fabrica de municao na pensilvania

Distante oito mil milhas das frentes de frente na Ucrânia, uma centenária fábrica de material ferroviário na Pensilvânia é um lugar improvável para encontrar o esforço de guerra em favor da Ucrânia.

E assim, na linha de produção de uma fábrica centenária, na cidade enferrujada de Scranton, os metalúrgicos americanos estão produzindo munição de artilharia. Encontramos uma indústria, cada vez mais descartada como obsoleta, agora em plena atividade.

“Estamos trabalhando tão arduamente quanto precisamos para cumprir os requisitos contratuais”, disse o representante do exército dos EUA nesta fábrica, Richard Hansen, enquanto observávamos hastes de aço em brasa passando por uma esteira rolante.

“Estamos trabalhando em dois turnos todos os dias – dois turnos sólidos todos os dias, 15 a 16 horas por dia, cinco a seis dias por semana e também nos preparando para aumentar a produção de forma incremental.”

Nenhum dos funcionários da fábrica mencionará a própria Ucrânia. A linguagem é cuidadosamente controlada; em vez disso, as frases são “contratos correspondentes” e “atendimento à demanda”.

Mas o contrato é a Ucrânia e a demanda é enorme. Autoridades admitem que a produção de artilharia na América não era tão intensa desde a Guerra da Coréia, 70 anos atrás.

Somente nesta fábrica, 11.000 cartuchos de artilharia de 155 milímetros agora saem de sua linha a cada mês. E, no entanto, não chega nem perto do que o exército da Ucrânia está usando.

Entre 5.000 e 7.000 projéteis de artilharia são usados ​​na Ucrânia todos os dias. Em algumas das lutas mais intensas, eles usaram 10.000 por dia.

Essa taxa deve aumentar ainda mais à medida que o inverno se transforma em primavera e novas ofensivas de ambos os lados começam. É por isso que os militares dos EUA estão investindo US$ 2 bilhões para aumentar a produção em instalações como Scranton.

Nas últimas décadas, os planejadores militares ocidentais e os líderes políticos têm mudado o foco e o investimento para a guerra de alta tecnologia.

Mark Stone Ucrânia Scranton: ‘Tenho orgulho do que fazemos’

Os conflitos no Iraque e no Afeganistão foram contra insurgências; batalhas assimétricas onde o investimento em equipamentos como drones se tornou uma prioridade sobre tanques e artilharia.

Julgamentos incorretos foram feitos sobre a probabilidade de uma guerra mecanizada antiquada – uma batalha terrestre continental.

A invasão russa da Ucrânia assustou os governos ocidentais. A atenção da China em Taiwan expõe ainda mais as lacunas de capacidade do Ocidente e os desafios futuros.

Nos Estados Unidos, fábricas da era da Guerra Fria e velhas rivalidades estão sendo incendiadas.

” A Rússia está obviamente errada e estamos fazendo a coisa certa ao apoiá-la”, disse-me um trabalhador.

Outro acrescentou: “Sim – é um dia agitado agora. Está indo muito bem. Estou orgulhoso do que fazemos. É emocionante fazer parte disso.”

O Sr. Hansen disse: “É uma oportunidade para os locais poderem trabalhar para o governo dos EUA e apoiar a luta de guerra conjunta, por isso é algo que eles apreciam.”

O conflito na Ucrânia provou que uma cadeia de suprimentos de munição “just in time” é insustentável e os estoques estão diminuindo.

Mas esta corrida contra a Rússia para se rearmar é demorada, cara e a seção da linha de produção que estamos assistindo em Scranton é a parte fácil.

‘Precisamos de investimento’

Da Pensilvânia, as cápsulas de artilharia são transportadas mil milhas a oeste para Iowa, onde são carregadas com explosivos e armadas com espoletas. As matérias-primas para os explosivos são caras. De Iowa, eles são enviados para a Europa Oriental.

“É um processo muito difícil, é altamente projetado, então certamente você não quer aumentar muito rapidamente porque a qualidade é o aspecto número um, o que procuramos. Nada mais fácil sem ser inspecionado várias vezes”, diz o Sr. Hansen.

A Rússia não é limitada pelos padrões ocidentais de segurança e qualidade industrial.

Ele também tem menos restrições comerciais. O presidente Vladimir Putin colocou a economia russa em pé de guerra, permitindo o aumento da produção em uma indústria tipicamente prejudicada pela ineficiência e corrupção.

Na Pensilvânia, o Sr. Hansen saudou o investimento do governo dos EUA em sua fábrica, mas sua mensagem para os políticos e líderes industriais foi clara.

Ele disse: “Você precisa continuar a investir seu tempo e seu dinheiro em uma instalação… estamos comunicando à nossa liderança, as coisas que precisamos aqui – eu especificamente em Scranton – precisamos garantir que possamos continuar a produzir com eficiência o que precisamos produzir aqui.”

FONTE: Skynews

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Victor Filipe
Victor Filipe
1 ano atrás

A Guerra do golfo não foi um conflito contra insurgência. acho extremamente errado resumir todo o envolvimento americano no oriente médio em “contra insurgência” apesar disso ser grande parte das ações deles.

