MBT Engesa EE-T1 Osório – Modelo em 3D
Histórico
O EE-T1 Osório é um carro de combate pesado desenvolvido nos anos 80 pela empresa brasileira Engesa. Foi projetado para ser o primeiro MBT (Main Battle Tank) legítimo brasileiro. Ele participou de uma concorrência para equipar as Forças Armadas da Arábia Saudita, mas a opção pelo M1 Abrams inviabilizou sua produção. Apenas protótiposdo Osório foram construídos.
Em 1987, o protótipo final para ser testado pela Arábia Saudita ficou pronto para enfrentar os seus concorrentes. Os testes foram feitos por tripulações da Arábia, e constavam de rodagem em rodovia e deserto, consumo, resistência do motor, superação de obstáculos, substituição de lagartas, testes de tiro com alvo móvel e estático e, entre outros, andar de ré e rebocar outro tanque de até 35 toneladas por 15 km.
O Osório fez tudo isto e ainda rebocou o Abrams, bem mais pesado. No final dos testes, restaram apenas o Osório e o M1 Abrams americano.
Os Árabes davam como vencedor o Osório, o que gerou um entusiasmo no Brasil. Por fim, a Arábia Saudita acabou comprando o M1 Abrams, inviabilizando a produção do Osório.
Características
Peso sem carga: 41.000 kg
Peso de combate: 43.000 kg
Total de combustível: 1.354 l
Velocidade máxima: 70 km/h
Degrau máximo: 1,15 m
Fosso máximo: 3,0 m
Rampa máxima: 60%
Inclinação lateral máxima: 40%
Passagem de Vau: 1,2 m
Armamento principal: canhão de 120 mm GIAT G1 de alma lisa (EE-T2),
105 mm L/52 L7 raiado (EE-T1)
MODELO EM 3D: WTLion, via www.turbosquid.com
PÁGINA DO AUTOR NO FACEBOOK: https://www.facebook.com/WTLion/posts/815601391954864
Poder de barganha da Engesa,foi o ponto final do finado Osório
Na verdade foi a ineficiência do estado brasileiro via sua diplomacia covarde.
E nesse ponto os americanos são muito muito mais agressivos e experientes.
Não houve covardia e nem ineficiência…..
Os EUA venderam 3 para cada 2 Osórios. Deram ampla assistência e suprimento. Acesso a outros meios, como o F-15, por exemplo, e permitiram os que importantes bases fossem construídas na AS, q depois poderiam ser utilizadas pelos EUA, com grande aporte da AS, como foi na Tempestade do Deserto.
Pergunto…. O Brasil tinha capacidade de dar esse suporte?
Belos argumentos Agnelo !
As pessoas tem a mania feia de TENTAR discutir algo que elas não conhecem ! Como pode ?
E você ? entende de quê? Você é referencia no quê?
Quantos empregos você gerou na vida?
Se for do EB me responda uma pergunta…O que uma corporação que não consegue dar comida para o recruta tem a me ensinar em matéria de gestão? Me conte!
kkkkk
Menos Craudia… Pq da reação chiliquenta ? Preciso ter gerado algum emprego para comentar aqui ? kkkkkkk
.
Se vc acha q a minha critica foi por causa da sua afirmação a respeito do Osório… não foi ! Eu já respondi lá embaixo, que a minha curiosidade é honesta ! Não irônica.
Minha crítica é ao Foxtrot, entre outros, q não é de hoje, faz afirmações infundadas ! Veja o comentário do Agnelo ! Cheio de argumentações concretas que conseguem te levar a uma conclusão lógica e coerente ! Diferente de uma afirmação baseada em achismos…
Alfedro nem vou perder meu tempo com você.
Antigos diretores da extinta Engesa em entrevista informaram a inércia do estado nacional no assunto Osório E.A.U e a ação fulminante do governo americano que além de desqualificar o Osório foram bem “influentes” com os Árabes.
Tivemos exemplo recentemente da política de exportação americana, quando o Japão decidiu adquirir o SU-35 e Washington logo foi muito “convincente” com os japoneses.
Temos o exemplo dos AMX-M que venderiamos para Venezuela no governo Lula, mas Washington negou etc etc etc.
Você que além de não entender nada é um ignorante político e analfabeto funcional, pois não precisar ser político para ver as ações de Washington.
Lembra-se da política do Big Stick (grande porrete)?
Não né, deve que estava vendo alguma imbecilidade televisiva kkkkk.
Que comentário infantil. Putz!
Na próxima encarnação estude mais e seja um vencedor, sem ranços contra o Exército Brasileiro ou qualquer outra Instituição. Se o destino o impediu de ingressar no EB, seja homem e lide com isso, ao contrário de choramingar como uma criança mimada.
Qtos anos vc tem, cara? Cresça.
A vdd e que impuseram o abrans amigo.. como fazem com seus “aliados” ate hj…
E não são para isso que servem os aliados ? Para comprar produtos nossos?
De que adianta dizer que é aliado e comprar material militar do outro? Como faz o Edorgan, por exemplo!
nem como mandar peças de reposição iria ter, visto que quase tudo ali era importado de outros paises
Foxtrot
Você não sabe o que diz…aos olhos da engenharia de produção o Osório é uma aberração! Não desejo uma bomba dessas nem para meu pior inimigo.
Sério ? Agora fiquei curioso… nunca li nada a respeito.
Consegue explanar mais sobre esse assunto ?
O Osório seria um pesadelo logístico para quem o fosse operar. A diversidade de fornecedores era o calcanhar de Aquiles do carro.
Serio? Nao brinca!
E a Embraer fabrica cada parafuso de todos os seus avioes?
Ahora fiquei curioso!
