Os erros geopolíticos cometidos pela Alemanha em relação à Rússia

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Ex-vice-chanceler alemão Sigmar Gabriel exemplifica os erros de julgamento geopolítico de seu país.

Se há um momento que trai os vacilantes instintos geopolíticos da Alemanha , é a resposta de Berlim do tipo “não pensaremos em lutar” às manobras militares russas que se seguiram à tomada da Crimeia por Moscou .

Cerca de três semanas depois que a bandeira da Rússia foi hasteada no prédio do parlamento da Crimeia em 2014, até 40.000 de suas tropas estariam concentradas ao longo da fronteira leste da Ucrânia. O general americano Phillip Breedlove, comandante supremo aliado da OTAN na Europa, falando em um evento do German Marshall Fund em Bruxelas, descreveu o acúmulo como “muito, muito considerável, muito, muito pronto” e “muito preocupante”.

A ministra da Defesa alemã, Ursula von der Leyen, democrata-cristã, respondeu com solidariedade e preocupação, dizendo que é importante para os países da OTAN que fazem fronteira com a Rússia que a aliança “mostre a sua presença” lá.

Então ela foi espancada. “Não se deve dar a impressão de que estamos jogando com opções militares, mesmo em termos teóricos”, alertou Sigmar Gabriel, então ministro da Economia social-democrata e vice-chanceler.

Em vez de defender von der Leyen, a chanceler Angela Merkel permaneceu em silêncio. As palavras de Gabriel – sinalizando dúvidas sobre a descrição de um general dos EUA de uma ameaça russa em tempo real e deixando clara a fuga da Alemanha do compromisso militar – permitiram definir a posição de Berlim em um ponto crítico da história européia moderna.

Mais preocupante nas relações da Alemanha com os Estados Unidos e a Rússia – e sem dúvida mais importante do que o efeito de qualquer perturbação percebida causada pelo presidente dos EUA, Donald Trump – é a visão cada vez mais desfavorável do Ocidente e a recusa de obrigações para com o Ocidente, que endureceu na mentalidade alemã.

A maioria alemã rejeita a promessa do país de cumprir a meta da OTAN de aumentar os gastos militares; 69% do público alemão deseja mais cooperação com a Rússia e apenas 35% com a América; uma consistente maioria nas pesquisas alemãs se recusa a defender a Polônia e os estados bálticos se a Rússia os invadir.

Agora, um ponto de exclamação singular foi adicionado à oscilação da Alemanha: Gabriel foi nomeado para se tornar presidente da Atlantik-Brücke, uma associação sem fins lucrativos de riqueza e influência fundada em 1952 como uma organização de “elite” – em suas palavras – que busca ” fortalecer e preservar o vínculo [alemão] com o Ocidente.” Esta seria uma escolha miserável.

Em contraste com a história de Atlantik-Brücke, as políticas seguidas por Gabriel refletem anos de manifestos eleitorais social-democratas pedindo a “equidistância” de Berlim entre Moscou e Washington.

É importante não esquecer que Gabriel era o principal protegido do ex-chanceler Gerhard Schröder, que passou a ocupar a presidência do oleoduto Nord Stream 2 da Gazprom e da Rosneft, a gigante de energia da Rússia. Os empregos de Schröder foram suficientes para um colunista do Wall Street Journal chamá-lo de oligarca mais importante do presidente russo, Vladimir Putin – alguém que pessoalmente merece um lugar na lista de sanções da Crimeia nos Estados Unidos.

Gabriel aumentou o volume da linha de lealdade a Putin de Schröder ao máximo. Durante seu tempo no governo de coalizão de Merkel, Gabriel pressionou, quase obsequiosamente, por um comércio renovado com o Irã e bateu o tambor para o gasoduto Nord Stream 2 com um festival de declarações agradáveis ​​a Moscou, incluindo a promessa de bloquear a “intromissão” estrangeira contra a Rússia pela União Europeia e pelos Estados Unidos.

Gabriel também se opôs ao aumento do orçamento de defesa da Alemanha para atingir a meta da OTAN de 2% do PIB.

Quando Merkel entrou em uma espécie de transe político desmaterializado após a campanha eleitoral de 2017, Gabriel, então ministro das Relações Exteriores, segurou o microfone de relações exteriores/segurança de Berlim por seis meses inteiros.