A questão é que os EUA sempre, sempre apostou na USAF carregando o piano. a Operação tempestade no deserto foi o maior exemplo disso. eles tiveram uma media de 2600 sortidas por dia. isso diminui e muito o uso de artilharia.

mas bem. 11 mil projeteis por mês de uma unica fabrica que antes fazia trilho, a industria de guerra esta começando a se aquecer

Dois videos sobre a Tempestade no Deserto que demonstra bem como a USAF foi empregada:

https://www.youtube.com/watch?v=zxRgfBXn6Mg&ab_channel=TheOperationsRoom

https://www.youtube.com/watch?v=bl9mjGzsbII&ab_channel=TheIntelReport

Maurício.
Maurício.
Responder para  Victor Filipe
1 ano atrás

A guerra do Golfo não foi uma guerra contra insurgência, concordo, mas foi uma guerra de uma coalizão de mais de trinta países, ajudando de uma forma ou outra.

Maurício.
Maurício.
Responder para  Maurício.
1 ano atrás

Claro, as tropas do Reino Unido, da França e do Egito estavam lá só para passeio, e os bilhões fornecidos pela Arábia Saudita e Kuwait foram para as tropas comprarem lembrancinhas do Iraque, confia! 🤭👍🏻

Maurício.
Maurício.
Responder para  Maurício.
1 ano atrás

3000 países? Eu disse 30, ajudando de uma forma ou de outra, ou seja, seja com tropas, seja com dinheiro. Quer que eu desenhe? 🤔

Deadeye
Deadeye
Responder para  Maurício.
1 ano atrás

Concordo, mas 70% dos ativos da coalizão eram dos EUA. Então….

Maurício.
Maurício.
Responder para  Deadeye
1 ano atrás

“Concordo, mas 70% dos ativos da coalizão eram dos EUA. Então….”

Então não deixa de ser uma coalizão de mais de 30 países, ajudando de uma forma ou outra… Não foi apenas um “EUA vs Iraque” como alguns querem dar a entender…

Marcos Moreira
Marcos Moreira
Responder para  Deadeye
1 ano atrás

Muito mais. Nos bombardeios aéreos eram 90% americanos. O que os EUA queriam era apoio político, por causa das votações na ONU. A França e o Reino Unido complementaram os ataques. A Arabia Saudita financiou a maior parte da Guerra.

Nilo
Nilo
Responder para  Maurício.
1 ano atrás

Uma coalizão para inglês ver enquanto EUA faz o trabalho rsrsrsrs

Ivan
Ivan
Responder para  Victor Filipe
1 ano atrás

Victor Felipe,
Você tem razão.
.
Sua lembrança é pertinente e, se me permite, vou um pouco mais para o passado, na Segunda Guerra Mundial, quando os norte-americanos colocavam suas fichas sobre o poder aéreo, que, por sua vez, exigia a superioridade (ou até a supremacia) aérea.
.
Observe que a US Air Force nasceu ali, mas com uma enorme responsabilidade.
.
A Batalha das Ardenas (ou do Bulgue), entre 16 de dezembro de 1944 e 25 de janeiro de 1945, foi um alerta para os anglo-americanos que a dependência do poder aéreo representava um risco.
Mas, como eles ganharam a batalha e a guerra, as lições foram varridas para o esquecimento.
.
Artilharia tem suas vantagens e desvantagens.

  • Está próxima da linha de frente, portanto tem uma velocidade de resposta mais rápida às demandas, porém também é alvo das forças inimigas.
  • Consegue sustentar fogo sob qualquer tempo (chuva, neve, areia), mas também pode ficar presa pelas condições climáticas.
  • Tem uma grande mobilidade tática, podendo se deslocar rapidamente (tendo os meios motomecanizados), porém estrategicamente perde em mobilidade, quando comparada com o poder aéreo.

.
Qual o melhor?
Ora, ora… isso não existe.
A pergunta seria:
Qual o mais adequado?
E a resposta, obviamente, seria: DEPENDE.
.
Assim sendo, a melhor ideia é ter as duas bases de fogo:
Artilharia no terreno e apoio aéreo aproximado.
.
A Rússia iniciou esta guerra, que está sendo enfrentada pela Ucrânia de forma valente e destemida. Mas as lições estão postas e servem para todo o mundo… inclusive os neutros.
.

  • Poder aéreo é essencial, mas pode ser bloqueado por defesas aéreas escalonadas de forma inteligente. Portanto, é importante ter alternativas SEAD/DEAD consistentes, mas também uma boa e forte artilharia no terreno.
  • Artilharia no terreno precisa ser fluida (mudar de posição rapidamente e sempre), para evitar a contrabateria; mas também precisa ser capaz de sustentar fogos por mais tempo que se esperava, além de atingir áreas mais amplas.
  • Designação de alvos precisa ser rápido, com reação de fogos imediata, pois o inimigo vai se movimentar e mudar de posição.
  • Precisão de fogos é essencial, pois a munição é cara e a logística sempre será vulnerável. Se vai atirar, saiba no que está apontando e acerte.
  • Consumo de munição (obuses, foguetes e até para armas leves) é muito maior que o esperado anteriormente. Ou seja, os cálculos estava errados, os estoques eram menores que o necessário para um guerra convencional e a capacidade de produção teria que ter pronta resposta.

.
No começo da segunda invasão da Ucrânia pelos Russos, em 24 de fevereiro de 2022, os ucranianos tinham algo como 3.000 peças de artilharia. Mais que Alemanha, França, Itália, Polônia e Reino Unido JUNTOS.
Mesmo assim, tinha menos que os invasores orcs russos.
.
A lição foi dada.
Para sorte da OTAN Europeia, é uma lição que pode ser aprendida com a experiência de outros, no caso os ucranianos. Os ianques aparentemente aprenderam. Nada mais justo que retribuam a importante lição despejando toda a munição necessária para a Ucrânia se defender…
…e que recalculem suas próprias necessidades de artilharia e… munição.
.
Forte abraço,
Ivan, an oldinfantryman.

