Saab MSHORAD

A Saab realizou o primeiro disparo real do sistema de Defesa Aérea Móvel de Curto Alcance (MSHORAD) para uma audiência de várias delegações nacionais. Em uma série de disparos, o sistema identificou, rastreou e engajou vários alvos.

Os disparos ocorreram em 30 de agosto em Karlskoga, na Suécia. Clientes em potencial de 15 nações participaram do tiro real. Um total de cinco disparos bem-sucedidos foram realizados a partir da Unidade de Disparo Móvel RBS 70 NG no veículo MARS-S330 contra uma variedade de alvos, incluindo um drone e uma estrutura de helicóptero elevada. Durante um cenário de tiro, a alça montada no veículo foi retirada e reconfigurada como uma unidade de tiro portátil. Um tiro noturno também foi realizado contra um alvo rebocado.

“Esses disparos bem-sucedidos provam que temos uma solução de defesa aérea móvel totalmente operável. Esses disparos destacam o valor de um único fornecedor ser capaz de fornecer tudo, desde radar até a unidade de disparo, incluindo uma solução GBAD C2. A combinação do nosso radar Giraffe 1X e da unidade de disparo móvel RBS 70 NG é a combinação perfeita para uma solução com alcance, cobertura de altitude e detecção de primeira classe”, diz Stefan Öberg, chefe da unidade de negócios Missile Systems da Saab.

O MSHORAD é a resposta da Saab à nova era do campo de batalha, com ameaças aéreas evoluídas, como o advento de drones, veículos aéreos não tripulados e outras armas aéreas avançadas. O MSHORAD é uma solução integrada ao veículo que pode identificar, combater e neutralizar ameaças aéreas de forma rápida, eficaz e decisiva. O sistema consiste na Unidade de Radar Móvel, baseada no radar Giraffe 1X, a Unidade de Disparo Móvel, baseada no RBS 70 NG, todas conectadas ao GBAD C2 da Saab.

Sobre a Saab

A Saab é uma empresa líder em defesa e segurança com uma missão duradoura de ajudar as nações a manter seus povos e a sociedade seguros. Capacitada por seus 18.000 funcionários talentosos, a Saab constantemente ultrapassa os limites da tecnologia para criar um mundo mais seguro, sustentável e equitativo. A Saab projeta, fabrica e mantém sistemas avançados em aeronáutica, armas, comando e controle, sensores e sistemas subaquáticos. A Saab está sediada na Suécia. Possui grandes operações em todo o mundo e faz parte da capacidade de defesa doméstica de várias nações.

DIVULGAÇÃO: Saab

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Ramon
Ramon
2 anos atrás

Acredito eu que um sistema desse seria facilmente instalado, em um guarani, lmv, m113, na atualidade é fundamental esse tipo de sistema, pois perde um blindado e sua tripulação para um drone civil pilotado por um cara que até umas semanas atrás que o único treinamento militar dele era jogar vídeo game que solta uma granada anti veículo na base da gambiarra chega beirar o absurdo, na Ucrânia mesmo o maior aliado dos ucranianos não é a Otan mas sim os chineses por produzir esses drones aos milhares ao dia e o Aliexpress que aparentemente entrega numa velocidade surpreendente até… Read more »

Wellington jr
Wellington jr
Reply to  Ramon
2 anos atrás

O que me impressiona é a Rússia até agora não ter contra medidas para esses drones. Eles que tanto se vangloriavam da sua capacidade de desabilitar as armas americanas afinal todo o poderio bélico da Rússia sempre se baseou numa possível guerra contra os EUA. Ver vídeos de drones civis simples destruindo equipamentos russos chega a dar tristeza. Os Ucranianos se aproveitam da falha russa e nesse momento travam o avanço de uma grande potência militar.

Henrique
Henrique
Reply to  Wellington jr
2 anos atrás

Rússia não é uma “grande potência militar” mas uma vila Potemkin, um tigre de papel. Que tipo de potência militar deixa seus soldados passarem fome e frio?

Francisco
Francisco
Reply to  Henrique
2 anos atrás

KKKKKKK, o mesmo tipo de potência que sacrifica seu povo por interesses de terceiros.

