Comparação entre grupos de combate de diferentes exércitos

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grupo de combate é um tipo de unidade militar, com características diferentes de exército para exército. Conforme o país, pode referir-se desde a uma únidade elementar composta por 1SGT, 2 CB e 6 SD uma unidade de dimensão equivalente ao regimento ou superior. Em alguns países, em vez de “grupo de combate” é utilizado o termo “grupo de batalha“.

No Exército Brasileiro

Um grupo de Combate (GC) é a unidade tática básica de combate da Infantaria do Exército, tem por finalidade localizar, cerrar sobre o inimigo e destruí-lo pelo fogo e movimento, repelir seu ataque pelo fogo e combate aproximado.

Na infantaria da Marinha e do Exército três grupos de combate mais um grupo de apoio de fogo formam um Pelotão de fuzileiros, que também é usado em regimentos de cavalaria blindados do Exército, mas nestes são denominados como esquadrão de fuzileiros.

O grupo de combate é composto por 9 combatentes: um 3º sargento que é seu comandante, e duas esquadras com quatro combatentes cada, três soldados e um cabo.

O grupo de combate é organizado em duas Esquadras de tiro, controladas cada uma por um cabo comandante.

Composição do Grupo de Combate de um Pelotão de Fuzileiros do EB (desatualizada)

A esquadra por sua vez é constituída por um cabo, seu comandante, que também atua como granadeiro, um soldado atirador que é responsável pela execução dos tiros da arma automática da esquadra, que no Exército é o fuzil FAP, e dois soldados fuzileiros que são os elementos de manobra, assim como o cabo, todos equipados com fuzis, IA2 no Exército e M-16A2 nos fuzileiros.

O Grupo de Combate de Infantaria Moderno do US Army (Formações Mecanizadas e Stryker Modificam o Esquadrão para Operação com Plataformas de Veículos)

Já os grupos de apoio são formados por esquadras que conduzem os morteiros e as metralhadoras de grande cadência de tiros do pelotão, no Exército geralmente metralhadoras MAG, o número de combatentes do grupo de apoio é o mesmo do grupo de combate, no entanto seu emprego é diferente devido as armas de emprego coletivo utilizadas.

O atirador da metralhadora em um GA atua identificando alvos, apoiando o avanço dos grupos de combate com cobertura de fogo e seu municiador atua carregando munição adicional. O reparo onde é apoiada a metralhadora, ajuda na solução de incidentes de tiro e deve estar preparado para substituir o atirador da metralhadora.

E na vanguarda do GA também atua a esquadra responsável pelo emprego dos morteiros, também auxiliando o avanço dos grupos de combate utilizando-se dos fogos do morteiro para abater a posição inimiga.

ARTES: Erica – @Naze1940_Erica no Twitter / FONTE: Wikipedia

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Tomcat4,2
Tomcat4,2
3 anos atrás

Muito bacana , as formações, se não entendi errado, não são tão diferentes entre as nações diferenciando mais na quantidade e tipo de elementos, deve ser basicamente um padrão ( tipo, se funciona bem assim no exército X , façamos tbm no nosso ) .

Rodrigo
Rodrigo
3 anos atrás

Todos os pelotões da EB tem 1 arma anticarro(at-4)?

ALFA BR
ALFA BR
Responder para  Rodrigo
3 anos atrás

É previsto um AT4 por Esquadra, dois por Grupo de Combate.

Rodrigo
Rodrigo
3 anos atrás

Também é interessante notar que todas as potências da 2GM mudaram seus grupos de combate durante a guerra. No final da guerra a Alemanha tinha algumas divisões Volksgrenadier onde praticamente todos os pelotões de combate tinham Stg44 equipado com todos os soldados, os soviéticos também tinham no final da guerra regimentos inteiros de seus soldados equipados com PPSH-41 e PPS-43
Também é interessante notar que todas as potências da 2GM mudaram seus grupos de combate durante a guerra. No final da guerra a Alemanha tinha algumas divisões Volksgrenadier onde praticamente todos os pelotões de combate tinham Stg44 equipado com todos os soldados, os soviéticos também tinham no final da guerra companias inteiras de seus soldados equipados com PPSH-41 e PPS-43