Estuprou ele agora… rsrsr
Se você não consegue diferenciar equipamento COTS de equipamento de uso restrito, que precisa de aprovação do país produtor para ser comercializado, então não vou perder tempo tentando te explicar, pois não se trata somente de uma questão de curiosidade, mas também falta de conhecimento.
Comparar equipamento de defesa com aviação comercial foi demais pra mim por hoje.
ate o F35 americano tem uma cadeia dessas amigo…
Parou producão por problema turco, parafusos com defeito e vai assim em todo produto. O que pesou muito decisão foi exercito brasileiro terem abandonado engesa e bernardini (Tamoio ). Osório no terreno ganhou Abrahams, se Brasil tivesse investido hj teríamos dois fabricantes de peso mundial com equipamento de ponta. Vamos pagando tot pra Iveco trazer o básico da matriz Itália. A mentalidade de nossas forças armadas são medíocres. Gastamos em dólares em defesa mais que Coréia e Israel, o pior que tem cara defende essa mediocridade ( desculpem to nisso faz tempo e náo saímos da mediocridade,).
Num mundo globalizado, querer que um único fabricante seja responsável pela produção de todos os componentes, me beira a algo sem sentido!
Você acha que o M1 Abrams tem quantos fornecedores de peças?
afirmativo e operante! a torre era fabricada na inglaterra
Pois é…era para ter né?! Vai que o fato de não ter nada escrito esteja relacionado a displicência de algumas pessoas.
Eu não estava sendo irônico. Eu gostaria de saber o pq o Osório, aos olhos da engenharia de produção, era uma aberração. Era só por causa da diversidade dos fornecedores ? Pergunto pq citar engenharia de produção, envolve etapas bem precoces do projeto, como os desenhos industriais
E em que se baseia para dizer isso caro Gabriel?
Em fotos como um certo comentarista aqui?
Você realmente acredita que “uma bomba dessas” como afirma venceria o Abrans problemático e o Challenger ?
Você é engenheiro de que área?
Trabalhou no Osório quando e em que sistema para afirma isso ?
Nós dê dados críveis por favor.
Eu trabalhei na projeto e teste dos protótipos do Osório na Engesa entre 86 e 89, tanto na sede em Tamboré (Alpha Vile) como na fabrica de Eugênio de Melo hoje pertencente a Embraer que por coincidência eu era funcionário da Embraer quando ela comprou as instalações.
Presado Gabriel BR, falando em desconhecimento de um assunto, vai por mim, numa boa……você falou M….!
Toda compra militar se baseia em custo de compra e manutenção, financiamento e contrapartidas comerciais. Se não for totalmente obsoleto, cumprir a missâo e se encaixar nesse quesitos, vende que nem água no deserto.
O osório não se encaixou nesses quesitos o suficiente.
Abrahams tem manutenção barata e rápida, VC deve estar brincando ne. O contrato de manutenção do Abrahams e uma fortuna e sem contrato com fabrica VC vai ficar parado e sem opção para fazer funcionar este bicho. Tem documentários mostrando manutenção campo e fabrica, retrofit dos que voltarão do Iraque em torno USS 4,5 milhões.
o projeto nunca iria pra frente pq simplesmente era feito com peças importadas dos mais diversos paises com impossivel nacionalização
E a falta de capacidade de produzir o bichão tbm(linha de produção).
Na verdade o Osório era um baita Frankstein… E muitas partes sensíveis era importadas podendo sofrer embargo do país de origem… quem vai querer correr o risco de ficar com seu principal tanque de batalha inoperante por falta de peças?… Lobby militar sempre existiu e sempre vai existir… isso sem contar que a engessa já estava bem mal das pernas… De qualquer forma já estava afundada em dividas principalmemte por conta do Iraque… O Osório foi uma esperança de conseguir remar até uma ilha… O fbarco já tava furado faz tempo.
Tirando a eletrônica todo o resto tinha como ser feito aqui mesmo.
A eletrônica naquela época já era o principal. Imagina com possíveis atualizações futuras.
O canhão nunca seria produzido aqui. É uma das partes mais complexas do carro.
A ENGESA poderia construir ele sob licença como fazia com os canhões de 90mm.
Não fale bobagens criança! Vai pesquisar e ler o artigo do nosso saudoso amigo, comentarista e engenheiro Reginaldo Bacchi escrito aqui mesmo no Forte.
CM
Com dinheiro e disposição se faz tudo, veja Irã, Coréia norte, China, Israel, Suécia,…. Síndrome de vira lata de nos brasileiros mata. Se Ozires Silva e o Kovak tivesse escutado vcs náo existia Embraer. Veja Avibras, única sobrevivente, ai vem monte banana pegar carona no sucesso do Astros. Ate hj blindados engesa rodam em forças armadas no mundo. Olha os engesa no front Iraque contra EI, na síria, na líbia,…Vamos produzindo Cloroquina a toa que da cara do descaso..
Tao fofin <3
Um belo tank que ainda impressiona por suas lindas linhas e disignier.
E que em minha modesta opinião ainda poderia ser fabricado passando por uma re engenharia, já que o EB matem os dois protótipos preservados e desenhos da extinta Engesa (direito ganho sob justiça).
A delegação de tarefas de parte desses desenhos ( partes não sensível , como armamento e sensores por exemplo) as faculdades e centros de P&D nacionais agilizaria muito no desenvolvimento de nova versão.
A torre do canha pode ser entregue a Ares/Equitron.
Uma engenharia reversa no canhão 120mm seria importante, gerando assim um canhão nacional e o mesmo pode ser feito entre Inbel/Taurus.
Chassis pode ser desenvolvido ou te engenharia entre Agrale/Tectran.
Blindagem composta nacional metal/cerâmica Marimba /aço balístico e por aí vai.
