Como manter um debate civilizado em meio aos horrores da guerra
Moderação de comentários da Folha de São Paulo foi intensificada após conflito Israel-Hamas
Rebeca Oliveira
SÃO PAULO – É uma verdade universalmente conhecida de que o setor de comentários de um portal de notícias não é o local mais saudável para se frequentar na internet. Não são raras as vezes em que, em conversas com colegas de outros setores do jornal, surge o tópico da moderação dos comentários e a resposta é sempre a mesma: “Nossa, sinto muito!”
Prazer, eu sou uma das “censoras da Folha”, como somos não tão carinhosamente chamados. Parte do trabalho da equipe de Interação e Mídias Sociais é prezar para que a seção de comentários seja um ambiente de livre troca de ideias, com debate plural, respeitoso e civilizado.
Isso significa que boa parte do nosso dia é dedicada a acompanhar as conversas no fórum da Folha. Funciona da seguinte maneira: para comentar uma reportagem é preciso ser assinante e concordar com os termos e condições que estabelecem regras mínimas de civilidade.
A ferramenta democrática segue o espírito do jornal de manter um diálogo aberto com seus leitores, algo que, no impresso, é simbolizado pelo Painel do Leitor.
Parte dessas mensagens vai automaticamente para a moderação e outras são barradas logo de cara, a partir de uma lista de termos considerados problemáticos ou sensíveis pelo jornal. Para evitar subterfúgios que burlem o sistema, prezamos por não divulgar quais são esses termos. Os leitores aprendem por experiência a “en.ga.nar” o robô, se é que me entende, e comentários com essas estratégias são derrubados assim que identificados.
Desde o dia 7 de outubro, quando o Hamas promoveu ataques terroristas contra Israel e Binyamin Netanyahu declarou a guerra, até esta quinta-feira, 9 de novembro, foram realizados mais de 70 mil comentários no site da Folha. Destes, 16 mil foram para a moderação, algo em torno de 23%.
Se considerarmos os comentários que foram para análise, cerca de 3.500 foram reprovados, em sua maioria por se tratarem de repetições, o que infringe os termos e condições de uso do espaço, ou por conter ofensa a outros leitores, jornalistas ou grupos específicos, como, no caso, a judeus ou palestinos.
Dizer que um povo deveria ser exterminado ou que outro merecia ser bombardeado entram na conta dos comentários não publicados por este último motivo, além de contribuir para a má fama dos fóruns de notícias, que entristece e cansa a equipe de moderação por ter que ler conteúdos ofensivos e com apologia do crime (imagine fazer isso todos os dias, sobre todos os assuntos!).
É por isso que estamos aprimorando o filtro de mensagens, para que nenhum comentário desrespeitoso passe sem a moderação humana.
Leitores que sistematicamente violam os termos são alertados e podem ficar em uma quarentena, sem poder comentar. A equipe de moderação trabalha para que a análise e aprovação dos comentários seja a mais ágil possível.
Além de moderar em média 540 comentários e respostas por dia, a equipe também responde emails dos leitores, publica as principais notícias em todas as redes sociais do jornal, produz textos sobre a vida nas mídias e é responsável por tudo o que diz respeito à interação com Sua Excelência, o leitor. Contamos com a sua compreensão.
Atenciosamente,
“Censora da Folha”.
FONTE: Folha de São Paulo
NOTA DO EDITOR: o texto acima foi reproduzido aqui por mostrar a mesma realidade vivida no espaço de comentários dos blogs da Trilogia Forças de Defesa, e por seus editores / moderadores, incluindo a piora exponencial do comportamento dos comentaristas após o início do recente conflito entre o Hamas e Israel.
Aqui também utilizamos recursos de software / filtros assim como moderação realizada pessoalmente, conforme as regras dos blogs, sendo também frequentemente e injustamente chamados de “censores” no esforço de manter o ambiente dos comentários apropriado para o debate civilizado.
Solicitamos que reflitam antes de comentar, seja nesta matéria, seja em qualquer outra da Trilogia.
Aposto que algum editor da Trilogia, ou estagiário, não sei, poderia escrever o mesmo texto, com a mesma situação.
Tenho até dó do psicológico de quem trabalha com moderação de sites…
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COMENTÁRIO APAGADO POR PROPAGAR DISCURSO DE ÓDIO.
https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
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COMENTÁRIO APAGADO POR AGRESSIVIDADE E POR SAIR DO TÓPICO. O TEMA É MODERAÇÃO DE COMENTÁRIOS E NÃO O VEÍCULO DA IMPRENSA.
https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Caros,
A coisa é simples: una advertência e expulsão.
triste ver que a humanidade não apreende.