No processo, ele se estabeleceu como o próximo homem na hierarquia nocional de Schröder de sabedoria política na Alemanha – à frente do presidente federal Frank-Walter Steinmeier que, enquanto ministro das Relações Exteriores, foi classificado por John McCain como vindo da “escola Neville Chamberlain de diplomacia.”

Alexander Graf Lambsdorff, do partido liberal, ofereceu este julgamento sobre a abordagem dos dois homens: “Steinmeier e Gabriel simplesmente ignoraram o que sabemos” sobre mísseis russos direcionados a Berlim desde 2014.

A ideia de Gabriel como chefe da Atlantik-Brücke roça o absurdo – assim como seu argumento de que gastar 2% nas forças armadas alemãs resultará em seu crescimento descomunal, aterrorizando os vizinhos do leste da Alemanha.

Dificilmente. Em vez disso, o verdadeiro terror será assegurado pelo desrespeito à la Gabriel pelas necessidades declaradas da OTAN. Essa negligência carrega a perspectiva entorpecente para os membros do antigo bloco soviético de retirada americana, embora improvável, que os deixa sozinhos em casa para serem “defendidos” pela Alemanha.

Felizmente, os estatutos da Atlantik-Brücke permitem que seus 500 membros decidam se aceitam a escolha publicamente inexplicada de Gabriel por seus diretores para substituir o conservador Friederich Merz, que é presidente da operação de gerenciamento de investimentos da Black Rock na Alemanha.

Votar não para Gabriel quando a oportunidade surgir em junho dará à organização uma nova relevância e uma aura não convencional em um ambiente político alemão que está se inclinando perigosamente na direção da Rússia.

FONTE: Politico

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Sequim
Sequim
1 ano atrás

A inação alemã tem algumas explicações:

1. No passado nazista alemão, que gerou um trauma na sociedade alemã de difícil (ou impossível) superação;

2. No presente, porque a economia alemã depende diretamente do gás russo e simplesmente não há alternativa viável a ele.

deadeye
deadeye
Reply to  Sequim
1 ano atrás

Dependia* agora o gás Russo representa menos de 4% do mercado Alemão.

Realista
Realista
Reply to  deadeye
1 ano atrás

Agora ela não depende do gás barato russo porem entrou em recessão, muito boa troca né .

Henrique
Henrique
Reply to  Realista
1 ano atrás

bom mesmo é ficar correndo o risco de todo ano ter recessão pq vc depende do gás russo e os bitolados cortam o produto todo ano

te todas as burrices que Alemanha fez no pós guerra essa está no top 10 fácil

Augusto
Augusto
Reply to  Henrique
1 ano atrás

Isso foi um estupidez enorme dos alemães, é a quem defenda que Merkel foi um grande estadista. Fechar suas usinas de produção de energia nuclerar e se tornar dependente energico de seu maior rival geopolitico foi de uma tolice sem tamanho. E incrivel como um povo tão inteligente consegue dar ouvidos a politicas tão idiotas, como podem se deixarem ser influenciados por qualquer idiota com discursinho “bonitinho”. foi assim nos anos 30 e agora está sendo assim no inicio desse seculo. Nos anos trinta foi Hitler, agora nos anos 2000 foi a Greta, kkkkkk.

Carlos
Carlos
Reply to  Realista
1 ano atrás

Não te preocupes com a economia alemã porque durante seculos passaram por várias crises e ultrapassaram-nas. Deves preocupar-te com a economia do Brasil porque a vizinha Argentina tem uma inflação de três dígitos e é o maior cliente de produtos industriais brasileiros lembra-te também que a Alemanha é um dos países no mundo que está a mudar a matriz de consumo energético e sempre podes procurar noticias sobre a cidade alemã de Feldheim e poderá num futuro próximo ser cliente de hidrogénio verde do Brasil

Ciclope
Ciclope
Reply to  Sequim
1 ano atrás

Exato amigo!
Economicamente era muito cômodo para a Alemanha competir no mercado global, com a sua indústria, abastecida por gás e petróleo Russo mais barato, sem falar nos metais. Agora como vão competir com os EUA e a China, com os preços da produção alemã aumentando?