Mas muito provavelmente (já até apresentado no projeto Nova Couraça), o EB irá adquirir algum projeto importado , pagar royalties e montar localmente.
Triste de mais ver tanto conhecimento e capacidade jogado no lixo por falta de vontade e visão.
Olá Foxtrot,
Sempre pensei nisso como uma ideia realmente tentadora. Mas ter os planos originais em mãos não é garantia que se consiga reproduzir o projeto, pois o conhecimento não está no papel e sim nas pessoas que o projetaram.
Trabalhei com uma pessoa que projetou o sistema de controle da torre, e ela a essa altura, já deve ter seus 80 anos. Ele foi um de muitos que deram a sua contribuição para esse projeto fantástico (na minha opinião).
É mais ou menos como a NASA. Eles possuem todos os planos originais do projeto Apollo, mas não conseguem colocar o homem na lua novamente. Pelo menos de maneira fácil.
Olá Dilberto, em partes concordo com você, o conhecimentos está nas pessoas que os colocaram no papel.
Não consigo entender como o Brasil com tantos recursos que tem hoje não consegue produzir um simples tank.
Na antiguidade eles (uma idade,) só tinha a biblioteca de Alexandria e vejam as maravilhas que fizeram, alguns conceitos são empregados até hoje (via publicações e livros) como o parafuso de Arquimedes por exemplo.
Aí inventam um monte de conversa fiada de que não há escala de produção, não há para quem exportar e blá blá blá .
Ora bolas, o EB opera atualmente quase 350 MBT,s.
350 unidades é uma bela escala de produção, isso se não levar em conta umas 50 unidades para o CFN.
Quanto a história da NASA e o homem na Lua.
Kkkk pra bolas caro amiguinho, se hoje a mesma não levou mais o homem a lua é porque naquela época ela não realizou o feito, e não passou de uma bela obra de desinformação para os soviéticos.
Se hoje ela leva robôs a Marte, sondas espaciais inter estrelares etc, você realmente dúvida que ela não consegue se quiser levar o homem a lua?
Hoje seu celular tem mais poder de computação do que o computador da missão Apollo (se ela realmente tivesse existido).
Mesma coisa para o MBT.
O maior problema tecnológico que enfrentariam os seria equacionar o problema da rasão peso resistência sobre o chassis, o resto nossa indústria automobilística , a Iveco com seu Guaraní e os engenheiros do IME/EB já sabem de cor .
Naqueles anos passados! foi um projeto de primeiro mundo num pais subdesenvolvido. mentes brilhantes! mas no mundo atual, um simples míssil com valor muito inferior inutiliza um carro de combate. nem vou falar do A10 norte americano.
Náo vão pra Lua, porque querem Marte. Apolo era década 60, o mundo evoluiu e os atuais são muitas vezes mais ambiciosos e complexos, náo e mais corrida. Veja naves e projetos atuais NASA, ninguém terá nada igual. E só ter vontade e verba em reais que se faz um bom mbt. E dar continuidade e planejamento de curto, médio e longo prazo.
Existe algo fundamental chamado escala, um produto sem escala não faz sentido com orçamento limitado, o custo fica alto demais!
A escala poderia ter até existido, como existiu no projeto AMX e está existindo agora no projeto KC 390. A questão é haver interesse político dos sucessivos governos brasileiros no desenvolvimento de sua própria indústria bélica. Uma indústria bélica própria faz a diferença para qualquer país.
Exato, escala e bom , mas se for feito aqui gera empregos, conhecimento, cadeia produtiva. Tudo no Brasil em reais. Se exportar ai vemlucro em moeda forte. Vide sucesso Chinês.
O projeto veio no momento errado, o Brasil estava em colapso total, não havia espaço para gastos exorbitantes.
Para vender equipamentos militares tem que ter força politica e econômica. vide embargos norte americanos contra todos.
Prezado Foxtrot,
Rezo para que esteja certo quanto ao EB adquirir um projeto importado, resolvendo de vez a questão MBT para a força. A meu ver, o que melhor atenderia essa condição seria o Merkava
Pessoal, o Osório foi projeto da Engesa para competir no exterior. O projeto que era sob encomenda do EB era o Tamoyo. A Engesa brigou com cachorro grande (EUA) e perdeu por não ter ,além da influência política, uma linha de produção pra já entregar ,em curto espaço de tempo, as encomendas do Osório o qual bateu sim no Abrams na disputa pelo contrato na Arábia Saudita(se não me engano).
O problema é o percentual de peças estrangeiras nesse projeto, o próximo MBT Brasileiro deveria ter ao menos 70% de componentes nacionais. Mas avaliando como um todo , o MBT Osório é uma expressão inegável da genialidade brasileira.
Tucano, E2, e qualquer outro produto tem percentual maior. Tanque e menos complexo, da pra fazer aqui chassis, torre , canhão, motor, transmissão, lagarta, e mais um Porção coisas. Se fosse com este pensamento náo tinha Embraer nem Avibras.
você quis dizer genialidade dos Engenheiros Especializados S/A.
O que matou a Engesa foi que simplesmente o desempenho do tanque nunca foi a única variável do processo. Tinha preço, capacidade de produção, financiamento, etc…, inclusive a venda de outros equipamentos de defesa. A Engesa já entrou perdendo no exato momento que o governo brasileiro não iria comprar o tanque.
Comprar o Osório seria duma loucura impar !
Esse MBT era uma colcha de retalhos terrível , coisa de gente que desconsidera completamente a engenharia de produção.
