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Texto desclassificado invoca família, Deus e patriotismo contra ‘loucura da guerra’

Autoridades britânicas elaboraram um grito de guerra emocional para a rainha Elizabeth como parte de um exercício que simulava a eclosão de uma guerra nuclear, mostram os registros divulgados na quinta-feira – embora o monarca nunca tenha pronunciado as palavras e provavelmente nunca as tenha visto.

‘Nosso bravo país deve se preparar novamente para sobreviver contra todas as probabilidades.’ — Discurso preparado para a rainha Elizabeth

O texto de um discurso fictício – preparado como parte de um exercício de jogo de guerra na primavera de 1983 para explicar possíveis cenários da Guerra Fria – foi divulgado pelos Arquivos Nacionais da Grã-Bretanha em uma tranche de documentos desclassificados.

Invocando família, Deus e patriotismo em tons comoventes, mostra a rainha tentando reunir o país em meio à ameaça de aniquilação de uma União Soviética com armas nucleares.

“Todos sabemos que os perigos que enfrentamos hoje são muito maiores do que em qualquer outro momento de nossa longa história”, diz o texto. “Mas quaisquer que sejam os terrores que nos espreitam, todas as qualidades que ajudaram a manter nossa liberdade intacta duas vezes já durante este triste século serão mais uma vez nossa força.”

Mísseis na Europa e no Reino Unido

Os documentos, que mostram o endereço imaginário da rainha datado de 4 de março de 1983, ressaltam a seriedade com que as autoridades do Reino Unido contemplaram a ameaça nuclear.

Nesse mesmo ano, o presidente dos EUA, Ronald Reagan, denunciou a União Soviética como um “império do mal” e os EUA enviaram mísseis de cruzeiro para a Europa, inclusive na Grã-Bretanha. O texto também relembra a força e as lutas das duas primeiras guerras mundiais.

“Agora esta loucura da guerra está mais uma vez se espalhando pelo mundo e nosso bravo país deve novamente se preparar para sobreviver contra grandes probabilidades”, diz o discurso.

Tem a rainha – que no ano passado marcou 60 anos no trono – dizendo que “nunca esqueceu a tristeza e o orgulho” que sentiu enquanto ela e sua irmã se amontoavam ao redor do rádio ouvindo seu pai, George VI, se dirigir à nação quando a Segunda Guerra Mundial estourou.

“Nem por um único momento imaginei que esse dever solene e terrível um dia cairia sobre mim”, diz o texto.

Alinhando-se com as famílias britânicas em todo o país, ela se refere ao seu “amado filho” Andrew, um piloto de helicóptero, lutando com sua unidade da Marinha Real e enfatiza que “se as famílias permanecerem unidas e resolutas …”

No exercício do jogo de guerra, as forças do bloco Orange – representando a União Soviética e seus aliados do Pacto de Varsóvia – lançam um ataque devastador contra a Grã-Bretanha com armas químicas. As forças azuis, representando a OTAN, retaliam com um ataque nuclear de “rendimento limitado”, forçando o bloco laranja a pedir a paz.

Texto completo do discurso da rainha

“Quando falei com vocês há menos de três meses, estávamos todos desfrutando do calor e do companheirismo de um Natal em família.

“Nossos pensamentos estavam concentrados nos fortes vínculos que unem cada geração às que vieram antes e às que virão.

“Os horrores da guerra não poderiam ter parecido mais remotos, pois minha família e eu compartilhamos nossa alegria de Natal com a crescente família da Commonwealth.

“Agora esta loucura da guerra está mais uma vez se espalhando pelo mundo e nosso bravo país deve novamente se preparar para sobreviver contra todas as probabilidades.

“Nunca esqueci a tristeza e o orgulho que senti quando minha irmã e eu nos amontoamos ao redor do aparelho de rádio da creche ouvindo as palavras inspiradoras de meu pai naquele dia fatídico de 1939.

“Nem por um único momento eu imaginei que esse dever solene e terrível um dia cairia sobre mim.

“Todos sabemos que os perigos que enfrentamos hoje são muito maiores do que em qualquer outro momento de nossa longa história.

“O inimigo não é o soldado com seu fuzil nem mesmo o aviador rondando os céus acima de nossas cidades e vilas, mas o poder mortal da tecnologia mal usada.