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COMENTÁRIO APAGADO POR SAIR DO TÓPICO. O TEMA É MODERAÇÃO DE COMENTÁRIOS E NÃO DECLARAÇÕES DO SECRETÁRIO DE DEFESA DOS ESTADOS UNIDOS.
https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Como a folha é esquerdista aposto que a maioria dos comentários é desejando o mal de Israel, já se fosse uma Gazeta do Povo da vida, a maioria dos comentários seriam desejando o mal dos palestinos, é complicado.
Pelo menos hoje em dia esta mais fácil em identificar qual lado o jornal esta, isso é uma coisa boa no fim das contas, esse negocio de imparcialidade é bobagem, isso não existe, moderadores também tem suas ideologias e isso se reflete na “moderação”.
Eu não gosto de jornais de esquerda, os únicos de esquerda que leio de vez em quando são os grandes, tipo CNN, BBC, AFP, etc., esses eu ainda consigo ver pq a militância é menor, agora, OUL, Terra, Metrópoles, Brasil247, jornais assim eu passo bem longe, a militância ali é pesada (quando falo de militância me refiro a militância dos “jornalistas”).
AVISO DOS EDITORES: O TEMA DA MATÉRIA É MODERAÇÃO DE COMENTÁRIOS E NÃO A IDEOLOGIA DO VEÍCULO DA IMPRENSA.
https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Essas grandes empresas são esquerdistas comunistas? Pregando o fim do capitalismo é isso? Porque é difícil de acreditar.
AVISO DOS EDITORES: O TEMA DA MATÉRIA É MODERAÇÃO DE COMENTÁRIOS E NÃO A IDEOLOGIA DO VEÍCULO DA IMPRENSA.
https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Tenho por norma não entrar nesse tipo de debate, visto que cada um tem a própria ideia do que seja “moderação”. E, o q parece, os editores da “Trilogia” também, o q é natural, visto que certamente têm uma posição política. Um dos comentários estabeleceu que o jornal FSP é “esquerdista” e “deseja o mal para Israel”, e não foi “moderado”. Mas não vejo a “Trilogia” como de temática política, e não vejo motivo para que embarque nessa. Nos temas técnicos, pelo menos nos que acompanho, a ” moderação” tem funcionado bem.
O filtro nas regras vira o filtro para os amiguinhos. ..aí camarado o meio em que você se informa torna o clube do bolinha.
EDITADO:
2 – Mantenha o respeito: não provoque e não ataque outros comentaristas.
Ótimo comentário
Não só o debate é incivilizado….como é rasteiro…superficial…sem consistencia.
Estamos discutindo 3 meses as mesmas coisas.
Duas questões importantes deixaram de ser levantadas no conflito isreaelense.
1) a criação de Israel na pelastina foi um erro? Considerando que a maioria dos seus habitantes eram europeus?
2) existe opção militar menos agressiva para Israel?
AVISO DOS EDITORES: ESTE NÃO É O TEMA DA MATÉRIA, E SIM O COMPORTAMENTO DOS QUE COMENTAM MATÉRIAS SOBRE O ASSUNTO.
LEIAM AS REGRAS DO BLOG:
https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Ai entra naquela discussão o ovo ou a galinha. Não sou estudioso no assunto,mas segundo a grande maioria os judeus habitavam antes dos palestinos que dizem que eram originários da África.
A questão é que muitos que poderiam resolver preferiram piorar a situação.
AVISO DOS EDITORES: ESTE NÃO É O TEMA DA MATÉRIA, E SIM O COMPORTAMENTO DOS QUE COMENTAM MATÉRIAS SOBRE O ASSUNTO.
LEIAM AS REGRAS DO BLOG:
https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Acho que algumas coisas são inevitaveis…..não por uma ou outra ação isolada, mas por um encadeamento de ações que tornam a crise um desastre previsivel e quase inevitavel….
Judeus espalharm-se pelo mundo e mesmo sem uma patria a seculos, sempre possuiam identidade proria de cultura e costumes….sempre assim se identificaram e o pragmatismo de sua maneira de ser, sempre os alavancou quer seja na consistencia cultural e intelectual bem economica…isto a seculos ou milenio, fez com que tivessem um historico de perseguições nos paises onde estivessem…sempre tiveram o que ser cobiçado…desde 1900 ja possuiam planos para restaurar uma terra e refundar um país como forma de sobreviver a estas perseguições sempre que uma crise surgia….jerusalem era uma das opções….Argentina chegou a ser cogitada….com grande representação de poder economico, pretendia-se comprar terras em uma destas opções e refundar a imigração….o que numa sequencia, resultaria numa massa populacional justificando a alavancagem de uma fundação de nação e administração propria….isto ocorreria aqui tambem se fosse na Argentina….no final, o processo ficou em jerusalem e palestina, ligada a seu passado cultural….então, o movimento da ONU após o horros da WWII não foi inopinado, repentido e do nada…apenas foi a finalização de um movimento que ja existia em andamento….