Vide tucano, c390, E2, gripen etc…
Logisticamente falando o Osório sempre foi inviável. ele era uma verdadeira colcha de retalhos internacionais…
Motor e transmissão MWM
Suspensão britânica Dunlop
Largatas pela Diehl BGT
Torre feita pela britânica Vickers (que já era uma torre ultrapassada pra época porque nada mais era que uma torre do Vickers MBT MK7 modificada)
Canhão de alma lisa GIAT G-1 de 120mm (ou o clássico L/7 de 105mm na versão para o Brasil)
o Chassi foi feito pela própria Engesa (unica parte nacional)
e a eletrônica interna tinha um pedacinho de cada canto da Europa…
Tenham em mente que nessa época a Engesa já tava praticamente falida e que o Osório iria exigir uma cadeia logística pesada para uma empresa nessa situação financeira.
Aconteceu que a Arabia Saudita escolheu a opção mais segura…
O Brasil não querer comprar o EE-T2 (versão para o nosso pais) foi a ultima pá de cal em uma empresa que financeiramente já estava em situação insustentável.
Algumas correções:
Só o motor era da MWM, a transmissão era da ZF modelo LSG 3000 e seria fabricado aqui dado a empresa ter instalações no País;
A suspensão era modificada pela ENGESA, não sendo a mesma do Challenger I;
Não sei se realmente era ultrapassado sendo que ultimamente muitos projetos novos tem torres com esse perfil;
A eletrônica era feita basicamente e juntando as duas versões por empresas de 4 países todos bem próximos a saber: Reino Unido, França, Holanda e Bélgica;
A Arábia Saudita cogitou dividir a compra entre o Osório e o m1a1 Abrams(de um total de aproximadamente 720 carros 50%deles seria de unidades do Osório), o que acabou mesmo com as chances do Osório foi a guerra do Golfo.
E por último a versão do Brasil era chamada EE-T1, sendo a EE-T2 a versão de exportação.
Quem matou Osório e Tamoio foi exercito brasileiro. Todo pais no mundo subsidia projetos nacionais. Veja tucano e C390. Questão de soberania e sabedoria.
Exatamente! Investir em lançador de satélites, SNBR, defesa aérea de longo alcance, míssil hipersônico. ampliar as estruturas do CETEX, DCTA, ITA, IMPE, reformar o AMRJ. gastar dinheiro com objetivos concretos.
Eu diria que seu comentário ficaria mais preciso se dissesse que todo país investe em projetos nacionais, não porque precisa segurar empresa manca, mas porque aquilo traz benefícios à nação como um todo.
Quanto aos exemplos que você citou, eles são excelentes para mostrar porque esse projeto afundou a Engesa, na minha opinião, pelo pouco que sei sobre o assunto.
Ora, o Super Tucano (acho que se referia a ele) é fruto de um projeto que era do interesse da FAB, foi especificado para atender os requisitos da força e se insere em um mercado onde fez todo o sentido lançar um produto novo naquele momento.
O C-390, parece seguir na mesma linha.
Agora, porque uma empresa privada resolveu assumir o risco de entrar no mercado competitivo dos MBT, naquela época, peitando o produto de um concorrente super agressivo, o Exército é obrigado tomar no colo o “prejuízo” pelo fracasso e ser entubado com o produto que ele talvez nem tivesse interesse?
E lá vamos nós…
o Osório não ganho na Arábia mas poderia ter sido oferecido a outros países, e o exercito poderia sim (se houvesse valorização da nação verdadeiramente) ter feito uma forcinha e adquirido umas duas centenas pelo menos. e a própria ENGESA que se mostrou capaz de gerar o cascavel e urutu com grande competência a nível internacional, não poderia ter sido destruída por uma divida de 50 milhões de dólares, mas o nacionalismo tupiniquim é igual pé de cobra, quem diz que existe é maluco.
Ele foi oferecido, mas fatores como a guerra do golfo que praticamente fechou o mercado do OM para novas compras e o fim da guerra fria com a desmobilização em massa de centenas de MBTs que foram vendidos a preço de banana jogaram contra o Osório.
O que matou a ENGESA foi a má administração dos recursos da mesma, seus gestores não souberam se adequar as mudanças de mercado além de criarem projetos sem saberem se teria compradores(como foi o caso do ee-t4 ogum).
Wilson o Brasil poderia ter sido sim um comprador dos produtos da ENGESA e ajuda- lá melhora da sua administração. E o desprezo pela coisa nacional mesmo, disfarçado de busca pela qualidade; o que vemos até hoje. Tivemos vários projetos de blindados leves DESENVOLVIDOS EM PARCERIA COM EXÉRCITO e que simplesmente foram renegados ao esquecimento, vide : o Guará, o Ogum, o tamoyo, o Charrua se ainda não estavam no pretendido nível que se buscasse melhorias, nas grandes potências isso ocorre, só o Brasil que deve acertar na primeira?
Entreguismo, autosabotagem, vassalagem, e estrangeirismo, isso sim.
Não vou dizer que não existe esse desprezo porque existe e vemos até mesmo neste espaço. No caso da administração a ENGESA era um conglomerado imenso e privado sem participação do Estado, nesse caso ou o Estado comprava parte da empresa para poder fazer isso ou a própria empresa que devesse pedir, ambos não ocorreram.
Nos anos 90 não se tinha dinheiro para financiar uma compra vultosa do Osório, nem o Tamoyo que era bem mais barato dava de ser comprado na época, e sobre os blindados feitos em parceira apenas o Tamoyo e o Charrua tiveram parceria do EB o Ogum era para o exército do Iraque e o Guará uma iniciativa da Avibrás de expandir seu portifólio de produtos.
O Brasil não acertou de primeira, foi a persistência de muitos que levou ao Osório o problema como sempre foi a falta de recursos.
