Main Ground Combat System - 2

No dia 22 de março, Sébastien Lecornu, ministro das Forças Armadas, e seu homólogo alemão, Boris Pistorius, anunciaram ter encontrado um acordo sobre a distribuição industrial do Main Ground Combat System (MGCS). Fruto de uma colaboração franco-alemã, este projeto ambicioso pretende revolucionar o cenário dos tanques de combate por volta de 2040-2045

Após a aprovação de uma rota comum em setembro passado, um acordo foi alcançado nesta sexta-feira, 22 de março, sobre a distribuição das tarefas industriais do futuro tanque. Para ser desenvolvido, o projeto é dividido em vários pilares tecnológicos. O acordo estabelece que as empresas francesas e alemãs terão uma carga industrial igual em cada um dos pilares.

O que é o MGCS?

Iniciado em 2017, ao mesmo tempo que o Scaf (Sistema de combate aéreo do futuro), o MGCS é um programa de armamento franco-alemão. Ele visa substituir os tanques alemães Leopard 2 e os franceses Leclerc, enquanto integra as últimas inovações tecnológicas. Muito mais do que um veículo blindado pesado tradicional, o MGCS é concebido como um sistema multiplataformas: um tanque propriamente dito, equipado com um canhão de grande calibre, acompanhado de outros módulos complementares interconectados (um veículo blindado pesado equipado com mísseis antitanque potentes, um veículo de apoio originalmente robotizado com armas a laser, drones e outras armas inovadoras).

Por que é chamado de “tanque do futuro”?

Inteligência artificial. O MGCS será equipado com importantes inovações tecnológicas, como IA. Isso auxiliará as tripulações fornecendo apoio à inteligência, planejamento, comando e coordenação de fogo. Esses dados analisados permitirão tomadas de decisão rápidas por parte do comando. “O ser humano sempre estará no ciclo e, de fato, no centro das decisões”, lembra, no entanto, Martial, arquiteto de capacidade encarregado do MGCS na Direção Geral de Armamento (DGA).

Hiperconectividade. O funcionamento do MGCS também se baseará em uma conectividade aprimorada que permitirá compartilhar informações táticas em tempo real através de uma nuvem de combate integrada. Desta forma, os diferentes módulos (ou veículos) serão capazes de processar, armazenar e distribuir instantaneamente dados táticos e coordenar suas ações de maneira semi-automática para combinar efeitos sobre o inimigo.

“O MGCS está alinhado com a abordagem colaborativa valorizada pela informação iniciada pelo sistema Scorpion”, explica Delphine, encarregada da preparação dos futuros sistemas de combate terrestre na DGA. Diante das novas ameaças (drones armados, armas autônomas, ciberataques…), o objetivo do novo sistema multiplataforma é criar um ambiente de combate onde os combatentes entendam, decidam e ajam mais rapidamente que o adversário para serem mais eficazes e melhor protegidos.

Quais são as principais capacidades do MGCS no combate?

Combate próximo. Capaz de atirar até 8.000 metros, o poder de fogo do MGCS será ampliado. Isso é duas vezes mais do que o padrão atual do tanque Leclerc. Os vários módulos que acompanham o MGCS multiplicarão, pelo seu número, mobilidade e simultaneidade, sua capacidade de agressão ao inimigo. “Eles também constituirão tantos dilemas e efeitos surpresa para os adversários. O que complicará sua tomada de decisão”, estima Delphine.

Observação. O ecossistema do MGCS permitirá observação até 10.000 metros de distância, melhorando assim as capacidades de localização de alvo e antecipação.

Proteção das tripulações. Camuflagem ativa, blindagem reforçada, contramedidas e neutralizações estarão no coração da bolha de proteção do MGCS para agir contra ameaças aéreas e terrestres. Aliada à mobilidade proporcionada pela distribuição de armamentos e equipamentos em várias plataformas distintas (permitindo assim conter sua massa), essa bolha contribuirá significativamente para a proteção dos combatentes.

Todas essas inovações ocuparão um lugar central no projeto Titan que sucederá o Scorpion a partir de 2040. Seu objetivo: renovar as capacidades decisivas do exército de terra e estender ainda mais a ambição do combate colaborativo aero-terrestre, articulando-o com os níveis inter-forças e interaliados.

