Politécnica-UFRJ promove live sobre a importância da energia nuclear no desenvolvimento socioeconômico de países menos desenvolvidos

34

No dia 28 de agosto, às 14h, o Canal Irradiação, projeto de extensão que envolve alunos de Engenharia Nuclear da Escola Politécnica, sob orientação da coordenadora do curso Andressa Nicolau, promoverá a live “Raio-X: o papel socioeconômico da energia nuclear”.

O bate-papo destacará a importância da energia nuclear no desenvolvimento socioeconômico de países menos desenvolvidos e consequentemente na melhora da qualidade de vida das pessoas, dentro de um contexto em que o aumento da produção energética se faz cada vez mais necessária na atualidade.

“A ideia da live é falar sobre o potencial da energia nuclear como matriz de base e como isso pode ajudar países subdesenvolvidos e emergentes na melhora da qualidade de vida da população”, destacou o aluno Andrey Costa, membro e entrevistador do Canal Irradiação.

Entre os convidados estão integrantes da Rosatom Brasil – companhia que representa a Rosatom no Brasil, a estatal de Energia Nuclear responsável pelo setor nuclear da Rússia e um dos líderes globais em construção de usinas de energia nuclear-, e integrantes do Instituto Arteiros. Que juntos estão desenvolvendo o projeto +Energia que inclui atividades científicas e tecnológicas como iniciação no conhecimento sobre Energia Nuclear, na Cidade de Deus. O projeto +Energia conta ainda com a parceria da Escola de Balé do Teatro Bolshoi em Joinville e a Universidade Federal do Rio de Janeiro.

A transmissão será ao vivo na página do Canal Irradiação no YouTube.

DIVULGAÇÃO: Pacto Comunicação

Subscribe
Notify of
guest

34 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
MMerlin
MMerlin
3 anos atrás

Isto. Diversificar as fontes energéticas é o caminho.
Com o aporte da Eletrobrás para conclusão do Angra 3, o conjunto formado com as estruturas 1 e 2 quase irá dobrar a produção energética nuclear nacional. Isto em 2026.

Fagundes
Fagundes
3 anos atrás

Fusão nuclear é o futuro,fico imaginando daqui a 20 ou 30 anos quando essa era chegar as novas dimensões dos submarinos e porta aviões,espaçonaves, e o fim das crises energéticas.O país não pode perder o trem da história novamente.Poderia fazer uma parceria com a Argentina em um reator novo de pesquisas para dividir os custos.(semelhante ao “Iter” na Europa)
A divulgação sobre o tema nuclear é importante e os alunos da Ufrj fazem bem,desejo sucesso a eles.

Fulcrum
Fulcrum
Reply to  Fagundes
3 anos atrás

20 a 30 era pra ter chegado nos anos 90. Esse prazo sempre é renovado quando esgota.

Carlos Crispim
Carlos Crispim
Reply to  Fulcrum
3 anos atrás

Exatamente, reator a fusão de potência, ou seja, gerando eletricidade para suprir cidades inteiras, nem em 100 anos !!!!! Estamos muuuuuuito longe disso.

Fagundes
Fagundes
Reply to  Fagundes
3 anos atrás

Entendo sua opinião,então é provável que no futuro meios móveis continuem usando reatores de fissão como “ignitor”para um de fusão.Isso lembra os dispositivos explosivos

Carlos Campos
Carlos Campos
Reply to  Fagundes
3 anos atrás

credo, eles vão ficionar atamos para gerar energia para da inicio a uma fusão como uma bomba? nunca que eu ia entrar em um navio assim, quero bem longe de mim

Fagundes
Fagundes
Reply to  Carlos Campos
3 anos atrás

Disse no sentido de “ignitor”de energia elétrica.Seria um feito e tanto

Felipe Augusto Batista
Felipe Augusto Batista
Reply to  Fagundes
3 anos atrás

Depende de onde as potências vão querer investir o dinheiro e as pesquisas após conseguirem o primeiro reator operacional: se em miniaturizar o reator para uso militar ou se em baratear o processo para uso civil. Comparando-se com o que ocorreu com a fissão, a primeira usina nuclear a gerar energia para uma cidade, ainda em caráter experimental, foi na União Soviética em junho de 1954, o Nautilus, primeiro submarino nuclear, foi lançado ao mar em janeiro de 54, ou seja, tivemos energia nuclear para propulsão naval antes mesmo da mesma ser usada para gerar energia para fins civis. Caso… Read more »

