Exército dos EUA cancela o MBT M1A2 SEPv4 Abrams e aposta alto na próxima geração ‘M1E3’

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M1E3 Abrams

Abrams X, demonstrador de tecnologia

A Força optou por abandonar o desenvolvimento do M1A2 SEPv4 em favor de um tanque de batalha principal M1 Abrams mais leve, mais inteligente e com maior capacidade de sobrevivência

O Exército dos EUA está avançando com os planos para um tanque de batalha principal M1 Abrams de próxima geração, que o serviço está chamando de “M1E3”, tendo agora decidido interromper o desenvolvimento do M1A2 System Enhanced Package Version 4 (SEPv4).

De acordo com o serviço, o abandono do SEPv4 está relacionado com a necessidade de tanques com maior mobilidade e capacidade de sobrevivência, à luz da guerra na Ucrânia, com sistemas mais leves e mais adaptáveis, necessários nos campos de batalha de 2040 e além. Não está claro no momento como a iniciativa dos tanques leves Mobile Protected Firepower (MPF) influencia esta decisão, se é que influencia.

O Exército anunciou a sua intenção de prosseguir uma estratégia de modernização mais ambiciosa para o M1 no início desta semana. “A nova abordagem equilibra os custos com as necessidades do Exército e investe na base industrial de defesa do país”, afirmou. A capacidade operacional inicial (COI) do M1E3 está prevista para o início da década de 2030. Apesar da designação ter sido usada pelo serviço para descrever vários futuros conceitos Abrams ‘modernizados’ desde pelo menos 2010, ele observa que “a nomenclatura M1E3 Abrams é um retorno ao uso padrão do Exército de seu sistema de classificação e nomenclatura de tipo para nossa frota de veículos de combate.” O ‘E’ é usado especialmente para ilustrar as mudanças significativas de engenharia envolvidas em comparação com o sistema anterior e o status do protótipo do tipo, de acordo com o serviço.

“O desenvolvimento do M1E3 Abrams incluirá os melhores recursos do M1A2 SEPv4 e cumprirá os mais recentes padrões de arquitetura modular de sistemas abertos, permitindo atualizações tecnológicas mais rápidas e exigindo menos recursos”, afirma o Exército.

Abrams X

FONTE: The War Zone

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Bosco
Bosco
1 ano atrás

Esse já vem com um kit antidrone , que é o canhão de 30 mm M-230.
Há de se saber se virá com radares apropriados.
Muito provavelmente os futuros carros de combate combinarão os sistemas de proteção ativos (APS) aos sistemas C-UAS, compartilhando os mesmos sistemas de sensores.
O próximo passo será a introdução de armas de energia direta para a defesa contra drones, do mesmo jeito que após a SGM todo carro de combate passou a contar com uma arma AA (metralhadora M-2).

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Bosco
1 ano atrás

então ele viria com 4 placas de radares para cobertura total, contra projeteis e drones? imagino que a sobrevivência ia ser algo incrível, ao mesmo tempo que a manutenção se tornaria caríssima.

Bosco
Bosco
Responder para  Carlos Campos
1 ano atrás

Carlos,
Mas ficaria igual alguns sistemas APS que já vêm com 4 “antenas” , como por exemplo o Trophy , que é adotado pelo USA.
Só tem que vir capaz de detectar pequenos UAVs, do grupo 1 e 2
comment image

Bosco
Bosco
Responder para  Carlos Campos
1 ano atrás

Esse veículo AA americano tem 4 painéis de radar AESA capazes de detectar pequenos drones e tem o mesmo canhão desse M-1E3.

Bosco
Bosco
Responder para  Bosco
1 ano atrás

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Mr.Guara
Mr.Guara
Responder para  Bosco
1 ano atrás

Bosco, a torre do Skyranger 30 tambem vem com seus proprios radares e ainda cameras infrared e um laser para designação de alvos.

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Hcosta
Hcosta
Responder para  Bosco
1 ano atrás

complementando
https://www.youtube.com/watch?v=0YJtVqxTSn4

e os sistemas de proteção passiva como jammers, se tal for possível/viável…

Arthur
Arthur
1 ano atrás

Acaba logo com essa sopa de letrinhas e põe logo aquele tanque visto no filme Tron. O design é muito mais bacana e com certeza, irá virar o jogo!

ACMjr
ACMjr
Responder para  Arthur
1 ano atrás

Então o conceito em si parece pegar a ideia do T-14 com o design do Robocop.
Vai vender igual a pão quente na padaria.

JHF
JHF
1 ano atrás

Teremos em campo o filhote de Abrams com Lambo Urus….

MCRuan
MCRuan
Responder para  JHF
1 ano atrás

Urutus modernizados nos salvarao da invasao chinesa ao Brasil?

