Nota Oficial – Presidente Jair Bolsonaro – 09/09/2021

Que salário? Não sou parasita. Tu reclama dos milicos mas defende parasita funça civil, me poupe kings. Critico os civis e os milicos pois só fizeram cagada quando chegaram ao poder e isso é fato. Não adianta ficar rodando as setes chaves ”ixtadu democraticu di direitu”.

“Há um bom tempo, o Estado Brasileiro gasta mais do que arrecada …..’”

Agora pergunta pra ele sobre a canetada que o PR deu no começo do ano, aumentando o próprio salário e do vice dele em 60%, e fazendo um efeito cascata no aumento de salário do ato funcionalismo público, além de permitir o acúmulo de salários, fazendo milico ganhar até 100k.

Ahhhh sim…esquecí…a culpa disso não foi dele. Foi do STF e da mídia…

Os civis vem destruindo o país desde 88?
Eu concordo que civis fizeram várias políticas econômicas ruins, leis ruins, que hoje há desequilíbrio fiscal e outras mazelas, mas hoje o Brasil está melhor do que antes de 88.
Os militares entregaram um país que não tinha sequer capacidade de rolar a dívida externa, tendo o Sarney que declarar a moratória.
Economia era extremamente fechada. Importação de veículos eram proibidas (com exceção de embaixadas) e só tínhamos carroças.
Industrialização falsa, que dependia, mais do que hoje, da proteção pelo governo.
Inflação galopante.
A previdência tinha regras muito mais deficitárias do que agora.
Admissão no serviço público sem concurso.
É tanta coisa muito errada que existia que não dá para arrolar.

Sim, vem. Igualzinho aos militares. Pioraram muito a segurança pública, a saúde e aumentaram drasticamente os gastos públicos (igual os milicos) e quadruplicaram a dívida que os milicos deixaram, teremos brevemente 100% do PIB em dívidas. E o Estado brasileiro não paga a dívida, ele só rola e aumenta ela ainda mais, não atoa era de 20% em 1994 e hoje é de 90%. Logo não tem essa de ”tem capacidade para pagar a dívida”.

Não há dinheiro e não há disposição política para mudar o rumo que seguimos de aumento de gastos (por exemplo, os parlamentares estão a aumentar os repasses de dinheiro para os partidos), o que significa que caminhamos para uma crise econômica brutal quando ficar muito difícil para o governo buscar dinheiro no mercado financeiro, pois teremos que encarar a necessidade de reduzir gastos (vide Grécia) e isto será uma catástrofe social, pois quem está no poder não abrirá mão de suas vantagens (vide os últimos anos) e não há margem para um aumento significativo de impostos.

Não da pra deixar de criticar os civis não. Criticá-los não significa defender os milicos, muito menos ser contra a democracia. Não atoa mencionei a hiperinflação. Mas pelo visto, alguns tem seus monstrinhos de estimação.

E quais são os incentivos para manter e emitir títulos da dívida do governo?
Muitos acham que os títulos do governo oferecem uma taxa de rendimento atraente e representam riscos quase nulos. Mas não é bem assim. Afinal, o que os títulos do governo representam? Quem realmente paga os juros desses títulos? E quem paga o principal?

Tão logo a emissão de mais dívida se torna excessivamente custosa – como, por exemplo, quando o nível da dívida ultrapassa um certo limite -, o incentivo econômico para os governantes e governados continuarem pagando o serviço da dívida [pagamento dos juros] declina rapidamente. Esse incentivo, com efeito, pode se evaporar por completo. 
Entretanto, se a dívida do governo atingiu um nível que obstrui a expansão econômica e reduz as receitas de impostos, e se, por motivos políticos, os outros gastos do governo não puderem ser contidos, o serviço da dívida terá de ser pago por novas emissões de títulos da dívida – uma situação que levará, mais cedo ou mais tarde, ao colapso da qualidade do crédito do governo. E é exatamente isso que ocorre no Brasil, logo rolar a dívida mais ainda não é garantia de mudança mas de piora ainda maior da situação.

