Ministro de Cuba diz rejeitar participação de cubanos na guerra, mas embaixador em Moscou afirma que o governo não se opõe
O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, disse nesta quinta-feira que seu país rejeita a participação de seus cidadãos como mercenários na guerra, contradizendo uma declaração do embaixador de Cuba em Moscou horas antes, dizendo que seu governo não se opunha à participação legal de seus cidadãos na guerra da Rússia na Ucrânia.
As declarações aparentemente contraditórias seguem-se a relatos da imprensa estatal cubana e estrangeira que sugerem que jovens cubanos se alistaram nas forças armadas do Kremlin nos últimos meses como mercenários e vítimas em alegados esquemas de tráfico de seres humanos.
“A posição inequívoca e inabalável do governo cubano, de acordo com a sua legislação nacional, é contrária à participação dos cidadãos cubanos em conflitos de qualquer tipo e contra o mercenarismo e o tráfico de pessoas”, disse Rodríguez nas redes sociais.
Na semana passada, as autoridades cubanas afirmaram ter detido 17 pessoas sob acusações relacionadas com uma quadrilha de traficantes de seres humanos que alegadamente atraiu jovens cubanos para servir nas forças armadas russas no meio do conflito na Ucrânia.
As autoridades cubanas disseram que aqueles que lutam como mercenários ou estão envolvidos no tráfico podem enfrentar longas penas de prisão ou mesmo pena de morte, dependendo da gravidade do crime.
O principal diplomata de Cuba em Moscou, Julio Antonio Garmendia Pena, disse à agência de notícias estatal russa RIA horas antes na quinta-feira que os presos em Cuba, todos cidadãos cubanos, estavam envolvidos em atividades ilegais e infringiram a lei.
“Não temos nada contra os cubanos que querem apenas assinar um contrato e participar legalmente com o exército russo nesta operação. Mas somos contra a ilegalidade e estas operações que nada têm a ver com o campo jurídico”, disse a RIA, citando o embaixador.
Cuba não respondeu ao inquérito da Reuters sobre as declarações aparentemente contraditórias.
O Ministério das Relações Exteriores de Cuba disse na semana passada que a rede de tráfico de pessoas que as autoridades estavam agora trabalhando para “neutralizar e desmantelar” operava a partir da Rússia “para incorporar cidadãos cubanos que viviam lá, e até mesmo alguns de Cuba, nas forças militares que participam em operações de guerra na Ucrânia”.
O Ministério da Defesa da Rússia não respondeu a um pedido da Reuters para comentar o assunto.
A Rússia, que tem fortes laços políticos com Cuba governada pelos comunistas, é há muito tempo um destino importante para os migrantes cubanos que procuram escapar à estagnação económica no seu país.
O presidente russo, Vladimir Putin, assinou no ano passado um decreto que permite que estrangeiros que se inscrevam para servir no exército russo recebam a cidadania através de um procedimento acelerado.
Cuba negou qualquer envolvimento na guerra na Ucrânia.
FONTE: Reuters
Agora vai!!!!
Equipamentos norte coreanos e soldados cubanos. Combinação perfeita. A Rússia vai pra cima agora. Só elite do seu lado, nada pode dar errado. Berlim que se cuide. Em 3 semanas chegam lá
Calma, rapaz. Não é assim não. Do jeito que vai a guerra, em 3 semanas são os ukranianos que cercam Moscou…
Acho que não . Ucranianos só querem defender seu território. Quem invadiu foram outros.
Esses sim, querem chegar até Lisboa.
Cuidado que daqui a pouco chegam aí no teu bairro…😁
Em 3 dias? Acho que não kkk.
Se Ivan já faz m&r#a com cigarro, imagina agora com charuto!
Um governo de esquerda tratando seus cidadãos como mercadoria e mentindo para a mídia se dizendo indignado, nada diferente do esperado.
Depois do programa Mais Médicos temos o programa Mais Bucha de Canhão.
Aqui no blog temos defensores do regime russo.
Poderiam se alistar.