Parque Regional de Manutenção/5 recebe engenheiros da extinta Engesa, desenvolvedora do EE-T1 Osório
Curitiba (PR) – O Parque Regional de Manutenção/5 (Pq R Mnt/5) recebeu no início de fevereiro, a visita dos engenheiros Luiz Carlos Miglorancia e Riccardo Furlan, ex-funcionários da extinta Engesa, empresa responsável pelo desenvolvimento do carro de combate pesado EE-T1 Osório. O objetivo da visita foi a troca de experiências com os militares da OM envolvidos no projeto de manutenção da viatura histórica.
Os engenheiros foram recebidos pelo Diretor do Pq R Mnt / 5, TC Carlos Adriano Alves de Toledo, que os informou sobre o andamento do projeto de manutenção do protótipo, um dos dois únicos disponíveis no Brasil. Na sequência, participaram de uma videoconferência com o PqRMnt/3. A previsão para a conclusão do projeto é abril de 2024.
EE-T1 Osório
O blindado EE-T1 Osório foi um carro de combate pesado desenvolvido nos anos 80 pela extinta empresa brasileira Engesa. Equipado com um canhão de 105 mm e um sofisticado sistema de mira, sua blindagem era capaz de resistir a projéteis de artilharia. Além disso, o Osório era ágil e possuía uma boa relação peso potência, o que lhe conferia alta mobilidade em terrenos difíceis. Tudo isso, contribuindo para que esse veículo se destacasse dentre os melhores do mundo no período em que foi desenvolvido.
FONTE: Comando da 5ª Região Militar
RELEMBRE:
Entrevista completa de Reginaldo Bacchi para a Forças de Defesa
Mas um capitulo do fracasso histórico tecnológico do Brasil.
EDITADO:
COMENTÁRIO BLOQUEADO DEVIDO AO USO DE MÚLTIPLOS NOMES DE USUÁRIO.
Maluco, plmdds me avisa qual é meu nome de usuário raiz pq eu nao sei.
USE ESTE E NÃO O Z*****
Não diria fracasso histórico tecnológico, todo essa mazela é fruto da guerra hídrida instada á várias décadas por um grupelho de países que solapa a cultura, educação e o sistema político com intuito de manter o controle econômico e as decisões soberana do país.
Vou discordar no ponto que os problemas do Brasil sao gerados e mantidos por NOS mesmos os brasileiros. Temos que parar de ficar colocando a culpa dos nossos problemas em algum grupo de paises capitalistas ou socialista que sabota o Brasil. O Brasil e sabotada pela seus proprio povo onde so queremos vantagens, penduricalhos, beneficioes, que escolhemos os piores politicos. Nos Brasileiros nao valorizamos a educacao dos nosso filhos, nao sentamos com eles para ensinar o que e honestidade, honra, patriotismo, e sempre buscamos um salvador da patria, que nao existe.
Em tese deveria funcionar dessa forma mas culpar o povo que é instrumentalizado e manipulado diariamente é acreditar que o agente externo não é ameaça para o seu desenvolvimento e afirmação quem dirá para sua soberania.
De certa forma, vocês podem concordar se pensarem que a situação geral é criada a partir de ambos os fatores. Agentes externos não atingiriam seus propósitos se nós mesmos fizéssemos melhor nosso trabalhinho de casa. Esse “atrito” existe entre todos os países em menor ou maior grau. Não é esclusividade nossa. Cada um defente seus interesses. Se nós não defendermos os nossos, ninguém fará isso por nós.
Isso parece jogar sal na ferida:
Não compramos o tanque de vocês quando a empresa precisava e por isso, quebraram, mas agora vocês podem nos ajudar a cuidar desse monumento que só faz lembrar o que poderia ter sido mas nunca foi.
Ah meu Brasil brasileiro. Nunca mude.
O EB não tinha condições financeiras para comprar uns 300 EE-T1 Osório, o que ajudaria a empresa, mas o problema real nunca foi isso, a ENGESA já tinha a vários anos problemas financeiros, o que era agravado pelo desenvolvimento de veículos que nunca venderam.
O Osório foi apenas o último prego no caixão da ENGESA.
O grande erro mesmo do EB foi com a Bernardini, essa sim praticamente foi a falência pela falta de encomendas do EB.