Victor Filipe
Victor Filipe
Responder para  Ivan
1 ano atrás

Irretocável, simples assim.

Os EUA aparentemente já entenderam a lição, o congresso quer aumentar o estoque que eles irão manter em tempos de paz.

Resta saber se a Europa vai seguir esses passos.

Andre
Andre
Responder para  Ivan
1 ano atrás

Outra coisa a ser considerada é que os EUA deram grande atenção à precisão das munições, como na Excalibur ou no Himars.

Realmente vão haver momentos em que será necessário fogo de supressão e nesse caso, quantidade tem muito valor.

Se, no caso da guerra atual, a Ucrânia tivesse supremacia aérea, a efetividade da artilharia russa seria muito menor tbm.

É muito difícil atribuir a apenas um aspecto o sucesso em uma batalha, mas concordo com você, cada caso é um caso e muitas lições estão sendo aprendidas neste conflito.

Velho Alfredo
Velho Alfredo
Responder para  Victor Filipe
1 ano atrás

Prezado

E, se me permite complementar, doutrinariamente, uma divisão planeja 2 surtidas de Força Aérea.
Nos EUA, o USArmy prevê 2 surtidas de He Atq por Unidade de Infantaria valor Batalhão…. fora de Ap da USAF.
Disso, podemos ver a diferença de apoio de fogo.
Mas mesmo assim, a Art também tem seu custo.
Em Marcha para o Combate, como na 1ª e 2ª Guerras do Golfo, ela vai cegando PO, atirando em possíveis concentrações de tropa etc até o avanço da coluna em segurança. E, independentemente do Ap Aer, a Art “bate” igual.
Outra diferença, exceção ao “bate igual”, são os danos colaterais em infraestruturas importantes para a população ou mesmo a presença dela, criando áreas de fogo proibido mais do que podemos perceber nessa guerra atual.

Sds

Andre
Andre
Responder para  Victor Filipe
1 ano atrás

O texto fala em “conflitos no Iraque e no Afeganistão foram contra insurgências”, mas a guerra do Golfo, de 1991, foi contra um exército bem armado (centenas de T-72 e dezenas de Mig 25 e 29, dezenas de SAMs, por exemplo), numeroso e experiente.

Já o conflito no Iraque, neste século, após a rápida vitória sobre que o restou do exército iraquiano, foi contra insurgentes.

Severino
Severino
1 ano atrás

Ou seja, uma gambiarra feitas às pressas para melhorar um pouco a situação.
E esse é apenas um dos setores em que os EUA ficaram para trás, principalmente com relação à China.
Portos, aeroportos, ferrovias, indústrias e etc., a China tem muito mais e bem mais moderno.
Não é à toa que já possuem mais de 1/3 da produção industrial do Planeta, são os maiores exportações e logo os maiores importadores .
Portanto, América, bem-vindos ao Novo Mundo.

m4l4v1t4
m4l4v1t4
Responder para  Severino
1 ano atrás

A gambiarra feita às pressas em uma fábrica de material ferroviário, em outros países que prefiro não dizer o nome, seria um salto tecnológico. Uma conquista industrial.
Enquanto não termos forças armadas que sirvam aos propósitos da esquerda, seja ela através de qual rótulo for (PSOL, REDE, PCdoB, PSB, PSDB, PT), não haverá por parte do estado nenhum esforço no sentido de termos uma base industrial de defesa mínima. E não tenha dúvida que o estado colocará muita força contra qualquer iniciativa privada de se fazer o mesmo. Razão pela qual não haverá louco no Brasil que o fará por livre iniciativa.

m4l4v1t4
m4l4v1t4
Responder para  Severino
1 ano atrás

A China não tem mais portos do que o EUA, muito menos aeroportos. Você está pra lá de louco.

E só para te instigar a não dizer mais sandices desse tipo e quem sabe te inspirar a conhecer um pouco sobre a história do século XX, praticamente toda a infraestrutura aeroportuaria chinesa foi construída com capital e tecnologia ocidental feitos em um esforço da OTAN em capacidades para a China se libertar do Pacto de Varsóvia e receber como contrapartida os mercados ocidentais para os seus produtos.
Portanto, não é exagero nenhum dizer que a infraestrutura aeronportuária chinesa não existiria se não fosse o esforço, principalmente alemão e norte-americano, nos anos 70.

É claro que havia um interesse ocidental nisso, visto que, essa simples ação tirou da URSS o mercado chinês na equação utilizada para fraudar a economia socialista nos países do pacto de Varsóvia. Em outras palavras: a fraude do socialismo se sustentava porque havia um enorme mercado (o chinês) que faziam as indústrias dos demais países continuarem existindo. O que é outra coisa que certamente você não sabe: o muro de Berlin não caiu em 89. caiu um 1972 na visita que Nixon fez à CHina. Ali a CIA colocou uma pedra em cima da cortina de ferro e decretou a morte da URSS, assim como o futuro da China que é que você tanto admira hoje.

MFB
MFB
Responder para  m4l4v1t4
1 ano atrás

É delírio do nosso amigo xingsss…

Severino
Severino
Responder para  m4l4v1t4
1 ano atrás

‘…_ na linha de produção de uma fábrica centenária, na cidade enferrujada de Scranton, os metalúrgicos americanos estão produzindo munição de artilharia.’

Pensilvânia é um dos símbolos da decadência americana.
Nada poderá sair de lá que arranhe a situação chinesa.
E a tendência é piorar.

Underground
Underground
Responder para  Severino
1 ano atrás

A guerra é contra a Rússia.