FONTE: Ministério das Forças Armadas

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Akhinos
Akhinos
8 meses atrás

Já está virando palhaçada as tecnologias que esses kras querem embarcar nesses veículos, daqui à pouco eles vão ter até pista de dança dentro. Esse tanque vai custar no mínimo metade do preço de um F35 e vai ser anulado completamente por algum xingue lingue de 20 mil dólares desenvolvido no galpão de uma funilaria e pintura. Se os Leopard 2 foram anulados por droens de 10 mil dólares, pq seria diferente com esse tanque? Então só a tecnologia de tanques dará um salto, a de xingue lingues, não?

Tem que ser mto bobo para não sacar que essas parafernálias americanas e européias são um baita esquema de se super faturar equipamentos. Não adianta ter queimado centenas de equipamentos do Ocidente nos campos da Ucrânia para os kras caírem na real que mais do que nunca é necessário números.

Se os franceses só tem 400 leclercs, imaginam qtos terão desse, eu chuto no máximo 100. E queimariam todos em uma semana numa guerra de vdd no Leste Europeu. Pelo menos serão ótimos nos jogos de simulação de combate.

DanielJr
DanielJr
Responder para  Akhinos
8 meses atrás

Vai ser isso mesmo, se hoje eles têm 400 Leclercs, irão ter menos quantidade desses novos. Além da pesquisa e desenvolvimento que rende frutos para as empresas nacionais, eu acredito que europeus entram nessa de alta tecnologia pelo simples fato de não haver mão de obra (tripulação) suficientes para aguentar pesadas perdas, então tentam se garantir com maior qualidade dos equipamentos, inclusive agora entrarão em ação os robotizados.

O Leo2 não foi concebido para um cenário envolvendo esses drones, esse novo veículo será. Acho que o desempenho deles frente aos pequenos engenhos aéreos será bem melhor.

Outra coisa, depois dessa guerra da Ucrânia, até a Rússia terá que aumentar um pouco a tecnologia em seus equipamentos para tentar equilibrar a mão de obra disponível para combate, dado que houve e ainda haverá perda significativa de soldados, além dos estoques soviéticos e russos antigos, que eram um excelente pilar militar russo ser consumido. Vai sobrar equipamentos em menor quantidade no final, bem menor quantidade. Em vez de repor isso bom muitas coisas (equipamentos) simples e baratas, eu acredito que irão fazer com parte de coisas de primeira linha e parte com coisas intermediárias, e em menor quantidade no geral.

Mjgborges
Mjgborges
Responder para  Akhinos
8 meses atrás

Se não vier com uma tela de aço instalada numa funilaria de fundo de quintal, será igual ao T14 armata.

IvanF
IvanF
Responder para  Akhinos
8 meses atrás

O problema é que os MBTs atuais se mostraram todos igualmente vulneráveis numa batalha moderna, com alguns dando um pouco mais chance de sobrevivência pra tripulação, mas o veículo em si fica fora de ação.

Ou fazem algo consideravelmente revolucionário, ou vão chover no molhado. Os russos que o digam, com o cancelamento do Armata.

A questão do preço é complicada, tem que se mudar muito na filosofia da indústria militar ocidental pra isso aí ter um preço viável, se não, vai ser isso que vc falou mesmo, vão comprar um punhado e vida que segue…

A alternativa seria continuar fazendo arranjos nos MBTs atuais pra terem um pouco mais de sobrevida numa guerra moderna. É o que os russos parecem estar fazendo. Acho que uma grande sacada aqui seria um sistema “anti-drone” eficaz, compacto e barato, que poderia ser utilizado, inclusive, em qualquer veículo. Claro que falar é fácil, já fazer…

Quanto a questão da quantidade, claro que é importante, mas cada MBT destruído são ali três, quatro vidas perdidas. É fácil ver isso só como um número aceitável de trás de um teclado…

BraZil
BraZil
Responder para  IvanF
8 meses atrás

Olá Ivan. Creio que o Armata não foi cancelado. Foi posto de lado. O que houve é que os Russos priorizaram a fabricação de modelos já testados em combate e modernização de centenas de outros estocados, que eles podem por em ordem de batalha aos milhares. É mais rápido e mais barato. Mas creio que quando a guerra acabar e os ensinamentos dela advindos, forem absorvidos por ambas as partes, o Armata terá prosseguimento, com o que quer que seja de mudanças..