ScudB
ScudB
Responder para  Rodrigo
3 anos atrás

Muito engano seu amigo Rodrigo.
Stg.44 so(!!!!) entrava nos regimentos “especiais” como Waffen SS. Total de 300 (e poucos) mil não podia garantir minimamente nem 1/10 dessa ideia que Vc esta declarando.
Alem disso : todos os regimentos soviéticos estavam com armamentos mistos. Isso devido a experiência nas retomadas e libertações das cidades onde grupos com PPSh estavam acompanhados com rifles tradicionais e automáticos.
Procure a historia do 3o Frente Belarússo ou 1o Ucraniano na libertação de Minsk e Kiev.
Alem disso. Maioria dos países estava com uma estrutura duma “unidade de combate” compatível. Isso vem desde 1GM. O Wermacht inventou nada de novo nessa parte. E ninguém mudou alguma coisa olhando nos alemães. De onde vem tanto amor por estes vermes? Como se fosse eles que venceram a guerra?
Eles inventaram trazer as motos – e se ferraram pois foram altamente vulneráveis. So serviam para marchar para frente sem resistência na França , Polónia (+ ou -) e primeiros meses de guerra na União Soviética. Depois so foram usados para correios e patrulhas.
Eles inventaram usar os tanques leves para atacar as trincheiras – isso so funcionou na França e Polónia. Depois de enfrentar 45mm e rifles PTRD 14.5mm soviéticas – acabou.
Inventaram desembarque aberto – tomaram Katyusha em Orsha ainda na estação de trens. Etc…
Tudo que eles fizeram levou a derrota! E Vc fala que alguém mudou “alguma coisa” em relação dos “9 homens no campo” DURANTE A GUERRA?
O que eles REALMENTE mudaram é a importância de COMUNICAÇÁO!!! Ai sim.
Mas isso ja é outra história..
Um grande abraço!

Henrique
Henrique
Responder para  ScudB
2 anos atrás

Eles tinham as melhores táticas de infantaria, isso é amplamente reconhecido pelos próprios inimigos, sugiro procurar fontes primárias. Você parece misturar política com coisas técnicas, me parece muito rancor. O uso de CC ligeiros se deve ao estado inicial das capacidades fabris e técnicas dos germânicos, posteriormente procuraram desenvolver e produzir o mais rápido possível CC mais pesados; o panzer III e IV já estavam em produção antes mesmo da batalha da França, mas não estavam em quantidade suficiente. As motocicletas eram usadas no reconhecimento, coisa que era comum em outros exércitos, incluindo o soviético: https://m.youtube.com/watch?v=AnfPlgajZc0

Veja boas fontes (se dominar o inglês)
https://ww2clash.com
https://www.lonesentry.com/intelbulletin/index.html
http://www.dererstezug.com/CommandsTactics.htm
https://www.battleorder.org/military-organ

sub urbano
sub urbano
3 anos atrás

Não tinhamos aposentado esse FAP? É um absurdo utilizarmos uma arma dessas em pleno ano de 2021. Se não tem dinheiro compra daquela M60 sem patente fabricada nos USA mesmo.

737-800RJ
737-800RJ
Responder para  sub urbano
3 anos atrás

Uma vez li que já estavam sendo aposentados e que o substituto seria o FN MINIMI. Parece que eles ainda existem, mas acho que estão sendo substituídos aos poucos…

sj1
sj1
Responder para  737-800RJ
3 anos atrás

No EB inteiro devem existir no máximo umas 15 FN-MINIMI…

Guacamole
Guacamole
3 anos atrás

Apenas a título de curiosidade, assim é organizado o exército brasileiro até o nível de companhia (fiz no papel).
Esquadra: 1 cabo + 3 soldados (4 ao todo)
Grupo de Combate: 2 Esquadras + 1 Sargento (9)
Pelotão: 3 GCs + 1 Grupo de Apoio + 1 Tenente (37)
Companhia: 4 Pelotões + 1 Pel. de Comando + 1 de Apoio + 1 Capitão (223)

ALFA BR
ALFA BR
Responder para  Guacamole
3 anos atrás

O Grupo de Apoio nem sempre existe. Não é previsto para o Pelotão de Fuzileiros Leve, cuja arma de apoio é uma MAG no Grupo de Comando.

Organização do Grupo de Apoio como existe no Pelotão de Fuzileiros Motorizado:
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Agnelo
Agnelo
Responder para  Guacamole
3 anos atrás

Prezado
A Cia Fuz tem 3 Pel Fuz mais o Pel Ap e a Sec Cmdo.
A Cia Fuz tem, em média, dependendo se é Sl, Amv, Mtz, Bld ou Mec, 148 homens.

ALFA BR
ALFA BR
Responder para  Guacamole
3 anos atrás

A Companhia de Fuzileiros padrão é constituída por:

1 Turma de Comando + 3 Pelotões de Fuzileiros + 1 Pelotão de Apoio

Guacamole
Guacamole
Responder para  ALFA BR
3 anos atrás

Sei irmão, mas as vezes pode sim ser 4.
Talvez eu edite ali para 3 ou 4 pra ficar mais correto.

