A conta do twitter @SergiyKyslytsya publicou um interessante quadro que resume a participação de vários países na ajuda militar à Ucrânia em sua guerra contra a Rússia.

Embora os Estados Unidos sejam o país que, mais forneceram equipamentos militares para a Ucrânia, o montante até agora representa apenas 3,6% do orçamento anual do Pentágono.

Já a pequena Letônia, país que faz fronteira tanto com a Rússia como a Bielorrúsia (e que no passado era uma das repúblicas da URSS) transferiu o equivalente a 41% do seu orçamento de defesa anual.

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Neural
Neural
2 anos atrás

Também né convenhamos, um orçamento de mais de 1 trilhão de dólares, qualquer percento é muita coisa.

Esses países satélites ali do lado é aquilo: estão ajudando pra tentar sobreviver mesmo.

Parece que algum país ali doou T-55M para a Ucrânia, versão modernizada do velho T-55, poderiam fazer uma matéria.

Last edited 2 anos atrás by Neural
Heinz
Heinz
2 anos atrás

O medo dos países bálticos é real, só quem viveu sobre o julgo russo, sabe o qual ruim pode ser, por isso a Polônia está investindo pesado em suas FA, para não serem pegos com as calças nas mãos, já a Ucrânia não teve essa oportunidade.

Matusa
Matusa
Reply to  Heinz
2 anos atrás

Os Países Bálticos têm importantes populações russas.
Não é aconselhável a eles que fiquem provocando o seu vizinho gigante.
Se essa população russa se sublevar e começar um conflito interno, não há artigo da OTAN que poderá ajudar.
Fica a dica.

PACRF
Reply to  Matusa
2 anos atrás

Nenhum país que se livrou da tirania soviética deseja ser satélite da Rússia, mesmo que tenham populações de origem russa. A resistência da própria Ucrânia e a ajuda de países que integraram à força o Pacto de Varsóvia, demonstram claramente de que lado estão: do lado das liberdades individuais e do bem estar social. Quanto ao “gigantismo” da Rússia, ele se resume apenas a dois itens: o tamanho de seu território e às ogivas nucleares que possui, e nada mais.

Marcelo
Marcelo
Reply to  Matusa
2 anos atrás

Nenhum país que fez parte da URSS ou esteve sob a cortina de ferro quer viver novamente sob o comando do Kremlin.

Jota Ká
Jota Ká
Reply to  Matusa
2 anos atrás

PIB per capita atual dos países bálticos é o dobro (ou mais) que o da Rússia, que ainda vai retroceder muito, e por muitos anos, por conta das sanções.
Mesmo sendo russo étnico, só os fanáticos/ignorantes/estúpidos trocariam seus atuais life stile pela ditadura do Putin. Nem os russos da Rússia querem. SE conformam porque são obrigados pela ditadura dos slovik.

Nilo
Nilo
2 anos atrás

O que o Ucranianos estão dizendo é que estão morrendo e lutando pelos interesses estratégicos dos EUA e a contribuição, o esforço americano, representa a décima quarta colocação, são entregues amostras de armas que servem de laboratórios de armas e de doutrinas táticas em campo e prolonga uma guerra de atrito que leva a população ucraniana a uma decadência e dependência.

Marcelo
Marcelo
Reply to  Nilo
2 anos atrás

“Trabalhei com comandantes e conselheiros americanos. Eles têm uma ótima frase: ‘faça como eu’. É o lema deles, e eu tento segui-lo também. Os comandantes russos, por outro lado, dão ordens e tarefas aos seus soldados sem saber como vão alcançá-las. Então eles se sentam enquanto suas tropas lutam, sem se importar com quantos deles vão morrer ou não. Para que seus soldados confiem em você, eles devem ver que você não está em algum lugar longe, mas nas posições avançadas com eles. Isso é exatamente o oposto de como os oficiais russos pensam.” Oficial Nazar da 63ª Brigada Mecanizada… Read more »

Marcelo
Marcelo
Reply to  Nilo
2 anos atrás

“Quando comecei minha carreira militar em 2015, vi todos os tipos de oficiais no exército. Havia oficiais do período soviético, e havia oficiais que se formaram em West Point. Se olharmos para o nosso exército agora, fica claro que estamos caminhando para os padrões da Otan, não apenas no papel, mas na realidade. A OTAN é o nosso amanhã. O exército é um corte transversal da sociedade, e ambos estão se movendo em direção ao Ocidente juntos.”
Oficial Nazar da 63ª Brigada Mecanizada da Ucrânia
https://intellinews.com/ukraine-s-63rd-brigade-gears-up-for-kherson-push-261060/#

Jefferson Ferreira
Jefferson Ferreira
2 anos atrás

Faltou a Rússia ai, certeza que as “doações” de equipamento no avanço para trás foram significativas!!