Não precisava comprar 300 Osórios, bastava comprar uns 200 Tamoyo, e uns 100 Osórios. Afinal, compramos dois tipos diferentes de blindados, o Leo 1 e o M60, isso poderia ter feito com os nacionais.
Devido a condição fiscal da ENGESA eu considero muito difícil que houvesse qualquer compra e a compra de 100 Osório não salvaria a ENGESA.
No caso do Tamoyo, sim uns 200 ou mesmo 100 já pagaria praticamente todo o gasto com o desenvolvimento e se fosse comprado o Tamoyo III teríamos o mais capaz blindado na região até a chegada dos leopard 2 do chile.
Mas vale mencionar que o valor por unidade dos Leopard 1 e M60 era muito baixo, e não sei se daria de comprar uns 20 Tamoyo pelo mesmo preço.
Foi culpa do governo vendilhão da epoca sim! Que baixou a cabeça aos mandos dos Yankees! A Italia bancou o projeto dos Ariete, apenas 300 unidades produzidas, sem perspectiva de exportação, os Osorios poderiam ter se tornado o principal concorrente do Abrams no Oriente Médio, e isso culminou na tentativa de interferencia Americana dentro das FA Brasileiras.
Cara, antes mesmo do programa do Osório começar a ENGESA já estava passando por problemas financeiros, tanto que atrassaram entregas.
O governo e o EB até tentaram ajudar a empresa, com o EB fazendo uma encomenda muito grande de caminhões e blindados e o governo indo junto a bancos nacionais para fornecer um financiamento para isso. Sabe o que a ENGESA fez?
Usou o dinheiro para comprar um punhado de empresas menores em vez de construir os veículos encomendados, tanto que o EB não recebeu nenhum dessa encomenda.
Então sim, o Osório não foi o culpado pela falência da ENGESA, foi a péssima administração da mesma, os EUA não tiveram papel nenhum nisso.
O EB não tinha dinheiro para comprar o Osório na época, mesmo desejando muito.
Com o devido respeito , discordo de você.
É Louvável o esforço que estão fazendo para preservar a história da indústria militar e a memoria daqueles que a construiu.
É um disparate procurar justificativas para crucificar pessoas e instituições devido a erros e acertos em decisões tomadas em uma conjuntura passada com base na conjuntural atual.
Pena que não esta entre nos o Engenheiro Reginaldo Bacchi!
Que seus filhos e netos vejam e sintam orgulho!
Aquela era justamente a época do desmonte das forças armadas promovido pelo gov federal.
Jogando AINDA mais sal na ferida:
O EB que hoje “exalta” os pracinhas foi o mesmo EB que os dispensou após a guerra, ou os enviou pra um canto qualquer do Brasil, desperdiçando toda sua experiência, e durante um bom tempo, fingiu que esses pracinhas não existiram.
Correto.
Não lembro de nenhum tipo de homenagem recorrente feito aos pracxinhas da FEB de antes de 2000 pra ser honesto.
Não vou ir checar os desfilez de 7 de setembro no Youtube, mas realmente não lembro.
Quem fez isso foi Getúlio….
Pela história e relatos,os pracinhas eram verdadeiros paspalhos usados como buchas de canhão.
Por qual história? Combateram alemães, venceram e voltaram. Isso é ser paspalho? Temos que separar as coisas… A questão política que levou o Brasil a entrar na guerra é uma, o desempenho dos soldados é outra.
É, esses foram responsáveis pela rendição de uma divisão alemã inteira, junto com elementos de outras 2 divisões.
Meu, estude um pouco, leia alguma coisa séria antes de escrever uma porcaria como esta aí!
Esses homens foram para a Europa lutar por uma democracia que não tinham aqui, usando equipamentos inadequados e ultrapassados. Passaram frio e fome com balas de fuzis zumbindo sobre suas cabeças,centenas ou milhares deles morreram no cumprimento do dever que assumiram como HOMENS, não como buchas de canhão.
E lá fizeram um trabalho excepcional para um exército mal treinado e mal equipado que era. Deram seu valioso tributo à democracia, lutaram contra o fascismo e o nazismo, este, por sinal também os encarava como seres inferiores tal qual o que você disse aí em cima!