Reinaldo Pereira
Reinaldo Pereira
Reply to  Henrique
2 anos atrás

“Que tipo de potência militar deixa seus soldados passarem fome e frio?”
Literalmente todas. Até conosco ocorreu isso no Paraguai.

Palpiteiro
Palpiteiro
Reply to  Ramon
2 anos atrás

Uma dúvida. Quanto custam os drones? Seriam necessário 5 deles para sobrepor essa viatura? Se são mais baratos, meu palpite é que é necessário desenvolver drones que combatem drones.

Velho Alfredo
Velho Alfredo
Reply to  Ramon
2 anos atrás

Prezado

Os meios AAer são muito caros e escassos, mesmo em exércitos bem ricos.
Normalmente (em se tratando de nível tático) protegem os Postos de Comando, a Artilharia, as bases logísticas e, quando dá, as tropas em reserva.
Para a defesa em “ampla área”, podendo proteger os meios lá na frente de batalha, o ideal é a Guerra Eletrônica, pois são espaços muito amplos e com meios muito dispersos e em constante movimento.
Uma realidade q deverá ser “reinventada”.

Velho Alfredo
Velho Alfredo
Reply to  Ramon
2 anos atrás

Outra coisa.

O ideal é a viatura já “nascer pra isso”.
Nem sempre dá certo adaptar.
O dínamo vai gerar energia suficiente para toda a nova parafernália eletrônica? Se não, vaio dar pra adaptar? A estrutura do veículo aguenta? etc etc

Abel Malafaia
Abel Malafaia
Reply to  Ramon
2 anos atrás

13 de novembro de 2009 / forças terrestres
Chile poderá adquirir sistemas antiaéreos Avenger

glasquis 7
Reply to  Abel Malafaia
2 anos atrás

Comprou faz tempo. Conta com 38 unidades

diogocld
diogocld
2 anos atrás

Somente três mísseis carregados? Não é pouco? Um meio desses é para ser empregado de que forma?
Saudações!

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Reply to  diogocld
2 anos atrás

Considerando que esse par de veículos são equivalentes a uma pequena fração (talvez uma seção de uma bateria) não é pouco não….o foco desse sistema é a mobilidade para proteger a tropa em solo…talvez um par desses faria defesa antiaérea em apoio a uma companhia sem muito esforço. É o que eu sempre digo….no combate moderno quando você é atacado em um comboio, não dá tempo de parar, descer da viatura, preparar a arma e responder a ameaça…isso leva muito tempo…se você depender de um sistema assim, muitas vidas serão perdidas…tudo precisa ser muito rápido e de preferencia em movimento…manpad… Read more »

Foxtrot
Foxtrot
2 anos atrás

Interessante a primeira foto.
Anteriormente propus uma versão veicular do Saber-60 ou Sentir-M20 sob a plataforma de um M-113, M108 etc, ou até mesmo sob uma versar comando do Leo A1.
Aí ficaria faltando só os mísseis !

Diego Tarses Cardoso
Diego Tarses Cardoso
2 anos atrás

Isso num urutu ou M113 seria fantástico.

Abel Malafaia
Abel Malafaia
Reply to  Diego Tarses Cardoso
2 anos atrás

Santa Ironia. Cabe num jeep que sob as montanhas do vale do Ribeira para pegar bananas. Ora de clonar ou contratar o engenheiro sueco.

Maurício Veiga
Maurício Veiga
Reply to  Abel Malafaia
2 anos atrás

Ora de contratar a Macjee e seus engenheiros!!!

Last edited 2 anos atrás by Maurício Veiga
India-Mike
India-Mike
2 anos atrás

Acho uma solução muito interessante tanto para o EB quanto para o CFN que já utilizam o RBS70. Mas por favor, nada de montar em Urutu, M113 ou outro blindado antigo que so vai encarecer o custo operacional. Se não no LMV ou no JLTV pode ser instalado sem problemas num Unimog por exemplo…