Não se esqueça que essa “forcinha” de US$ 50 milhões sairia dos bolsos dos brasileiros, esses mesmos que já pagam mais de 50% do suor de seu trabalho em impostos e recebem serviços quase sempre precários por parte do mesmo Estado que daria essa “forcinha”.
BONITÃO!
Um dos protótipos está no museu Conde de Linhares, no RJ, e é muito bonito, imponente.
Uma pena o nosso Exército não ter adquirido algumas unidades e viabilizado sua produção.
Srs
Considerando os itens básicos para um MBT e os resultados do Osório nos testes na AS e nos Emirados:
– Poder de Fogo (alcance e precisão): O GIAT 120 mm e o sistema de pontaria se saíram melhor que todos os concorrentes nos testes de tiro a distancia e em movimento;
– Velocidade: O Osório apresentou velocidade maior ou igual aos concorrentes;
– Agilidade e superação de obstáculos: O Osório apresentou um resultado melhor ou similar aos concorrentes;
– Blindagem: Não houve testes destrutivos de resistência da blindagem porém nos ensaios de fábrica, a blindagem do Osório (blidagem composta desenvolvida no Brasil) foi considerada satisfatória;
– Robustez: O Osório se saiu melhor que os concorrentes nos testes no deserto chegando mesmo a rebocar o MBT italiano nos testes nos EAU.
Na verdade, quando de sua concepção, o Osório era até mais moderno que seus concorrentes. Mesmo hoje, MBT
s considerados como Top
s, como os M1 e Leo2 são de concepção anterior ao Osório (é claro que, hoje, estão em versões atualizadas quanto eletrônica e blindagens especiais).Ou seja, se o Osório tivesse entrado em produção, se submetido aos “upgrades” normais que seus concorrentes sofreram, hoje estaria par a par com seus antigos concorrentes.
Um aspecto sempre destacado por muitos seria ser uma colcha de retalhos com canhão de um, torre de outro, sistema de tiro de um terceiro, nada sendo produzido no Brasil. Ora, quanto a canhão e sistemas eletrônicos de mira, o Osório (lembremos que ele era para exportação) não era muito diferente de seus concorrentes. Os canhões, por exemplo, até hoje, no Ocidente, ou são os velhos L7 (105mm) ou o 120mm alemão, tanto para o M1 quanto para o Leo, os dois MBT`s ocidentais mais usados. A Engesa até inovou com o GIAT.
Quanto ao chassis, este era da Engesa bem como a blindagem, e o motor era MWM, previsto para ser produzido no Brasil, caso o Osório entrasse em produção. O mesmo valendo para a suspensão.
O fato é que não há razões técnicas para desmerecer o Osório (segundo o Bacchi, provavelmente quem melhor conhecia blindados no Brasil, foi um excelente projeto).
O que parece é que ele é vítima de nossos complexos quanto a produtos nacionais, até mesmo entre nossos militares.
Aliás, um detalhe curioso é que o EB especificou um MBT que poderia ser perfeitamente atendido por um Osório, porém o que se comenta é que a idéia do EB é contratar os alemães para desenvolverem um MBT novo de acordo com tais especificações (olha aí a TOT minha gente). Isto apesar do EB ter a posse do projeto e dos protótipos do Osório. Pergunta de um pobre ignorante: Não seria mais barato investir numa atualização do Osório?
Sds
A resposta é NÃO! O Osório é uma colcha de retalhos tão sinistra que jamais deveria ter sido projetado. Eu não sei onde a direção da Empresa estava com a cabeça quando permitiu um negócio desses.
Uma colcha em que apenas a parte eletrônica no tinha como ser fabricada aqui. Todo o resto era possível e inclusive seria fabricado no Brasil se a produção seriada começa-se.(A ENGESA fabricaria a suspensão e vários outros itens, até o canhão podia ser fabricado pela ENGESA, no caso do motor e transmissão seria fabricadas pelas respectivas empresas em suas unidades no Brasil).
Supõe-se que poderia ser fabricado aqui…sob que condições e a que preço nós não sabemos. Outra questão é : Quem seriam os clientes?
As condições não dá de saber mesmo, mas o preço já vi referencia a um valor(deve estar desatualizado agora)de 3.8 milhões de dólares(isso contando a inflação porque na época seria menor na casa de 1 a 2 milhões).
No caso dos clientes a resposta mais certa seria o Osório era o carro certo no momento errado.
Jovem Gabriel
Segundo o Bacchi (infelizmente ele já faleceu) que entendia de blindados muito mais que nós pitaqueiros da internet, o Osório era um bom projeto. Quanto a conter componentes de diversas origens, a Embraer projeta os seus aviões com componentes de diversas origens e não consta que seus aviões sejam vistos como uma colcha de retalhos sinistra. Pelo contrário são bem recebidos. Porque um MBT deveria ser diferente de um Tucano ou de um KC390?
Sds
“Segundo o Bacchi (infelizmente ele já faleceu) que entendia de blindados muito mais que nós pitaqueiros da internet, o Osório era um bom projeto”
1º Projeto bom não faz empresa falir.
2º Quais são as garantias que posso dar ao cliente se as patentes não são minhas?
3º Mercado Civil é diferente de Mercado Bélico. Um produto militar está sujeito a variáveis que são praticamente inexistentes no mercado civil. Exemplo: Politica de Estado prevalece sobre questões de mercado.
“Porque um MBT deveria ser diferente de um Tucano ou de um KC390?”
Cada caso é um caso! Tivemos problema com os tucanos e esse histórico certamente será levado em consideração na promoção do KC390 no mercado exterior.
Vou responder:
1º não foi o Osório que faliu a ENGESA, foi a mé administração da mesma.
2º As mesmas que a SAAB dá em relação ao Gripen, qualidade, treinamento, suporte, etc.