Se a dívida do governo estiver predominantemente em posse de grupos que não têm voz direta na determinação das políticas do governo (tais como, por exemplo, estrangeiros ou um grupo minoritário do eleitorado doméstico), o incentivo dos governantes e da maioria dos governados para repudiar a dívida pública se torna razoavelmente alto.
Nos dias de hoje, a maioria dos investidores em títulos do governo não esperam que o governo irá de fato quitar a sua dívida. O que eles esperam é que um título do governo que esteja prestes a se maturar seja rolado. Isso significa que um investidor de hoje tem a esperança de que haverá investidores no futuro que irão voluntariamente e de bom grado emprestar dinheiro para o governo, permitindo assim a rolagem da dívida.
Aplicando o mesmo raciocínio, os investidores futuros também têm de ter a esperança que, num futuro ainda mais distante, quando os seus títulos do governo maturarem, haverá outros investidores que também irão voluntariamente emprestar dinheiro para o governo.
Portanto, se os investidores de hoje perderem a confiança de que haverá investidores no futuro dispostos a rolar a dívida vincenda do governo – porque temem (corretamente) que nem o governante e nem os governados terão incentivos para continuar pagando o serviço da dívida até lá -, haverá grandes problemas.
Nesse caso, o que vai acontecer é que os investidores começarão a fugir dos títulos do governo. Consequentemente, os preços dos títulos cairão e, reciprocamente, os custos de financiamento do governo (juros) subirão.
Não é preciso muito esforço para ver que investir em títulos emitidos por países que não têm capacidade – muito menos disposição – para quitar suas dívidas é um negócio, no mínimo, altamente arriscado.
Sem contar o incentivo para a inflação:
Ultimamente, os investidores ficaram mais preocupados com a hipótese de que os governos não irão pagar o serviço de suas dívidas, a se julgar pelos sinais de preços que estão sendo emitidos pelos mercados financeiros. Por exemplo, os spreads dos CDS (Credit Default Swap, algumas vezes traduzido como Swap de Crédito, corresponde a uma espécie de seguro contra um eventual calote de alguma instituição) têm aumentado drasticamente em todos os mercados de títulos governamentais.
Falando mais simples, o spread de um CDS pode ser interpretado como o preço para garantir um seguro ao portador de um título contra um calote. Nesse sentido, quanto maior o spread do CDS, maior é a probabilidade, do ponto de vista dos investidores, de que o tomador do empréstimo irá dar um calote na sua dívida.

Enfim, espero que tenha entendido a situação péssima que estamos, e dizer isso não significa apoiar o Regime Militar…

Rapaz, foram os civis que resolveram o problema da hiperinflação deixado pelos “super militares hábeis e competentes”

Bolsonaro está aí faz 2 anos e meio e não fez nada para resolver isso. E não adianta falar que o Congresso não ajuda, o Centrão foi comprado por ele, falta vontade política. Bozo não é solução, mas um dos problemas.

Curiosamente, a hiperinflação não só foi culpa dos milicos, mas tb dos economistas civis da Unicamp como Delfim Neto.

Todo apoiador do Bolsonaro tem mania de falar da Venezuela, porem a maioria não sabe oque os embargos de sanções acabam com economia de la ..

Os governos militares eram uma bosta, os civis outra. Se der um soco no saco dos governos civis pós-1988 acertam sua boca!

Sobre a CF88… Seu contexto e inspiração…

Havia um afã de “nova democracia”. Somado a isso… uma grande vontade de “distribuir o bolo” de anos de crescimento vertiginoso, somado a uma enorme concentração de renda. Havia (e ainda há) uma enorme dívida social que nego achava que ia resolver pondo compromissos e deveres do Estado na Constituição.

