Comandante do Exército Brasileiro ressalta a importância do exercício Arandu com a Argentina
Monte Caseros (Argentina) – Em mais um dia de atividades da Operação Arandu, tropas de unidades especializadas dos Exércitos Brasileiro e Argentino reuniram-se para a execução de várias atividades no terreno na região de Monte Caseros, na Argentina. Na oportunidade, o Comandante do Exército Brasileiro, General Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, acompanhou as ações com o Chefe do Estado-Maior do Exército Argentino, Tenente-General Guillermo Olegario Pereda, e com o Ministro da Defesa argentino, Jorge Taiana.
Entre as atividades previstas para a quarta-feira, foram realizados a marcha da Força-Tarefa blindada com veículos brasileiros e argentinos; os saltos de paraquedistas dos dois países; os tiros de um esquadrão combinado formado por oito veículos blindados TAM, da Argentina, e cinco Guaranis, do Brasil; um ataque das tropas de operações especiais de ambos os países; e uma travessia de blindados brasileiros e argentinos por ponte estruturada pela engenharia do Exército Argentino. Na Operação Arandu, as ações compõem um exercício simulado que reúne os dois exércitos em uma única tropa combinada.
O General Tomás ressaltou a importância do exercício para o fortalecimento da parceria do Brasil com a Argentina “É uma grande satisfação estar aqui e ter a possibilidade de assistir tantos meios mobilizados, tanto esforço recompensado. Nossa tropa só ganha com isso’. O Tenente-General Pereda também destacou a importância da Operação. “É um processo que nos amadurece tanto como nação quanto como exército, porque nos fornece confiança, conhecimento mútuo e permite que nossos soldados conheçam e compartilhem essa vivência de campanha”.
Exercício combinado
Até o dia 4 de agosto, os exércitos brasileiro e argentino realizam a Operação Arandu, um exercício entre as duas forças com o objetivo de consolidar a cooperação militar entre ambos os países e reforçar os laços de união, cooperação e amizade entre os exércitos das duas nações. Com participação de 300 militares do Exército Brasileiro e 348 do Exército Argentino, a Operação contará com o emprego de aeronaves e veículos blindados de ambos os países.
Do Exército Brasileiro, participarão militares do Estado-Maior do Exército, do Comando de Operações Terrestres, do Comando Militar do Sul, do Centro de Comunicação Social do Exército, da 2ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, da 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel), da Brigada de Infantaria Paraquedista, do Comando de Aviação do Exército e do Comando de Operações Especiais.
FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
Bacana. A próxima edição será no Brasil?
Toda vez que vejo o blindado argentino de frente, me lembra o Cascavel. Parecem ser de fácil penetração.
Bem, o TAM é só um VCI com canhão de 105mm que eles chamam de “tanque”, e que tem mais de 40 anos nas costas, imagino que a blindagem dele não era seu forte nem quando ele foi lançado…
Se bem que, sendo justo, dá pra falar a mesma coisa da blindagem dos Leo do EB…
“imagino que a blindagem dele não era seu forte nem quando ele foi lançado…”
Wilber, não é bem assim o TAM tem motor frontal o que daria uma camada de proteção extra se atingido ali, solução comprovada utilizada pelo Merkava israelenses, claro que um tiro o colocaria fora de combate, mas a chance da tripulação sair viva (em tese) poderia até ser maior que em um Leopard 1A5.
Mas esses TAM’s receberam uma atualização de eletrônica e mira bem interessante:
https://www.zona-militar.com/2023/07/15/galeria-presentacion-del-nuevo-tam2c-a2-de-serie/
Em matéria de eletrônica embarcada, será que se comparam aos Leo1A5?
Pelo visto, não, Inclusive, parece que em termos tecnológicos, o TAM 2C, sobressai na frente dos Leos e do 2A4 chileno ou seja, em termos tecnológicos, de toda a região, ele é o melhor.
o TAM 2C não tem avançado muito. O Processo de modernização deles está bem lento e atingirá menos da metade das unidades. “sobressai na frente dos Leos e do 2A4 chileno” Acredito que não. Os Leo 2 A4 do Chile tem recebido algumas melhoras constantes. Nem mesmo frente aos Leo 1V ou Leo 1A5 BR teriam vantagem. Apenas se sobressaem ante os VCI Marder 1 A3 do Chile (no fundo, são o mesmo carro só que com cano 105 mm.) mas por pouco tempo. e em Julho FAMAE firmou contrato de modernização dos Leopard 2 A4 CHL e dos Marder… Read more »
Quando os Leo 1 foram comprados pelo Brasil, houve extensa modernização de sua eletrônica, em muito se assemelhando aos Leo 2.