“Mas quaisquer que sejam os terrores que nos espreitam, todas as qualidades que ajudaram a manter nossa liberdade intacta duas vezes já durante este triste século serão mais uma vez nossa força.

“Meu marido e eu compartilhamos com as famílias de todo o país o medo que sentimos por filhos e filhas, maridos e irmãos que deixaram nosso lado para servir seu país.

“Meu amado filho Andrew está neste momento em ação com sua unidade e oramos continuamente por sua segurança e pela segurança de todos os militares em casa e no exterior.

“É esse vínculo estreito da vida familiar que deve ser nossa maior defesa contra o desconhecido.

“Se as famílias permanecerem unidas e resolutas, dando abrigo aos que vivem sozinhos e desprotegidos, a vontade de sobrevivência do nosso país não pode ser quebrada.

“Minha mensagem para você, portanto, é simples. Ajude aqueles que não podem se ajudar, dê conforto aos solitários e aos sem-teto e deixe sua família se tornar o foco de esperança e vida para aqueles que precisam.

“Enquanto lutamos juntos para combater o novo mal, vamos orar por nosso país e homens de boa vontade onde quer que estejam.

“Deus abençoe todos vocês.”

FONTE: CBC News – Canadá / Via Sérgio Santana

SAIBA MAIS:

Um exercício da OTAN em 1983 quase iniciou uma guerra nuclear com os soviéticos

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Carlos Campos
Carlos Campos
2 anos atrás

ainda bem que nunca aconteceu.

Gerson Carvalho
Gerson Carvalho
Responder para  Carlos Campos
2 anos atrás

Super atual, haja visto o confronto Rússia x Ucrânia

Burgos
Burgos
2 anos atrás

“ O inimigo não é o soldado com seu fuzil nem mesmo o aviador rondando os céus acima de nossas cidades e vilas, mas o poder mortal da tecnologia mal usada.”

Tem o meu respeito 👏

Patrício
Patrício
2 anos atrás

Deveria substituir por: ‘Meu Reino por um cavalo!’
Isso para fugir para bem longe, porque a destruição seria total em Londres.

sub urbano
sub urbano
Responder para  Patrício
2 anos atrás

Esse ditado não combina com essa vovó. Ela ficou lá durante a Batalha da Inglaterra logo depois da wermarcht varrer a França em 6 semanas. Britanicos esperavam uma invasão iminente. Acho mesmo que a postura atrevida do ministro Churchill e a então princesa Elizabeth ter ficado ajudaram a elevar o moral dos britanicos. Hoje sabemos que a Luftwaffe não tinha forças para dobrar a Inglaterra e conquistar uma superioridade aerea para um grande desembarque, mas à época, a “fog of war” favorecia os horríveis nazistas.

Velho Alfredo
Velho Alfredo
Responder para  sub urbano
2 anos atrás

A Batalha da Inglaterra chegou no ponto culminante da RAF…
Segundo o próprio Churchill, “eles (os alemães) perderam, porque não sabiam que tinham ganhado e nós (os ingleses) ganhamos, porque não sabíamos que tínhamos perdido”.
Sds

Âncora
Âncora
Responder para  sub urbano
2 anos atrás

Dizem que uma questão central para a derrota alemã na Batalha da Inglaterra foi o momento em que os alemães bombardearam uma cidade, durante a noite, por engano. Os ingleses então fizeram um pequeno bombardeio em Berlim, que deixou Hitler furioso, ordenando o início do bombardeio de Londres. A mudança no foco aliviou a infraestrutura crítica, os aeródromos e fábricas.

Patrício
Patrício
Responder para  Âncora
2 anos atrás

Também li sobre isso.
Li também que os alemães já estavam olhando para a campanha na Rússia e estavam se preparando para tal.