Gabriel BR
Gabriel BR
Reply to  India-Mike
2 anos atrás

penso igual

Bardini
Bardini
Reply to  India-Mike
2 anos atrás

Este é o sistema que tem a cara do CFN:
comment image

India-Mike
India-Mike
Reply to  Bardini
2 anos atrás

Pois é… a solução finlandesa montada no Unimog como eu exemplifiquei. Mas no caso do CFN eu acho q haveria benefício em separar o radar dos lançadores em veículos diferentes, até pq eles podem todos trabalhar em rede. Separando vc diminui o custo pois pode por exemplo ter mais lançadores sem necessariamente ter q adquirir mais radares, além de separar seus ativos em mais meios, potencialmente aumentando a sobrevivência. No caso do CFN acredito q 3 baterias, cada uma composta por um veículo com radar e de 2 a 3 veículos com lançadores estaria de bom tamanho. E qualquer complemento… Read more »

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Reply to  India-Mike
2 anos atrás

“Separando vc diminui o custo pois pode por exemplo ter mais lançadores sem necessariamente ter q adquirir mais radares”

sim, mas se você tiver uma viatura com sistema completo (unid de tiro e unid. radar), essa única viatura já teria capacidade de proteger uma tropa apoiada de forma eficaz…sem você precisar deslocar de uma bateria inteira para isso, basta apenas deslocar uma fração dela…isso pensando na tropa dispensa no terreno (essa rede entre elas não tem um alcance muito grande).
Não discordando de você, mas tudo tem um ponto positivo e um negativo

Bardini
Bardini
Reply to  Rafael Gustavo de Oliveira
2 anos atrás

Desmembrar e tocar a diante a visão de baratear, pode acabar caindo nessa situação: . Decidir por agregar maiores capacidades aos veículos lançadores, que passam a ser blindados equipados como um sistemas de comunicação e de gerenciamento do campo de batalha, sensores ópitcos, torre contralada remotamente e por aí vai, acaba deixando este sistema caro, onde o que acaba faltando a estes veículos lançadores são apenas os radares. E faltam os radares, por conta da incapacidade física de comportar tal componente e sua demanda energética. Estes sistemas de menor porte, que não podem comportar um radar próprio, são dispersos no… Read more »

Last edited 2 anos atrás by Bardini
Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Reply to  Bardini
2 anos atrás

O Bardini…sem querer te desanimar, mas não tenho certeza se o asrad ainda é comercializado….parece que a saab e a rheinmetall tomaram rumos diferentes cada um com seu projeto….vide portfólio de produtos de ambas…abç

Bardini
Bardini
Reply to  Rafael Gustavo de Oliveira
2 anos atrás

Por isso resalto novamente que a questão central não é o ASRAD-R em si, mas sim o conceito do sistema.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Reply to  Bardini
2 anos atrás

Radar e míssil na mesma torre acho que só os sul coreanos e os russos/chineses tem pronto ….teria que desenvolver

Biho

https://www.hanwha-defense.co.kr/eng/mobile/products/antiaircraft-artillery-biho2.do

Last edited 2 anos atrás by Rafaelvbv
India-Mike
India-Mike
Reply to  Bardini
2 anos atrás

Infelizmente acho q CAMM e Giraffe 4A são demais tanto pro EB quanto pro CFN e sinceramente entra numa complexidade de ordens de magnitude maior do q esse singelo sisteminha da Saab… outro sistema AAer fantástico é esse do banner do ‘Forte’, mas de novo, não é pra nossa realidade… E quanto a preferência por uma única viatura como vc e o Rafael parecem ter, realmente não sei quem atualmente o faça para SHORAD, mas não acho q a Saab por exemplo, teria dificuldade alguma em montar tudo num único Unimog (ou qq outra vtr) como fizeram com o Asrad-R… Read more »

India-Mike
India-Mike
Reply to  Rafael Gustavo de Oliveira
2 anos atrás

1 Vtr ou 2? Realmente são vantagens e desvantagens como vc falou. Ainda penso que 2 tipos de Vtr diferentes e complementares dão mais flexibilidade de arranjos, e eu acho q é justamente por isso que a Saab está oferecendo esse pacote assim, mas evidentemente posso estar enganado. Vale salientar que a Saab fez questão de demonstrar q a unidade de tiro pode ser removida da viatura e instalada em posições fixas como o topo de um prédio por exemplo — e isso durante uma missão…

Henrique
Henrique
2 anos atrás

É uma opção interessante para uma futura substituição do Gepard nas nossas OMs blindadas/mecanizadas. Mas não em veículos velhos, o ideal seria num LMV.

Henrique
Henrique
2 anos atrás

Um fato interessante é que o míssil não produz muito fumaça.

