A Comissão do Exército Brasileiro em Washington (CEBW) emitiu no último dia 10 de julho um requerimento para informações (“request for information” – RFI), com o objetivo de, no futuro, adquirir “munições remotamente pilotadas”, também conhecidas como drones suicidas (loitering munition).

O documento menciona a apresentação de dois tipos de sistemas para avaliação, sendo um com alcance de até 10 km e o outro até 40 km. Também faz parte do RFI o fornecimento de treinamento, pacote de suporte logístico, simulador, munições inertes e equipamentos de apoio.

Segue o link para o documento completo – RFI 144/2023

VEJA TAMBÉM: Entrevista com piloto ucraniano de drone suicida

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DOUGLAS
DOUGLAS
1 ano atrás

São armas tão baratas e tão necessárias e só agora tá saindo algo (pelo menos a guerra da Ucrânia e Azerbaijão! E vou te falar, é algo que poderia ser feito aqui! Mas enfim, não vamos entrar nessa balela de novo quando se fala de brasil.

DOUGLAS
DOUGLAS
Reply to  DOUGLAS
1 ano atrás

E digo mais, já é um começo (mas depois coloca algo em torno de 300 km).

Dagor Dagorath
Dagor Dagorath
1 ano atrás

Vi gente nos comentários de outras páginas sugerindo a aquisição de LMs do Irã, decerto torcendo por umas sanções econômicas contra o Brasil.

É cada ideia…

Last edited 1 ano atrás by Dagor Dagorath
Maurício.
Maurício.
Reply to  Dagor Dagorath
1 ano atrás

Mas o Brasil é um país livre e soberano, tem um pessoal sempre muito preocupado com sanções econômicas… Só não acho uma boa ideia porque no mercado existem outros drones melhores, Israel tem um monte, de vários modelos e alcance, melhores inclusive que esse switchblade 300 da foto da matéria, que se mostrou bem fraquinho na Ucrânia.

Bosco
Bosco
Reply to  Maurício.
1 ano atrás

Maurício,
O Switchblade 300 não é nem fraquinho e nem fortinho. Pesando 2 kg ele tem uma ogiva de fragmentação para ser utilizado contra pessoal. Se alguém o utilizar contra um MBT estará empregando um meio errado.
O Switchblade 600, o Autius 600 e o Hero 120 são uma categoria acima, com ogivas HEAT, utilizáveis contra alvos duros como os MBTs.

Maurício.
Maurício.
Reply to  Bosco
1 ano atrás

Eu sabia que alguém sairia em defesa…rsrsrs. Se é pra comprar o switchblade 300, acho mais vantagem comprar vários drones Mavic 3 no Aliexpress e adaptar eles para lançarem granadas, igual ucrânianos e russos fazem, são mais baratos e versáteis, porque podem ser utilizados várias vezes, servem para vigilância, e o estrago que podem causar é praticamente o mesmo.

https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRcLsJVcXxO_DO6SGf4ylAfMz75hJ9JhgsjCg&usqp=CAU

Bosco
Bosco
Reply to  Maurício.
1 ano atrás

Não falei de comprar nada e quem citou o Swt 300 foi você.

Maurício.
Maurício.
Reply to  Bosco
1 ano atrás

Eu citei o switchblade 300 porque aparece uma imagem dele na matéria, simples assim, e sim, eu achei ele bem fraquinho na Ucrânia.

Bosco
Bosco
Reply to  Maurício.
1 ano atrás

“Tu ficaria parado esperando um ataque deles? Já sei, tu vai enrolar e não vai responder…”

Maurício.
Maurício.
Reply to  Bosco
1 ano atrás

Bosco, eu sabia que o “fraquinho” ia acabar por deixar alguém inconformado…rsrsrs. E eu disse que ele é fraquinho, mas o .22 também é fraquinho mas mata, portanto, eu não ficaria parado esperando um ataque deles. Agora vai lá na matéria que eu te perguntei isso e tenta responder, afinal, até agora tu não respondeu…rsrsrs.

Bosco
Bosco
Reply to  Maurício.
1 ano atrás

Há drones suicidas (unidirecional) , drones eventualmente recuperáveis e CUAVs (drones que lançam algum tipo de munição).
Esse aí é um drone CUAV , com capacidade de lançar munição.
*Todo drone, independente de ter ou não uma ogiva, pode se “suicidar”, basta ser lançado contra um objetivo.

Maurício.
Maurício.
Reply to  Bosco
1 ano atrás

“Todo drone, independente de ter ou não uma ogiva, pode se “suicidar”, basta ser lançado contra um objetivo.”