Qual o passo errado? complicado….o que o certo? o que o errado? é um encadeamento…..exite e existiria uma resposta a cada contraposição…..de ambas as partes terem razão…em muito menor grau e com um historico absurdamente menor….o Brasil comprou o Acre….
AVISO DOS EDITORES: O TEMA DA MATÉRIA NÃO É ESSE.
A moderação da folha de São Paulo deve ser bem mais fácil porque quem comenta tem que ser assinante, ou seja, é uma pessoa com o nome e CPF, não sei se dá para comentar com nick, mas mesmo com nick a folha sabe quem é. Na trilogia e em outros sites de defesa deve ser bem pior, é só ver a quantidade de usuários novos que aparecem na trilogia desde que começou a guerra na Ucrânia, muitos são usuários antigos com vários nicks, e isso é um fato, usam para dar likes/deslikes e para dar engajamento no próprio comentário, muitas vezes conversam e concordam consigo mesmo, chega ser patético… E com todo o respeito a trilogia, eu acho que é praticamente impossível banir alguém em definitivo em um sistema que só pede nome e email, algo que talvez pode ser burlado com VPN. Se a trilogia tivesse uma forma de cadastro, com nome real e CPF verificado, aposto que a dor de cabeça dos moderadores seria bem menor, mas claro, o número de comentários reduziria consideravelmente.
Moderar discurso de ódio é até bom. Mas moderar pq fugiu do assunto e outras coisas mínimas é frescura, perda de tempo, poderia estar fazendo algo legal com o filho e tá lá Zzzzzz
RESPOSTA DOS EDITORES:
LEIA AS REGRAS DO BLOG.
1 – O conteúdo dos comentários é de responsabilidade de seus autores, não do site;
2 – Mantenha o respeito: não provoque e não ataque outros comentaristas, nem o site ou seus editores;
3 – Mantenha o blog limpo: não use palavras de baixo calão ou xingamentos;
4 – Não escreva em maiúsculas, o que equivale a gritar com os demais. As maiúsculas são de uso exclusivo dos editores para dar destaque às advertências nos comentários eventualmente editados ou apagados;
5 – Não use o espaço de comentários como palanque para proselitismo político, ideológico, religioso, para praticar ou difundir posturas racistas, xenófobas, propagar ódio ou atacar seus desafetos. O espaço dos comentários é para debate civilizado, não para divulgação, propaganda ou interesses pessoais;
6 – Mantenha-se o máximo possível no tema da matéria, para o assunto não se desviar para temas totalmente desconectados do foco da discussão;
7 – Os comentários não são lidos e moderados pelos editores do site em tempo real. Tenha consciência do que escreve e da sua responsabilidade pelo conteúdo;
8 – Eventualmente, os comentários podem ser bloqueados pelo filtro automático do site ou pelo sistema Antispam. Caso seu comentário não seja publicado de imediato, aguarde que um editor do site o veja na lista de comentários bloqueados e analise sua liberação. Comentários com links são mais propensos a bloqueios automáticos;
9 – Comentários que desrespeitem as regras de conduta acima podem ser editados ou apagados sem aviso prévio. Comentaristas que insistirem em desrespeitar as regras poderão ser suspensos, também sem aviso prévio. Eventualmente, para fins didáticos a toda a comunidade de comentaristas e leitores, assim como para ajudar a manter o ambiente saudável à discussão e alertar comentaristas para não insistirem em desrespeitar as regras, avisos dos editores poderão ser escritos nos comentários editados ou apagados;
10 – A política do site é de não censurar opiniões, e sim manter um bom ambiente de debate dos temas das matérias, e para isso pode apagar ou editar comentários cujo conteúdo desrespeite as regras acima.
11 – Não use diferentes nomes de usuário, o que pode causar bloqueio automático do seu comentário.
12 – Se você fizer qualquer comentário no site significa que leu as regras acima e concorda com elas.
O site perde algo se tiver comentários fora do assunto? Queria entender.
É dificil falar de militarismo, economia de países, sem falar de política, governos, ideologias, tudo está interligado e acrescenta.
Cvsar de militarismo em termos técnicos sem debater governos, verbas, nao evolui o debate publico. Os termos técnicos cabe ao ITA e outros institutos, eles sao a elite desse pensamento, agora as verbas, qual area da defesa alocar elas, qual governo, ideologia poderia fazer mais pra defesa e tecnologia cabe a nós que votaremos e cobraremos dos representantes.