Henrique
Henrique
Reply to  Ciclope
1 ano atrás

cortando imposto, diminuindo estado e eliminando burocracia estatal que impede a indústria/serviço deles serem competitivos…

Slowz
Slowz
Reply to  Henrique
1 ano atrás

“ Diminuindo estado “

Nem liberal acredita nisso e aqui está o exemplo

https://www.youtube.com/live/b-dvcPHV8ck?feature=share

henrique
henrique
Reply to  Slowz
1 ano atrás

ahh sim liberal agora defende estado grande kkkkkkkkkk

e a fonte é vídeo de 3 horas estilo ” __________usa bola de cristal e imaginar pra adivinhar o que eu to querendo dizer”
kkkkkkkkkkk

refuto todas mentes liberais do planeta agora filhão… agora a gente tem que estar estado máximo com todo mundo pagando imposto máximo e se as empresas não quiserem ficar aqui ou pessoas não quiserem ficar aqui a gente bota um muro na borda e campo minado pra ninguém sair e fuzila quem for contra

COMENTÁRIO EDITADO. MODERE O LINGUAJAR. LEIA AS REGRAS DO BLOG:

https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Augusto
Augusto
Reply to  Henrique
1 ano atrás

Exatamente Henrique, esse é o caminho de qualquer pais que queira ter um economia competitiva. Quem defende estado grande e a burocracia estatal e porque quer ou se beneficia disso.

ALISON
ALISON
Reply to  Henrique
1 ano atrás

La vem com essa leseiras de novo… Alemanha com Estado inchado… era só o que faltava…

henrique
henrique
Reply to  ALISON
1 ano atrás

ahh sim.. Alemanha direcionando a economia pra um bagulho de economia verde (que um falácia politica pra ganhar voto com discurso bonito) sem sentido e se vendendo pra um único país é claramente uma politica liberal de estado mínimo . brasileiro ta tão entupido com a realidade estadista deturpada do Brasil que o cara vê a Europa como sendo libertaria e anti estado… . estranho que as empresas tão saindo da Alemanha e indo para outros países, mas não o Estado não ta inchado lá, governo da alemão é praticamente ancap/libertário (ou fascista de livre mercado se vc vive no… Read more »

Mauro Cambuquira
Reply to  Ciclope
1 ano atrás

Sem falar, que empresas alemãs, estão pensando em mudar para EUA. Imagina se isso acontecer? Isso será um golpe americano nos alemães de forma muito forte.

Regis
Regis
Reply to  Mauro Cambuquira
1 ano atrás

Mas um dos objetivos de Washington era exatamente este, amigo! Destruir a economia mais forte da Europa e até acabar com a UE. Com o fim do Euro, a dominância do dólar estaria garantida por mais algumas décadas. Só faltaria resolver a Questão Chinesa.

Pedro
Pedro
Reply to  Regis
1 ano atrás

Os EUA contam com uma Europa forte para conter a Rússia enquanto o foco americano migra para a China.

Hank Voight
Reply to  Pedro
1 ano atrás

Concordo

Hank Voight
Reply to  Regis
1 ano atrás

Não creio nisso! Na verdade interessa mais aos EUA uma União Europeia forte para que juntos possam fazer a contenção econômica da China amigo

Carlos
Carlos
Reply to  Hank Voight
1 ano atrás

E isso é algo que atemoriza os chineses já que a Presidente da Comissão Europeia ameaçou sancionar as empresas chinesas que revendiam produtos europeus para a Rússia violando as sanções europeias, logo os chineses correram a dizer que não era necessário que não iriam revender mais, isto porque a China compra de todo o mundo, mas vender vende para os EUA e UE e se lhe faltar estes dois mercados, entram em crise

Francisco
Reply to  Mauro Cambuquira
1 ano atrás

É pior ainda estão mudando para a China como as industrias químicas já estão fazendo.