De qualquer modo, pus apenas a título de curiosidade, não achei que o pessoal ia se dar ao trabalho de responder.

De qualquer modo, seria legal um post sobra a organização do exército e da marinha de cima a baixo até pra ficar mais fácil a vizualização.

Realmente, acho eu não teria paciência para escrever tudo como deveria.

Alexandre
Alexandre
Responder para  Guacamole
3 anos atrás

Guerreiro geralmente são 3 pel de fzo , e no no pelotão de apoio, tem uma peça de morteiro 81 mm , um canhão 106 mm , e uma metralhadora mag .

ALFA BR
ALFA BR
3 anos atrás

O Grupo de Apoio nem sempre existe. Não é previsto para o Pelotão de Fuzileiros Leve, cuja arma de apoio é uma MAG no Grupo de Comando.

Organização do Grupo de Apoio como existe no Pelotão de Fuzileiros Motorizado:
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ALFA BR
ALFA BR
3 anos atrás

O Grupo de Combate da Infantaria de Selva possui 10 homens. Além do sargento comandante, dois cabos comandantes de esquadra e seis soldados esclarecedores/atiradores, há também o soldado atendente, especializado em atendimento de saúde e primeiros socorros.
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Inimigo do Estado
Inimigo do Estado
Responder para  ALFA BR
3 anos atrás

Esse monte de FAL é soda. Parece que parou nos anos 60. Sem falar deste uniforme feio. Fosse eu presidente deste buraco chamava o Alexandre Herchcovitch para fazer um uniforme mais bonito.

Lucas
Lucas
Responder para  Inimigo do Estado
3 anos atrás

O Fal está sendo substituído. Já incorporaram mais de 30 mil IA2.

Obviamente na frente da “fila” estavam as unidades de pronto emprego, Forças especiais, Paraquedistas, etc.
O ritmo de entregas não é tão lento, porém fabricar 200 mil fuzis, sem ter muito dinheiro disponível, não é tarefa simples.

A médio prazo ele será aposentado.

ALFA BR
ALFA BR
3 anos atrás

Organização atual do Pelotão de Fuzileiros de Selva do Exército Brasileiro considerando a substituição do FAL pelo IA2 e do FAP pela Minimi.
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rdx
rdx
3 anos atrás

O clássico GC com FAL, FAP, granadas de bocal, AT-4 e MAG com tripé. Poucas unidades substituíram o FAL e o FAP pelo IA-2 e a Minimi, respectivamente.

Enquanto isso, o calejado USMC aumentou seu GC (squad) para 15 homens. Durante décadas o GC do USMC tinha 13 homens, recentemente caiu para 12 e depois aumentou para 15. Motivo? Ele está se preparando para enfrentar chineses, russos e, sobretudo, iranianos (estes empregam pesados GCs com 16 homens). O armamento do Squad também sofreu mudanças profundas. Os fuzileiros estadunidenses passaram a usar fuzis M27, exceto um, que agora usa uma versão DMR do M27, o M38. O aumento de efetivo resultou no aumento do poder de fogo sem perder mobilidade… e permitiu incluir um lança granadas M320 (substituindo o M203), um Carl Gustav e um drone InstantEye (ideal para combate urbano). Portanto, a infantaria do USMC abandou o M4 e a Minimi (M249) 5,56mm. O primeiro tinha 300 metros de alcance contra 600 do M27… enquanto a Minimi sempre foi um trambolho inútil contra tropas posicionadas a mais de 600 metros e minimamente protegidas. O M27 cumpre o mesmo papel sendo mais leve e mais preciso. Entenderam porque eu critico severamente a escolha da dupla IA-2 e Minimi 5,56 mm para a infantaria do EB?

A propósito: existe uma curiosa diferença entre o USMC e o US Army… o USMC, por ser uma força expedicionária, opera mais em nível de GC enquanto o US Army prioriza o pelotão. O fato do USMC empregar meios de transporte com grande capacidade (Clanf, V-22, CH-53) também deve pesar nessa escolha. Penso que o EB e o CFN deveriam estudar a nova estrutura do USMC.

rdx
rdx
Responder para  rdx
3 anos atrás

Correção: são 3 M320 por Squad.

Lucas
Lucas
Responder para  rdx
3 anos atrás

Concordo com sua opinião.

Acho que nossos Fuzileiros Navais deveriam adotar algo parecido.