Ou será que foi o calote que sadan housen. deu na ENGESA
Ele ajudou mas, foi a incapacidade dos gestores da Engesa de se adaptarem as novas condições do mercado que matou a empresa.
O Brasil quase fechou a venda de 24 AMX para a venezuela, mas os norte americanos, ameaçaram interromper a linha de componentes da EMBRAER. e ai……
São aquelas perguntas que simplesmente, não temos conhecimento de todos os elementos envoltos, que subsidiam a decisão do EB. Nesse caso o Eb deveria participar melhor ao contribuinte “todos os elementos” que justificam o não aproveitamento do Know how do Osório. Seria simples se fosse viável de se fazer isso. Não acredito que o alto oficialato não teria preferência pelo projeto nacional se ele, de fato, fosse viável. O EB tem meu voto de confiança!
“Ora, quanto a canhão e sistemas eletrônicos de mira, o Osório (lembremos que ele era para exportação) não era muito diferente de seus concorrentes”
.
Tá de sacanagem… O Osório era TOTALMENTE diferente dos seus concorrentes. Ele concorreu com Challenger 1, AMX-40 e Abrams. Nenhum desses concorrentes é uma sopa de componentes estrangeiros.
.
O Osório só serviu para os árabes barganharem preço com os americanos. SÓ.
.
“Os canhões, por exemplo, até hoje, no Ocidente, ou são os velhos L7 (105mm) ou o 120mm alemão, tanto para o M1 quanto para o Leo, os dois MBT`s ocidentais mais usados.”
.
O M256 do Abrams é diferente do L44 do Leopard. Não ocorreu só uma mera nacionalização, ocorreram algumas mudanças no sistema da arma e o M256 pode atuar com maior nível de pressão. Tanto que os alemães não podem usar algumas munições do arsenal americano no L44, sem correr o risco de comprometer seus sistemas no longo prazo.
.
L7 em MBT é papo dos anos 70. Hoje só serve para apoio de fogo.
Jovem Bardini
1 – Você tem razão quanto ao Osório ser diferente (não totalmente, pois se design é bastante conservador), pois ele superou a todos, nos testes na AS e EAU, inclusive por usar os melhores conjuntos de componentes disponíveis na época, que formaram o que você considera uma sopa de componentes estrangeiros. Pelos resultados, foi uma boa sopa. Cabe observar que a maior parte destes componentes seriam fabricados no Brasil se o projeto tivesse tido solução de continuidade.
2 – Indiferente de melhorias posteriores, a origem do canhão de 120mm do M1 é alemã. Quanto ao L7, muitos MBT`s o usavam e, portanto, era uma opção possível para aqueles exércitos que os considerassem mais adequados para seus TO´s.
Sds
Uma pena.
Então. Falando do 3d em si e não dá tão batida e controversa estória do projeto. Esse modelo é um produto pronto ou um arquivo para impressão em 3d?
Pra mim foi um erro fatal do EB e do Governo, pois se tivesse adquirido o Osorio, hoje não teriamos dependencia externa, pelo contrario, seria um sucesso de vendas, principalmente no senário sul americano, e teriamos a Engesa.
Amigo,
O Osório não tinha nada de nacional , era uma colcha de retalhos monstruosa.
O Exército Brasileiro fez o correto ao rejeitar essa aberração logística.
Você não entendeu. Na época era colcha de retalhos sim, mas é costurando que se consegue o objetivo (vide a China que copiava tudo) passado esses anos todos, com certeza já teríamos nacionalizado praticamente tudo.
Hoje em dia o mais próximo que a América do Sul tem em comparação com o Osório são os leo2 do Chile. Então a única chance de ter vendido esses carros na A. do Sul seria pra eles, e ainda precisa comparar o preço, logística, quando a compra deles ocorreu pra ver se nossa linha de produção estaria aberta, etc.
Não tem como saber sem vivenciar o dia a dia de um produto no mercado global. Talvez seria melhor, venderia para outros paises. (vide o Astros II)
Na verdade o Blindado escolhido pelo Exército era o Tamoyo,mas FHC preferiu comprar os M60,que nunca foram bem aceitos no EB.
Se tivessem comprado para o EB, seria uma versão PIORADA desse que foi para o OM!
.
Teríamos pago uma fortuna incalculável para ter algo que não é muito melhor do que os atuais Leopard 1A5BR são!
Off topic
Recebi um vídeo de um colega do EB que mostra os testes no LMV, afirmando que os 32 exemplares irão para a 15 Bgda Inf. Mec…
Gostei…
Se isso for verdade, para fim fica claro que o EN está deslocando o seu centro de gravidade para a região Centro-Oeste, na fronteira com Paraguai e Bolívia.
Alguém ainda acredita no conto de fadas do boicote americano?
O Osório, nunca morre. Quando ele está prestes a dormir, de repente, alguém acorda ele no tapa, rs.
Osório morreu, porem náo morreu em muitos aqui o reconhecimento da qualidade testada e a capacidade que poderíamos ter se nossa mentalidade náo fosse covarde e sedenta tot. Veja h225, mi35, Iveco, tupi vs outro tot, Niterói vs outro tot, AMX vs tot gripen,…. Pais do tot eterno.
Gostaria de ver um estudo comparativo entre o EE-T1 Osório x MB-3 Tamoyo. Obrigado
Na minha opinião, o Tamoyo era o MBT ideal para substituir o M41.
Tão ruim quanto.
Motor MWM. Uma empresa alemã.
Engrenagens, transmissão e caixas ZF. Uma empresa alemã.
O que tinha de nacional no Osório? Chapa de aço?
Mas Esteves, esses itens não eram produzidos aqui, em fábricas brasileiras com mão de obra brasileira?