Dobre a língua para falar de homens que viram colegas morrer lutando!
Discordo. Creio que esses engenheiros devem estar satisfeitos em ver o EB tentando preservar o fruto do bom trabalho que fizeram.
Aproveitando, e o Tamoyo, o que aconteceu com o protótipo?
O protótipo do Tamoyo III foi comprado por um colecionador, 2 protótipos completos dos 4 Tamoyo I foram preservados pelo EB e parece que o protótipo do Tamoyo II foi desmantelado.
que m….. nem o Tamoyo que era de interesse do EB se salvou
https://www.youtube.com/watch?v=jxVKA30NxGM
Caro Willber, uns anos atrás parece que estavam dando um trato nele também. Parece que pegaram firme no restauro das viaturas clássicas.
https://youtu.be/4Q0isRr7fQk?si=EZ3wySa0CpoMC0Gl&t=71
Se me permite a indicação, o canal ConeOfArc fez um ótimo vídeo sobre a história do Tamoyo:
https://youtu.be/wmQyRfnYP4E?si=A2v4D2qvE3y0qCrb
Ele também tem um ótimo vídeo sobre o Osório e, mais recentemente, sobre o Cutia (que eu nem conhecia rsrsrsrs mas vale a pena).
Tirando o Osório, todos os demais as informações vieram do site Tank Encyclopedia, e sinceramente é o lugar aonde tem as informações mais precisas sobre o Tamoyo, incluindo as medidas da blindagem das 3 versões.
O próprio Flávio Bernardini elogiou os artigos.
Quanta burrice do EB que não comprou unidades do Osório e foi pro leopard. Teriamos um veiculo de uma empresa nacional e com um preço de manutenção baixo. Ele com certeza foi um dos 5 melhores carros de combate na época, dando pau até no Abraams. Enfim Brasil.
É preciso volume e comprometimento, a mentalidade de hj é tbm a mentalidade de ontem então pra bom entendedor “feijoada nada acontece”!
No mais meu choro é pelo Tamoyo, esse um pouco menos improvável!
Não.
A burrice do EB foi não ter “passado a mão” no máximo de Leo2 e Guepard quando os europeus faziam o “saldão de usados”.
Mas a mentalidade do EB em morrer abraçado a velharias nos fez ficar com Leo1 ad eternum.
Agora Inês é morta…
Pra mim foi terem se recusado a testar o Tamoyo III, seria um veículo bem mais capaz do que os Leo 1A1 e M60 comprados.
Bixo, considerando-se que Leo1A1 e M60 já não era “top de linha” a muito tempo na época do Tamoyo, ser melhor do que eles não era mérito, era obrigação….
Muita coisa depende dos requisitos. Por exemplo o Tamoyo original devido a utilização de componentes do M41, por exigência do EB assim como o máximo de nacionalização criou um veículo que era inferior aos 2 citados, já o Tamoyo 3 de exportação usou muitos requisitos do programa XM4 dos EUA, inclusive usando componentes em comum com os veículos participantes, e como a Bernardini buscou manter os custos de aquisição baixos a eletrônica não era top de linha, mas no conjunto geral era um veículo descente, com boa proteção para seu peso e grande potencial de crescimento.
O Tamoyo 1 era bem inferior.
Mas comparando o Tamoyo 3 aos 2, ele é melhor na proteção e mobilidade, o poder de fogo é igual e a eletrônica perdia em alguns pontos para a do M60A3TTS, principalmente por não usar visão térmica, mas a de intensificação de luz ambiente.
Os Leopard 1 A5 chegaram muito depois de a Engesa quebrar.
Nos anos 90 o EB comprou os Leopard 1A1 e recebeu também os M60A3TTS.
Tecnologicamente, o Tamoyo era muito superior ao Leopard 1A1; o Osório era equivalente ao Abrams.
No final prevaleceu a corrente dos generais sucateiros.
Vale dizer que o EB rejeitou o Tamoyo 1 após os testes do Osório e depois se recusaram a testar o Tamoyo 3 alegando que ele era um produto estrangeiro por ter componentes de fora, mesmo o Tamoyo 3 sendo mais nacional que o Osório.
