França realiza exercício com sistemas antiaéreos SAMP e Crotale NG
Nos dias 15 e 17 de setembro de 2020, a Brigada Aérea de Controle Espacial do Comando da Aeronáutica da França disparou cinco mísseis terra-ar, de sua base de testes Biscarrosse em Landes, em coordenação com a base de lançamento de mísseis Essais da DGA.
Essas campanhas de tiro de defesa aérea, realizadas anualmente, visam preparar os operadores das esquadras de defesa aérea para o combate, aprimorando seu know-how por meio de cenários técnicos operacionais específicos. Este ano foi notável por causa do primeiro disparo “Ripple” do MAMBA, um modo de disparo que exige o disparo de dois mísseis do mesmo lançador com alguns segundos de intervalo contra o mesmo alvo.
Os temas de tiro, baseados em cenários operacionais particularmente complexos e exigentes, foram preparados em consulta com a Força Aérea e Espacial e a DGA, com a participação em particular dos centros de perícia de testes de mísseis, técnicas navais e controlo de informação da DGA.
A fim de oferecer uma situação tática o mais realista possível, os Testes de Mísseis da DGA ofereceram às forças um ambiente enriquecido, graças à sua instalação de teste ADHOC (Hybrid Operation Centered Distributed Architecture), um dispositivo que permite, entre outras coisas, a introdução nas telas de operadores de alvos simulados.
No primeiro dia, dois mísseis VT1 MO2 foram disparados do sistema Crotale NG, seguidos por dois mísseis Aster 30 em modo “Ripple” do sistema Sol-Air Moyenne-Portée (SAMP) Mamba.
No segundo dia, um terceiro míssil Aster 30 também foi disparado, com sucesso, na presença de representantes estrangeiros e da indústria. Todos esses mísseis visavam alvos aéreos operados pelo setor de testes de mísseis da DGA, e representando ameaças de mísseis de cruzeiro, drones e caças.
Este grande sucesso técnico é o resultado de intensa colaboração entre a DGA e a Força Aérea e Espacial, em um contexto limitado pelas contingências sanitárias do Coronavirus.
Esta campanha, preparada desde o final de agosto de 2020, reuniu cerca de 170 militares de três esquadrões de defesa solo-ar das bases aéreas de Mont-de-Marsan, Istres e Avord.
Como parte da preparação operacional de suas equipes, a brigada de controle do espaço aéreo recorre regularmente à perícia técnica do setor de Testes de Mísseis da DGA.
FONTE: Direção Geral de Armamento da França
Quando chegará a nossa vez de ter um exercício desse aqui no Brasil, digo com sistemas de médio e longo alcance ?
Sonho meu, sonho meu ?
Senhores, boa noite.
Chegou uma informação de última hora, que ainda precisa de confirmação.
O Irã teria desferido um intenso bombardeio sobre as forças do Arzebaijão a poucas horas, causando pesadas baixas em equipamentos e, possivelmente, em vidas humanas.
Como eu disse a notícia ainda precisa de confirmação.
Boa noite a todos.
Peraí. Irã apoiando a Armênia e indo contra os muçulmanos em favor dos cristãos ortodoxos?
é fake news…porém o azerbaijão atacou territorio da armenia destruindo misseis scuds.
Falando em míssil…. afinal de contas, que fim levou o MSS-1.2? Estou perguntando pois tem uma foto no stories do Exército no Facebook com um soldado operando o MSS-1.2 e a foto é recente pois o soldado porta um IA2 também. Daí você procura na internet informação e vem um link da Wikipédia falando que o míssil é padrão do exército, que tem pedido de mais de 400 e tal… essa foto é real ou é só embuste? Não dá pra acreditar nessas coisas quando você nunca viu um sendo disparado de verdade em treinamento
Não é uma arma real, mas um mock-up (modelo em escala real). Foi usado em um exercício da Brigada de Infantaria Paraquedista para avaliar o manejo em campo.
A única foto de um míssil anticarro real (pelo menos o posto de tiro/unidade lançadora) em uso pelo Exército Brasileiro que você vai encontrar é essa:
Trata-se de uma unidade do míssil anticarro franco-alemão Milan. Foram comprados alguns nos anos 90 e estão na 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel).
O Milan foi adquirido em 1998,se eu não estiver enganado os mísseis já passaram da validade.seria interessante adquirir algumas dezenas da versão ER para manter a doutrina.
De acordo com o Banco de Dados de Transferências de Armas do Stockholm International Peace Research Institute (SIPRI) as Forças Armadas Brasileiras adquiriram as seguintes quantidades de mísseis anticarro:
57 Eryx (mísseis) entregues em 1996.
100 Milan (mísseis) entregues entre 1996 e 1997.
100 RBS-56 Bill (mísseis) entregues entre 1996 e 1997.
Não diz respeito a quantidade de postos de tiro/unidade de lançamento adquiridas.
Em 31 de dezembro do 1998 o então comandante do Exército Brasileiro despachou uma portaria determinando a aquisição do sistema anticarro MILAN 3 para equipar a força como míssil anticarro padrão.