_RR_
_RR_
Responder para  Âncora
2 anos atrás

O tal bombardeio deu-se justamente sobre Londres, em 24/08/1940…

Após a liderança alemã entender que a RAF não tinha intenção de um confronto direto (a tática britânica era tão e somente acionar o mínimo de forças o possível, apenas para desviar os bombardeiros agressores de seus alvos e conservando-se assim como força efetiva de combate, evitando confronto com os caças alemães), esta ordenou a Luftwaffe o ataque a infraestrutura aérea setor por setor. E isso estava dando certo…

Ao início de setembro de 1940, a RAF estava por um fio, acumulando mais perdas que a capacidade de repor. Ocorre que as forças alemãs, muito maiores e atuando de forma concentrada em determinado alvo, simplesmente saturava a capacidade de defesa local.

É aceito que foi essa mudança de prioridade que deu aos britânicos o folego para recuperar suas instalações. Houve também uma mudança de tática, com a adoção de maiores formações de combate e uma postura mais agressiva, melhorando a coordenação/cooperação de forças entre os setores defensivos.

Cristiano GR
Cristiano GR
Responder para  Âncora
2 anos atrás

O que derrotou os alemães foi a burra decisão de querer fazer guerra com Reino Unido e França, sabendo do amplo apoio que os americanos dariam a seus aliados, e, literalmente, por outro lado, com a URSS. Era impossível ganharem e quando hitler decidiu atacar os soviéticos era o momento de algum sensato general, coronel ou até um líder civil comandar a execução de hitler, pelo bem de todos afetados dos dois lados.

Patrício
Patrício
Responder para  Cristiano GR
2 anos atrás

A França foi esmagada facilmente em poucas semanas e o que salvou a Inglaterra foi o Canal da Mancha e a decisão alemã de desviar recursos para preparar a Operação Barbarossa.
Se os alemães continuassem concentrados no Ocidente, teriam derrotado a Inglaterra.
A Alemanha torrou milhões de soldados e quase todo seus equipamentos nas estepes e cidades russas.

Alan Santos
Alan Santos
Responder para  Patrício
2 anos atrás

Fico imaginando se o apoio que a URSS (15 nações) teve ,mais os 70 países aliados do mundo no esforço de guerra contra a Alemanha fosse direcionado contra tua amada Rússia ….seria um tratado de Brest-Litoviski de Berlin a Vladivostok

Patrício
Patrício
Responder para  sub urbano
2 anos atrás

Poderia até concordar contigo, mas em uma guerra nuclear de nada adiantaria ela ficar e muito menos palavras de incentivo.
Seriam todos (e tudo) incinerados.
Saudações!

Plinio Jr
Plinio Jr
Responder para  Patrício
2 anos atrás

Assim como da URSS, ela viveu o suficiente para ver os soviéticos desaparecerem …irônico não ??

Patrício
Patrício
Responder para  Plinio Jr
2 anos atrás

E viveu o suficiente para ver a Rússia reaparecer.
Ela que andou ‘flertando’ com o inominável Gorbatchev.
Muito mais irônico, não?

Plinio Jr
Plinio Jr
Responder para  Patrício
2 anos atrás

A Rússia de hoje não é nem sombra daquilo que já foi a URSS..

Patrício
Patrício
Responder para  Plinio Jr
2 anos atrás

Quem dirá a Inglaterra.
A começar pela escolha da bizarra Liz Truss e terminando com as notícias de que o Reino deverá pedir ajuda ao FMI.
É desnecessária a menção à decadência em todos os outros setores.

Plinio Jr
Plinio Jr
Responder para  Patrício
2 anos atrás

A Inglaterra existe, a URSS não, a Rússia ressurgindo com quê ?? Só nos seus devaneios ….

Não conseguem sair do atoleiro ucraniano, vai para onde ??

Patrício
Patrício
Responder para  Plinio Jr
2 anos atrás

A URSS era a Rússia com alguns agregados.
Basicamente isso.
Sendo que alguns países voltarão a ser agregados.
Por bem, ou por mal.

Magaren
Magaren
Responder para  Patrício
2 anos atrás

Desaparecer não?

Chevalier
Chevalier
Responder para  Patrício
2 anos atrás

Comunista dos diabos só pensa em destruição

rui mendes
rui mendes
Responder para  Patrício
2 anos atrás

E em Moscovo não??!!!!!?

Rodrigo
Rodrigo
2 anos atrás

Reino Unido seria (é) alvo primário em uma guerra que não seria (é) “apenas” nuclear, mas biológica e química.