BraZil
BraZil
Responder para  Akhinos
8 meses atrás

Pois é Akinos. Depois fabricam 150 unidades, em lotes e querem posar de potência militar. Potência é quem coloca em ordem de batalha 4 dígitos de tanques em questão de meses. E essa conversa de superioridade tecnológica das “armas ocidentais” acabou na ucrânia e foi uma das melhores consequência dessa guerra, com suas tragédias pessoais, como todas tem….

Jefferson B
Jefferson B
8 meses atrás

Muito interessante, parabéns pela iniciativa!
Certamente será um excelente blindado, feio da forma correta: distribuição de custos, inovação e economia de escala industrial.
Até onde eu sei a Alemanha aceitou a Itália nesse projeto, inclusive faz parte do acordo sa compra de 132 leopard 2a8IT, além de mais uma centena de blindados de apoio (também da Alemanha).
A é provisória, ter 132 Leo + 132 Aríete modernizado até meados de 2040 com o início da produção do novo blindado MGCS.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
8 meses atrás

Em se tratando de projetos franco-alemão, só acredito qua do ficar pronto.
Não é nem a primeira e nem a última vez em que eles começam algo juntos, depois cada um vai pro seu lado.

Nilton L Junior
Nilton L Junior
Responder para  Willber Rodrigues
8 meses atrás

A Alemanha precisa da França assim como a França precisa da Alemanha, essa é uma necessidade.

Nativo
Nativo
Responder para  Willber Rodrigues
8 meses atrás

Pensei a mesma coisa.

Nilton L Junior
Nilton L Junior
8 meses atrás

No papel é um excelente projeto, interessante a incorporação de drones, fruto do resultado da Operação Especial.

Jefferson B
Jefferson B
Responder para  Nilton L Junior
8 meses atrás

Operação especial = Rússia invadir e roubar (anexar) terras de um país soberano de 44 milhões habitantes, destruindo cidades inteiras gerando milhões de refugiados e chegando no número de milhões de mortos e vitimados direta e indiretamente.
Trata-se de guerra terrível algo feito por um país covarde (Rússia) contra um país bem menor, a mesma Rússia que já invadiu e destruiu outros países soberanos, a mesma política covarde de sempre.

Jose
Jose
Responder para  Jefferson B
8 meses atrás

Perfeito ! Realidade de sempre que eles negam.

Em tempo, não entendo nada de tanque, mas são inovações bem interessantes as que estão propondo.

BISPO
BISPO
Responder para  Jefferson B
8 meses atrás

País covarde…rs…

Israel trucidando esfaimados em Gaza …EUA fornecendo o necessário para os intentos… países honrados ? ..rs

Não existe país covarde , honrados, seja lá o que for…. os interesses é que movem os países , se você é uma país “anemico” corra e se junte como um cardume de sardinhas, poderá ¨sobreviver¨ mais tempo…rs

Rui Mendes
Rui Mendes
Responder para  BISPO
8 meses atrás

Existem, existem, países honrados, que também têm seus interesses, mas respeitam os tratados e a lei internacional, mas também existem países sequestrados, amordaçados e humilhados, com a sua população refém dos seus líderes ditadores, e quem discorda, acaba morto ou preso, acusado de ser espião da NATO e EUA.

Bispo
Bispo
Responder para  Rui Mendes
8 meses atrás

Sei, EUA em nome de uma democracia de araque , derrubaram ditaduras na Líbia, Iraque, insuflaram golpes na América do Sul, Ásia, Oriente Médio, Leste Europeu…

Atualmente como estão Líbia , Iraque , Afeganistão… piores que antes …

Tratados, leis internacionais…rs

Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional (TPI): Este tratado estabelece o TPI, que tem jurisdição sobre crimes de genocídio, crimes contra a humanidade, crimes de guerra, e o crime de agressão…porque será que os EUA não ratificaram…pergunta para Israel 😈

A hipocrisia reina..Israel exemplo lúdico disso..a mão(EUA) que financia a destruição de Gaza, encena para uma ajuda humanitária… e a mídia, ocidental, verte louvores…

O mais cego é aquele que se nega a ver.