AVISO DOS EDITORES: JÁ LHE MOSTRAMOS AS REGRAS. A RESPOSTA À SUA PERGUNTA ESTÁ NELAS.
É triste ver a frequência alarmante com que as máscaras de “preocupação com civis palestinos” caem e se mostram puro antissemitismo. A SGM acabou há quase 80 anos e parece que a humanidade não aprendeu nada . . .
AVISO DOS EDITORES: O TEMA DA MATÉRIA NÃO É ESSE.
Tá tomando lado amigão? Não leu a matéria? É por pensamentos como este que foi escrito texto. O que deve ocorrer é diálogo entre os dois lados, por mais que seja difícil, caso contrário, seremos somente selvagens disputando território por meio da força. E lembre-se, nenhum dos lados é livre de culpa, todos tem seus motivos e hipocrisias.
Parece que ambos tomamos lado, não? Ou você não estaria respondendo ao meu comentário. 😁
Quanto à palestinos e israelenses, não haverá qualquer chance de diálogo enquanto houver terroristas que tem cono único objetivo destruir Israel. Enquanto a Fatah se mostrar incapaz de controlar terroristas e simpatizantes em seu próprio território, o estado palestino será apenas um sonho impossível.
AVISO DOS EDITORES: O TEMA DA MATÉRIA NÃO É ESSE.
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COMENTÁRIO APAGADO. LEIA AS REGRAS DO BLOG.
https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
É difícil debater civilizadamente com terroristas ou simpatizantes
Ficar chamando de terrorista quem defende os palestinos que estão sendo massacrados, é exatamente o que fala o artigo. Reducionismo desonesto. Assim como chamar qualquer um que se opõe a certas ideologias de comunista, etc…
“Ficar chamando de terrorista quem defende os palestinos ”
problema é que larga maioria ta pouco se lixando pro palestino… só da pessoa não condenar o hamas ja mostra muito da índoles e caráter.
Até pq se fosse a favor da palestina seria obrigatoriamente contra o hamas desde o dia que ele ganhou a eleição começou a matar a oposição la na Faixa
O hamas para vc é terrorista ?
Lembro me de quando um grande líder religioso aqui do Brasil, taxou o povo palestino de terrorista, justo quem deveria pregar o amor de Cristo. Aí quando vem alguem e diz algo semelhante do povo judeu, é classificado como anti-semita. Lamentável!
AVISO DOS EDITORES: O TEMA DA MATÉRIA NÃO É ESSE.
Ele saiu assassinando alguém?
AVISO DOS EDITORES: O TEMA DA MATÉRIA NÃO É ESSE.
Então todo o povo palestino é terrorista?
Quando dizem que o brasileiro gosta de se “dar bem as custas dos outros” é verdade?
Uma maçã podre nem sempre estraga todo o cesto. Pelo menos não nesses casos.
AVISO DOS EDITORES: O TEMA DA MATÉRIA NÃO É ESSE.
Já viu as últimas pesquisas na Palestina?? Mais de 80% dos palestinos apoiam o confronto armado e a eliminação da população israelita. O atentado terrorista que matou milhares em Israel foi comemorado por milhares de palestinos que louvavam.
AVISO DOS EDITORES: O TEMA DA MATÉRIA NÃO É ESSE.
Não vi não… posta aí pra gente ver.
A questão é a religião que eles seguem, isso eu digo que a maioria é extemista ou apoia
AVISO DOS EDITORES: O TEMA DA MATÉRIA NÃO É ESSE.
Só pra registrar, não existe guerra Israel contra o Hamas. A guerra é entre Israel contra a Palestina. Prova disso é que na cisjordânia não existe Hamas mas também tem guerra.
Está enganado. O hamas TAMBÉM opera na Cisjorfânia. A diferença é que, ao contrário de Gaza, o Fatah ainda tem algum controle sobre a região.
AVISO DOS EDITORES: O TEMA DA MATÉRIA NÃO É ESSE.
“Só pra registrar, não existe guerra Israel contra o Hamas. A guerra é entre Israel contra a Palestina. ”
veja ai.. como que da pra manter dialogo com alguém que ja inicia o debate completamente deturpado pela propaganda do hamas? kkk
e existe sim Hamas na Cisjordânia, acontece que o Fatah tem mais força lá e o Hamas não consegue matar eles como fez na Faixa de Gaza.. essa parte vc ignora pq dai não casa com a propaganda
Existe palestina? Onde ela fica ? Pois nunca a aceitaram a partilha do território pela Onu foram ocupados por jordania Egito e Israel, não existe Palestina
Muito justo escrever sobre as dificuldades de se manter um debate civilizado hoje em dia. Mas eu quero aproveitar para discordar da solução que este blog encontrou para sumir com as muitas críticas feitas de todos os lados a ridícula matéria do “Lê Monde” dias atrás. 95% dos comentários criticaram duramente a matéria em questão e foram simplesmente retirados do ar. Solução muito ruim pois sensual puxar. Pior ainda, a matéria continua no ar. Até parece inserção paga. Se vamos fazer críticas, devemos ser críticos com os dois lados aponta do dificuldades, acertos e erros.