Não me recordo de qual modelo do A2, mas nossos A5 não são secos.
Não vejo importância nenhuma.O EB deveria de ver o que está acontecendo na Ucrânia em termos de blindados.Tudo estaria destroçado inclusive o povo aí do palanque se as munições vadias fossem usadas aí.
Você não vê importância, não significa que ela não exista. Se tudo fosse resumido a munição vadia, os russos não estariam correndo atrás de fabricar mais blindados e muito menos os ucranianos. É de total relevância ter forças blindadas, que saibam operar no terreno, as munições vadias só são agora mais uma da longa lista de preocupações que esses grupos blindados têm, entretanto, eles ainda gozam de grande relevância no combate moderno e são imprescindíveis.
Discordo da relevância e de serem imprescindíveis.
Acredito até que nem surgirão novos projetos que não sejam os atuais com uma ou outra melhoria.
Os drones dominaram o terreno e é só questão de tempo para que sua quantidade, junto com a alta capacidade das armas anti-tanque da infantaria, decrete o fim da utilidade dos blindados.
“Não vejo importância nenhuma.”
Treinamento, familiarização com o equipamento, e táticas de combate, adaptação a terreno, verificação de falhas na doutrina, etc.
Sempre é importante.
Esqueceram de convidar os ingleses.
Realmente, é interessante observar que a Argentina possui o VCI TAM VCTP, o Chile tem o VCI Marder 1A3 e a Venezuela o BMP-3. No entanto, o Brasil, sendo o maior e mais rico país da América do Sul em pleno 2023, ainda não possui sequer um VCI. É algo difícil de entender
por isso estão avaliando os CV90 suecos.
O CV90 poderia ser o precursor de uma nova família de blindados sobre lagartas do Exército Brasileiro: VBTP, VCI, CC, obuseiro autopropulsado, morteiro autopropulsado, sistema autopropulsado de artilharia antiaérea…
Desculpe a ignorância, mas o Guarani com torre TORC30 não poderia fazer esse papel, mesmo sendo um veículo com rodas, e não esteiras?
Não ! A blindagem é fraca…
Quando equipado com a UT-30BR, o Guarani até oferece poder de fogo próximo ao encontrado nos VCIs. No entanto, ainda lhe falta a mobilidade e proteção blindada de um VCI especializado
Eu entendo perfeitamente ! A finalidade do EB não é combater ameaças externas , mas sim garantir os donos do poder e reprimir qualquer levante contra o sistema. Para finalidade de repressão contra um povo desarmado até Hillux blindada e caminhão serve! Coisa de país ditatorial mequetrefe que vive de meios pouco ortodoxos.
O EB está mais preocupado em melhorar sua imagem no Facebook. Está precisando de likes.
Bem isso.
Difícil entender como o Brasil não tem equipamentos? É só ver quanto custa manter o judiciário, uma verdadeira corte, o legislativo e o funcionalismo que não funciona como deveria. Quanto custa manter presidente “dos pobres” e comitivas passeando pela Europa toda hora, propaganda governamental em todos os intervalos em todos os canais e em todos os horários, etc. Tu precisas ver então a diferença das BRs para as rodovias argentinas. A população deles é pouco mais que 1/4 da nossa e o país é um pouco menor que o Brasil, mas suas rodovias são um luxo se comparadas as péssimas… Read more »
Essas moitas de mato em cima serve para descarregar a coragem quendo ver o enimigo será ?
Isso dai é camuflagem !
Tô vendo kkk muito camuflado mesmo.
O pessoal que montou essa camuflagem estava com uma preguiça danada. Era melhor deixar sem.
Poderiam ter mais fotos do exercício, tiradas pelo ccomsex.
Monte Caseros fica ao lado há 8 km daqui, mas os campos militares deles são do outro lado do rio em frente ao município que moro.
Semana passada era muito barulho de helicópteros, não se via daqui, mas em Uruguaiana vi, pousados, 2 H-225 e 3 esquilos com lançadores de foguetes nas asas.
Também se ouvia muitos impactos de artilharia e tremia muito as paredes das casas e prédios.