Underground
Underground
Reply to  Jefferson Ferreira
2 anos atrás

Metade dos blindados operados pela Ucrânia foram doados pelos russos.

Matusa
Matusa
Reply to  Underground
2 anos atrás

Sim.
Talvez por isso estejam precisando de T-55 eslovenos.

Marcelo
Marcelo
Reply to  Matusa
2 anos atrás

Não se iluda o M55S esloveno nem de longe é o T55 soviético. A Ucrânia precisa de muitos tanques de guerra. Os Russos já forneceram muitos desses equipamentos durantes as recentes debandadas do campo de batalha. A Eslovenia acabou de enviar 28 tanques de guerra M55S. O Ministério da Defesa da Eslovênia já confirmou que esses tanques foram entregues com sucesso à Ucrânia. O M55S é uma versão recém-construída e modernizada do tanque de batalha principal T-55 da era soviética. Leia a respeito e se informe melhor nesse link.
https://www.19fortyfive.com/2022/11/the-ukraine-war-is-now-a-giant-tank-deathmatch/

Last edited 2 anos atrás by Marcelo
Tadeu Mendes
Tadeu Mendes
Reply to  Jefferson Ferreira
2 anos atrás

E muito.

Magaren
Magaren
2 anos atrás

Então os americanos foram os que mais usaram marketing kkkk

Monarquista
Monarquista
Reply to  Magaren
2 anos atrás

Não é valor total, é porcentagem dos gastos militares desses países.

Marcelo
Marcelo
2 anos atrás

Esse gráfico é muito interessante. Ele analisa a percentagem dos orçamentos militares usados pelos países para ajudar a Ucrânia. Isso mostra claramente que as ex-repúblicas soviéticas Letonia, Estonia e Lituânia bem com os ex-membros da cortina de ferro Polônia, República Tcheca e Eslováquia estão apoiando a Ucrânia como uma medida preventiva contra a Rússia. Os líderes desses países sabem que enviar ajuda econômica e militar à Ucrania hoje vai reduzir gastos e perdas humanas no futuro. Tudo indica que a Ucrânia vai se tornar o pitbull da Ucrânia, provavelmente com algum tipo de capacidade atômica no futuro.

Maurício.
Maurício.
2 anos atrás

Tem muito país aí que poderia ajudar muito mais, os números mostram bem isso, mas é aquilo, falar que vai ajudar, e ajudar de fato, são duas coisas bem diferentes…

Felipe Morais
Felipe Morais
2 anos atrás

Vergonhosa a ajuda francesa, assim como da Alemanha. Estão dentro de um conforto estratégico, de distância e sujeição à eventuais represálias russas muito superior aos países do Báltico e a Polônia. Além disso, possuem uma capacidade muito superior de reposição que esses países. A Alemanha fez corpo mole desde o início. Mas, antes da destruição do gasoduto e das definições sobre a troca da matriz energética, é até argumentável a má vontade em contribuir para o esforço. Além disso, como já noticiado há anos, estavam dormindo em matéria de defesa. Talvez não tivessem tanto pra ajudar. Mas isso já deveria… Read more »

Alex Barreto Cypriano
Alex Barreto Cypriano
2 anos atrás

Eu queria saber quem está ganhando com essas ‘ajudas’ neste nosso mundo onde não existe almoço grátis. Apenas dizer que são os contribuintes de cada nação que estão pagando seria ingênuo frente a renovação necessária dos estoques expendidos (que será extorquida dessas nações pelo complexo industrial militar local ou global) e dos negócios financeiros subjacentes (não apenas creditícios mas valorizações em bolsa das ações das empresas envolvidas). Seria um serviço público fazer a lista de todos os que ganham discretamente com a guerra, muitos dos quais talvez até se mostrem publicamente contrários ao conflito. Lembremos que no ‘A Revolta das… Read more »