142 empresas chinesas entram na lista Fortune Global 500 de 2023
Dez anos atrás, apenas 95 empresas chinesas constavam da lista. O número total de empresas chinesas na lista superou os Estados Unidos pelo quinto ano consecutivo
A revista Fortune anunciou a lista das Fortune Global 500 de 2023, com um total de 142 empresas chinesas na lista. A China ocupa o primeiro lugar em termos de número de empresas listadas, com uma receita total de US$ 11,7 trilhões de dólares. Dez anos atrás, apenas 95 empresas chinesas constavam da lista. O número total de empresas chinesas na lista superou os Estados Unidos pelo quinto ano consecutivo.
As dez principais empresas da China em termos de receita foram a State Grid com US$ 530,009 bilhões, a China National Petroleum com US$ 483,019 bilhões, a Sinopec com US$ 471,154 bilhões, a China State Construction com US$ 305,885 bilhões, a Hon Hai Precision com US$ 222,535 bilhões, o Industrial and Commercial Bank of China com US$214,766 bilhões, o China Construction Bank com US$ 202,753 bilhões, o Agricultural Bank of China com US$187,061 bilhões, o Ping An Insurance da China com US$ 181,566 bilhões, e a Sinochem da China com US$ 173,834 bilhões.
A lista Fortune 500 deste ano incluiu 39 novas empresas, 23 das quais estrearam no ranking, incluindo a Warner Bros. Discovery (449ª), e duas empresas chinesas, a Contemporary Amperex Technology Co., Limited (292ª) e a Meituan (467ª). Além disso, 16 empresas retornaram à lista após uma ausência de pelo menos um ano, incluindo a Ecopetrol da Colômbia (397ª) e a Air Liquide da França (488ª).
A receita total gerada pelas empresas da Fortune Global 500 alcançou US$ 41 trilhões, mais de um terço do PIB global, um aumento de 8% em relação ao ano anterior. O lucro acumulado foi de US$ 2,9 trilhões, uma queda de 7% em relação ao ano anterior. As empresas listadas em 2023 empregaram um total de 70,1 milhões de pessoas em todo o mundo, distribuídas em 232 cidades, em 33 países e regiões.
FONTE: Exame
NOTA DA REDAÇÃO: O Brasil tem 9 empresas na Fortune Global 500. Oito empresas no ranking que já apareciam na lista do ano passado: Petrobrás (71), JBS (177), Itaú Unibanco (207), Banco do Brasil (251), Bradesco (273), Raízen (301), Vale (332) e Caixa Econômica (426). Já a Vibra Energia foi incluída pela primeira vez, na 429ª posição.
Se continuar nesse patamar vai ser difícil a torcida ianque defender sua tese.
É esse o tamanho do rojão que os EUA estão tentando segurar, e como vão fazer isso? Desde o inicio dos anos 80 os EUA oficializa a especulação financeira e isso impulsiona investimentos em linhas de produção lá na China (já nos anos 90). Hoje os EUA é berço de bilionários ancorados em cripto moedas que ninguém sabe quem criou e muito menos o lastro que tem ou donos de redes sociais que agora estão sob a mira da regulamentação Mundo afora. Hoje a China tem capacidade de fomento, um diplomata aposentado dos EUA comentou que um acordo com a China rende alguma obra de infraestrutura e com os EUA se ganha uma bela palestra sobre o neoliberalismo.
Tanto no Brasil, quanto nos EUA, as grandes empresas “pautam” os rumos do Governo, utilizando-o como instrumento de monopólio.
Na China se tentarem fazer o mesmo, “coisas misteriosas” acontecem aos CEOs das mesmas.
Bem lembrado,Jack Ma foi reclamar que o governo não deixava ele especular com dinheiro virtual do Ali Pay foi logo para o canto da disciplina, Evergrande especulou com imóveis quebrou e não recebeu uma ajuda para pagar especuladores estrangeiros, recebeu uma mensagem do Xi,” venda seu patrimônio e pague a suas dividas” Lobby não se cria dentro da China.
É o que está acontecendo na Ucrânia, hoje numa guerra não nuclear EUA X China as empresas chinesas vão produzir missões, bombas, aviões, navios, tanques e as empresas americanas vão produzir postes, likes e vídeos de que estão vencendo a guerra e o inimigo não tem munição e luta com pás.
Olá Gordo. Apenas uma observação. No acordo de Bretton Woods, o dolar e a libra seriam lastreadas em ouro e as demais moedas nacionais poderiam usar o dolar com lastro. Contudo, desde a década de 70, este sistema de lastro foi abandonado. Hoje, as moedas nacionais, inclusive o dolar, são emitidos por governos sem qualquer lastro. No início do século XXI, alguns países criaram um sistema de reservas cambais ampliado para garantir o financiamento do comércio exterior e evitar os ataques especulativos, entre os quais o Brasil.