RESPOSTA DOS EDITORES: OS REFERIDOS COMENTÁRIOS FORAM APAGADOS POR VIOLAR AS REGRAS DE CONDUTA, NÃO POR OPINIÕES CRÍTICAS À REFERIDA MATÉRIA, EXCETO NOS CASOS EM QUE AS OPINIÕES DIVULGAVAM PRECONCEITO, DISCURSO DE ÓDIO E ATAQUES AO SITE OU OUTROS COMENTARISTAS.
LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
COMENTÁRIO APAGADO. LEIA AS REGRAS DO BLOG:
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É a sua opinião e também merece ser respeitada. Mesmo que vá em desencontro do que eu penso a respeito.
Sou leitor da trilogia a anos desde do tempo do Yahoo, parabenizo os editores, por serem sempre moderados e pacientes. Mas venhamos os comentários ultimamente não debatem sobre as matérias publicadas. ROGO aos colegas comentaristas que se foquem na matéria que foi publicada.
Eu admito que por vezes me excedo, e peço desculpas, mas por experiência própria com o blog do jornalista Leonardo Sakamoto no UO, aprendi que na maioria das vezes o próprio moderador é militante político e preconceituoso que age de má fé.
A esquerda irresponsável, que sempre estimulou a violência e vandalismo como forna de expressão, como destruir ônibus e outros bens públicos e privados para chamar atenção para a causa deles agora reclamado que eles próprios criaram.
A esquerda sempre quis que a internet desse voz aos cidadãos comuns, o problema é que se esqueceram de quem possui opinião contaria e não aceitam críticas aos devaneios esquerdistas.
Para a esquerda só existe um comentário intolerante aceitável, a da própria esquerda, e na guerra Israel-Hamas demonstra claramente isso.
A moderação de conteúdo ultimamente esteve pendente política e ideologicamente para a esquerda, inclusive a maioria dos moderadores são originários pobres de comunidades, vulgo favelas.
O próprio caso da compra do twitter e os “twitter Files” divulgados mostraram o viés ideológico, político e discriminatório da moderação cujos moderadores foram selecionado de acordo com suas filiações politico-ideológicas.
Infelizmente alguma grupos de direita também estão adotando essas táticas horríveis.
Esse problema ainda irá demorar para melhorar, pois atualmente para cada avanço há ao menos dois retrocessos.
Somos nós que não podemos desanimar e nos intimidar, e devenos insistir em com discussões civilizadas.
Dependendo da empresa onde há seção de comentários sabemos que é mentira, pois militantes intolerantes são contratados por afinidade político-ideológica, para atuarem moderadores destes locais.
Uma simples palavra frequentemente já é motivo de expulsão e bloqueio, atitude que por sinal viola vários artigos da Constituição Federal de 1998.
A própria compra do Twitter, a divulgação dos “Twitter Files” e as queixas de demissões na empresa demostraram isso!
Muitas das vezes a moderação desses lugares deixam passar propositalmente conteúdo incivilizado escritos por militantes alinhados aos produtores dos textos.
Isso tudo é decorrente do desejo esquerdista de que a internet desse voz a todos, mas esses mesmos esquerdistas odiaram de serem lembrados de que a direita também tem opinião contrária à insanidade deles.
Desde sempre a esquerda tem estimulado violência como modo de expressão, a exemplo da depredação de ônibus e outros bens públicos e privados. Infelizmente ultimamente a direita tem adotado essa atitude nojenta.
Sei que é um trabalho de árduo, mas não podemos nos desanimar com isso, e devemos continuar a demostrar civilidade nos comentários, na esperança que os outros aprendam, enquanto nós mesmos continuamos evoluindo.
Não é uma questão de esquerda/direita. É democracia/ditadura.
Por cada atrocidade feita em nome de alguém de “esquerda”, facilmente encontra outra por alguém de “direita”.
Ninguém tem o monopólio da violência, tal como não tem o monopólio da decência.
Reduzir estes assuntos a esquerda/direita, nós contra eles, é precisamente a causa destas questões, da perda de credibilidade e do triunfo da ignorância.
Não concordo com os pró-russos, especialmente aqueles que espalham mentiras/propaganda, mas, até um certo ponto, têm o direito de dizer o que pensam e terão o meu apoio para fazerem isso. E a seguir estarei no meu direito de também dizer o que penso.