Só que isso era uma falácia, tanto que o resultado é que continuamos com dívida social e concentração de renda e essa CF-social (na qual certo partido “de trabalhadores” votou contra em bloco) não é suficiente para resolver a questão até porque ela mesma é contraditória nisto. Estão lá inúmeras políticas públicas que fazem justamente o contrário. Para “garantir direitos adquiridos”, que na realidade são privilégios adquiridos, ele causa uma baita concentração de renda e quem sofre é justamente as vítimas da concentração, que são legadas a segundo plano na hora de distribuir este bolo. Quer exemplos? Nossa estrutura tributária é concentradora de renda, nosso sistema de previdência idem… A tal universidade pública e gratuita e cheia de aluno playboy é concentradora… até o BNDES é concentrador de renda!

Recentemente, um certo partido “de trabalhadores”, governando o país, criou um certo FIES… Pois é… O pobre que não tem $$$ para pagar uma faculdade e também não recebeu educação igualitária para acessar a universidade pública e gratuita iria finalmente poder cursar uma faculdade, com a ajuda do Estado, dentro dos princípios constitucionais de garantir educação a todos. Lindo!

Hoje podemos avaliar os resultados. O diploma do cara virou um mero papel, pois não há empregabilidade a ele. O próprio cidadão está com uma dívida grande e não vai pagar. Mas essas faculdades particulares encheram os burros de dinheiro público. Uma delas se orgulha de ser “o maior grupo de educação privada do mundo”. Detalhe… Certo ex-PR está subindo e descendo o Brasil, fazendo pré-campanha eleitoral, utilizando o jatinho do dono desta mesma universidade… Concentração de renda!!!

Aí quando eu digo que a universidade pública não pode ser gratuita, que a sociedade inteira não pode pagar pelo estudo especializado de alguns… Que os EUA são cheios de universidades públicas (na maioria estaduais), mas não são gratuitas e com tuitions mais baratas que as privadas… mas que se o cidadão está sem condições de pagar, poderia requerer o FIES para cursar… Isto é, o dinheiro público sendo aplicado no próprio Estado, na universidade pública ao invés da privada… me “xingam” de neoliberal ou entreguista e bla bla bla.

Enfim… O problema não está SÓ na CF88 “social” em si. Mas nos privilégios que esta garante, além das políticas públicas populistas aplicadas utilizando as obrigações escritas na CF88 como pano de fundo.

Seu comentário apesar de bom é um show de falácia do espantalho. Ninguém negou os erros dos militares, mas as CF 88 não só os mantém como também os aumentou drasticamente. Disso os civis com certeza tem culpa. Principalmente do aumento da violencia, da falta de responsabilidade fiscal e do desemprego. Quem vem endividando o país desde 1990 são os civis, são responsáveis pela situação do país faz mais de 30 anos, logo de quem é a culpa?

Brasil ficou de joelhos governo militar, só apareceu bandido depois eleito ( Sarney, Collor, lula, Dilma, temer , bozo) todos corruptos, que para náo serem presos venderam alma ao centrão. Falta colocar gente competente e que queira trabalhar pro Brasil, náo existe salvador pátria, só trabalho e competência, quando começarem a votar em candidatos assim Brasil melhora, inflação foi domada assim e resultou crescimento verificado começo seculo, ai entrou ladrão incompetente e esta lastima que ai esta ( honestidade náo e qualidade, e dever ).

“A verdade é que desde 1988 os civis vêm destruindo esse país…”
Colega, mas são esses mesmos civis que ficaram sem uma possibilidade viável de se aposentar e perderam praticamente TODOS os direitos trabalhistas é que sustentam os ótimos soldos e demais benefícios das, por exemplo, forças armadas.

Deixa ver aqui então se entendi. Caso o país não tivesse sido “destruído” pelos civis, eis que poderíamos ofertar mais e melhores benefícios sociais para os militares e seus familiares (notadamente as filhas “solteiras”), correto?

E quando digo benefícios sociais, digo também sobre a qualidade de vida para todos os seus familiares pelo motivo que todos aqui sabem e conhecem.

Porque investir em equipamento sofisticado e em quantidade está fora de questão.