M4l4v1t4
M4l4v1t4
Responder para  Severino
1 ano atrás

Cara, existe uma grande diferença entre a Pensilvânia e a China: Uma é de verdade. Com todos os seus problemas com opioides e suas fábricas fechadas; O outro é de mentira. Com prédios lindos, fábricas a todo o vapor e nenhum dependente químico na rua.

A diferença entre o de mentira e o de verdade é que um foi criada na rocha, naturalmente. O outro está fundado na fraude, na areia.

Quem apostou na China nos 80 se deu bem nos anos 2000. Quem apostar na China nos anos 2020, vai se dar muito mal. Aqui tudo é uma grande bolha repleta de cidades no estilo Sim City, tudo criado artificialmente pelo partido.

Severino
Severino
Responder para  m4l4v1t4
1 ano atrás

Em tempo:
Maiores portos do Mundo:
1) Shangai, 2) Cingapura, 3) Zhoushan 4) Shenzhen, 5) Guangzhou, 6) Qinqdao, 7) Busan (Coreia do Sul), 8) Tianjin, 9) Hong Kong, 10) Roterdã.

Ou seja, dos dez maiores portos Mundo, sete são chineses.
Nove estão no Oriente.
Talvez explique, em parte, o desespero dos EUA e da Europa com a situação mundial atual.
Sinto, mas é muito tarde.

M4l4v1t4
M4l4v1t4
Responder para  Severino
1 ano atrás

favor deletar

M4l4v1t4
M4l4v1t4
Responder para  Severino
1 ano atrás

Não. A China NÃO TEM mais portos e aeroportos que o EUA. Nem de longe.
Falta muito ainda para isso acontecer, mas já te adianto que isso jamais acontecerá.

Sobre os maiores portos do mundo.

A China tem a maior população do mundoNos anos 70 e 80, empresas como Siemens e outras gigantes construiram com financiamento a juros 0 toda a infraestrutura litorânea daquele país porque havia um grande interesse das nações mais importantes do mundo em isolar a China dos países do Pacto de VarsóviaPor décadas a China produziu e exportou produtos piratas que vão do CD à aviões para quase todos os países do mundo, entulhando esses países e destruindo empresas em todos eles. Coisa que só a China pode fazer sem que haja uma retaliação comercial. Já se perguntou porque que isso aconteceu?A economia chinesa, que é a economia da maior população da Terra, é toda voltada à exportaçãoA China é uma país muito peculiar e artificial. O mínimo que se espera de um país desses com essas peculiaridades é ter os maiores portos do mundo. Isso é consequência. Assim como também é consequência que esses portos se tornem grandes elefantes brancos se alguém em uma escrivaninha na Bélgica ou no EUA resolver virar essa chave que nunca esteve na mão do partido comunista chinês. É um país que está literalmente na cordinha.
Comparar um país assim com um país de verdade, construído através da economia de mercado naturalmente, é um grande erro. Achar que a China pode ser comparada ao EUA é uma ignorância sem tamanho.

RPiletti
RPiletti
Responder para  Severino
1 ano atrás

E o que isto tem com a matéria? Os músicos te pagam p/ fazer propaganda p/ eles não p/ ficar contando história da terra do kung-fu.

Nei
Nei
Responder para  Severino
1 ano atrás

Você disse que China tem mais portos que EUA, não maiores!
Caiu na própria mentira.
Imagina quando vomita asneiras da Rússia!

Jagdv#44
Jagdv#44
Responder para  Severino
1 ano atrás

nossa mano kings
me passa esse bagulho ai

Marcelo
Marcelo
Responder para  Severino
1 ano atrás

A China está profundamente enraizada no mercado econômico e de capitais. Seu crescimento foi baseado em uma mistura de abertura de mercado, abertura aos investimentos estrangeiros, investimentos maciços em educação e, principalmente, mão de obra barata. Então houve um tisunani de investimentos internacionais e de transferência de empresas do mundo todo para a China. Esse movimento esteve pavimentado sobre o capitalismo de estado, a forma de capitalismo que as lideranças chinesas criaram para chamar de seu. Apesar das escaramuças, a China e os EUA dependem profundamente um do outro. Bem vindo ao mundo atual.

Nei
Nei
Responder para  Severino
1 ano atrás

Que tem a China, novamente vem mudar de assunto mencionando a China, mas a conversa aqui é Rússia e Ucrânia.

Chora!

Francisco
Francisco
1 ano atrás

Ao melhor estilo “esforço de guerra”, como não atingiram o objetivo de eliminar grande parte da população mundial com o tal do corona agora vão tentar uma guerra nuclear mesmo pra ver no que dá e o que sobra.

MFB
MFB
Responder para  Francisco
1 ano atrás

Procure ajuda psiquiátrica. Sério.

Francisco
Francisco
Responder para  MFB
1 ano atrás

Calma caro MFB fique em casa que tudo vai melhorar, mas fique em casa mesmo tá.

Francisco
Francisco
Responder para  Francisco
1 ano atrás

Caro 100nick e desde quando pessoas que possuem o objetivo de impor um governo único mundial mesmo diante das enormes diferenças culturais entre os povos tem bom censo e discernimento para entender a realidade dos fatos e principalmente os riscos e consequências de seus atos.

Henrique
Henrique
Responder para  Francisco
1 ano atrás

esqueceu de falar da terraplana

Henrique
Henrique
Responder para  Francisco
1 ano atrás

 como não atingiram o objetivo de eliminar grande parte da população mundial

explica a logica de matar 3,5bi de pessoas no planeta?