Mas isso é lógico, até aquele drone de papelão que mandaram pra Ucrânia pode se suicidar, só não causará dano algum.

Bosco
Bosco
Reply to  Maurício.
1 ano atrás

Até drones de papelão podem matar uma pessoa se atingi-la na cabeça.
Ou fazer um carro capotar matando todo mundo dentro se atingir o para-brisa ou se entrar pela janela.

Maurício.
Maurício.
Reply to  Bosco
1 ano atrás

Claro, o drone de papelão abate até Su-35…

Bosco
Bosco
Reply to  Maurício.
1 ano atrás

Se entrar pela tomada de ar…

Inimigo público
Inimigo público
Reply to  Maurício.
1 ano atrás

O problema é que o drone israelense deve custar os olhos da cara. Se vai ser destruído para quê coisa cara?

Maurício.
Maurício.
Reply to  Inimigo público
1 ano atrás

Deve ter algum modelo barato, se não tiver em Israel, que procurem um modelo barato na China, que também deve ter aos montes.

Bosco
Bosco
Reply to  Maurício.
1 ano atrás

Modelos baratos , de uso civil ou militares de baixo custo, são facilmente jameados.
Provavelmente o EB quer drones mais sofisticados que tenham um mínimo de efetividade em um ambiente eletronicamente contestado.

Maurício.
Maurício.
Reply to  Bosco
1 ano atrás

“Modelos baratos , de uso civil ou militares de baixo custo, são facilmente jameados.”

São facilmente jameados na teoria né? Na prática é drone iraniano mandando refinaria saudita pelos ares, e drones Xing Ling matando soldados russos e ucrânianos prá lá e prá cá, e isso num TO que supostamente é moderno, afinal, temos Rússia de um lado e a Ucrânia com a ajuda da OTAN no quesito armas do outro.

Bosco
Bosco
Reply to  Maurício.
1 ano atrás

No caso da refinaria saudita não sei se ela estava protegida por sistemas de defesa AA de ponto ou C/UAS ou se estava sendo monitorada por sistemas de vigilância 24 horas por dia , 7 dias na semana. A Arábia Saudita tem centenas de alvos críticos relacionados ao petróleo e não faço ideia da densidade da vigilância e da defesa hard-kill e soft-kill contra drones e mísseis cruise a que ela está submetida. No caso da guerra na Ucrânia o front é muito grande e é pouco provável que haja sistemas soft-kill em toda a sua extensão. O que fica… Read more »

Henrique A
Henrique A
Reply to  Maurício.
1 ano atrás

Há relatos dos próprios ucranianos de quando os russos empregam guerra eletrônica contra os drones esta costuma ser altamente eficaz, o problema é que o front é muito extenso e o jammeamento acaba afetando os próprios russos, por isso não é empregado amplamente.

Todos os vídeos de ataques de drones bem sucedidos são enviesados já que só os ataques efetivos são divulgados.

Welington S.
Welington S.
1 ano atrás

Pouco tempo atrás a Argentina comprou o SMRP Hero-120 e Hero-30, da UVision. Provavelmente é um dos favoritos para ser adquirido pelo EB tendo em vista que os dois escolhidos pelos argentinos atendem as especificações do RFI.

Mirão
1 ano atrás

Geran 2 para o Brasil já!

Bosco
Bosco
Reply to  Mirão
1 ano atrás

O Shahed 136 não é uma “munição remotamente pilotada”, portanto, está fora do escopo do edital.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
1 ano atrás

Finalmente o EB abrindo os olhos pra isso.
Espero que os próximos passos sejam aquisição de drones armados.

Bosco
Bosco
1 ano atrás

Na verdade um drone suicida unidirecional é um míssil ( de cruzeiro), geralmente propulsado por uma hélice que produz a tração, movida por um motor elétrico alimentado por baterias ou por um motor de combustão interna.

Vinicius Momesso
Vinicius Momesso
Reply to  Bosco
1 ano atrás

Falando em mísseis de cruzeiro, existe alguma vantagem no formato mais “quadrado”, caso do Storm Shadow, frente aos tradicionais, como Tomahawk e Kalibr?

Bosco
Bosco
Reply to  Vinicius Momesso
1 ano atrás

Vinícius,
Aquele formato facetado otimiza a furtividade no aspecto lateral, principalmente para as frequências em que a cobertura RAM não é tão eficaz.

Mateus Lobo
Mateus Lobo
Reply to  Vinicius Momesso
1 ano atrás

Redução de RCS.