Ivanmc
Ivanmc
2 anos atrás

Ainda bem que as Malvinas eram bem longe. Se não fosse a ajuda dos Eua, França e Brasil a história teria sido outra.

Bruno Vinícius
Bruno Vinícius
Responder para  Ivanmc
2 anos atrás

Que ajuda o Brasil deu ao RU?

100nick-Elã
100nick-Elã
Responder para  Bruno Vinícius
2 anos atrás

Coloca Chile no lugar do Brasil.

Ivanmc
Ivanmc
Responder para  Bruno Vinícius
2 anos atrás

Pesquise, prezado Bruno Vinícios. Teve muitas matérias nos jornais na época, contrariando a fisiologia preponderante é claro.

Leandro Costa
Leandro Costa
Responder para  Bruno Vinícius
2 anos atrás

Dois desses:

06bandeirantepatrulla26.jpg
tsung
tsung
Responder para  Leandro Costa
2 anos atrás

????
como assim

Leandro Costa
Leandro Costa
Responder para  tsung
2 anos atrás

Quando os Neptune Argentinos apresentaram fadiga de material nas estruturas das asas devido não apenas à idade, mas às ações evasivas que tinham que fazer para tentarem sobreviver, tiveram que ser groundeados. Emprestamos aos Argentinos dois novíssimos P-95 Bandeirulha para realizarem a mesma tarefa. Há quem diga (nunca consegui confirmar) que foi um dos Bandeirulha que captou a frota inglesa, repassou os dados ao Super Étendard que afundou o Atlantic Conveyor.

As aeronaves foram devolvidas após o conflito e aparentemente tiveram bastante estresse nas asas também devido às manobras evasivas.

Também já ouvi muito falar de que a FAB teria emprestado Mirage III’s com a condição de que fossem usados apenas para defesa do espaço aéreo de Buenos Aires para o caso de um ataque Inglês à Argentina continental, liberando outras aeronaves Argentinas para ação sobre as ilhas, mas isso também obviamente jamais foi confirmado.

Oficialmente o Brasil ficou neutro durante a Guerra.

Leandro Costa
Leandro Costa
Responder para  tsung
2 anos atrás

Aliás, agora que percebi meu erro hehehehe

O Brasil NÃO deu qualquer ajuda ao Reino Unido.

_RR_
_RR_
Responder para  Ivanmc
2 anos atrás

Não fosse a ajuda dos EUA e a guerra teria durado um pouco mais… e só…

A Argentina perdeu a guerra no momento em que a ARA foi confinada em seus portos…

Ivanmc
Ivanmc
Responder para  _RR_
2 anos atrás

“Não fosse a ajuda dos EUA e a guerra teria durado um pouco mais… e só…”

Perfeito, continue assim. Faz sentido. Às vezes não…

_RR_
_RR_
Responder para  Ivanmc
2 anos atrás

Evidente que o Reino Unido correu riscos. E sim. Os britânicos possuíam falhas estruturais graves em suas forças, além de conceitos novos que geravam consideráveis incertezas, tais como o desempenho das então novas máquinas aéreas britânicas (o Harrier e sua forma de operar era novidade).

Contudo, a superioridade aérea no espaço de batalha foi conseguida rápido e a marinha argentina jamais conseguir disputar o mar com os britânicos.

A grande esperança para os argentinos seria a negação do mar, o que poderia ter se materializado caso houvesse submarinos operando a contento ou uma força aérea mais bem treinada e equipada. Mas não havia… As forças armadas argentinas estavam longe de ter as capacidades necessárias para consolidar a conquista frente a um adversário que, apesar de estar em uma situação difícil (de transição e reconstrução de suas forças), estava ainda assim melhor preparado…

Leandro Costa
Leandro Costa
Responder para  _RR_
2 anos atrás

Eu diria que, no momento da ocupação, caso a Argentina tivesse aumentado e duplicado a pista de Port Stanley para operação contínua de aeronaves de alta performance (Mirages, Daggers e Skyhawks), a coisa poderia ter tido outro desfecho. Sem controle do ar ou do mar, o fim era inevitável.

Cristiano GR
Cristiano GR
Responder para  _RR_
2 anos atrás

A Argentina perdeu a guerra no momento que decidiu invadir as ilhas.