Francisco
Francisco
Responder para  Henrique
1 ano atrás

Caro Henrique não sou eu quem quer exterminar todo mundo, talvez você não acredite que existam pessoas que pensam assim mas os “caras” tem esse objetivo em mente, só que é pior ainda do que se imagina esse pessoal que quer ser governo único mundial acredita que para o planeta ser “sustentável” lembra dessa palavra a população do planeta não pode passar de 500 milhões de habitantes, e hoje nem se preocupam mais em esconder esse pensamento, dá uma pesquisada aí até naquele famosos fórum econômico mundial se fala abertamente sobre o tema.

Henrique
Henrique
Responder para  Francisco
1 ano atrás

kkkkkkkkkkkkkkkkk ta

e só 500 milhões de pessoas vão conseguir manter o padrão de vida hj na Terra? kkkkkkkkkkkkk
.
.
.
o russo espalhando fake news tem mais credibilidade que essa m**** de um entidade da p qp querer matar 7,388 bi de pessoas… primeiro que impossível sem todo mundo ficar sabendo do método e segundo que pra fazer isso a logística acabaria com planeta… então onde ta sustentabilidade?
.
tu viu alguma fanfic malthusiana de ~1800 e ta achando que isso se aplica no mundo de hj… tem 200 anos que Malthusianismo ja foi refutado… agrotóxico refuto o cara.. presta atenção

Marcelo
Marcelo
1 ano atrás

Faltando 2 dias para a Operação Militar Especial completar 1 ano, a ofensiva russa continua concentrada na batalha de desgaste em Bakhmut e em seus arredores, sendo que as demais frentes de batalha permanecem estáveis. Depois de decorridos 363 dias do início da Operação Militar Especial, a situação na Ucrânia é muito diferente daquela vivida nos momentos iniciais, quando centenas de tanques russos invadiram a fronteira e forças aerotransportadas tentaram capturar o aeródromo de Hostomel, fora de Kiev. As forças russas, apesar da mobilização do ano passado, tiveram sua capacidade de batalha bastante degradada pelo conflito militar. Apesar de ter um número maior de soldados, os russos tem equipamento pior, tem soldados mal treinados e a munição está diminuindo. E improvável que a Rússia seja capaz de conduzir uma operação de armas combinadas como fez no início da invasão. Por outro lado as forças ucranianas ficaram mais fortes, receberam sistemas de armas melhores, passaram a ser treinadas pelos militares da OTAN e estão prestes a ganhar ainda mais. Parece que Putin não terá nada para comemorar …
https://www.theguardian.com/world/2023/feb/22/who-is-winning-in-ukraine-and-what-will-happen-next

Marco
Marco
1 ano atrás

Quais sandices?

Marcelo
Marcelo
1 ano atrás

De onde virá a munição para a Ucrânia? 1) Os EUA já assinaram contratos no valor de mais de US$ 500 milhões com a Northrop Grumman Systems e com a Global Military Products para a produção de munição de artilharia para a Ucrânia, cujas entregas estão programadas para começar em março de 2023. 2) A pedido dos EUA, Israel já começou a enviar os 300.000 projéteis de artilharia dos suprimentos americanos para uso emergencial. 3) Os países da OTAN cogitam investir em antigas fábricas na República Tcheca, Eslováquia e Bulgária para retomar o mais rápido possível a produção de projéteis da era soviética para a Ucrânia. 4) A Coréia do Sul não envia munição para a Ucrânia, mas permite que os EUA comprem 100.000 cartuchos de artilharia de 155 mm para reabastecer os estoques de armas enviados para a Ucrânia. 5) O Paquistão também já fornece munição para a Ucrânia, que entra por portos alemães, atravessa a Polônia e dai segue para as Forças Armadas da Ucrânia. No início do mês de fevereiro, um lote de mísseis saiu do porto de Karachi, no Paquistão e chegou na Alemanha pelo porto de Emden. Mais de 10.000 mísseis para o BM-21 Grad MLRS foram enviados. Até a Alemanha, que é lenta para tomar decisões, já assinou um contrato com a Rheinmetall para fabricar 300.000 cartuchos para usos dos tanques antiaéreos Gepard na Ucrânia, com entrega do primeiro lote prevista para março de 2023. Vale lembrar que a Ucrânia dispara cerca de 5000 projéteis por dia e usa artilharia guiada por GPS e, além disso, estão sendo as tropas ucranianas estão sendo treinadas pelos EUA para lutar economizando munições. Já os russos disparam 20.000 projéteis de artilharia por dia (já chegaram a disparar 60.000 projéteis por dia no início da Operação Especial Militar) e as fábricas russas não conseguem suprir a demanda, sendo necessário buscar rodadas de artilharia na Coréia do Norte. Quem vai ficar sem munições primeiro?

Ivan
Ivan
Responder para  Marcelo
1 ano atrás

Marcelo,
Sua visão está correta,
mas precisa de um pouco mais de profundidade.
.
A necessidade premente é abastecer a Ucrânia, que demanda algo como 5.000 disparos de artilharia por dia, podendo aumentar quando houver contraofensivas e/ou ações defensivas intensas como na Batalha de Kyiv (2022).
.
Contudo, deve ser registrado e observado pela OTAN que seus estoques de munição para artilharia estavam incrivelmente defasados – perigosamente mal calculados. A Guerra de Invasão da Ucrânia está mostrando isso.
Além disso, a artilharia da OTAN Europeia é menor que minimamente necessária, demandando mais unidades, mais pessoal (pode ser reservistas) mais peças e até mais insumos, como canos e peças de reposição para as armas.
.
Precisam produzir mais munição para o Ucrânia,
mas também para eles mesmos.
Caso contrario, ficarão apenas como exército de desfile
e operações de imposição e manutenção da paz.
.
Forte abraço,
Ivan, o antigo.

