US Army

A luta da administração Biden para aprovar no Congresso um orçamento suplementar para financiar conflitos na Ucrânia, Gaza e preparações para Taiwan levanta questões sobre a capacidade dos EUA de enfrentar múltiplas guerras. Tradicionalmente, os EUA planejavam poder lutar em dois teatros de guerra simultaneamente, mas isso mudou em 2018 com um novo foco em grandes potências como China ou Rússia, adotando um conceito de “uma guerra e meia”.

As atuais demandas incluem apoiar a Ucrânia contra a Rússia, apoiar Israel, lidar com ameaças da Coreia do Norte e preparar-se para um potencial conflito com a China sobre Taiwan. Esses compromissos diversificados desafiam a capacidade militar dos EUA e o financiamento de defesa atual, que está abaixo dos níveis históricos da Guerra Fria.

Especialistas debatem se os EUA devem retornar ao modelo de duas guerras, o que exigiria aumentos significativos nos gastos de defesa. Alguns sugerem um modelo onde os EUA lutariam diretamente em uma guerra e apoiariam outra por procuração, como está sendo feito na Ucrânia e em Israel.

A questão dos recursos e do recrutamento é crítica, já que o exército dos EUA enfrenta desafios para manter um nível adequado de pessoal para múltiplas operações simultâneas. Enquanto isso, a estratégia recomendada envolve mais parcerias e apoio aos aliados, permitindo que os EUA se concentrem em desafios chave enquanto delegam outros conflitos a parceiros regionais.

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Samuel Asafe
Samuel Asafe
8 meses atrás

acho que o maior problema do Ocidente como um todo, no seu aparelhamento e mobilização para guerra, é a dinâmica diferente de precificação da compra e do desenvolvimento das armas. A gente vê economias como a chinesa e a russa gastando muito menos e produzindo proporcionalmente muito mais. Principalmente a China.

JPC
JPC
Responder para  Samuel Asafe
8 meses atrás

A Rússia produz mais equipamentos para o exército. Se for ver caças e navios não se compara aos EUA. Vantagem dos russos é que empresas controladas pelo estado não se importam em produzir com prejuízo, além dos custos divulgados teram base cálculo diferente dos americanos.empresa

Samuel Asafe
Samuel Asafe
Responder para  JPC
8 meses atrás

bem pontuado! cada nação tende a ter uma vertente para a qual direciona mais recursos; pra mim a grande incógnita no momento é a china, que ta fazendo tudo ao mesmo tempo; afinal, será que tão fazendo mesmo?

Quirino
Quirino
8 meses atrás

Enquanto a Rússia produz 3 milhões de munições por ano a previsão é que os Estados Unidos produza 1.2 milhão no final de 2025.
Enquanto os inimigos dos Estados Unidos produzem bombas os Estados Unidos estão mais preocupados com questão de gênero e diversidade nas forças armadas, ninguém precisa se preocupar em destruir os Estados Unidos, eles estão fazendo isso sozinhos.
Link de um discurso de uma oficial trans das forças armadas dos Estados Unidos, veja qual são as principais preocupações.
(3) US transgender colonel calls for a ‘focus on inclusivity’ in military – YouTube

LUIZ
LUIZ
8 meses atrás

Off topic: ataque terrorista agora pouco em Moscow que resultou em 40 pessoas fuzilad@s por 5 homens encapuzados.

Ozawa
Ozawa
8 meses atrás

Ok. Então parem tudo e transformem todo os Estados Unidos e seus aliados em uma máquina de guerra para enfrentar 4 conflitos globais simultâneos e não se faça ou produza mais nada que não tenha objetivo militar … Menos. Retórica ultrabelicista num cenário hipotético de guerra total multilversal que ninguém quer, exceto os barões da guerra que vivem em paz nos recantos paridisíacos longe das guerras …

Se, talvez, quando, quem sabe, um dia, espero não ver, o mundo, e especialmente os Estados Unidos, se virem totalmente envolvidos (com homens e armas e não guerras por procuração ou ameaças retóricas) em 4 ou mais conflitos simultâneos de grande médio/porte, não se produzirão geladeiras, televisores, carros, as indústrias alimentícia, eletrônica, mecânica, macatrônica, serão voltadas para a máquina guerra, os jovens paralisarão suas vidas privadas e formarão hordas em um exército de milhões de homens e mulheres para lutarem essas 4, 5, 6, 7 guerras simultâneas. Os Estados Unidos podem e farão isso. Simples – e terrível – assim.