A grande questão é como é possível, numa era com acesso a tanta informação, o poder das fake news ser tão grande e como é tão fácil para muitos aceitarem isso como verdade absoluta.
E, infelizmente, podemos agrupar as pessoas que acreditam neste tipo de propaganda/manipulação, o que pensam sobre os valores democráticos e que a solução são os regimes autoritários.
Muito lúcido o seu comentário.
Só para completar, as fake news existem porque elas dizem o que queremos ouvir, mesmo que fora da realidade. Não apresentam o contraponto necessário, que as vezes não gostamos, para uma real reflexão. A diferença e pluralismo de ideias é o que faz construirmos novas ideias. A unanimidade é estagnação.
Foi a esquerda quem traçou essa linha, pois o que eles gostam é de esquerda e tudo o que eles odeiam consideram de direita.
E a apagam essa mesma linha por conveniência, traçando uma nova ainda mais à esquerda quando uma facção deles se torna incoveniente.
A polarização é apenas consequência do excesso de baderna provocado pela esquerda, e nesse meio os mais radicais e agressivos se sobressairam, porquê eles são mais agressivos.
Sabe, em 2105 o jornalista esquerdista Leonardo Sakamoto também citava diariamente Voltaire e a liberdade de opinião, mas acabou por fechar a seção de comentários do blog dele, e até passou a bloquear pessoas no twitter, só porque questionavam os devaneios e hipocrisia dele.
E isso foi bem antes da tal polarização.
Eu falo de uma maneira geral e pela minha perspetiva. E os extremos são muito semelhantes entre si…
Mas não podemos negar um novo fenómeno que são as campanhas de desinformação em massa e aí, me parece, que a sua origem vem das forças antidemocráticas e relacionadas com os movimentos populistas (Brexit, Emigrantes, Trump, etc…).
E liberdade é diferente de libertinagem. No exemplo que deu, não o conhecendo, admito que possa ter legitimidade para bloquear comentadores.
Algo abordado nesta matéria, onde estamos a comentar.
E a relação entre os maiores indignados pela liberdade de expressão (entre muitos outros exemplos) e os defensores das ditaduras. Ou não percebem os limites das suas liberdades ou estão a enganar-se a si próprios…
Olá H. Os extremos tem coisas parecidas mas também tem diferenças. Se fossem iguais, estariam junto ao invés de posição contrárias.
A questão é mais profunda. Todo debate é um confronto de ideias e argumentos. É uma situação de embate natural.
O problema é transformar o debate de ideias em ataques contra as pessoas, ofensas, ameaças e desrespeito.
O fato de alguém pensar diferente ou ter opiniões contrárias deve ser um ponto de reflexão. Eventualmente, é possível aprender novas coisas e ampliar a compreensão sobre um assunto.
Já vi debates excelentes entre pessoas inteligentes de campos opostos. Debates muito bons. Gente educada e respeitosa, inclusive com bastante bom humor.
Quando o debate vira bate-boca é porque, ao menos, uma das partes não devia estar ali.
Boa tarde Senhores camaradas do Forte.
A imagem de capa, elegida pelos editores do Forte, para a matéria diz tudo.
Lamento que não aprendemos nada com o Covid19 e estamos caminhando a passos largos para algo bem maior que a carnificina no leste europeu e agora no Oriente Médio. Isto porque todos nós damos pouco ou nenhuma importância para o que acontece no continente africano, as guerras civis intermináveis que pipocam quase todo mês. Vide por exemplo a República do Congo, Somália e aí vai…
Por essa razão eu reafirmo que nós como nação precisamos manter nossa unidade e integridade nacional, não vender nossa soberanía especialmente na forma de terras indígenas invioláveis pelo Estado. O Brasil é o Estado não o tupi-guarani, kaigangue, yanomami ou outro grupo ético brasileiro.
Sgt Moreno
AVISO DOS EDITORES: O TEMA DA MATÉRIA NÃO É ESSE.
Você citou o congo ai, temos uns 13 militares lá treinando os soldados de vários países, principalmente em guerra na Selva, se o Brasil quer um assento permanente no CS da ONU, ajudaria muito se enviássemos um contingente para lá, de quebra íamos adquirir experiência e ajudar o congo a se livrar dos nefastos terroristas.
Perdão!
Sgt Moreno
Opiniões contrárias às nossas frequentemente levam à discussão, seja de forma irônica, agressiva, ou em alguns poucos casos, cordial. Isso é mais do que certo.
Qualquer um pode se atentar que algumas matérias, (não necessariamente aqui na trilogia, mas em qualquer veículo de comunicação) já trazem em seu título de forma tácita, a intenção de geral alguma emoção por parte do leitor, para agradá-lo profundamente ou desagradá-lo da mesma forma. Esse, na minha opinião, é o primeiro gatilho para desencadear uma sucessão de sentimentos que a partir de um determinado ponto, leva à discussões mais ferrenhas.