Entendo, mas vamos combinar que existe uma boa diferença entre uma moeda emitida por um banco central, como o canadense ou dos EUA, e uma que sabe-se lá quem criou. Uma moeda emitida por um banco central é lastreada em muito pelo seu PIB, as reservas em ouro já não são a única referência. Um PIB de pais desenvolvido, aquele que tem uma indústria consolidada e consequentemente mão de obra qualificada também é um “lugar” mais estável. É um país mais justo e menos propenso a solavancos sociais. A moeda de países assim é mais atrativa para se fazer investimentos. A moeda Saudita, apesar do país ser rico, não é tão atrativa. O Irã do Xá era tão rico quanto a Arábia Saudita e ainda assim deu no que deu. O lastro é algo bem complexo.
A China é brutal no mundo dos negócios e expandiu para além de suas fronteiras. Apenas um exemplo, a primeira empresa listada da China State Grid, detém atualmente o controle da CPFL, com quase 84% de participação. Hoje muitos lares Brasileiros são “iluminados” com participação Chinesa.
A Midea vai construir fabrica no Brasil , BYD fazendo carros de qualidade por um preço bacana , Xiaomi inaugurando lojas , Shein elevando o padrão de qualidade da indústria de roupas nacional…Brasil- China se complementam!
Com certeza Gabriel e não temos como fugir dessa realidade. Nosso maior parceiro comercial e da maioria dos países do mundo é a China, inclusive o próprio EUA tem na China seu maior parceiro comercial individual.
Impressionante o quantos eles ainda continuam avançando, não se cansam rsrr…
A maioria do BR são bancos. Algo de errado não está certo Rs… Bancos, meu deus! Eles possuem produtos de maior valor agregado ou tecnologia? Os demais países também possuem bancos como principal presença na lista? Eita Brasil!
Das 10 maiores chinesas, 5 são do setor financeiro. Está lá no segundo parágrafo…
quer o que? Se fala em fomento à tecnologia e inovação, um lado grita dizendo que há outras prioridades e o outro lado grita dizendo que isso não cabe ao Estado.
Ambiente de negócios, diminuição do custo, segurança jurídica, qualificação de mão de obra etc etc.
Enquanto perderem tempo gritando as loucuras de um lado e do outro, continuaremos não discutindo o que importa e continuaremos sendo irrelevantes.
É como um cara disse lá atrás. Loucura é querer resultado diferente fazendo a mesma coisa. Há décadas insistimos nas mesmas coisas. Os resultados estão aí. Loucura é achar que seriam diferentes.
Pior que mão de obra tem, até qualificada, o problema são os salários. Vide a JBS que está querendo pagar 1800 reais de salário. Onde você vive com esse dinheiro?
Olá Guga. O topo da lista é o JPMorgan, o segundo colocado é a petroleira da Arábia Saudita, que é estatal, a terceira é um banco de investimento estatal chinês. A quarta e quinta também bancos públicos chineses. A sexta é o Bank of America dos EUA. A maior empresa privada é ExxonMobil, que está em oitavo.
Ué mas estatal não dá prejuízo? Segundo o econocoach Guedes? Com suas idéias mofadas da escola de Chicago?
Não quando se vive numa ditadura. Numa democracia é diferente. Existe livre mercado.
Por isso as nossas estatais são deficitárias.
Na China o livre mercado é o partido e suas estatais. No mundo real e democrático, o livre mercado são empresas altamente capacitadas disputando contra estatais atrasadas tecnológica e estruturalmente.
No dia que der cadeia (prisão perpétua) para má administração de empresa publica com intenção de privatizar, as empresas publicas brasileiras serão as mais lucrativas do mundo .
Má administração por má administração, simplesmente para colocar uma monte de gente pode, tá tranquilo, sem dar cadeia?
Livre mercado só existe no mundo da fantasia da escola Austríaca
É tão genérico dizer que “as estatais são deficitárias”.
Tá falando do que? Das várias estatais que vêm de um histórico recente de superávits? Ou tá falando de estatal cujo propósito é de serem, realmente, dependentes do tesouro?
Grupo 01: Estatais que com um choque de gestão (aumento de compliance e afastamento da interferência política) se mostraram não só viáveis, como substancialmente superavitárias (Ex: BB, Caixa, Petrobrás etc).
Grupo 02: Estatais que desempenham atividade econômica e, mesmo com choque de gestão, não se mostraram viáveis, além de não haver aspecto estratégico. (Ex: Porto do RJ)
Grupo 03: Estatais cujo propósito é gerar lucro, mas ainda não o atingiram, não se enquadrando no grupo acima por atuar em área estratégica. Ex: Ceitec. Se não funcionou, deveriam encontrar uma forma de melhorar a gestão e não partir para a liquidição em um discurso totalmente liberalóide. Atua em área de mercado de bilhões de dólares e altamente estratégica em nível mundial, não tendo ocorrido interesse da iniciativa privada em arcar com os custos. É estratégico e não há ninguém querendo arcar com o custo, o Estado pode tentar. É esse o modelo vigente no Brasil.