Gabriel BR
Gabriel BR
2 anos atrás

sensacional

João Adaime
João Adaime
2 anos atrás

A base nós já temos. Trata-se do Armadillo da brasileira Mac Jee, utilizando o Iveco 4 X 4. Esse lança foguetes, mas já estão em desenvolvimento versões com mísseis antiaéreos e anticarro. Quanto ao radar, a indústria nacional também pode fornecer.
Quando não está em uso, o casulo é recolhido para dentro do veículo (sistema patenteado).
As versões de exportação usarão como plataforma o Humvee.
A indústria nacional de defesa deveria seguir o exemplo da Embraer e competir em segmentos mais “leves”, menos explorados pelas grande corporações.

Fábio
Fábio
2 anos atrás

É evidente que o uso de drones é o futuro! Em minha opinião, todo pelotão de cavalaria blindada e infantaria mecanizada deveria possuir um sistema desses.

Bardini
Bardini
2 anos atrás

Para combater drones estilo “DJI”, o que nós precisamos são de sistemas EW. E adquirir e ampliar a doutrina de aplicação de sistemas EW em nossas unidades, deveria ser a prioridade número 1 do EB, neste momento, em que o comando compromete a capacidade de comabte da força ao torrar vários e vários bilhões de Reais em blindados, que não deveriam ser uma grande prioridade. . Se combater drones são uma grande deficiência das unidades de nossa força, em pé de igualdade está a nossa incapacidade de combater o uso de celulares e rádios, em suas devidas bandas de atuação.… Read more »

Last edited 2 anos atrás by Bardini
Henrique
Henrique
Reply to  Bardini
2 anos atrás

Drones pequenos, de uso civil improvisados para fazer ataques são melhor respondidos com jammers, e eu acredito que não é coisa de muita sofisticação, talvez fosse possível desenvolver jammers anti-drone nacionais, que além do emprego nas FFAA podiam também ser empregados nas forças de segurança, nos presídios por exemplo.

Bardini
Bardini
Reply to  Henrique
2 anos atrás

Até temos sistema deste tipo, que se diz “nacional”, mas que tem tecnologia vinda de Israel. . Sei lá… Uma coisa que poderia ser discutida, é a possibilidade de realizar uma “faxina” na IMBEL e em suas funções. Ao invés de sustentar quadros e estrutura ultrapassada que é voltada ao projeto e produção de armas e munições, poderiam aplicar isso em um reforço do quadro voltado a sistemas de comunicação e expandir para a área de guerra eletrônica. Seria muito mais estratégico focar em “sinais”, deixando armas e munições para o setor privado atender. Principalmente no longo prazo e na… Read more »

Last edited 2 anos atrás by Bardini
Henrique
Henrique
Reply to  Bardini
2 anos atrás

A IMBEL é uma repartição do EB, nem empresa pública é, sem chance.

Carlos Campos
Carlos Campos
Reply to  Henrique
2 anos atrás

manda o PL para o congresso cria e ampresa e repassa as máquinas da Imbel para nova empresa, vai ter coronel e general chorando, mas é o melhor para o país.

Ramon
Ramon
Reply to  Bardini
2 anos atrás

Mais cedo eu fiz um comentário onde eu defendia a instalação do sistema da Saab em veículos com lmv e Guarani para que seja usado contra drones, mas foi um equívoco eu realmente tinha esquecido da existência desses sistemas acredito eu que sejam mais baratos e eficientes demonstrados no comentário do Bardini, acredito que as forças armadas de boa parte do mundo estão discutindo essas questões, pois se drones civis cheio de limitações adaptados de forma grosseria estão fazendo um bom estrago imagina quando começarem a fabricar esses drones com tecnologias genuinamente militares se uma coluna de blindados não tem… Read more »

RDX
RDX
2 anos atrás

Perfeito para uma versão AAer do Guarani

Bruno Vinícius
Bruno Vinícius
2 anos atrás

Apesar de achar uma solução interessante, sinto falta de um canhão no sistema, que poderia ser utilizado para atacar drones menos sofisticados por uma fração do custo de um míssil.

Omg
Omg
2 anos atrás

Esse sistema cairia como uma luva para as baterias antiaereas da brigada paraquedista e das brigadas leves.