No maior conflito da humanidade até hoje, recorde-se sempre, os Estados Unidos tinham a 17º Exército do mundo (incluindo o Corpo Aéreo), e não figurava entre o top 3 das marinhas de águas azuis … Terminou essa guerra total (maior que a soma de todas de hoje) com quase 100 porta-aviões – de esquadra e escoltas – só para ficar no destaque de qualquer marinha oceânica. Mas desmobilizou esse aparato rapidamente para viver a vida cotidiana. Daí a Rússia explodiu seu artefato nuclear em 47 e a península coreana rachou em 50, ameaças desde então, mas aquele aparato (ainda) não voltou.

É simplesmente insustentável para um país planejar e viver a vida inteira para 1 guerra, 1,5 … 2 …, que dirá 4!

Nunca é demais revisitar um discurso realizado na Casa Branca no dia 17 de Janeiro de 1961, durante o auge da Guerra Fria. Em seu último como Presidente, Eisenhower alerta sobre a crescente tensão de uma potencial guerra e os perigos do complexo industrial militar norte americano. No You Tube ele pode ser visto e refletido.

Esses especialistas …

Jose
Jose
Responder para  Ozawa
8 meses atrás

Como dito por um um grande filósofo “Na cara não, na cara não” Ozawa.

Ivan
Ivan
Responder para  Ozawa
8 meses atrás

Prezado Ozawa,
(seria o Jisaburō ou o Seiji)
.
Também me divirto com os “especialistas”.
Principalmente aqueles que se declaram isentos.
.
Forte abraço,
Ivan, an oldinfantryman.

José de Souza
José de Souza
Responder para  Ivan
8 meses atrás

Ivan em terra, Ozawa no mar. Saudades do Vader no ar. Bons tempos da trilogia, bem além das pataquadas infantis de hoje…

Cassini
Cassini
Responder para  José de Souza
8 meses atrás

Vader não faz falta nenhuma por aqui.

Antonio Palhares
Antonio Palhares
Responder para  Ozawa
8 meses atrás

Os Estados Unidos devem aprender conversar mais e estabelecer critérios mais justos e equilibrados nas suas relações com outros países.

Maurício.
Maurício.
8 meses atrás

“preparando-se para interromper uma operação militar chinesa para tomar Taiwan.”

Os EUA não tem coragem nem de reconhecer Taiwan como um país livre e soberano, e vão se meter diretamente contra a China para ajudar Taiwan? Tá certo, confia!
Os EUA só se metem contra cachorro morto, uma guerra direta contra a Rússia, China ou até mesmo CN, só na imaginação dos americanos.

Zorann
Zorann
8 meses atrás

C.oitados dos a.mericanos!!! Não conseguirão levar l.iberdade e d.emocracia a mais do que um i.nimigo.

Aumentem os gastos com defesa para 6% do PIB mesmo. Quero ver vocês r.uírem!!

Nilo
Nilo
8 meses atrás

Um artigo que definitivamente confirma o que tem sido comentado aqui neste PT, os EUA está em guerra com a Rússia por procuração, mais ainda é a expansão do poder americano no mundo, eliminando concorrência ou possibilidade multilateralismo, que a queda do muro de Berlim foi um degrau a ser superado, mas o conceito político-ideológico da guerra fria, sempre esteve presente, basta ver a expansão e presença militar americana nas fronteiras da Rússia.
Mas a guerra por procuração não existe somente na Ucrânia, mas em Israel, e na Síria agora com os Curdos, ainda no Oriente Médio quanto aos Houthis, prevalece a abordagem de fustigalos sem presença de soldados americanos em solo, o que confirma decisões estratégias americana de envolvimento indireto, possivelmente não querendo réplica no Yemen da situação em que se encontra os saldados americanos a mercê de represálias em território Sírio.
Mesmo quando se fala em ser armar para uma possibilidade de guerra direta com a China, fica a pergunta, na hipótese de correr a invasão da Cunha por Taiwan, EUA entraria em confronto direto por uma minúscula ilha, sendo que seus interesses comerciais e tecnológicos já estão sendo cuidadosamente preservados junto a elite indústria e científica da ilha? A todo um
misancene a ser analisado quando sabemos que por trás das cortinas entendimentos acontecem.