Carlos
Carlos
Reply to  Sequim
1 ano atrás

Afirmações do Chanceler alemão Olaf Scholz num think tank alemão: Esta é a maior catástrofe do nosso tempo O mundo depois da agressão será um lugar diferente O regime russo saiu da ordem internacional Internacionalização não eliminou os candidatos a invasor A emergência de atores irracionais altera qualquer raciocínio lógico Putin pôs o revanchismo ideológico à frente do bem estar do seu povo Putin não pode ganhar com este crime. E não ganhará Qualquer nova ordem justa não pode ignorar a finitude dos recursos Ajudaremos a Ucrânia com todas as armas necessárias. Foram várias as condicionantes que provocaram a recessão… Read more »

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
1 ano atrás

O que é curioso, porque quem acompanha essa guerra desde o começo lembra que, de todos os países da OTAN, a Alemanha era a mais “cheia de dedos” pra doar ajuda a Ucrânia.
A Alemanha que, durante semanas, esta com uma postura de “deixa disso” pra essa guerra, foi a mesma Alemanha que não pensou 2X em melar a exportação do Guaraní.
A mesma Alemanha que vetou peças de Leopard pra Turquia, alegando descumprimento de DH, é a mesma que vende submarinos e Meko pro Egito.

Curioso…

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Reply to  Willber Rodrigues
1 ano atrás

Tínhamos os suecos e italianos na disputa.
Mas já que a MB achou que seria uma boa idéia comprar nossas principais escoltas dos alemães, durma-se com isso….

Mustafah
Mustafah
Reply to  Willber Rodrigues
1 ano atrás

O militares brasileiros a décadas adoram comprar sucata alemã e francesa, 2 países que mais nos criticam

Pedro
Pedro
1 ano atrás

“69% do público alemão deseja mais cooperação com a Rússia e apenas 35% com a América; uma consistente maioria nas pesquisas alemãs se recusa a defender a Polônia e os estados bálticos se a Rússia os invadir.”

Isso diz tudo!

Estes países vão acabar sendo arrastados para uma guerra mundial por causa dos acordos que os chefes de governo desses países fazem, sem o apoio da população.

Mustafah
Mustafah
Reply to  Pedro
1 ano atrás

Os americanos e ingleses deveriam retirar os 50 mil soldados da Alemanha e deixarem eles cuidarem de sua própria defesa

leonidas
leonidas
1 ano atrás

O artigo é claramente pró Otan né? rs E absurdo reduzir a Rússia a condição de agente imperialista quando se trata apenas uma resposta de Moscou a altura do cerceamento escancarado do Ocidente em relação ao seu quintal. Não há como levar este artigo a sério a menos que alguém que o faça realmente acredite que os EUA permitiriam aos chineses e Russos alocar tropas ou misseis em território cubano sem impor um bloqueio aeronaval a ilha. Em geopolítica a coisa é simples, se você é vizinho de uma potência e não tem como lhe fazer frente você se declara… Read more »

Henrique
Henrique
Reply to  leonidas
1 ano atrás

“E absurdo reduzir a Rússia a condição de agente imperialista…” Rússia invadiu pra anexar o vizinho. Essa guerra é internamente culpa dela… e Alemanha ta nessa zona a é inteiramente culpa da Rússia. “e ai com o Brasil a conversa será simples.” fica mais simples ainda quando o chefe de estado ai endossa que a soberania da Ucrânia seja relativizada marcando um precedente na politica do Brasil de não defender soberania territorial. ‘ovO EnDuSsA QuE O PaIs iNvAdA E AnExE O OuTrO O QuE PoDi dAr eRrAdO? ‘ ****** “Lembrando que a Criméia jamais foi Ucraniana,” Rússia reconheceu a Criméia como… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Henrique
leonidas
leonidas
Reply to  Henrique
1 ano atrás

A Rússia não contestou a anexação da Criméia pela Ucrânia pelo simples fato que em 1990 ela sequer podia ter certeza se ela mesma continuaria existindo ou iria se esfacelar em milhares de republicas autônomos.
Só por isso, e a impotência dela para reaver o que ela tinha direito de modo algum torna a Criméia território Ucraniano…rs

henrique
henrique
Reply to  leonidas
1 ano atrás

A Rússia não contestou a anexação da Criméia pela Ucrânia pelo simples fato que em 1990 ela sequer podia ter certeza se ela mesma continuaria existindo ou iria se esfacelar em milhares de republicas autônomos.”

idai? Assinou o contrato reconhecendo a, f0dase.