O segundo gatilho, surge no momento que o leitor se depara com o primeiro comentário com o qual não concorda, ou concorda em partes.
E assim ocorre uma escalada inevitável de reações de discordâncias e intolerância.
Vejam bem: o título desse post já cria um clima de enfrentamento.
O leitor se sente confrontado a provar que é capaz de debater civilizadamente. E por incrível que pareça, perde a civilidade na intenção de provar isso.
Eu diria que em alguns casos, é o reflexo de como a maioria dos brasileiros, nas últimas décadas passaram por um sistema educacional falho, (vide péssima interpretação de texto), carente de disciplina e falta de respeito ao próximo.
Esse assunto realmente é gasolina para apagar incêndio.
De um lado um gueto com 2 milhões de almas e do outro um país com 9 milhões.
Ambos são simbióticos na geográfica compartilhada , na história interligada nas línguas semíticas e no acesso a terras e água.
Esse ódio , que nutrem , como um loop eterno , não tem única causa e a solução , se houver, será multifacetada e não começa por palestinos ou israelitas e sim por EUA e Irã, os que alimentam a máquina de guerra de ambos.
Olá. O debate é feito pelo confronto de ideias e argumentos.
Contudo, debate é diferente de bate-boca.
O que é intolerável é a ofensa, falta de respeito e os ataques pessoais.
Eventualmente, alguém erra e pede desculpas depois. Ás vezes escrevemos “aquilo” ao invés “disto” equivocadamente. Já pedi desculpas dezenas de vezes por ter me expressado de modo equivocado ou mesmo ter sido indelicado. A maioria dos colegas entende quando alguém comente um erro assim.
Alguns, pelo contrário, poucos felizmente, são agressivos e mal-educados e sentem orgulho de serem assim. Nestes casos, só ignorando mesmo.
Uma boa reflexão para realizar um detabe ou comentar sob certas situações tendo foco certos assuntos.
Particularmente acho difícil ter um dabete civilizado em condições normais hoje em dia, quiçá em situações extremadas com o caso de uma guerra.
Parabenizo os editores pelo respeito e, principalmente, pela paciência que tem tido em muitas situações aqui encontradas.
O problema, no momento específico dos combates em Gaza, é que , moralmente falando, fica “impossível” defender o indefensável. Isto é, o HAMAS! Só mesmo aqueles(as) com o perispirito já podre e envenenado pela ideologia malévola. Aí ficam, os moderadores , entre a cruz e a espada. Eu, de minha parte, se fosse o chefe, simplesmente bloquearia TODAS as mensagens contra Israel! É moral! Mas…complicado.
Dai o debate se torna um monólogo.
A guerra é a prova de que o debate civilizado falhou. Só isso!
Esse veículo de imprensa se juntou no Consórcio para definir o que poderia ou não ser discutido.
Conclusão: A chegada de novos fatos mostrou que o interesse público não estava nas prioridades do dito Consórcio.
Trata-se de um veículo acima da tudo parcial.
No pseudo jornalismo de hoje fazer uma equivalência entre o mais baixo terrorismo e um exército disciplinado Não É Discurso de Ódio.
Durma com semelhante absurdo.
Off – Presidente da Colômbia diz que não vai comprar mais armas dos EUA, Canadá e de Israel, mas vai comprar de quem?
https://www.infodefensa.com/texto-diario/mostrar/4532263/151-colombia-gustavo-petro-anuncia-no-comprara-armas-estados-unidos-canada-e-israel
Caramba ?!👀
De cada 10 comentários aqui, os 10 tem que ser advertidos?!
Lamentável !!!😔
Detalhe:
Parece que a Folha é adepta também da Democracia relativa?!
Sei não viu ?!
Isso pra tem outro nome !!!🤔
Prefiro não dizer 🤦♂️
Não existe civilidade quando se trata de terrorismo ou seu apoiadores.
Breve contextualização dessa situação relatada
Fala-se muito em polarização no Brasil e no mundo.
O fato é que nos últimos 20 anos, a esquerda mundial tem imposto suas pautas.
Não vou detalhar as pautas, geralmente contrárias aos valores tradicionais, morais e cristãos do ocidente.
Pautas tipo liberar drogas, imigração em massa para a Europa e Estados Unidos, questões envolvendo sexualidade, escolas e crianças.
O apoio à criminalidade, os ataques políticos à polícia.
Incitação ao odio racial.
Isso já vem há muitos anos e, apesar de a maioria da população não apoiar, essas pautas eram empurrados goela abaixo da população com o apoio da mídia, do judiciário e de empresários.