A Argentina só encolheu após a derrota e hoje sua população e suas cidades são muito mais fracas economicamente.
Mas é preciso frisar que a péssima gestão do presidente atual foi muito pior para eles que a derrota na guerra. Ficaram meses e meses fechados, praticamente sem atividade econômica alguma, para combater uma pandemia que, apesar desse esforço, fez, proporcionalmente, o mesmo número de vítimas que os demais países.

Ivanmc
Ivanmc
2 anos atrás

Ainda bem que as Malvinas eram bem longe. Se não fosse a ajuda dos Eua, França e Brasil a história teria sido outra.

Mgtow
Mgtow
2 anos atrás

Vai acontecer
Continue a provocar a Rússia

Heinz
Heinz
Responder para  Mgtow
2 anos atrás

😂😂

_RR_
_RR_
Responder para  Mgtow
2 anos atrás

Mais “provocação” do que já está tendo…?

Caro, os russos não podem fazer nada que não seja ver as pinças da OTAN se fecharem sobre seu território. Eles podem esbravejar à vontade… essa situação não vai mudar, mesmo que decidissem encerrar a guerra da Ucrânia imediatamente e buscar reconciliação com a Europa.

O fato é que a Rússia se colocou em uma armadilha; foi presa em um conflito do qual não há perspectiva de saída no curto prazo e deu a razão que a OTAN estava procurando para expandir-se ainda mais…

A realidade é que a Rússia já não é mais tão temida… graças ao desempenho “duvidoso” de suas forças, logo ao ponto de até mesmo suecos e finlandeses (maníacos por paz) abandonarem sua neutralidade… Agora, se partirem pra ignorância, haverá retaliação imediata…

Alan Santos
Alan Santos
Responder para  Mgtow
2 anos atrás

Se a Ucrânia que não tem nem uma arma nuclear tá dando um baile na falida Rússia , imagina a OTAN que tem mais de 7 mil …. é cada sonhador que aparece viu

Cesar
Cesar
2 anos atrás

“Os documentos, que mostram o endereço imaginário da rainha datado de 4 de março de 1983, ressaltam a seriedade com que as autoridades do Reino Unido contemplaram a ameaça nuclear.”

Fala sério.

Colocaram armas nucleares na porta da Argentina.
O que sempre importou foram seus próprios interesses e tenho certeza que não se importariam de usar se achassem que perderiam mesmo em uma nação bem mais fraca assim como fizeram covardemente os amigos do Tio.

Leandro Costa
Leandro Costa
Responder para  Cesar
2 anos atrás

Qualquer nação com o armamento que for, nuclear ou não, vai usar essa vantagem quando achar que vai conseguir sair melhor do que quando entrou. Qualquer uma. O problema do armamento nuclear é que o buraco é mais embaixo. As possibilidades de qualquer um sair tão bem quanto entrou são bem baixas e isso é ótimo e espero que continue assim.

André Luís
André Luís
2 anos atrás

#SlaviaKatervina! rs!

Morre a RAINHA DA INGLATERRA, mas não morre o Putin!!!

Pátria Rússia, uhaaa, uhaaa.

#SlaviaKatervina.

rs!

Rodes
Rodes
2 anos atrás

Able Archer ??

109F-4
109F-4
2 anos atrás

Em relação à Batalha da Inglaterra, os Bf-109E (escoltas dos bombardeiros alemães à época)não dispunham de tanques de combustível alijáveis, de modo que tinham cerca de 20 minutos de combate sobre os alvos para, então, deixar o cenário e retomar às bases, do contrário sofreriam pane seca. (Boa) Sorte dos ingleses… Já não me lembro da fonte onde li isso…

Leandro Costa
Leandro Costa
Responder para  109F-4
2 anos atrás

109F-4 (que de acordo com Galland foi o melhor modelo do Bf-109), na verdade eles tinham coisa de cinco minutos de combustível sobre Londres, em regime de combate, claro. Sem combate o combustível durava mais.

A sorte dos Ingleses foi mais ou menos calculada e o azar dos alemães também. Fruto de decisões doutrinárias do período entre-guerras.

109F-4
109F-4
Responder para  Leandro Costa
2 anos atrás

👍👍👍