Rússia não tem direito a nada… ela tem o direito é de receber toda a violência em dobro pelo que ela ta fazendo na Ucrânia agora. esse é único direto dela agora.

gordo
gordo
Reply to  leonidas
1 ano atrás

Muito bom comentário. Poderia ter citado os palestinos que estão comendo o pão que o diabo amassou e a UE não está nem ai. A Rússia não está fazendo nada de diferente do que Israel faz.

Leandro Costa
Leandro Costa
Reply to  leonidas
1 ano atrás

O que você elencou nos pontos, é exatamente o motivo pelo qual a agressão Russa à Ucrânia precisa ser condenada, porque relativiza as fronteiras já previamente reconhecidas internacionalmente à alguma condição qualquer, ou seja, abre um precedente para relativização da soberania de um outro país. Se a Rússia estava perdendo sua influência sobre seu quintal, isso é única e exclusivamente porque ela deixou um vácuo de poder ali. É óbvio que a influência Russa ali é naturalmente grande, mas ela foi incapaz de oferecer aos Ucranianos quaisquer vantagens, e seguranças, que fizesse com que os Ucranianos continuassem sob sua órbita.… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Leandro Costa
leonidas
leonidas
Reply to  Leandro Costa
1 ano atrás

Eu não estou defendendo a Russia…rs Estou defendendo nosso interesse geoestratégico. E sobre a Rússia estar relativizando as fronteiras internacionais , por favor né? rs Quem fez isso foi os EUA em 2003, em 2011 e em 1999 rs E sabe por qual razão eles fizeram isso? Muito simples, não existe direito na relação de potências com nações fracas. Isso é tão óbvio quanto 2 + 2 ser igual a 4 rs Foi assim desde que há estados na face da terra, da Antiguidade, a idade média, passando pela idade moderna e agora na idade contemporânea. É inacreditável que pessoas… Read more »

Last edited 1 ano atrás by leonidas
Augusto
Augusto
Reply to  leonidas
1 ano atrás

Muito bom o seu comentário leonidas, concordo com boa parte dos pontos mencionado por você. Mas também não posso deixar de concordar também com o comentário do Leandro. A própria Rússia de Putin tem culpa por toda essa situação, Putin deixou um grande vácuo de poder na Ucrânia ao deixar um governo corrupto e incompetente governar os ucranianos. Essa mentalidade russa que vem desde os tempos dos czares (e que os soviéticos faziam com “maestria”) de colocar governos fracos em seus estados fantoches trouxeram muitos problemas para eles mesmos, pois a qualquer sinal de fraqueza por parte do governo central… Read more »

henrique
henrique
Reply to  leonidas
1 ano atrás

Eu não estou defendendo a Russia…rs

cara escreveu mais de 10 comentário na pagina explicando pq russa tem “direito” de genocida o vizinho, mas sim vc não defende e Rússia russetekkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

e pra varia tem uqe dar passada de pano nos eua pra justificar os crimes da Rússia, whataboutism das russetes é fascinante

Eromaster
Eromaster
Reply to  leonidas
1 ano atrás

Excelente comentário! Parabéns pela lucidez!!!

Joao
Joao
Reply to  leonidas
1 ano atrás

Vc começa se contradizendo quando questiona q a Russia não é imperialista, mas designa territorio vizinho de quintal….

Crimeia e outros territórios são historicamente de um ou outro ou um terceiro dependendo do horizonte temporal rs

A Sit da Amazônia muito se relaciona como nossa administração federal a conduz, mas….. damos muita munição e abertura para quem quer por as maos nela… são 5 administrações contra uma….

leonidas
leonidas
Reply to  Joao
1 ano atrás

Eu não disse que ela não era imperialista…rs Disse que a Otan esta afirmando isso para acusa-la de algo que ela mesma já fez a pouco mais de 10 anos e ainda de forma reiterada. Leia novamente minhas postagens ok? Se fizer isso verá que afirmo que não há potências boas, pois elas fazem o que for melhor para a conveniência delas, e a Rússia fez o que qualquer potência digna deste condição deveria fazer. A incoerência em geopolítica inexiste, porém cinicamente a Otan e os EUA acusam a Rússia de algo que eles mesmos fazem e estão dispostos a… Read more »

leonidas
leonidas
Reply to  leonidas
1 ano atrás

***Errata***
Onde esta “incoerência” fazer considerar Coerência…

henrique
henrique
Reply to  leonidas
1 ano atrás

Eu não disse que ela não era imperialista…rs

não precisa dizer,.. a própria Rússia já provou que é imperialista

e dale whataboutism kkkk

C G
C G
1 ano atrás

A correlação com Chamberlain é perfeita mas parece que deu tempo de acordar, como exemplo acaba de sair uma compra de F-35 pra eles!