Jagder
Jagder
Responder para  Bispo
8 meses atrás

Esqueceu de comentar da agressão de Lagash a Umma.
Malditos imperialistas.

Bosco
Bosco
Responder para  Bispo
8 meses atrás

O que você deixa claro nesse comentário é que é igual ou pior àquele que critica e sabe que o que defende é igual ou pior do que aquilo que ataca.
Só escolheu um lado (ou escolheram pra você numa tenra idade) como todo mundo, com a diferença que quem defende as democracias ocidentais ainda podem dizer que preferem democracias imperfeitas que defendem seus interesses que ditaduras perfeitas que defendem seus interesses.
Numa escala ética a primeira por pior que seja ainda ocupa uma posição mais elevada.

Nilton L Junior
Nilton L Junior
Responder para  BISPO
8 meses atrás

Não usa pensamento acadêmico que a torcida pira.

Jagder
Jagder
Responder para  BISPO
8 meses atrás

Verdade.
Cartago também é covarde, ao atacar Roma.

Nilton L Junior
Nilton L Junior
Responder para  Jefferson B
8 meses atrás

Torcedor sofre, aceita que dói menos

BraZil
BraZil
Responder para  Jefferson B
8 meses atrás

País covarde kkkk. Lutando contra uma coalizão apoiada pelas maiores potências do planeta. Corajoso é israel, jogando bomba em quem nem defesa aérea tem…

Boitatá
Boitatá
Responder para  Nilton L Junior
8 meses atrás

Você já tá liberado pelo partido pra utilizar o termo Guerra.

Jose
Jose
Responder para  Nilton L Junior
8 meses atrás

E haja recursos nessa operação especial, só não da para “entender” porque a ajuda é a conta gotas. https://www.cavok.com.br/aliados-se-preparam-para-enviar-5-000-dos-seus-melhores-misseis-de-cruzeiro-para-ucrania

Rui Mendes
Rui Mendes
Responder para  Jose
8 meses atrás

Porque a Rússia tinha essa guerra preparada, foi se preparando para isto, enquanto a Europa, estava em sentido contrário, desde o fim da guerra fria, vinha fechando linhas de produção, mantinha só o suficiente, para a sua indústria de defesa exportar, e estava nos conhecidos dividendos de paz, agora demora, abrir linhas de produção, formar mais profissionais, até conseguir produzir munições, para uma guerra de alta intensidade, contra uma super-potência militar, que se preparou, sem dar nas vistas.

Jose
Jose
Responder para  Rui Mendes
8 meses atrás

Rui tiveram 8 anos depois da ação na Criméia, desculpe mas não há justificativa plausível para essa inércia toda da UE/OTAN, até porque durante esses 8 anos não foram de paz naquela região, muito pelo contrário o cenário sempre foi tenso, ou seja, os sinais sempre foram claros de que a Rússia estava planejando algo, no mínimo fomentar a instabilidade, como disse não há nenhuma justificativa coerente diante da falta de ação da UE/OTAN para desestimular de fato qualquer ação dos russos durante esses 8 anos, as sanções só serviram para que os russos se preparassem mais para a ação de 2022.

BraZil
BraZil
Responder para  Rui Mendes
8 meses atrás

Olá Rui. Já vi comentários aqui de que os Europeus caíram na armadilha do Putim, comprando gás e petróleo baratos. Puxa que armadilha hem. Eles caíram é na armadilha dos EEUU, que por décadas incentivou a desindustrialização e desarmamento dessas ex potências, usando-as como bucha de canhão em guerras que atendiam aos seus próprios interesses e que hj não passam de meras sombras do que foram. Lembram aqueles herdeiros sem formação profissional alguma, que ficam morando na mansão que o pai deixou, acabam com a empresa e a muito custo pagam o próprio IPTU….

Nilton L Junior
Nilton L Junior
Responder para  Jose
8 meses atrás

Porque é boi de piranha.