Isso foi meados/fim dos anos 90! Vocês esquecem da hiperinflação e que a implementação no plano real foi importante para estabilização da economia , mas ao mesmo tempo foi um golpe duro de austeridade para não voltarmos a inflação. Era impossivel empresas viverem e o governo não tinha $ pra aquisições da Engesa. Foi uma catástrofe, mas cedo ou tarde ocorreria. A Engesa deveria ter diversificado seus produtos pra sobreviver e manter o conhecimento. A Avibras e Embraer sofreram a crise mas conseguiram sobreviver.
Quando o plano real foi implantado, a ENGESA praticamente não existia mais, o projeto do Osório acabou por volta de 1990 ou 91 o projeto do Tamoyo foi encerrado em 1991 sem que o EB tenha sequer testado a versão mais capaz desse.
E ENGESA tinha um portfólio amplo, mas também tinha sérios problemas de administração, buscando crescer muito mais do que suas capacidades permitiam, quem dependia muito das compras do EB era a Bernardini.
Erro foi ter ido a compra do Tamoyo, mesmo que lentamente, além de ter oferecido o projeto para países que quisessem um tanque nacional, mesmo que perdessemos a exclusividade do Projeto teríamos um MBT nacional
O presidente a época queria desmontar as forças armadas e junto a indústria de defesa, não queria investimento nas forças armadas
Não me importo se era um mexidão de componentes de tudo quanto é canto, o bicho era imponente, atestado da engenharia brasileira.
Não é qualquer projeto que deixa um legado (e quiçá um arrependimento) tão grande mesmo nem tendo entrado em produção.
Se comprar componentes estrangeiros para um projeto nacional fosse um problema, a Embraer estaria perdida.
Caro Galante, Sabemos que o Exército tem a indústria nacional fornecendo algumas peças de reposição para o nosso Leopard, um caminho para um tanque nacional seria aumentarem essa linha de fornecedores ou uma atualização como o realizado no Cascavel, a questão orçamentária e custo esbarra na falta de vontade política é certo, e quanto na autorização dos alemães em permitir?
Excelente observação, caro Galante!
Se ter peças de várias origens é o único argumento que a galera acha pra criticar o bichão, acho que é mais um elogio que uma crítica rsrsrsrs
Quando as pessoas dizem que o Osório era uma colcha de retalhos ou um Frankenstein acredito que seja mais para enfatizar que ele não era “100% nacional” ou “um milagre da engenharia brasileira”, mas sim que dependia de inúmeros fornecedores internacionais.
Nesse ponto, não era diferente do que a Embraer é e, portanto, não é um demérito.
O que eu costumo ressaltar é que era só um protótipo. Não chegou efetivamente a ser industrializado. Outrossim, ressalto que o fato de ter ido melhor em alguns exercícios na Arábia Saudita não significa que era o melhor do mundo na época, tampouco que perdeu a licitação “no tapetão”.
Caro Rafael, não vejo problema em criticar a diversidade de origens dos componentes, mas me refiro especificamente àqueles que usam desse argumento dos componentes estrangeiros para colocá-lo como um produto ruim ou desmerecer os engenheiros brasileiros. Mesmo tendo partes de diferentes fabricantes, só de criarem um projeto original, coeso e com tão bom desempenho, sem experiência própria em MBTs, é um feito a ser celebrado.
As montadoras de carros também estariam com problemas. Imagino que a indústria farmacẽutica também estaria com problemas. A agricultura estaria com problemas. A agropecuária também. O setor cultural estaria com problemas. O setor de mineração estaria com problema. O setor de refino de petróleio estaroa com problema. O setor de TI estaria com problema. As padarias e pizzarias estariam com problemas. O setor de supermercados estaria com problema… calçalos, papelaria, produtos de higiene, alimentos, vestuário, lâmpadas, jardinagem, turismo, hotelaria, brinquedos, material para escritório….
Aliás,toda o “nosso” parque industrial.
Fora que quase 100% dos equipamentos militares são multi nacionais;
Caro BK, consider o Osório, o equivalente Brasileiro ao CF-105 Arrow Canadense. Duas grandes oportunidades perdidas, mas que foram marcos das indústrias dos dois países.