Felipe M.
Felipe M.
Responder para  Ivan
1 ano atrás

Pô Ivan, que falta tem feito discussões assim. Não concordou com o colega, em parte, foi lá e contra argumentou. Ponto. Parece o óbvio, mas não se discute mais nada aqui. A impressão que passa é que é só propaganda e ofensa de um lado e do outro. Maçante.

Marcelo
Marcelo
Responder para  Ivan
1 ano atrás

Gostei da explanação. Concordo que as forças armadas ocidentais viviam no berço explêndido de uma falsa sensação de paz no mundo. Tal condição fez com que muitos países reduzissem sua produção militar para fins únicos e exclusivos de manutenção de estoques estratégicos. Mas aí Putin, o gênio às avessas, invadiu a Ucrânia e precipitou uma situação que vai desencadear uma profunda modificação da produção militar no mundo ocidental. Os orçamentos militares de muitos países serão destravados e projetos militares engavetados sob o rótulo de muito dispendiosos setão retomados. Espero que o Brasil também entenda que indústria de defesa não é luxo empresarial, mas necessidade estratégica.

m4l4v1t4
m4l4v1t4
1 ano atrás

Confiável mesmo são os comentários isentos de quem que carrega no nickname caracteres Hanzi. Esse sim funcionam como um remédio de idoneidade e imparcialidade.

Realmente incrível.

MFB
MFB
1 ano atrás

Resultados da jogada de mestre de Putin: 1 – Perdeu a Ucrânia para sempre. 2 – Demonstrou a fraqueza, o atraso e a incompetência do exército Russo, mesmo combatendo em seu quintal. 3 – Ressuscitou a OTAN. 4 – Promoveu o provável aumento da OTAN. 5 – Fortaleceu a indústria de armamentos ocidentais, tanto em pedidos quanto em propaganda. 6 – Demonstrou ao mundo a precariedade dos equipamentos de fabricação russa. 7 – Colocou-se no lugar de uma “super coreia do norte” esbravejando sobre armas nucleares… Patético.

E Kiev nunca chega…

Marcelo
Marcelo
Responder para  MFB
1 ano atrás

Não pode bater abaixo da linha da cintura.🤣🤣🤣

m4l4v1t4
m4l4v1t4
Responder para  MFB
1 ano atrás

Você está falando do Vladmir Putin, aquele que era chamado de enxadrista?

Andre
Andre
Responder para  m4l4v1t4
1 ano atrás

Ou do Vladmir Putin, o maior vendedor de armas e equipamentos da indústria bélica ocidental?

Severino
Severino
1 ano atrás

11.000 munições por mês.
A Rússia está usando isso em 8 horas de combates.

Alexandre
Alexandre
Responder para  Severino
1 ano atrás

Ineficiência sempre custa caro….
08 hora de combate…zero avanço

Nei
Nei
Responder para  Alexandre
1 ano atrás

Essa foi um tapa na cara dele kkkk

Andre
Andre
Responder para  Alexandre
1 ano atrás

zero avanço é exagero. Em 6 meses capturaram a pequena cidade de Soledar. Apesar que frente ao que perderam nesse período, é quase zero.

Henrique
Henrique
Responder para  Severino
1 ano atrás

UMA fabrica ta fazendo 11k kkkkkk

cara acha que só tem UMA fabrica pra suprir a necessidade

Underground
Underground
Responder para  Severino
1 ano atrás

Severino, Severino,
Severino Xique Xique
São necessários dez disparos russos para se igualar a um único disparo feito pelos ucranianos. Os próprios russos não linha de frente estão impressionados pela precisão.
Chora!

Underground
Underground
Responder para  Severino
1 ano atrás

Por dia!
Pelo menos o artigo.

Nei
Nei
Responder para  Severino
1 ano atrás

Notícias ruins do ataque Ucraniano na retaguarda russa hein. Os russos não sabem qual arma foi utilizada e estão com medo, pois uma delas foi mais longe do que a capacidade do HIMARS.

Marcelo
Marcelo
Responder para  Severino
1 ano atrás

Quem será que vai acabar sem munições?

Nilson
Nilson
1 ano atrás

Mais um feito de Mr. Putin, desenferrujar a Pensilvânia…

Severino
Severino
Responder para  Nilson
1 ano atrás

Daqui a pouco aquilo explode, como a ferrovia em Ohio.
Tudo muito sucateado.
Em vez de tentar consertar essa situação caótica, estão torrando bilhões em uma guerra perdida na Ucrânia.

Daniel
Responder para  Severino
1 ano atrás

x i n g s e os delírios de uma alucinação

Nei
Nei
Responder para  Severino
1 ano atrás

Que bagulho você usa?
Está em pleno delírio da realidade.

Maurício.
Maurício.
Responder para  Nilson
1 ano atrás

Não tinha um pessoal que dizia que os soldados russos morreriam de tétano de tanto equipamento velho que a Rússia tinha? Pois é, tomara que esses funcionários estejam com a antitetânica em dia, se não, vão ter o mesmo destino dos russos…🤭😂

Alexandre
Alexandre
1 ano atrás

Hj é dia 22.
Faltando 1 semana para as bodas…
Joe Biden faz uma visita a Kiev.
Desculpe….mas bussines são bussines….
Na Pensilvania está o sino da liberdade !!

Maurício.
Maurício.
Responder para  Alexandre
1 ano atrás

“Na Pensilvania está o sino da liberdade !!”