Jose
Jose
Responder para  Nilton L Junior
8 meses atrás

Nilton até achava isso, mas se avaliar quando se usa um boi de piranha o custo é calculado, já nesse caso o custo é incalculável em todos os sentidos, sinceramente vejo mais como uma coincidência de fatores que culminaram nessa situação, dentre esses fatores acredito que o mais importante foi o grande número de governantes inexperientes/fracos em grande parte dos países da UE, líderes que estavam mais preocupados com outras questões, como pautas ambientais, narrativas raciais/feministas, etc, o que certamente acabou estimulando as ações do outro lado, afinal líderes fracos certamente passam uma mensagem convidativa ao “inimigo”.

Orivaldo
Orivaldo
Responder para  Nilton L Junior
8 meses atrás

Pena que o Armata não vai seguir o mesmo caminho neh

Felipe M.
Felipe M.
Responder para  Nilton L Junior
8 meses atrás

Cuidado para não ser preso.
Agora não pode mais chamar de Operação Especial. O nome é guerra, seguindo os passos do grande líder jogador de xadrez, que usou essa palavra.

Bernardo
Bernardo
Responder para  Nilton L Junior
8 meses atrás

Já foi usado o termo “guerra” pelo kremlin. vc precisa se atualizar na bajulação

Wagner Figueiredo
Wagner Figueiredo
8 meses atrás

Já já a França pula fora e faz o tanque dela!!! Rsrs

Giora Epstein
Giora Epstein
8 meses atrás

França e Alemanha vão divergir e bater cabeça tal como estão fazendo no FCAS. Enquanto isso o Tempest britânico em colaboração com o Japão e s Itália avança.

Tomcat4,5
Tomcat4,5
8 meses atrás

Vai ficar no preço de um caça de 4 geração.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Tomcat4,5
8 meses atrás

lembrei CH53 King Stallion que custa mais que um F35A

Tomcat4,5
Tomcat4,5
Responder para  Carlos Campos
8 meses atrás

Será o similar terrestre !!!

Rafael
Rafael
8 meses atrás

É até engraçado pensar que aquilo que será obsoleto para eles em matéria de carros de combate no futuro poderá ser a escolha do Brasil no futuro…

MMerlin
MMerlin
8 meses atrás

Se o T-14 já tem um custo proibitivo, imagine o custo deste “super tank”.
Acredito que vai ser mais um projeto franco-alemão que, durante a fase de projetos e definições de requisitos, devido as necessidades únicos de cada parceiro, repetirão o mesmo de outros projetos e cada um vai seguir seu caminho.

BISPO
BISPO
8 meses atrás

Faltou combinar com os drones do futuro…rs

Gustavo
Gustavo
8 meses atrás

Isso parece um mexidao.

Bardini
Bardini
8 meses atrás

MGCS não se trata de um único blindado, como muitos erroneamente interpretam. Bastaria ler o texto para compreender que se trata do desenvolvimento de um sistema de combate, que contará com difentes plataformas.
.
Existirá uma versão para fogo direto, mais “tradicional”, armada com canhão ainda não definido, que poderá ser de 120 mm, 130 mm ou até 140 mm.
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Existirá uma plataforma de comando e controle, que vai coordenar a operação do sistema no terreno e os enganjamentos.
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Existirá uma plataforma de fogo direto e indireto, dotada de mísseis LOS/NLOS. Essa plataforma multiplicará as capacidades de uma formação, que terá muita consciência situacional. O MGCS poderá combater em uma profundidade que nenhum MBT pode combater hoje.
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Todas as ameaças existente e futuras, são consideradas neste desenvolvimento. Logo, existirá uma plataforma dotada de capacidade C-UAS, que a princípio, discute-se ser robotizada e equipada com um laser.
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UAS vão ser integrados ao sistema, que deve ter capacidade de absorver novidades que a evolução tecnológica trará nas próximas duas décadas. O mesmo ocorrerá no tocante aos sistemas de defesa passiva e ativa, entre outros.
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O MGCS engloba conceitos de sustentabilidade e comunalidade logística de plataformas, dentro de uma família, além das questões dentro da mobilidade tática, haja visto que os meios do MGCS não devem ultrapassar a casa das 50t. Ou seja, as discussões em torno do MGCS tem influência direta no que o EB busca entender e estudar, para gerar uma linha de ação para o reaparelhamento futuro.