RDX
RDX
Reply to  Bosco
1 ano atrás

O Shahed-136/Geran 2 é um exemplo. Apesar de ser um drone suicida não pode ser classificado como munição vagante, uma vez que não tem capacidade de permanecer em voo por certo período de tempo, procurando por alvos pré-determinados.

Last edited 1 ano atrás by RDX
Bosco
Bosco
Reply to  RDX
1 ano atrás

Exato!
O Shahed incomodou mais no início porque tinha baixa velocidade e os radares (de efeito doppler) estavam “calibrados” para alvos de maior velocidade.
Por outro lado eles fazem um barulho bem grande e os ucranianos utilizam sensores acústicos para ajudar na detecção e alerta prévio.

Matheus
Matheus
1 ano atrás

Stella não está desenvolvendo um desses? Nunca mais houve noticias.

Mas se tratando de drone suicida, que sejam comprados de prateleira mesmo, Israelense ou Chinês, são os melhores na atualidade.

Nilo
Nilo
Reply to  Matheus
1 ano atrás

Stella está desenvolvendo em parceria munição planadora Siopi, com uma razão de planeio máxima a cada 20 metros de deslocamento, perde 1 metro de altitude. Desta forma, se lançada a 10.000 metros, ela poderá planar 200 km levando uma cabeça de guerra de 4 kg.
A ser utilizado da plataforma do Atoba ou Albatroz.

Wagner
Wagner
1 ano atrás

Os iranianos tem coisa melhor, e pode ser trocado por milho e soja.

Bosco
Bosco
Reply to  Wagner
1 ano atrás

Melhor que o quê?

Marcelo
Marcelo
1 ano atrás

Israel vai ganhar mais um contrato !!!!

sub urbano
sub urbano
1 ano atrás

“A Comissão do Exército Brasileiro em Washington…”

Bons garotos, agora abanem o rabinho kkk

Diego Tarses Cardoso
Diego Tarses Cardoso
Reply to  sub urbano
1 ano atrás

Já caiu o pix chinês/russo na conta hoje ?

Inimigo público
Inimigo público
Reply to  sub urbano
1 ano atrás

Num é, chega a ser patético.

Joao
Joao
Reply to  sub urbano
1 ano atrás

A maioria absoluta dos contratos militares são feitos nos EUA. Inclusive com Rússia e China.
Por isso, a Comissão de compras no exterior fica lá.
Senta no rabicho….

Santamariense
Santamariense
Reply to  Joao
1 ano atrás

Exatamente!!

Oráculo
Oráculo
Reply to  sub urbano
1 ano atrás

Se fosse só em Washington era tranquilo.

O problema é que nossos militares mantém essas comissões em tudo quanto é canto do planeta. Inclusive na Rússia.
Os tais “Adidos Militares” e seus assessores.
É uma festa.

Santamariense
Santamariense
Reply to  sub urbano
1 ano atrás

Tu acha que só tem Comissão do EB nos EUA?

Fish
Fish
1 ano atrás

Sinceramente, temos capacidade e empresas com tecnologia para desenvolver o nosso próprio.

Dr. Mundico
Dr. Mundico
Reply to  Fish
1 ano atrás

Até podemos ter, mas não temos clientela permanente que justifique escala de produção e consequente retorno financeiro.

Joao
Joao
Reply to  Fish
1 ano atrás

Resistentes eletronicamente?

Léo Neves
Léo Neves
1 ano atrás

A nova versão do Lancet lançada por contêineres de asa dobrável seria uma boa. Mas a Rússia provavelmente não teria como exportar estando em guerra usando toda produção.

SteelWing, o Retorno
SteelWing, o Retorno
Reply to  Léo Neves
1 ano atrás

o Lancet tem se mostrado o melhor destes drones mesmo.

Oráculo
Oráculo
Reply to  Léo Neves
1 ano atrás

Uma alternativa é o EB esperar o fim/congelamento da guerra e ir atrás do Lancet, para compra ou fabricação local sob licença.

É bom, barato, super eficiente em combate e está sendo aprimorado no front de batalha.

E do jeito que a Rússia vai precisar de grana após o conflito, fazem uma venda ou acordo desses rapidinho…

Carlos Campos
Carlos Campos
1 ano atrás

Acredito que os israelenses vão levar

Werner
Werner
Reply to  Carlos Campos
1 ano atrás

Se depender da ideologia desse atual governo,acho difícil.

Dr. Mundico
Dr. Mundico
Reply to  Werner
1 ano atrás

A melhor ideologia que um governo sempre deve seguir é a taxa de câmbio.