Até hoje…
Realmente essa da portaria determinando a aquisição do Milan 3(ER) eu não sabia,isso só mostra que o problema não é a falta de dinheiro mas principalmente falta de interesse em qualificar a tropa.
Obs:O Eryx, é muito interessante para a infantaria,e não é muito caro,não entendo porquê o EB não comprou mais dele.
Abraços
Os Eryx, se não me engano, tinham ido para a Brigada de Infantaria Paraquedista.
Acho que já foram totalmente desativados.
Sim foram Desativados a poucos anos atrás,venceu a validade dos mísseis,poderiam ser comprados mais alguns mísseis,já que temos os lançadores,ou seja o EB descarta o pouco que têm na esperança de que um dia “talvez” adquira algo mais moderno.
O E.B. e a eterna mania de grandeza…
Vai lá e compra logo uns 200 Javelins, ou qualquer outro similar, e tudo certo.
Não vão usar nunca mesmo.
E se precisar usar “tá na mão”.
E de onde veio esses sai mais centenas rapidinho.
Mania de querer fabricar tudo, quando não se tem nada.
Matéria muito interessante, não conhecia os sistemas de AA Frânces, na verdade não conheço o alemão, o Inglês, Holandês…. Seria muito bom matérias que mostrassem os sistemas que esses países utilizam, muitas vezes ficam esquecidos, em detrimento de sistemas famosos como os russos, americanos e israelenses.
Saddam comprou para seu exército alguns anos antes de ser enforcado até a morte por um tribunal Xiita rs. Não é uma Brastemp. Veja só, tem coisas que não tem erro: carro japonês, uísque escocês, relógio suíço, picanha argentina e MÍSSEIS RUSSOS. Melhor investir em produtos de procedencia.
Pode ser esse sistema também.
Pode ser francês, russo, americano, japonês, judeu…
MAS COMPREM UM SISTEMA ANTIAÉREO PARA NOSSAS FFAA!!!!
Pra ontem!
Está feio a situação mesmo, algumas áreas em nossas forças armadas ainda não entraram no século 21 ?
Eu diria que as piores lacunas são a falta de uma defesa AA de médio e longo alcance e a indisponibilidade de drones armados.
Cito alguns outros, tais como: nenhum navio possuí um sistema de lançamento de mísseis verticais (VLS), bem como nenhum sistema CIWS, nem mesmo nosso navio mais importante o PHM tem, isso que já fazem 2 anos.
francês não quero, nem americano.
SAMP/T está entre os candidatos para a defesa antiaérea do Brasil
Se estiverem, é só pra fazer volume, pois depois do evento Macron, tenho minhas dúvidas.
Acho que os submarinos representam algo muito mais estratégico que um sistema antiaéreo. Se o Macron não interferiu no contrato dos subs não teria porque interferir na possível venda do Samp/T. Até pq no final do dia todo mundo só quer uma coisa: dinheiro
Pq ele não e burro, poderia levar calote do Brasil, ou até ser multado por força do contrato.
Há a diferença do Prosub estar em curso há muitos anos. Seria extremamente ruim para o Brasil e a França que o projeto fosse interrompido.
No entanto, depois das bravatas desse palhaço desse Macron para cima do Brasil, seremos nós trouxas ao ponto de comprarmos qualquer coisa não essencial da França? Pra que dependermos de um país assim se há similares melhores de países que não fazem joguetes ambientais para cima de nós só para nos tirar mercado agropecuário?
Concordo plenamente, a França está lutando para barrar o acordo de comércio entre o Mercosul e UE.
Espero que parem nos submarinos essa questão de utilizar equipamentos franceses.
Na marinha já deveriam estar vendo outro míssil antinavio além do exocet, poderia ser o sueco RBS 15, em conjunto com mansup.
O Lula ia comprar o Rafale justamente para vendermos nossos produtos agrícolas na UE, além de já estarem com o PROSUB em mãos, chamava até de acordo estratégico com a França, mas a França não queria saber do brasil, pelo menos antes eles tinham ombridade de dizer que estavam protegendo a seu agro, agora dizem que querem proteger a Amazônia.
SAMP/T só se o Brasil tiver ameaça de mísseis balísticos, como a América latina não tem ameaça de nada (a maior ameaça a um latinoamericano é ele mesmo), então considero o SAMP/T canhão para matar formiga. O único sistema que se adequaria melhor às nossas necessidades é o Land Ceptor com o míssil CAMM-ER, já que o CAMM vai para as corvetas, nos dando todos os benefícios da padronização para as três forças, como a redução de custos com compra de munição em larga escala, sensores, insumos, treinamento único para as três forças, etc, etc, ou até mesmo a fabricação… Read more »
Achei interessantes os mísseis disparados no tempo 2:45 em diante.
Mísseis que saem em alta velocidade, pouca fumaça.
Saem lisos…
Muito diferente da maioria dos mísseis que têm um booster ejetor, levam algum tempo para acelerar e cobrem o lançador de fumaça.
Mísseis Áster 30, actualmente a França, está já a desenvolver a versão desse sistema SAMP/T MK2, desenvolvendo um radar que irá substituir o actual arabel.