Natan
Natan
8 meses atrás

O mundo hoje é multipolar erra

A segunda guerra mundial só se tornou mundial após a entrada dos Eua na guerra, até aquele momento, tínhamos uma guerra regional na Europa, uma guerra regional na Ásia e outra guerra regional na África.

As forças do eixo não se coordenavam, apenas tinha interesses parecidos.

Hoje o cenário se repete, temos uma guerra regional na Europa (Rússia vs Ucrânia )
Teremos uma guerra regional na Ásia ( China vs Taiwan; Coréia do Norte vs Coréia do sul)
E uma guerra Regional no Oriente Médio (Irã vs Israel), porém, diferente da década de 40 passada, essas nações se apoiam e se coordenam em todos os níveis, militares, financeira e econômica.

Putin jamais iria atacar sem a benção do partido chines, vemos o irã avançando significativamente em vários setores, até mesmo a coreia do norte desenvolveu um novo tanque com ajuda chinesa.

Em contra partida vemos um ocidente fraco, enfraquecido por uma cultura woke, uma OTAN dependente dos EUA, ninguém mais quer ser militar no ocidente.

As armas ocidentais padrão Otan possuem uma qualidade muito superior, porém e a quantidade ? os estoques de munição ? a coragem popular ? estão em situação complicada.

A grande vantagem dos Eua no momento são sua monstruosa economia que consegue financiar valores astronômicos de gastos militares.

Em tempo, o Brasil que se cuide e escolha logo um lado, a venezuela é logo ali e ela também age em coordenação e benção dos Russos.

Bosco
Bosco
8 meses atrás

Se eu fosse um russófilo ignorante eu ia dizer: mas os EUA tem 5000 armas nucleares.

Mas como eu não sou vou ficar calado.

Ivan
Ivan
Responder para  Bosco
8 meses atrás

Mestre Bosco,
.
Muito de longe de ser um sábio,
ou especialista 😉 ,
tenho observado ao longo do último meio século que armas nucleares não impedem as guerras convencionais, mesmo com a participação de superpotências, apenas limitam sua amplitude.
.
Nos quatro cantos do mundo – literalmente – eclodiram guerras convencionais com a participação de uma ou mais potências nucleares, as vezes mais sendo uma diretamente envolvida e outra por trás das cortinas.
.
A rigor, tanto faz ter 2.000 ogivas nucleares ou 300.
A verdade é que a dinâmica dos conflitos arrastam as potências para as contendas…
sendo quase sempre com objetivos limitados.
.
Assim sendo, ainda bem que você não é russófilo e, portanto, não vai sair por aí esbravejando as ameaças de holocausto nuclear para esconder a incompetência convencional.
.
No mais, penso que os americanos precisam repensar sua estratégia de defesa global, formando alianças e, principalmente, dando voz ativa aos seus parceiros.
Ainda mais, deve honrar as calças… ou melhor, deve honrar o que assina, pois há exemplos infelizes onde eles, os ianques, deixam seus aliados pelo caminho.
.
Forte abraço,
Ivan, seu velho amigo.

José de Souza
José de Souza
Responder para  Ivan
8 meses atrás

É mais barato levar desenvolvimento social e econômico ao globo, mas os tais barões não lucram com isso, nem alimentam os cães hidrófobos nas casernas.

Vitor
Vitor
Responder para  Bosco
8 meses atrás

Lembranças do aeroporto de Cabul..que cena maravilhosa toda o poupa desmoronou com 2 trilhões de dólares .

Tutor
Tutor
8 meses atrás

Se os EUA estão preparados só para uma guerra, imagina um tal país da América do Sul chamado Brasil!
Está no máximo preparado para tirar uns 5 minutos, sem perder a amizade.

Scudafax
Scudafax
8 meses atrás

Prezados, esqueçam a possibilidade de os EUA lutarem guerras sozinhos. A OTAN garante que qualquer guerra americana arraste a Europa junto. Se os EUA lutarem contra a China e a Rússia, a França também vai. Bem como o Reino Unido e a Alemanha.

Faver
Faver
8 meses atrás

Abrir muitas frentes de batalha não é muito inteligente.