Caro Leandro, boa comparação. Mas ouso dizer que o Osório deixou um legado mais presente no imaginário dos entusiastas (é claro, não estou presente em discussões entre canadenses, então é só meu ponto de vista).
No vídeo do desfile dos 100 anos dos Blindados no Brasil é curioso perceber que outros projetos obscuros da Engesa passam, o Tamoyo passa, veículos atuais da força passam, e a audiência em silêncio. Quando o Osório T2 passa, uma grande salva de palmas.
Acho que toda noite o EB pega uma foto do Osório e canta:
“Tenteiiii te esqueceeeeerrr, não deeeeu…”
rsrsrsrs
Ambos sabotados pela Politica dos EUA. Infelizmente.
É no caso da motorização do Osório, ambas as empresas tinham instalações no Brasil, sei que a MWM ainda tem, só não sei se a ZF ainda tem.
O que seria mais difícil de nacionalizar no Osório seria seu sistema de controle de tiro.
Ter instalações é uma coisa, passar a fabricar um motor específico é outra. Iria fabricar quantos? 300? 600? Para uma fábrica isso não é muito.
A propósito, o motor e a transmissão do Guarani são importados e olha que era prevista a aquisição de 2044 veículos.
No caso do Osório, a ENGESA obtinha esses componentes aqui no Brasil mesmo, o motor era usado como um gerador antes de ser adaptado para o Osório.
No caso do Guarani, o motor é feito na Argentina e importado para cá, pois assim fica mais barato do que produzir o motor aqui.
Sim, eu sei que é argentino e por isso fiz o comentário. O que eu quis dizer é que não é barato nacionalizar um motor ou uma transmissão. É preciso muito demanda para justificar essa opção, o que não era o caso do Osório.
E no caso da ZF, que tem várias plantas no interior de São Paulo, ela é uma empresa alemã sujeita a vetos do referido governo, com vimos no caso do Guarani. Aliás, a disputa que o Osório participou se deu em razão da proibição alemã em vender o Leopard 2 para a Arábia Saudita. Se ela proibiu seu MBT de participar é provável que vetasse a transmissão alemã no Osório, caso este vencesse a licitação.
Só que o Osório venceu, junto com o Abrams.
A demanda saudita era de uns 720 carros, eles dividiram esse numero entre os 2, por isso é mencionado que os sauditas comprariam uns 300 Osório.
E um detalhe o motor do Osório na verdade é um gerador diesel adaptado, não havia problemas em obter peças ou mesmo a fabricação dele no Brasil por isso.
Interessante você citar isso, pois a Tupy comprou toda a MWM Brasil, herdando todo o know how da empresa assim como as plantas fabris, ou seja, a possibilidade de um motor 100% Nacional é totalmente viavel hoje em dia, bastaria encomenda e vontade estratégica para isso. Sempre penso que um MBT nacional seria totalmente viavel atraves de uma Joint Venture entre diversas companhias do segmento industrial.
Mas trás empregos no Brasil.
O computador ou celular que você usa, talvez nem o adesivo de “core I ou ryzen” é Brasileiro. Chororô mais que sem nexo. Saímos da década de 40 faz tempo.. tudo é de fora,,
Fala isso pra china …
Caro Vanguard, sim, mas era o primeiro Osório. Se tivéssemos investido, certamente a Engesa, em parceria com a base industrial, teria buscado a fabricação local de alguns dos componentes, ou mesmo o desenvolvimento de análogos nacionais. Teríamos hoje um MBT completamente diferente do que foram o EE-T1 e o EE-T2.
Mas, é claro, imaginando que fizéssemos tudo certo, pensando no futuro. Sabemos que nem sempre é o caso por aqui…
Que fique registrado:
Deixaram uma das maiores indústrias de blindados do mundo, com larga experiencia,
morrer…. Obrigado neoliberalismo de Collor e FHC dos anos 90!!
https://www.forte.jor.br/2017/12/08/um-outro-lado-da-historia-da-engesa/
Well amigo, nossa classe média adora o liberalismo.
Até batem no peito.
Modernizou o Brasil!
Sou de um estado onde tínhamos indústrias, bancos, comércio tudo daqui, empresa raiz com abrangência estadual, nacional e em alguns casos até internacional.