Carlos Crispim
Carlos Crispim
Reply to  Felipe Augusto Batista
3 anos atrás

A geração de energia com fusão ainda está engatinhando, só recentemente conseguiram gerar mais energia do que foi gasta pra gerar, somente com alguns átomos, usadno laseres, é coisa experimental, arrisco dizer que reatores de fusão gerando eletricidade em escala industrial e miniaturizados para serem usados em meios de transporte, só daqui a 100 ou 200 anos, no mínimo.

Antoniokings
Antoniokings
3 anos atrás

Parabéns à UFRJ.
Um dos centros de excelência no ensino e pesquisa no Brasil.

Carlos Crispim
Carlos Crispim
Reply to  Antoniokings
3 anos atrás

Era a COPPE/UFRJ que tinha um programa de enfgenharia nuclear avançado, os caras lá são feras mesmo.

Inimigo do Estado
Inimigo do Estado
3 anos atrás

Questão de lógica, um reator nuclear produz muita energia com menos custo. Uma hidrelétrica custa uma dezena de bilhões, devasta grandes áreas, paga-se muita indenização por terras que serão submersas, e ainda sujeitas às intempéries do clima, que estão ficando cada vez mais duradouras e recorrentes no caso do Brasil. Energia eólica e solar tem custo elevado para pouca geração, também causam muitos danos ao meio ambiente e estão sempre sujeitas ao clima. Só a energia nuclear que possui uma capacidade de geração boa com quase zero danos ao meio ambiente, funciona 24 horas por dia, 365 dias por ano,… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Inimigo do Estado
SmokingSnake ?
SmokingSnake ?
Reply to  Inimigo do Estado
3 anos atrás

O custo estimado de Angra 3 é de 23 bilhões de reais para uma potência de 1450 MW. Com esse dinheiro dá para colocar umas mil turbinas eólicas que teriam o dobro dessa capacidade. Tem um estudo onde diz que Angra 3 teria o custo por MW mais cara de todas as opções, mais até do que as termoelétricas: TD_01_NUCLEAR_ANGRA-3_VALE-QUANTO-CUSTA_2020.pdf (escolhas.org) A melhor opção seria investir em energia eólica, hoje é bem barata e a tendência é ficar mais barata ainda. O Brasil tem localização privilegiada para energia solar e eólica, ainda tem um litoral grande com possibilidade de encher… Read more »

GFC_RJ
GFC_RJ
Reply to  SmokingSnake ?
3 anos atrás

O que você falou é correto. Aliás, Angra 3, na planilha, não se paga mais. As receitas que ela gerar não serão suficiente para o pay back desta. Ela terá função apenas estratégica e para fazer valer alguma coisa de toda a grana que já foi gasta e perdida. Você está certo em dizer que a eólica e a solar estão cada vez mais baratas, além de serem bem abundantes em certas regiões. Mas elas continuarão intermitentes e sazonais, diminuindo a segurança do sistema. Por isso, a fonte nuclear e de gás natural tem de ser incrementadas TAMBÉM de forma… Read more »

Inimigo do Estado
Inimigo do Estado
Reply to  SmokingSnake ?
3 anos atrás

E viver com as constantes paralisações devido a falta de ventos. É um barato que sai caro no final. Sem falar que mil turbinas ocupariam um espaço absurdo, além da poluição visual. Já imaginou centenas de torres a mais no meio de Jericoacoara, fora as que já existem? Ninguém vai querer ir lá mais.