E no EB talvez as nossas tropas “especializadas” como a brigada Paraquedista, Brigada de Montanha, etc.

São as unidades que no caso de uma guerra seriam os primeiros a “encarar o problema”.

Que é a principal função do USMC.

Augusto L
Augusto L
3 anos atrás

Curioso de ver como o squad alemão da sgm acabou virando abase de todos os exércitos modernos, basicamente é um pessoa com a metralhadora e o resto kkk.

interessante tbm como o US Army, gosto de mais cadência de tiro como um todo no seu squad, na sgm adotavam 2 BAR e o restante sendo Garands garantindo-se como o exército com maior poder de fogo em nível de grupo de combate.

e até hoje em dia é assim, com a criação de fire teams envoltos na m249

Antonio Palhares
Antonio Palhares
3 anos atrás

Saudades do tempo de volteador da segunda esquadra, do primeiro grupo do quarto pelotão de Fuzileiros Navais do Brasil

Agnelo
Agnelo
3 anos atrás

Prezado Galante.

Boa matéria.
Se me permite.

“O grupo de combate é organizado em três Esquadras de tiro, controladas cada uma por um cabo comandante.”
No texto, se insere um pouco desconexo do GC de 9 Homens, q tem 2 Esqd. Os GC q tem 3 Esqd não são do EB.

“A esquadra por sua vez é constituída por um cabo, seu comandante, que também atua como granadeiro”
O granadeiro do GC é o 3º Esclarecedor. Ele é o homem dotado de FAL com Alça pra Granada de Bocal, ou o lança granada para o IA2.
Ainda se discute se cada Esqd terá Granadeiro, e, neste caso, serão o 1º Esclarecedor da 1ª Esqd e o 3º Esclarecedor da 2ª Esqd.
A previsão é q o Cabo, Cmt Esqd, porte mais carregadores de FAP, para fornecer ao Sd At.
Com a Minimi, acredito q a Mun desta será dividida em toda a Esqd.

Espero ter podido contribuir.
Sds

Agnelo
Agnelo
Responder para  Alexandre Galante
3 anos atrás

??

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
3 anos atrás

Excelente materia…. só acho que dotar de equipamento de acordo com a função de cada um é perigoso (americanos atacavam japoneses portando espadas, pois só os oficiais a portavam, o uso de coldre com pistolas tb seguia o mesmo pensamento)….um caçador atento pode destacar um líder facilmente no terreno, são treinados para identificar equipamentos e até mesmo gestos e comportamentos…trocar de equipamento entrenos elementos vai cair o rendimento da tropa….não é fácil não

Francisco Braz Brenha Ribeiro
Francisco Braz Brenha Ribeiro
3 anos atrás

Interessante é notar como o assunto focou no armamento e não na movimentação do grupo. Notem que todos, menos os americanos, movem-se em coluna indiana. Os americanos movem-se de forma, aparentemente, caótica. Este movimento é fruto do duro aprendizado na Ásia, principalmente no Vietnã. O movimento em coluna facilita o tiro em trilhas… Os americanos, dificilmente, serão todos abatidos com facilidade, não podendo ser dito o mesmo das demais tropas. Acho que mais importante que o armamento é ter uma movimentação que não facilite o movimento do adversário. Um FAL bem mantido ainda é uma arma de peso (literalmente), mas a movimentação da tropa em linha (movimentação padrão da 2GM) facilita o abate de um número maior de soldados em uma tocaia.

Agnelo
Agnelo
Responder para  Francisco Braz Brenha Ribeiro
3 anos atrás

Prezado
Boa noite
Na verdade, ali estão exemplos.
Há várias formações utilizadas para o deslocamento do GC.
Essas formações são escolhidas de acordo com o terreno e a situação tática.
Pode ser em coluna por um ou por dois. Em linha, ou por esquadras justapostas ou sucessivas.
Sds

Francisco Braz Brenha Ribeiro
Francisco Braz Brenha Ribeiro
Responder para  Agnelo
3 anos atrás

Não foi uma critica, mas a observação do foco de interesse do grupo. A maior valorização do armamento em detrimento do deslocamento no terreno.

Lucas
3 anos atrás

Sensacional!

Augusto L
Augusto L
3 anos atrás

Tem um site muito bom também q acompanho, que fala sobre as estruturas militares mundo a fora.

battleorder.

eles também têm YouTube e Instagram

Alexandre
Alexandre
3 anos atrás

Geralmente nas companhias de fuzileiros dos batalhões de infantaria do exercito brasileiro a arma padrão do grupo de apoio do pelotão de fuzileiros é o morteiro 60 mm.