústria não fabricava itens básicos como respiradores, máscaras e insumos mil.
Numa guerra ou situação de necessidade, nossa indústria estratégica não pode estar nas mãos de Australianos, que são apenas americanos/britânicos com sotaque engraçado.
Anglo-Saxões…são um povo só, unidos em espírito e objetivos, a separação contemporânea em Estados-Nações é apenas um subterfúgio.
Seu exemplo referente aos equipamentos médicos não se sustenta quando vemos noticia que até os EUA comparam milhões em equipamentos médicos da China.
https://www.poder360.com.br/internacional/eua-enviam-avioes-cargueiros-e-limpam-estoque-de-equipamentos-medicos-da-china/
Se sustenta. Ele falava do Brasil, não dos EEUU.
Na minha opinião o que deveria existir era um mecanismo legal que permitisse e obrigasse o governo brasileiro a intervir em empresas estratégicas de defesa como essa em situações equivalentes a essa.
No meu modo de ver deveriam ter a obrigação de sanar a situação da empresa e abrir o seu capital.
O aporte inicial feito pelo governo poderia ser convertido em ações que o governo obrigatoriamente deveria repassar aos fornecedores do próprio governo nas mais diversas áreas em no máximo 0,5% do valor dos contratos licitados.
Com isso a empresa seria socorrida, os proprietários atuais receberiam o que tem direito dentro da realidade da empresa e dos seus passivos, podendo ainda permanecer como sócios a depender das contas feitas, a empresa não seria estatizada, teria seu capital aberto e pulverizado na bolsa, e uma gestão técnica e competente especializada no ramo de defesa seria instituída.
O mundo está cada vez mais armamentista e o EB vendendo sua indústria de defesa.
O EB comprando jipes e caminhões de fora sendo que Avibras poderia muito bem ter fabricado esses veículos, assim sendo, nossas empresas precisando vender e o EB priorizando a compra de equipamentos estrangeiros ao invés dos nacionais.
Nossos militares deveriam estar lutando com unhas e dentes contra essa venda.
Mas a AVIBRAS não é do EB, não tem como vender o que não é doe estado.
Se o Exército Brasileiro tem esta posição, basta fechar as portas e parar de brincar de país independente. Os EUA, com o Foreing Investment Act, impedem aquisições de empresas de defesa por capital estrangeiro, isto com cerca de 800 bilhões de dólares em orçamento anual.
Cheguei tarde na discussão e de antemão me penitencio pelo azedume.
Senhores, o exército não tem de achar nada!
Até agora não esclareceram o furto de 18 ponto 50 dentro de um arsenal de guerra aonde, comprovadamente, ninguém entrou!
Deixe os australianos.
Esse governo atual, no passado, gastou bilhões em estádios de futebol, que obviamente foram superfaturados, mas não socorre uma empresa de um setor extremamente estratégico para o Brasil. Deveríamos usar parte do fundo partidário, não acham?
E zoam quando digo que o Brasil e uma mega Fazenda , e tosco esse país sinceramente deixando sua indústria morrer o governo e as empresas não se movem para mudar isso está faltando de fato um plano grandioso para está nação não tô falando de republiqueta que elege partidinhas a cada 4 anos e briguinha interna queria passos grandes dessa nação todo país desenvolvido ou tecnologicamente ativo teve que fazer exceções e até passaram fome para tormentar sua indústria seja china , Japão, Coreia do Sul , Rússia , EUA, todos eles passaram muitas dificuldades , mas me incomoda muito o Brasil não alavancar em larga escala a indústria com produtos nacionais não estou falando de fabricar biscoito estou falando de fabricar semicondutores , matérias ópticos , investir em startups e coisas deste nicho , concordo com muitos aí nos comentários eu por exemplo sou MEI e já tive ótimas ideias mas e foda que o governo não dá 1 real pra me ajudar tudo consegui por esforço próprio e mesmo assim não consegui fechar as contas e me ferrei , Brasil e um país controlado por um estado QUO que não quer mudanças tanto ideológicas como políticas as velhas castas precisam urgentemente serem substituídas as velhas empresas também precisamos e queremos mudanças em salto em diante a um futuro seja empresas privadas , estatal o que for mas que tenhamos força de vontade , essa velharia desses sangue sugas das FAA também precisam sair precisamos de mudanças mas já sabem que esse bando aí não vai querer sair e perder privilégios nunca.
A venda da Avibrás pode até ser realizada, mas de nenhuma forma passar a propriedade intelectual dos seus produtos por ser ela uma industria de de defesa imprescindivel para a nossa soberania. Acredito que uma solução hibrida como a que aconteceu com o Grupo EDGE, seria apasiguador, com parte do capital minoritário para os australianos, outra parte assumida por empresas brasileiras e uma parte remanescente com o Governo que deve ter a opção “golden share”.
É claro que eles estão de olho no sistema “ASTROS” sabidamente melhor que o Himmars dos EUA, e certamente será empregado na guerra Russia X Ucrânia, mesmo com a posição contrária do Governo brasileiro.