Grupo 04: Estatais que não possuem como propósito primário o resultado financeiro. Normalmente serão dependentes do tesouro. É o caso da Embrapa, que é parte da base do sucesso do agro brasileiro. Deveria ser o caso da Embratur, no fomento do turismo, cujo potencial brasileiro é gigantesco, sendo vergonho termos números, na totalidade, inferiores a cidades da Europa. É o caso da EPL, que deveria ser blindada em uma atuação técnica para ser o grande braço do portfólio de infraestrutura brasileira apresentado em um mundo com cada vez mais apetite e liquidez para investir em uma de nossas necessidades fundamentais: Infraestrutura logística. Assim como o caso da EPE, que, com o mesmo propósito da EPL, deveria ser o braço do portfólio de investimentos em energia no Brasil, que talvez seja o país com maior potencial de geração elétrica no mundo.
Enfim, é necessário separar as coisas. Tem que valorizar o que dá certo, tentar corrigir o que pode ser corrigido e eliminar o que não tem jeito.
“No mundo real e democrático, o livre mercado são empresas altamente capacitadas disputando contra estatais atrasadas tecnológica e estruturalmente.”
Tá. Mas quando o bicho pegam, se voltam para o Estado pedindo ajuda. Além de contarem com o Estado como parte das vendas. E o Estado ajuda, quando necessário, além de ter ciência do papel que possui no auxílio dessas empresas quando resolvem comprar algo. Não existe esse dogma, enraizado em alguns no Brasil, de que o Estado não serve para nada e deve ser retirado de qualquer cálculo de atuação. Esse dogma é coisa de academia, de livro, de artigo científico. Pouquíssimo efetivado na prática.
Infelizmente seu texto é complexo, para muitas cabeças que preferem a simplificação e a culpabilidade, tornando a narrativa da menor presença do Estado e a maximização de substituição pelo setor privado a solução perfeita e definitiva.
A destruição dos projetos de infraestrutura, serviços de saúde e educação foram destruídos e dilapidados, vendidos a preços ridículos após uma política de desinvestimento e abandono.
Quem gosta de ditadura são os Chicago boys. Pinochet saúda eles sempre, lá do colo do cramulhão. hahahah
Caro Emmanuel. Existe uma grande confusão entre “livre mercado” e “democracia”. Existe sim uma dicotomia entre “democracia x ditaduras”. Outra coisa é a dicotomiza quando aos meios de produção entre “capitalismo x comunismo”. Aliás, é comum ditaduras capitalistas. Hayek uma vez declarou preferir uma ditadura com economia liberal a uma democracia sem liberalismo. Por tanto, é um equívoco (na verdade é um grande erro) usar “democracia” e “livre mercado” como sinônimos.
Povo fala mal da China, mas usa computador lenovo (ex-IBM), condicionador de ar midea (springer) ou hisense, carros de marcas tradicionais feitos lá (ford e chevrolet), roupas da shein, servidores WLAN aruba (concorrente da Cisco)… Solta pecinha dizem… O resultado tá aí.
Fiquei de pé atrás, quando vi a menção da maior empresa de armas dos estados unidos.
Dela e de outras….
Doses cavalares de capitalismo de estado.😏
socialismo de mercado !
Esses comunistas são mais capitalistas do que os tidos como país do capitalismo.
Mas esse é o problema caro Heinz, as pessoas insistem em associar formas de governo a determinados sistemas econômicos.
Mais capitalista do que a China, só duas Chinas.
Socialismo passa também pela apropriação das forças de trabalho do capitalismo
Jurei que era um Honda Civic 2021, cor cereja.
E aí adm, tá rolando uns problemas climáticos na China gigantes, enchentes, tufão e tudo mais; poderia trazer umas reportagens pra gente aqui?
Gostaria de entender como depois da política de covid zero, que era basicamente um tranca tudo, altas taxas de desemprego após o encerramento dessa política pelo Xi Jinping; com diversas empresas estrangeiras indo embora do país, como essas 142 empresas lucraram tanto, tomaram o lugar das de fora? (injeção de dinheiro estatal?) A próposito, não existe empresa cem por cento privada na China então…
Obs: Não comprem carros BYD, eles literalmente pegam fogo do nada.
brasileiro nao tem grana pra comprar carros da BYD, o mais barato no Brasil vai custar mais de 120.000. O Brasil só tem uma alternativa a esses lixos de moby e kwid: importar carros usados assim como fazem a africa e o paraguai. O mercado subiu um pouco o padrão de qualidade e a população nao teve condição de consumir. Resultado: vão voltar com o “carro popular”. Negócio é q a China vende tudo, de carros eletricos gourmetizados a cópias dos FIAT (com motor zetec kkk) de baixo custo.
Coitado dos gringos. Um mercado de 1.4 bilhão de “devedores” que seu sistema financeiro deixará de explorar …. invariavelmente os gringos estão preparando um pacote de “Liberdade e democracia” para contornar esse problema rsrsrsrsrs felizmente para Wall street, guerra também é uma excelente fonte de renda.
Liberdade e democracia: mísseis e bombas.
O Brasil está bem no ranking com 9 empresas. Top 10.
Eu estou substituindo aos poucos as marcas europeias aqui em casa por equivalentes chinesas , e não me arrependi nem um minuto!