Eu posso trazer aqui umas 10 empresas que eram de médias para gigantes.
Hoje,……………
O Brasil era mais industrial nos anos 80.
O Brasil foi um dos países que mais cresceu e se industrializou no século passado, os Chineses vieram aqui saber como tinhamos feito…. Hoje estamos em um processo de desindustrialização, apenas um fazendão continental…..
A desindustrialização ocorreu em praticamente todos os países do Ocidente.
Neoliberais brasileiros só querem o bem dos EUA e Israel. Odeiam o Brasil.
Os Neoliberais querem menos impostos nas empresas, para que elas possam competir com os estrangeiros, mas os políticos querem um bando de impostos que não ajudam em nada, assim como crescimento da China fomos desindustrializados, e continuaremos sendo esse fazendão, lembrar que o boom da China começou com Zonas Francas, onde o imposto era menor, direito trabalhista era como o Patrão queria, e isso em um país C.o.m.u.na, agora aqui, se falarmos em menos imposto no Brasil aí vira briga
Em 2003 alguém viajou para China e disse:
– Olhem, que maravilha! Parece um imenso shopping.
E centenas de empresas fecharam suas fabricas e passaram a importam de lá.
Uai, perguntará você.
O Brasil nunca fez suas reformas, respondo.
Olá camarada Fernando e demais camaradas do Forte.
Realmente o senhor tem total razão em que se poderia listar ao menos 10 empresas de nossa auspiciosa industria de defesa dos anos 70/80 e meados de 90.
Posso me equivocar em algumas entretanto me recordo bem das seguintes empresas e alguns de seus produtos:
Motopeças = Charrua
Bernadini = Tamoio
Engesa = EE17/18 Sucuri, Ogun, Uruvel (propositalmente mencionei projetos que não foram além do protótipo (s)
DF Vasconcelos (ainda existe mas na área odontológica, porém foi a primeira empresa a fabricar óculos de visão noturna e outro optrônicos no Brasil, acho que até participou no programa AMX da FAB)
Elebra = Inicialmente começou com componentes para microcomputares, foi para impressoras e chegou ao ápice com a fabricação de componentes para radares primários de aeroportos e um protótipo de ILS1
Tem muito mais, porém está tarde e eu vou dormir.
Sgtº Moreno
o que tu comentou não tem nada a ver com a história
A Engesa faliu antes do FHC se tornar presidente. Se for por a culpa em alguém põe em que poderia ter comprado e não comprou, como Figueiredo, Sarney, Collor e Itamar.
O problema nāo foi esse, mas a falta de projeto de naçāo e o já conhecido descaso estatal quanto às questões de defesa e soberania.
Mesmo nos EUA existe o conceito de “too big to fail”, o Estado lá nunca permitiria que empresas estratégicas acabassem dessa forma.
Entāo essa sua teoria nāo se sustenta.
Se tivessemos adquirido, hoje não teriamos os mesmos problemas que os Leopard 1A5 com as munições de 105 mm?
Provavelmente teriamos que retrofitar com canhão de 120mm pra resolver o problema.
Quando você domina a tecnologia, o céu o limite, daria para fazer qualquer coisa que o EB tivesse necessidade ou interesse
Este modelo ficava aqui perto de casa, no Museu Militar Conde de Linhares, em São Cristóvão / RJ. Belíssima máquina.
Creio que são dois protótipos, Marcelo.
Um deles é o que está nas imagens da matéria e inclusive foi filmado “rodando” recentemente, e o outro é o que está em exposição estática no Museu C. de Linhares.
Salvo engano é isso aí.
O dá matéria é o do museu, da para perceber pelo cano do canhão que é o de 105mm.
Esse já estava precisando de uma restauração.
Acho que é isso, pois não o vejo no museu há um tempinho.
Ahh, pode ser então!
Que bom que estão cuidando de ambos, pois o do Museu andava caidinho… rs
Não, esse é o que estava no museu Conde de Linhares. O outro protótipo é o de canhão 120 mm e está aqui em Santa Maria e também funciona e roda.
Pois é!
Fiz confusão. Pra ser sincero, jamais imaginei que iam mexer naquele que estava no museu (pessimismo meu).
Que bom que eu estava errado!
Bom saber que ambos estão sendo bem cuidados.