Bosco
Bosco
1 ano atrás

O maior problema desse conceito é a posição da tripulação.
O motor tinha que ficar na frente (como no Merkava) e o habitáculo atrás. A percepção da tripulação do ambiente externo tinha que ser só via realidade aumentada.
Essa deve ser a próxima evolução dos tanques antes deles abandonarem completamente os tripulantes e serem operados por controle remoto ou por IA.

RDX
RDX
Responder para  Bosco
1 ano atrás

O ideal era adotar o canhão 130mm da Rheinmetall e instalar a tripulação numa cápsula blindada atrás do motor, passando a torre a ser operada remotamente.

RDX
RDX
Responder para  RDX
1 ano atrás

Poderia ser desenvolvido um sistema de detecção, contramedidas e controle de tiro por IA.

IvanF
IvanF
Responder para  RDX
1 ano atrás

Mas isso foi justamente uma das coisas que a GDLS promoveu quando apresentou o AbramsX. 🙂

Mas replicando o que a matéria original diz, o AbramsX não é o M1E3!

Bosco
Bosco
Responder para  RDX
1 ano atrás

RDX,
Mas esse vai ter a torre não tripulada e os três tripulantes lado a lado , na frente, igual o Armata T-14.
E sim! O motor, a torre e o habitáculo.

RDX
RDX
Responder para  Bosco
1 ano atrás

Esse deve ser o futuro Merkava, Bosco.

Jefferson B
Jefferson B
Responder para  RDX
1 ano atrás

Por que o motor deve ficar na frente?

Bosco
Bosco
Responder para  Jefferson B
1 ano atrás

Protege a tripulação e permite que ela fique atrás.

Nonato
Nonato
Responder para  Bosco
1 ano atrás

Quando explode tudo, alguém dentro está protegido?

Bosco
Bosco
Responder para  Nonato
1 ano atrás

Talvez!
Se a tripulação estiver confinado a uma cápsula de sobrevivência blindada, separada do combustível e da munição, ainda que tudo exploda aumentam as chances de salvar a tripulação.
Melhor ainda se a tripulação ficasse num compartimento traseiro porque teria o motor à frente para barrar um penetrador cinético ou químico e a tripulação poderia sair por uma “escotilha” traseira.
Agora, no mundo real, quando a gente vê a torre seja ejetada ou a explosão saindo por todos os orifícios do tanque aí realmente não tem como alguém sobreviver porque não há uma capsula de sobrevivência isolada nos tanques atuais (com exceção do Armata T-14) e portanto, a tripulação compartilha o mesmo ambiente que o canhão, munição, etc.
Em havendo uma cápsula mesmo se houver ejeção da torre a tripulação pode sobreviver, assim como se a cápsula for penetrada isso não acontece e aí não haveria nenhuma explosão catastrófica.

IvanF
IvanF
1 ano atrás

Então o Abrams X vai virar o M1E3? Ou as fotos são apenas ilustrativas?

IvanF
IvanF
Responder para  IvanF
1 ano atrás

Já me respondendo, pra quem também ficou com a mesma dúvida, do texto original: “Although AbramsX does not in any way constitute the final M1E3 design”.

Então não, o M1E3 não é o AbramsX, apesar deste poder ser um ponto de partida interessante, considerando os objetivos do novo programa.

Bosco
Bosco
Responder para  IvanF
1 ano atrás

Realmente, Ivan.
Ficou confuso.
Essa foto é do AbramsX.

Heitor
Heitor
1 ano atrás

Provavelmente mesmo casco nova torre mais chata, Carregador automático meggitt, talvez um novo canhão 130mm ou 140mm próprio, mesma tecnologia de blindagem, trophy integrado na torre e novo o motor 2 t opposed-piston achates, taí teriam um tanque novo de forma barata que de qualquer forma seria caro

Marcos R
Marcos R
Responder para  Heitor
1 ano atrás

Acredito que usarão propulsão híbrido elétrica.

Mr.Guara
Mr.Guara
1 ano atrás

Meio off topic, mas nem tanto. Aparentemente a fabricante do t-14 armata esta tendo problemas com o motor do MBT e provavelmente vai precisar de um projeto novo. https://twitter.com/AndreiBtvt/status/1701210132690919431

Marcelo Andrade
Marcelo Andrade
1 ano atrás

E o que mais leio é que os CC estão com seus dias contados!!!! kkkkkk

Luís Henrique
Luís Henrique
1 ano atrás

Interessante que até os EUA estão pensando em MBT menores e mais leves, algo que os russos mantiveram e sempre foram criticados.

Li ontem que a Rússia vai retomar a produção de tanques T-80 do Zero.
Parece que os T-80 estão sendo muito elogiados no conflito, principalmente por sua agilidade e velocidade devido ao uso de turbina em vez de motor diesel. E isso resultou em um pedido do governo para a Uralvagonzavod reiniciar a produção em série do T-80…