Só vou acreditar nessa ladainha de liberdade quando o tal sino soar em países aliados como a Arábia Saudita, até lá, esse discurso de liberdade não passa de ladainha de torcedor e hipocrisia, simples assim.

Andre
Andre
Responder para  Maurício.
1 ano atrás

A Arabia Saudita pode ser alinhado, mas não é aliado. Aliado é a Holanda, Canadá, Austrália, Japão….todos exemplos de liberdade e democracia.

Você acreditando ou não, o Sino da Liberdade está na Pensilvânia. Nossas crenças não mudam a realidade.

Maurício.
Maurício.
Responder para  Andre
1 ano atrás

Claro a Arábia Saudita não é aliada, agora conta a do papagaio…

“Você acreditando ou não, o Sino da Liberdade está na Pensilvânia. Nossas crenças não mudam a realidade.”

O fantástico mundo de Bobby e suas “realidades”….rsrsrs.

Alexandre
Alexandre
1 ano atrás

Eles são os donos do dinheiro…
Logo…donos da verdade.
Contente-se…

Chevalier
Chevalier
1 ano atrás

Cai fora comuna imoral, agente do gov chinês.

Henrique
Henrique
1 ano atrás

“Da Pensilvânia, as cápsulas de artilharia são transportadas mil milhas a oeste para Iowa, onde são carregadas com explosivos e armadas com espoletas. As matérias-primas para os explosivos são caras. De Iowa, eles são enviados para a Europa Oriental.”

Boa putin, é isso ai.. precisa ajudar o Biden na criação de empregos para os americanos, olha só quantos empregos o americano médio agora tem a disposição kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

ainda bem que o Brasil não ta nessa jogada pq aqui a gente não precisa de empregos e muito menos modernizar o setor de criação/fabricação de munição kkkk

Henrique
Henrique
1 ano atrás

Graças a Rússia agora todos os paradigmas de estoque de munição foram alterados… F********* complemente a jogada da China pro futuro

Maurício.
Maurício.
1 ano atrás

“Comico como eles se julgam os donos da verdade.”

Na mente dos americanos e dos seus torcedores, Kinzhal no armazém do seu Ruslan não pode, é feio! Mas, Tomahawk na barraquinha do seu Mohamed pode, aí é bonito! É mais ou menos assim que funciona…🤭

Maurício.
Maurício.
Responder para  Maurício.
1 ano atrás

“O meu querido EUA.”

Meu querido EUA? Putz 🤦🏻‍♂️ E depois quer falar do kings, o sujo falando do mal lavado…😂

Maurício.
Maurício.
Responder para  Maurício.
1 ano atrás

Ah, agora eu entendi a sua implicância e suas críticas contra os russos, o problema não está em os russos lançarem o Kinzhal no armazém do seu Ruslan, se fosse só isso, na sua visão, aí estaria de boas, e você nem estaria aqui criticando os russos né? 🤔

Cassini
Cassini
1 ano atrás

Mais um indício da frase “não é uma guerra da Rússia contra a Ucrânia; é uma guerra da Rússia contra a OTAN, na Ucrânia”.

Maurício.
Maurício.
Responder para  Cassini
1 ano atrás

O problema é que Rússia e OTAN/EUA não possuem coragem para se enfrentarem diretamente, ambos são acostumados a chutar cachorro morto, aí precisam de uma bucha de canhão, uma guerra por procuração, não é novidade nenhuma, mas os soldados ucrânianos estão fazendo a sua parte, já que soldados da OTAN/EUA estão no conforto de suas bases…

Heinz
Heinz
Responder para  Maurício.
1 ano atrás

Pois é, eu tenho sérias dúvidas se a Rússia suportaria 1 ano de guerra convencional com a OTAN. Principalmente contando com o suporte da força aérea americana.

Maurício.
Maurício.
Responder para  Heinz
1 ano atrás

Eu acho que suportaria, mas teria que ter objetivos claros, a OTAN, na minha opinião, também não é grandes coisas, eles são muito dependentes dos EUA, foi assim na Líbia, e querendo ou não, está sendo assim na ajuda para a Ucrânia, basta ver quem ajudou mais a Ucrânia até aqui, seja com equipamentos, seja com dinheiro, não dá nem para comparar o esforço americano com o esforço europeu.

Ivan
Ivan
1 ano atrás

“E assim, na linha de produção de uma fábrica centenária, na cidade enferrujada de Scranton, os metalúrgicos americanos estão produzindo munição de artilharia. Encontramos uma indústria, cada vez mais descartada como obsoleta, agora em plena atividade.”
.
Acredito que a expressão usada “cidade enferrujada” diz respeito ao chamado cinturão da ferrugem (Rust Belt), conhecido até os anos 1970 como cinturão da manufatura (Manufacturing) nos Estados Unidos.
Basicamente são os estados do nordeste, Grandes Lagos e meio-oeste dos EUA.
Segue o mapa (é claro):
comment image

Tradução sem contexto as vezes complica…
…mas o mapa sempre ajuda.

Forte abraço:
Ivan, o Mapento.

Nei
Nei
Responder para  Ivan
1 ano atrás

Bem isso, mas o Severino chique chique, 100nick ELA, slowz, não entendem!

Mas com o desenho, acho que vão conseguir interpretar a informação Sr. Ivan.

Ivan
Ivan
Responder para  Nei
1 ano atrás

😉

Felipe M.
Felipe M.
1 ano atrás

Scranton. Só lembrei da série The Office.

No mínimo 150 mil projéteis por mês. Isso é coisa de outro mundo.