Last edited 3 anos atrás by Inimigo do Estado
Hcosta
Hcosta
Reply to  Inimigo do Estado
3 anos atrás

Uma dos paradoxos das eólicas é que podem ser dispersas pelo território. E acrescenta mais custos com construção de linhas. Mas tem a grande vantagem se houver um problema num parque eólico o resto continua a funcionar. São as vantagens de ter produção mais próxima de onde é consumida e provenientes de várias fontes. Pode parecer irracional ter várias fontes de produção em vez de uma única mas os riscos são muito menores e em caso de avaria mais fácil de compensar. E isso de não haver vento é um mito. Até porque antes de se instalar um parque eólico… Read more »

Hcosta
Hcosta
Reply to  Hcosta
3 anos atrás

E tem a vantagem de serem investimentos muito mais pequenos e dispersos pelo território em vez de um grande investimento numa central, concentrando os recursos nessa área.

Carlos Crispim
Carlos Crispim
Reply to  Hcosta
3 anos atrás

Sou mais favorável á geração de eletricidade usando as marés, não teria nenhum problema ecológico e ficaria perto das cidades consumidoras.

Last edited 3 anos atrás by Carlos Crispim
Carlos Crispim
Carlos Crispim
Reply to  Inimigo do Estado
3 anos atrás

E os pássaros e aves migratórias???? Há estudos que mostram que parques eólicos dizimaram a população de certas aves e mataram milhares de morcegos também, importantíssimos para o equilíbrio ecológico. Sem falar que já restou comprovado que parques eólicos modificam o clima da região, ou seja, alteram o habitat de centenas ou milhares de animais e humanos, é uma geração de energia danosa ao meio-ambiente, as pessoas precisam saber disso.

Last edited 3 anos atrás by Carlos Crispim
Inimigo do Estado
Inimigo do Estado
Reply to  SmokingSnake ?
3 anos atrás

Creio que você esteja equivocado. O custo de bananalândia é realmente proibitivo, mas a segurança e a disponibilidade da energia nuclear compensa no longo prazo, face a solar e a eólica.

É só ver o caso da Alemanha, começaram a desativar suas usinas nucleares e de combustíveis fósseis, trocando-as pelas solares e eólicas, e o custo da energia por lá quase triplicou, as industrias alemãs vivem se queixando do custo exorbitante da eletricidade, além de reclamações de poluição sonora e visual das torres eólicas e painéis solares.

Nosso povo é pobre, não podemos se dar a um luxo desses.

Hcosta
Hcosta
Reply to  Inimigo do Estado
3 anos atrás

O custo alto incluía incentivos e desenvolvimento. E foi assim que se desenvolveu a energia nuclear. E, deste modo, não dá para comparar os custos desta forma porque as duas tecnologias não foram desenvolvidas ao mesmo tempo.

E acrescento que no início qualquer central nuclear tem custos muito altos que vão ao longo do tempo diminuindo até serem lucros. E depois tem o problema dos resíduos nucleares que ficam mais caros do que construir uma central.
Neste momento a energia solar já tem preços competitivos e a eólica já os tinha.

Last edited 3 anos atrás by Hcosta
Carlos Campos
Carlos Campos
Reply to  Inimigo do Estado
3 anos atrás

fora que temos que mineirar ferro, silicio, chumbo, litio, e deois as baterias se acabam e temos que comprar novas, partes do sistema queimam e tem que ser trocados, isso é uma fonte de dinheiro enorme para as empresas e os bancos que finaciam essas empresas, tem que se fazer um mix de nuclerar com outras.

Carlos Campos
Carlos Campos
Reply to  SmokingSnake ?
3 anos atrás

com as mudanças climáticas quem garante o vento para sempre no mesmo local? apostar tudo na energia eólica é um erro, temos que fazer um mix com ela, eu eu pessoalmente odeia a fotovoltaica.

SmokingSnake ?
SmokingSnake ?
Reply to  Carlos Campos
3 anos atrás

Fotovoltaica é a forma mais avançada de gerar energia, todas as outras envolve água ou alguma coisa para girar uma turbina, exceto a solar, que não tem nenhuma parte móvel, e o painel solar dura 30 anos.