Trump teve cotagem de enfrentar essas questões.
Foi contra o “politicamente correto”, sem receio dos ataques.
E, ai, a histeria na imprensa e nos grupos de esquerda começou.
A CNN que sempre tinha tido credibilidade, repentinamente, se tornou tipo uma rádio de interior com ferozes ataques políticos interioranos.
Adiante colocarei o link de uma fala de Arnaldo Jabour que a cara 5 palavras coloca um adjetivo ofensivo a Trump tipo narcisista, palhaço, psicopata, desequilibrado.
Isso mostra o nivel dos ataques e da intolerância.
Com Bolsonaro, fizeram vídeos de um jogo de futebol com a cabeça dele.
Essa onda de incivilidade começou por volta de 2016, de forma orquestrada por determinado grupo político.
Inclusive marqueteiros políticos brasileiros foram mandados para Argentina para levar os mesmos ataques, com o objetivo de demonizar um candidato na eleição mais baixaria da história do pais.
A mesma coisa ocorre com Israel.
A extrema esquerda mundial, que é contra o ocidente e Israel, tentam a todo custo racionalizar os ataques terroristas e demonizar Israel.
Pessoas comuns, que mal sabem o que é oriente médio e que se morassem em países arabes seriam facilmente presos ou condenados à forca ou apedrejados no Irã ou teriam as mãos cortadas na Arabia saudita, se dizem defensores dos palestinos e do Hamas, e vomitam odio contra Israel.
Isso não vem dessas pessoas comuns.
Elas são apenas massa de manobra nas mãos de gente esperta e perversa que estimula o odio.
Foi só Trump e Bolsonaro saírem que esse pessoal reduziu os ataques e o odio
Tudo ocorre de forma orquestrada quando esse grupo político se vê em perigo.
Atacam feito cães raivosos e ferozes.
https://m.youtube.com/watch?v=Y_-C_Ltl9cM&pp=ygUqQXJuYWxkbyBqYWJvaXIgVHJ1bXAgMjAxNjAgYXJuYWxkbyBqYWJvdXIg
E desde quando os horrores da guerra conviveram lado a lado com debate civilizado? Quem pode argumentar a favor do horror? Uma guerra não pede opiniões, pede ações ou tolera a hipocrisia santarrona seminarista. O que se tem nas mídias, que não são nunca espaços públicos embora não sejam responsáveis pelo que neles outros publiquem, é a hipocrisia seminarista que a título de civilidade (ou, pior, sob um conceito de crítica diluído ao nível
da exposição de teses e antiteses obrigatoriamente sem síntese) pratica a arbitrariedade maliciosa contra a livre expressão, agora inclusive com algoritmos e robôs programados pra bloquear palavras designadas. Existiria escárnio maior, hoje mais de dois e meio séculos depois do iluminismo, com a livre expressão e com a idéia de debate, os fundamentos da livre circulação de idéias? Spengler teria algo a dizer sobre isso e se alguém ainda lembrasse dele e do seu tempo talvez tivesse um calafrio de reconhecimento… Cercear palavra não é bloquear preemptivamente as frases portadoras e seus conteúdos portados, banidos de uma vez pra sempre, assim como tirar o gatilho ou emperrar o ferrolho impediria o disparo do projétil cuja finalidade é alvejar?
Busco respeitar as normas da Trilogia, desde quando obtive acesso ao sítio, há tempos imemoriais, quando iniciaram com a revista (a qual me fascinava).
Entretanto, parece-me que a “moderação”, tal qual um juízo (em dadas proporções), depende de consciência do moderador, a qual decorre de seu intelecto.
Certamente as atitudes “moderativas* (como, talvez dissesse o MO – Marcelo Ostra) de Galante, Poggio e De Martini têm sutilezas, mesmo que seguindo as normas da Trilogia.
Desde que conheci “o ambiente da Internet”, associei-o a “uma conversa de bar”! Há oportunidades em que se obtém informações sérias, relevantes e muito usáveis e às vezes é só “groselha – papinho”, passa tempo, perda de tempo, distração, maldades etc.. Cabe ao “usuário” discernir se acredita, se propaga, se aproveita, se apoia, se desgosta, se “cancela” (seja lá o que isto for).
Ao fim e ao cabo, ainda parece-me que a liberdade de expressão do tolo é também a liberdade de expressão do sábio (mas isto sou eu e minhas circunstâncias).
Penso que “idiotas com discursos de ódio ainda são mais fáceis de ignorar do que uma entidade odiosa controlando discursos”.Força e paciência aos moderadores, meus sinceros agradecimentos aos editores e vida longa para a Trilogia Forças de Defesa.
Saudações