Pensei no nosso caso. Se não tivermos uma produção totalmente nacional dos calibres que utilizamos, de pouco adianta gastar montanhas de dinheiro em equipamentos.

Eu duvido muito se o EB, por exemplo, tem 150 mil projéteis armazenados em seus paióis.
É claro que tem toda aquela questão de validade da munição, custo de armazenamento etc.
Mas se um conflito de altíssima intensidade exige, no mínimo, isso, fica muito difícil você conseguir, por meios próprios, alimentar essa demanda sem ter, pelo menos, meio caminho andado.
Ô se no Brasil houvesse o mínimo de racionalidade e bom senso. Um valor de um prosub, apenas no que se refere ao Álvaro Alberto, nos garantiria uma força substancial, com a montagem de toda uma linha de produção nacional dos equipamentos e da munição, de artilharia autropropulsado, rebocada, antiaérea (baixa e média altura), ATGM, uma família de drones, MTC 300, Mansup etc.
Dava pra dobrar ou triplicar a dotação de Astros.
Se brincar, ainda dava pra terminar o projeto Guarani em suas versões planejadas e comprar o que se precisa de Centauros.

Tudo muito mais útil e na quantidade ideal, com uma base industrial sólida.

Mas não. Preferiram implodir o orçamento com essa megalomania sem fim.

Marcelo
Marcelo
1 ano atrás

Não sei quantas outras metalúrgicas americanas estão sendo convertidas para a produção de projéteis de artilharia de 155 mm, mas a fabricante de armas alemã Rheinmetall está pronta para aumentar consideravelmente a produção de tanques e munições de artilharia para atender à forte demanda na Ucrânia e no Ocidente. Sobre esse assunto Armin Papperger, CEO da Rheinmetall disse o seguinte: “Podemos produzir 240.000 cartuchos de munição para tanques (120 mm) por ano, o que é mais do que o mundo inteiro precisa” e “A capacidade de produção de cartuchos de artilharia de 155 mm pode ser aumentada para 450.000 a 500.000 por ano”. A Rheinmetall vai se tornar maior produtora mundial de ambos os tipos de munição. Parabéns Putin, você é um gênio às avessas.
https://www.reuters.com/business/aerospace-defense/rheinmetall-eyes-boost-munitions-output-himars-production-germany-ceo-2023-01-28/

Ivan
Ivan
Responder para  Marcelo
1 ano atrás

Sim.
Vladimir acordou um monstro industrial.
.
A Rheinmetall é um gigante na indústria de armas,
inclusive com muitos serviços prestados à… Rússia.
.
Matéria de 2012:
https://pt.topwar.ru/20624-reynmetall-sobiraetsya-v-rossiyu.html
“Rheinmetall” vai para a Rússia.Novembro 2 2012
.
Claro que após 2014 foi “cancelado” o contrato…
…que foi executado por baixo dos panos por outras empresas amigas.
.
A relação russo-germânica na indústria militar e nas guerras é estranha
e de longa data (pois é Catarina…).
Antes da Segunda Guerra Mundial os alemães construíram na Rússia, por trás dos Urais, uma escola de treinamento (e desenvolvimento de táticas) para blindados.
Sim, ANTES da Segunda Guerra Mundial.
.
Curioso, “né”!!?
.
Forte abraço,
Ivan, o muito antigo. 😉

Charlie-Alfa-ZebraY
1 ano atrás

Já alertava Yamamoto aos orgulhosos militares japoneses sobre “acordar um gigante” agora estamos vendo um retorno disto. Meu pai esteve nos EUA durante 1944 a serviço da MB, e viu de perto a fantástica capacidade da indústria americana, adaptada rapidamente a uma inacreditável indústria de guerra. E aí está ele despertando de volta….

Marcelo
Marcelo
1 ano atrás

Parece que a Ucrânia está usando uma nova arma de longo alcance para atacar as tropas russas em Mariupol, que fica a cerca de 80 quilômetros das linhas de frente e, portanto, fora do alcance dos sistemas HIMARS ou M270. Os ataques ocorreram em duas noites consecutivas e várias explosões foram vistas e ouvidas. Há rumores de que no ataque pode ter usado um Himars armado com a bomba de pequeno diâmetro lançada no solo (GLSDB), que tem um alcance de 150 quilômetros ou o sistema de foguetes de lançamento múltiplo pesado Vilkha-M (baseado no sistema soviético Smerch), que teria um alcance de 130 quilômetros. Ambos sistemas podem atingir alvos duas vezes mais distantes do que as munições disparadas pelo HIMARS e M270 e bem ao alcance de Mariupol. Independente do que atingiu Mariupol, está claro que as forças de ocupação russas tornaram-se um alvo. Más notícias para Putin.
https://www.thedrive.com/the-war-zone/mariupol-strikes-raise-questions-about-possible-new-ukrainian-long-range-weapons

Ivan
Ivan
Responder para  Marcelo
1 ano atrás

Excelente registro, Mestre Marcelo.
.
Pode não ser um “game changer”, mas vai forçar os invasores russos a repensarem sua logística na frente de batalha.
Levaram 6 meses para reposicionar sua logística considerando os 80 (quase 90) Km de alcance dos GLRMS dos M142 Himars (rodas) e M270 MLRS (esteira).
Agora, aparentemente, o alcance de ataque (interdição do campo de batalha) dos ucranianos aumentou, quase dobrando.
.
E agora?

Pedro
Pedro
1 ano atrás

Isso se chama esforço de guerra, fábricas civis, sendo transformadas em indústria da guerra. Fábricas de tratores, são a maiorias das vezes as primeiras a serem transformadas em indústria de blindados.