EUA planejam comprar até US$ 7,2 bilhões em mísseis Javelin
Os militares dos EUA planejam comprar até US$ 7,2 bilhões em mísseis Javelin para o Exército, Marinha, Corpo de Fuzileiros Navais e clientes internacionais nos próximos três anos, sob um contrato anunciado na quinta-feira.
O acordo com a Javelin Joint Venture – composta pela Lockheed Martin de Orlando, Flórida, e Raytheon Technologies de Tucson, Arizona – é para um número não especificado de sistemas de mísseis dos anos fiscais de 2023 a 2026, de acordo com um comunicado de imprensa do Exército.
“O Sistema de Mísseis Javelin é um míssil do tipo dispare e esqueça com bloqueio antes do lançamento e auto-orientação automática”, afirma o comunicado. “O sistema adota um perfil de voo de ataque superior contra veículos blindados, mas pode executar ataques diretos contra edifícios, alvos próximos, alvos sob obstruções e helicópteros.”
Os mísseis foram comprovados em combate na Ucrânia, Iraque e Afeganistão. Tropas americanas e filipinas dispararam esses mísseis durante treinamento nas Filipinas no mês passado.
A Raytheon e a Lockheed Martin produziram mais de 50.000 Javelins, que estão em serviço desde 1996, de acordo com o site da Lockheed Martin.
Os Estados Unidos estão ficando sem munição em meio à guerra na Ucrânia, escreveu James Stavridis, almirante aposentado da Marinha dos EUA e ex-comandante supremo aliado da OTAN, em um artigo de opinião de 30 de abril para a Bloomberg.
“Embora o Departamento de Defesa continue a proteger suas próprias reservas de guerra, os níveis de excesso de armamento – estocados para contingências além das necessidades básicas dos planos de guerra dos EUA – são muito baixos”, disse ele.
O Exército e os fabricantes estão tentando fabricar e entregar Javelins mais rapidamente, disse Doug Bush, secretário adjunto do Exército para aquisição, logística e tecnologia, no comunicado.
“Esta concessão de contrato ilustra ainda mais a urgência que o governo dos EUA está aplicando à aquisição de sistemas e reabastecimento de estoques de munições”, disse ele.
FONTE: Stripes.com
NOTA DO EDITOR: segundo reportagem da EconomicTimes, cada sistema Javelin (míssil e lançador) custa US$ 178.000. Somente o míssil de reposição está avaliado em US$ 78.000.
Alguém tem alguma dúvida que o país de Henry Ford, se quiser, produz Javelin igual pão?
Offtopic: só lembrando que faltam 24 horas para a contraofensiva
Sete bi em míssil antitanque é muita coisa.
O javelin foi o mestre de cerimônias. Assim que ele entrou em ação, o sonho de uma noite de verão do Adolf russo virou pesadelo.
EDITADO
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O novo nick já chegou e já ta querendo tomar ban permanente.
O iraniano mais as ainda
kkk
Parte considerável dessa grana deve ser para modernizar a base industrial.
Ou para manter financiamento de campanha republicana.
É verdade! E o equipamento é bom mesmo! O Brasil bem que poderia comprar também, umas 1000 peças já seria razoável. E depois, claro, desenvolver uma variante nacional copiada.
Verdade , mas para a economia americanas isso não é nada.
No chutometro 2.0, entre misseis e lançadores, são uns 30mil…
“NOTA DO EDITOR: segundo reportagem da EconomicTimes, cada sistema Javelin (míssil e lançador) custa US$ 178.000. Somente o míssil de reposição está avaliado em US$ 78.000.”
“Alguém tem alguma dúvida que o país de Henry Ford, se quiser, produz Javelin igual pão?”
Um pão pra lá de caro.
Aparentemente,vale cada cent.
Não dá para ser um país rico sem querer se defender, ou você é engolido, seja pela inveja ou seja por qualquer outro motivo. Não é uma questão de escolha.
A russia treme com o nome Javelin
O terror dos russos… Esmagou as esperanças russas de uma vitória rápida.
Volto a repetir, o Javelin não merece todo o crédito dos tanques russos destruídos, na Ucrânia tem de tudo, tem Carl Gustaf, AT-4, M72, M141, NLAW, C-90, Panzerfaust 3, RGW90 e várias versões do RPG, como o RPG-18, 22, 26, 27 e até o RPG-76 polonês. Portanto, o Javelin não está sozinho na Ucrânia, e não, não foi apenas ele que destruiu vários tanques russos.
É mais ou menos isso que acontece na Ucrânia…rsrsrs.
https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTjuek5u5AUSFYnKMMn6rVK8yKfJXRk2uKn4Q&usqp=CAU
O maior destruidor de tanques (e blindados em geral) nessa guerra tem sido a artilharia.
Alfa, não sei se é o maior, mas ela fez um baita estrago, principalmente nos tanques russos, nos tanques ucrânianos eu não vi muitos vídeos.
Mais uns lançadores e uns 50k de mísseis 🙂
O destaque desta guerra sem dúvidas, ninguém sabia que seriam tão efetivos, até o momento o Rei é o Javelim, seguido surpreendentemente pela Rainha, o HIMARS!
De fato…
Essa tem sido uma guerra da artilharia e das armas portáteis, além da introdução definitiva das armas não tripuladas…
Outra interessante surpresa foi a demonstração realizada por outras industrias que não a americana. O afundamento do ‘Moskva’, por exemplo, foi obra de um míssil ucraniano…
Javelin é a democracia em forma de missel.
Não havia uma conversa, do ano passado eu acho, que o Brasil iria comprar alguns? Disseram que os EUA haviam negado mas depois eles aprovaram. Nunca mais se falou sobre isso. Alguém tem notícias?
Eu ia perguntar exatamente isso.
Alguém poderia me informar se o Brasil produz ou é capaz de produzir armas anti tanque? Se não me engano, vi algo assim em alguma das nossas indústrias de defesa, não me lembro se avibras ou mectron…
Nós somos capazes sim, porém falta vontade mesmo pra comprar em larga escala, porque dinheiro tem, só é mal administrado
Senhor Putin, amigo e grande acionista da indústria bélica americano.