Editor, colocou essa matéria só para criar nostalgia em parte do pessoal, né?
Infelizmente o Osório foi uma aposta muito arriscada da Engesa mirando clientes externos que não deu certo.
Desde o início sabia-se que por restrições orçamentárias o EB queria um MBT leve de no máximo 36 Ton e não alterou sua pretensão, adquirindo o Tamoio de 31 Ton.
O presidente da Engesa estava confiante na possibilidade da A. Saudita e gastou o que tinha e o que não tinha no Osório, de 43 Ton.
Fizeram um excelente trabalho a ponto de, como todos sabem, o Osório superar o Abrams nas provas dos sauditas.
Faltou à empresa considerar os riscos derivados do lobby estadunidense no contexto geopolítico da época, onde a influência dos eua no O. Médio era muito maior do que é hoje.
O que há de se lamentar e muito é sabermos que o Brasil tem pessoas capazes de criar qualquer coisa para fazer frente aos melhores projetos estrangeiros e esta riqueza estratégica de material humano não tem sido aproveitada nem em seu potencial mínimo.
Na verdade o EB não adquiriu o Tamoyo, adquiriram os Leopard 1A1 e M60A3TTS.
Perfeito. Agradeço pela correção.
E passaram-se 30/40 anos e estamos mais ou menos no mesmo lugar: utilizando material ultrapassado, de segunda mão, com conteúdo nacional mínimo (ou inexistente) e agora no final de sua vida útil. Acho que não adianta chorar, a única solução (ainda que custosa e demorada) é seguir o mesmo caminho do Guarani : produzir uma plataforma básica multitarefa sobre lagartas (com o máximo de componentes nacionais possíveis) e a partir dela fazer todas as versões que o Exército precisa (porta morteiros, C3, ambulância, oficina, socorro, etc). Se não for assim, garantia de mais 30 anos de chororô …
Pasmem os senhores!!!!!!! O Brasil tinha 2 projetos p um MBT o Osório e o Tamoio. Mas claro, com a visão estrategica míope de nossos políticos e demais autoridades além do povo, claro, hoje compramos velharias alemãs OBSOLETAS.
O maior culpado é o Exército.
E estamos vendo hoje um governo de mitomania crônica e nostálgica do fracasso,isso a Goeblles não mostra e não fala.
Já é deve ser a segunda ou terceira vez que recupera esse carro, deve estar mais novo quando foi construído…
Não, o que havia sido recuperado era a versão 120mm que está em Santa Maria RS
Falácia.
Um dos exemplares está no Museu Conde de Linhares no Rio de Janeiro, no bairro imperial de São Cristóvão, a visita é imperdível! Entre outras armas interessantes, um canhão ferroviário bem ao lado do Osório.
Não, meu caro. Esse exemplar da matéria é o que estava no Museu Conde de Linhares.
O Osório é o Mirage 4000 de terra, ou o Mirage 4000 é o Osório do ar.
Ambos foram desenvolvidos às custas de seus fabricantes, e não encontraram encomendas em seus países de origem, passando a depender do interesse de um eventual sugar daddy saudita, mas isso não se confirmou.
Mas a Dassault sobreviveu. A Engesa teve outro destino.
Graças ao políticos brasileiros, só restam protótipos.
Sai mais barato obter 800 MMBTs CV90-120 da Suécia, que investir bilhões em 400 MMBTs nacionais. O que acham?
Sem dúvida nenhuma Engenheiros com uma capacidade incrível! Parabéns aos dois.
tomara que o osorio tenha continuidade e nao so ele que outros progetos da indutria brazileira que foram enterrados segam reçucitados e que a industria belica seja revivida novamente
Estive pensando !… Se aproveitarmos a base do Osório modernizada, colocarmos dois motores elétricos nas rodas motoras (uma para cada lado do veículo) como os PORCHE da segunda guerra mundial, baterias de lítio e um motor ´pequeno´ com geradores, eliminaríamos a necessidade do gigantesco motor e transmissão automática ( importados). Motores elétricos ( são feitos internamente ) tem torque e podem serem acionados separadamente, servindo para manobrar o tanque, como tem força e velocidade, não precisariam de transmissão. Engenheiros, socorro !