Fabricantes da Alemanha. Patentes alemãs. Direitos da Alemanha.
Em um momento diferente ou necessário podem se recusar. Podem fechar. Podem ir embora.
Assim como o fabricante americano das baterias do Riachuelo decidiu fechar aqui.
Como é possível controlar custos de um produto que não se fabrica?
Piratear um alemão? Durante a guerra a aliada Itália produziu aviões e motores pagando licenças aos alemães.
Volkswagen do Brasil. O sobrenome a faz brasileira?
Um interiorano em SP fez uma réplica de uma Ferrari. Rudimentar e artesanal. Perdeu a réplica, foi multado e quase foi preso.
A GM está fechando as operações fora dos EUA. Recentemente fechou na Austrália e vai fechar na Tailândia aonde produz o motor diesel que era MWM e que produzem sob licença alemã.
Decidem fechar, fecham.
Quem vai meter o peito e copiar? Chineses. Além deles…quem mais?
Sim meu caro Esteves!
Patentes alemãs, direitos alemães, etc. alemão também. Mas, quando se compra “de prateleira” também é assim mesmo, não é? Com o “penalty” da mão de obra também ser “de prateleira”.
Somos dependentes, “punto e basta” (purtroppo)! Até que não sejamos mais. Agora, entendo que, se ao menos, a planta for em território nacional a mão de obra (na grande maioria) também o será. E, talvez, sejam essas as únicas vantagens, desde que sejam eficientes. A eficácia fica por conta dos “royalties”, devidamente controlados.
A EMBRAER é nacional (de novo) e daí?
Saudações
A planta em território nacional não nos pertence. Não controlamos. Não fazemos gestão.
Como montarei um produto se não faço a conta dos custos?
A MWM sobe preços. E?
A ZF não entrega porque…tem outras decisões a tomar e decide não produzir mais. E?
A mão de obra serve se ela representar aprendizado, continuidade, investimentos e longevidade.
Nesses processos de TOT quando as pessoas se aposentam…quem transfere o conhecimento?
Tivemos nossa fábrica diesel aqui. A FNM com transferência da Alfa Romeo italiana. Não deu certo.
Uma pena.
Você acabou de definir o que é uma empresa privada, porem tem outros fatores como contrato, mercado, lucro, etc.. que define se um produto continua ou termina. No caso da FNM tem uma história interessante e talvez ainda existisse se uma decisão do governo militar tivesse sido tomada.(venderam para a Alfa-Romeo mais por birra com uma certa empresa nacional que escolheu um certo nome para um certo carro).
Sim meu caro Esteves, sim! Tenho lembranças dos FeNeMe.
Mas tanto ZF como MWM continuam a fabricar aqui no Brasil. Salvo engano, os componentes MWM e ZF do “inesquecível” eram os mesmos de caminhões peso-pesado, aqueles que servem, com pranchas, para trasladar os carros de combate atuais. Parece-me que o Bacchi (saudosa memória) fez menção de “alguma situação”, no tocante ao sistema de suspensão do “inesquecível”, mas faz tempo e não lembro mais.
Aliás, cadê o Juarez?
Saudações Esteves
Empregos, tecnologia, fabricas aqui. Pagos em reais. Leopard em euro e td feito fora. VC acha melhor assim!? Baterias de chumbo e passado, ver AIP, nuclear e lítio. Costa enorme e 5 sub$ ( quatro estaleiro ). Quem sobrevive assim!?! Se Brasil fosse serio teríamos em torno de duas dezenas de tikunas melhorados produzidos e projetados aqui.
2
Empresas instaladas em território brasileiro , são nacionais , entendeu? Conheceu a Eletrometal ? E a aços Villares ?. Passe bem, você ainda não viveu tanto para ter um passado que possa discutir .
Muito legal!
Tenho muito orgulho da engenharia brasileira.
Com dinheiro suficiente nós poderíamos muito.
Isso não passou de um bobo. Maquete. Sonho.
Essa coisa é do tempo que transformavam D20 em caminhonete cabine dupla esticando pra cima e pra trás.
Coisa horrorosa.
Eu olho o Osório e me lembro do Centurion I britânico…
O Osório é muito parecido com o Vickers MK7
Alguém sabe onde estão os protótipos e em que condições?
Arthur,
Foram 2 protótipos. Parece que um está em Santa Maria, no CIB, e outro no Museu Conde Linhares – RJ
Obrigado, Carvalho!
Alguém gostaria de arriscar a por uma imagem de como seria o EE-T3 o lançamento do novo Osório em 2020.
Seria legal ver o Osório no War Thunder (ou outro jogo ao estilo).
Apesar de nunca ter jogado, já vi imagens de que o Osório está presente no jogo ARMOR MMO, assim como vários outros projetos brasileiros.
Nunca tinha ouvido falar desse jogo. Vou dar uma conferida.
Nem eu, me deparei com ele pesquisando sobre o tamoyo. Tem umas gameplays do tamoyo nesse jogo e na seleção eu vi o Osório e vários outros equipamentos brasileiros.
Nestes setores de tecnologia seria onde deveriam os governos fazer investimentos , pois forças armadas independentes criam países fortes. Independente do que ocorreu, se o suporte a tecnologia fosse eficiente, teríamos carros nacionais , aeronaves e belonaves, que depois poderiam ser exportados. Mas não sou catedrático para saber se meu ponto de vista seria o correto. Mas seria um belo veículo de combate!!!
Sou mais do PanzerKampWagen VI.
Um ótimo produto o Osório, mas falou mais alto a influência do Departamento de Estado americano, junto aos árabes!