Bosco
Bosco
Responder para  Bardini
8 meses atrás

Um tanque é uma arma de apoio de fogo direto (LOS) e nesse papel não precisa ter arma com alcance superior a 4 km.
Além dessa distância e contra alvos ocultos (BLOS e NLOS) há de se adotar a tática de armas combinadas. Não é papel de um MBT enfrentar ameaças muito distantes ou ocultas pelo relevo.
Daí ser interessante um conceito ainda que com uma base comum ofereça várias opções de configuração de modo a operar em conjunto cada um atuando dentro da sua característica operacional.
Esse conceito é muito similar ao extinto programa FCS (sistema de combate do futuro) do USA mas que agora segue de forma menos ambiciosa.

Bosco
Bosco
Responder para  Bosco
8 meses atrás

Num conceito de armas combinadas antes dos tanques e dos IFV entrarem em ação os caças, helicópteros, drones, obuseiros, porta-morteiros, lançadores de “foguetes” e lançadores de mísseis neutralizam as ameaças de longe.
Só então entra em ação os tanques e da infantaria para a “varredura” do terreno e aptas ao combate aproximado com o “restante” da força inimiga.

Angelo
Angelo
8 meses atrás

Lecornu e Pistorius farão um bom trabalho.
A tendência é os carros de combate seguirem o rumo dos caças, ou seja, menos unidades, mais caros porém mas efetivos.
Achei legal essa aparente metralhadora automática em cima desse veículo da foto.
Não faço ideia se um dia será viável mas aquele radar israelense que enxerga através da folhagem se fosse possível instalar em um carro de combate lhe permitiria localizar o carro inimigo rapidamente e acertá-lo, ficaria caro mas efetivo como os novos caças menos quantidade, mas efetividade porém maior preço.

adriano Madureira
adriano Madureira
8 meses atrás

Tanque franco-alemão, certamente será um Rolls-Royce no quesito preço…

Espero que o EB nem sonhe com esse blindado.

Rafael
Rafael
Responder para  adriano Madureira
8 meses atrás

O máximo que vamos poder ter novo será algo como um CV90 120mm.
Os conflitos em andamento inflacionaram o mercado de blindados.
Quem quer ter algo novo vai pagar muito caro e demorar para receber.
O que existe de “usado” valorizou muito. Quem tem está escolhendo os melhores para manter no arsenal e venderá os refugos…nem preciso dizer que estamos na lista de interessados.

Carlos Campos
Carlos Campos
8 meses atrás

Olha antes esse tanque me chamaria a atenção, mas um Leo2 com proteção ativa é bem melhor, melhor ter mais quantidade do que um tanque caríssimo, que vai destruir outros tanques por perto, sendo que um drone vindo lá pqp vai acabar com ele.

soldado imperial
soldado imperial
8 meses atrás

Olá a todos membros,
Alguém poderia me esclarecer quais são os tanques que estão na linha de montagem hoje e quais os países capazes de produzir bem como a quantidade produzida hoje??
vou dar um start aqui:
1 EUA: M1-02 abrmas , não está em produção porém a linha de montagem está sendo usada pra renovação da frota atual
2-Russia: T-14 Armata, foi cancelado, voltaram a produzir o T-90 zero km?
3-Alemanha: Leopard 2
4-China: ???
Etc ???
Ajuda ai gente
Grato

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  soldado imperial
8 meses atrás

China Type 96 que é MBT deles, mas tem atuando o Type 80, e outros, é tipo o T72 T90 deles.
Japão tem o TYPE 10 como sendo produzido ainda, Type 90 maior e mais pesado, produção encerrada.
FRANÇA- LeClerc, produção encerrada, dizem que é caro, ninguém lembra dele pq só olham para o Leo2, Franceses venderam parte de sua tecnologia para para os Coreanos colocarem no K2.

Destro
Destro
8 meses atrás

Cadê o telhadinho?

Gabriel BR
Gabriel BR
8 meses atrás

vai custar um absurdo