Alecs
Alecs
1 ano atrás

Esse tal de Sigmar Gabriel, devia perder a cidadania alemã. Na verdade devia perder a cidadania europeia e virar cidadão russo.

Heinz
Heinz
1 ano atrás

Heinz Guderian e Rommel devem está se revirando no túmulo vendo a inação do ex- e atual governo alemão com suas forças armadas.

leonidas
leonidas
Reply to  Heinz
1 ano atrás

Eles certamente se recusariam a entrar nesta guerra. Essa guerra é interesse geopolítico dos EUA e do Reino Unido que esta fora da UE. O interesse alemão seria salvaguardar um fornecimento abundante de energia barata pois é a maior nação a mais rica da Europa e com uma realidade excepcional de ter no seu parque industrial a maior fonte de divisas! É um feito ver uma nação que não é asiática, não é uma superpotência como os EUA e a China ainda reter tamanha participação no PIB decorrente de sua industrial altamente qualificada. Ocorre que ela esta se sabotando ao… Read more »

Augusto
Augusto
Reply to  leonidas
1 ano atrás

A solução para os alemães seria voltar a usar fontes de energia nuclear e não depender sua matriz energética com nenhum outro pais. O problema como você mesmo mencionou e que eles se deixaram se levar por essas ideologia “progressistas” altamente castradoras de sua sociedade. Isso sim deve fazer Rommel e Guderian se revirarem em seus túmulos. Bismark então nem se fala do desgosto que ele deve sentir da nação que ajudou a criar e o rumo que ela está indo.

Werner
Werner
1 ano atrás

Pesquise sobre Klaus Schawb e sua defesa ferrenha da agenda 2030,essa gente é muito perigosa,mas o satã do mundo é o Putin.
Tenho muito mais medo dele,do Soros,Bill gates e dos demoniocratas do que Xi,Putin e cia.

Emmanuel
Emmanuel
1 ano atrás

Como um Otto von Bismarck faz falta na Alemanha.

Augusto
Augusto
Reply to  Emmanuel
1 ano atrás

Exatamente, grande estadista, um dos maiores da historia, fiz meu comentário acima sem ter lido o seu logo abaixo. Grande fundador da Alemanha moderna. Se o Kaiser tivesse mantido a politica externa do chanceler de ferro, a Alemanha hoje teria sido uma das maiores (se não a maior) potencia mundial sem ter peso do holocausto ou das guerras mundiais em suas costas.

João do Carmo Filho
João do Carmo Filho
1 ano atrás

Isso mostra o quanto os Europeus se diminuiram e são completos vassalos dos interesses dos Estadunidenses que manda e desmanda na Europa dede acordo com suas vontades….Enquanto não aparecer um país e disser: EUA somos colegas, parceiros mas a Europa e dos Europeus e junto com a ONU totalmente modificada com uma nova sede em outro país, os americanos vão continuar a fazer guerras por procuração em varias regiões do mundo a fora….

Tallguiese
Tallguiese
1 ano atrás

Os franceses até batem na gente de vez enquanto pra alegrar seus produtores, porém eles não fazem sanção contra nós por picuinhas! Os caras querem vender pô!

Guilherme Lins
Guilherme Lins
1 ano atrás

É aquilo, em nome de adolescentes gritando e muita corrupção, muitas potências europeias simplesmente desistiram de fabricar ENERGIA! Falar em usina nuclear, então, virou uma espécie de xingamento! Enquanto isto, ficaram reféns do gás russo e cortaram investimentos na defesa. Trump denunciou tudo isso, riram dele, literalmente. Guerra na Europa é o resultado.