Nessa questão da competição nas Arábias entre o Osório e o Abrams, sempre me questionei se o interesse dos árabes desde o início não era comprar o equipamento americano e, por isso, colocaram o Osório na frente na avaliação técnica tão somente para colocar pressão nas negociações com os americanos. Técnicas de negociação que Salim sabe manejar há séculos.
E aí ficamos nós, trinta e tantos anos depois discutindo isso como se uma avaliação técnica feita pelos sauditas fosse realmente um selo de qualidade do produto nacional.
Quem quiser ver um de perto, tocar e subir nele, tem um no museu conde de Linhares, no bairro de São Cristovaão, no Rio.
O que inviabilizou a produção do Osório não foi o fato da Arábia Saudita ter escolhido o Abrams, como a matéria bem diz o Osório se saiu melhor que o modelo americano, portanto seria seu concorrente aos olhos do mundo e poderia ser vendido para outros compradores. O que fez o EUA? Chamou os políticos e comandantes brasileiros e mandou acabar com a brincadeira! Simples assim! O Osório acabou por conta da covardia e medo de nossos políticos e comandantes! O resto é estorinha!!!
O Osório não passava de uma “colcha de retalhos” com tudo do que havia de melhor naquela época. Consta que os sauditas o declararam vencedor apenas para pressionar os EUA a venderem o Abrams. O interesse deles sempre foi pelo Abrams.
O Osório pode ser ressuscitado, uma vez que alguns itens do projeto permanecem atuais. Deve ter esteiras e suspensão com peças ipadronizadas e comuns aos Leos. Tem quem não goste de turbina, por desconhecimento. Há milhares de helicópteros com turbinas semelhantes as do Abrams, e não vemos dificuldades de manutenção. ao contrário, a manutenção de primeiro nível é feita pela tripulação. O péso é muito menor e poucas peças móveis, comprados aos Diesel. colocaria turbina no novo Osório. A instrumentação eletrônica teria que receber atualização. Sensores e visores de nova geração digital.
No Brasil nada tem planejamento há muitos anos. Nós só fazemos as coisas nas últimas. Só vamos ter um tanque nacional quando uma guerra explodir e fecharem as portas na nossa cara como está sendo com os EPIs e Respiradores agora. Agente não aprende nunca.
acredite! só um artefato nuclear nos daria alguma garantia. mas não muitas . vide afganistão. onde forças especiais com helicopeteros stelt invadiram o território e mataram o bin ladenn e o embalsamarão colocando o corpo numa vitrine no subsolo do pentagono.
ted
Tens razão, mas Bin Laden foi morto no Paquistão. O que é pior, nem beligerante era. “Aliado” dos EU. Abço.
A única coisa que eu lembro desta época é que circulou a informação de que o EB ganharia um Osório para cada três que os adidos militares conseguissem vender ao exterior.
Este teria sido o único compromisso firmado entre Engesa e EB.
Se era verdade, não sei.
Não sou especialista militar, apenas um cientista cuja área de concentração está mais associada à utilização de tecnologias para processos de Educação à Distância. Porém, creio que o desenvolvimento de qualquer produto precise de uma cadeia de suprimentos, de um now how tecnológico e também de uma estratégia de defesa e mercado bem clara. Quando vemos essas mesmas estratégias em países com um desenvolvimento militar superior ao nosso vemos planos como na Rússia onde durante a II GM fábricas de tratores foram adaptadas para a produção de tanques e outros veículos militares. Creio que o Brasil poderia desenvolver algumas estratégias parecidas. Embora muito se comente sobre o Osório ele foi um projeto até certo ponto bem sucedido, mas que não foi capaz de ir muito além de um bom projeto. Faltou gestão e visão empreendedora dentro do cenário militar global. Seria Possível desenvolver um projeto similar ao Osório hoje voltado para o Brasil? Sim. mas qual o custo? O exército teria recursos para bancar isso? Há a necessidade? Quais os possíveis mercados?
Creio que academicamente essa problemática poderia ser levantada. Deveria haver um incentivo para que Universidades públicas e privadas em parceria com o Exército desenvolvessem projetos e novas tecnologias e gerassem renda para a economia do país e que muitas dessas tecnologias fossem de uso dual.
Assim penso. Como já disse, não sou um cientista da área, apenas um apreciador da área de veículos militares.
O Osório usava muitos componentes importados, bastava um dos países a qual o Brasil fazia parceria ter um atrito, para inviabilizar o projeto, o tanque que ele puxou foi o C1 Italiano e não o M1. O Osório tbm era um dos mais novos , o M1 existia desde os anos 70, e como mostra hoje, tem fôlego pra mais uns anos à frente, e como todo motorista sabe, carro novo, só compra depois de um tempo, principalmente depois que todos os problemas passarem. Não menosprezando a Engesa, que faliu mais por causa do calote do Sadan do que a “maracutaia americana”, mas os testes firam bons, mas de teste para produção em série o número de variáveis aumenta e os problemas possíveis aumentam também ( todo engenheiro lida com isso). O tanque sempre foi feito pensando no mercado internacional, pois era pesado demais para nossa realidade, o melhor projeto para o EB era o Bernadini Tamoyo.
Fora isso, existe na balança do EB a verba, e, devido a Ditadura, o EB ( e todas as outras forças) não estava tão querido mais (tanto que a modernização caminha com passos de tartaruga), então, creio que, em uma realidade nacional pós 1984, o governo não investiria horrores em modernização das forças nacionais.
Tem o arquivo para impressão 3D ? Fantástico
Se o Brasil tivesse encomendado 200 unidades talvez hoje tivéssemos uma Engesa a nível Embraer, então creio que a culpa não é do EUA eles estão protegendo sua industria e seus interesses, enquanto tivermos presidentes que batem continência para BANDEIRAS ESTRANGEIRAS seremos a república bananeiras.