Last edited 3 anos atrás by SmokingSnake ?
Carlos Campos
Carlos Campos
Reply to  SmokingSnake ?
3 anos atrás

durá até 30 anos, alguns queimam antes, fora o lixo que gera, as baterias que serão utilizadas para armazenar nergia e depois jogadas fora, tanta as placas quanto as baterias precisam de minerios para serem feitos, se hj uma mina já causa impacto imagina o mundo perfundo o planeta para achar os minérios que vão ser usadas para fazer placas e baterias, e todo ano vão ser preciso mais e mais materia prima.

Carlos Crispim
Carlos Crispim
Reply to  Inimigo do Estado
3 anos atrás

Assino embaixo, camarada, falou tudo.

Hellen
Hellen
3 anos atrás

Chegou a hora do governo contruir umas 4 usinas nucleares em outras regiões do brasil e começar a deixar a água para uso da população e produção de alimentos !!!!
Com as mudancas climáticas a solução para energia sera nuclear !!!!

Carlos Crispim
Carlos Crispim
Reply to  Hellen
3 anos atrás

Geração de energia usando o movimento das marés também é uma solução interessante, sem deixar a nuclear de lado.

Carlos Crispim
Carlos Crispim
3 anos atrás

Perfeito. E o que NINGUÉM diz: Parques eólicos matam aves e pássaros migratórios e alteram o clima da região, isso já é comprovado. Energia eólica faz mal ao ambiente, pouca gente sabe disso. Um usina solar a mesma coisa, são usinas assassinas.
Tem um vídeo no youtube de uma águia (daquelas grandonas americanas) andando sobre uma turbina eólica, ela se aproxima demais e a pá decepa a asa dela, que despenca do céu, muito triste, dizem que acontece direto.

Last edited 3 anos atrás by Carlos Crispim
Jadson Cabral
Jadson Cabral
Reply to  Carlos Crispim
3 anos atrás

Não é bem assim. A conta não é tão fácil assim. Nunca é. Se você altera a fauna e flora de uma determinada região, isso se espalha e as consequências são bem maiores do que aparentam. Já ouviu falar em cadeia alimentar? Não é uma boa ideia dizimar espécies seja lá do que for, pois com o tempo o resultado pode ser perigoso.

Jadson Cabral
Jadson Cabral
Reply to  Jadson Cabral
3 anos atrás

Claro que eu não posso apresentar provas do contrário. Eu não sou nenhum especialista no assunto. Eu só ouço o que especialistas dizem e reproduzem. Portanto, se você também não é um especialista que me apresente dados que corroborem a sua tese, eu vou continuar acreditando no que dizem os especialistas

carvalho2008
3 anos atrás

Eu sou um cara que acredita nas hipoteses de catastrofes naturais de magnitude capaz de eliminar grande parte da humanidade Eu morro de medo de um acidente nuclear e algum tipo de vazamento em situações assim, tsunami, terremotos, etc… Mas acho que o Brasil deveria ter 10% de sua matriz energetica abastecida por reatores nucleares, como uma espécie de garantia reserva a de emergencia nos principais nós de distribuição eletrica. Se ocorrer um problema hidrico grave, seca ou congelamento, ela estará lá imune a isto….se ocorrer uma pequena interrupção da luz solar ( nuvens de vulcões ou cinzas de catastrofes… Read more »

Hcosta
Hcosta
Reply to  carvalho2008
3 anos atrás

E a rede de distribuição aguenta essas catástrofes naturais?
E as centrais nucleares também precisam de água.

Eu vejo as energias renováveis uma forma de produção descentralizada e mais resiliente.
Imaginem uma aldeia onde as casas têm painel solar (aquecimento de água e FV) e um parque eólico próximo. Poderia até ser independente energeticamente e ter um gerador para caso de emergência. Para aldeias isoladas até deve ficar mais barato do que uma ligação à rede elétrica.

Rafael
Rafael
3 anos atrás

Pelo vocabulário usado na divulgação até imagino o nível do evento.

Melhor deixar a UFRJ só cuidando de museu. Fogo em usina nuclear é mais perigoso que em múmias e fósseis.
Os russos poderiam fazer o favor de avisá-los.