De 15 a 21 de fevereiro foi comemorado 75 Anos da Tomada de Monte Castelo e uma programação especial foi feita no Museu do Expedicionário alusivo à data, com visitas guiadas, exposições de viaturas antigas, exposição de uma série de filmes sobre a Força Expedicionária Brasileira (FEB), apresentação de cães e palestra.

No dia da abertura das comemorações foi realizada uma cerimônia dentro do museu e na ocasião foi reproduzido um filmete em homenagem aos 75 anos da FEB com o depoimento de um pracinha de guerra contando suas lembranças do que vivenciou na Itália.

Durante toda a semana o Museu do Expedicionário recebeu muitos visitantes e cobertura da imprensa sobre a história da Tomada de Monte Castelo na Segunda Guerra Mundial.

Para encerrar a semana, no dia 21, foi realizada uma solenidade na área externa ao museu, na Praça do Expedicionário, que contou com a presença de autoridades civis e militares e sociedade em geral.

Estava presente também o Sr. Eronildes João da Cruz, a quem foi prestada homenagem com toque de presença de ex-combatente da Força Expedicionária Brasileira.

A Canção do Expedicionário foi entoada por todos os presentes e sob essa melodia foi entregue a medalha Tenente Max Wolf Filho, da Legião Paranaense do Expedicionário, em reconhecimento a personalidades que prestaram relevantes serviços à entidade.

A Tomada de Monte Castelo

Há 75 anos cerca de 25 mil jovens brasileiros, oriundos das mais diversas regiões do país, vivenciaram no fronte de batalha a Segunda Guerra Mundial. Ao todo foram 239 dias de ação contínua contra as tropas inimigas, com vitórias em oito campos de batalha.

Entre eles, o de Monte Castelo, considerado o mais duradouro e difícil. Morreram em combate 451 soldados da FEB, além de 2.722 feridos e acidentados e 58 desaparecidos ou aprisionados.

O domínio da FEB consolidou-se na batalha de Montese. Foi o último combate, em que houve a rendição incondicional do exército da Alemanha nazista, com 20.573 prisioneiros de guerra capturados.

Em 21 de fevereiro de 1945 ecoou no campo de batalha a seguinte frase: “Monte Castelo é Nosso!”. Sob intenso frio, a FEB desceu a cordilheira dos Apeninos, na Itália, e posicionou-se aos pés de Monte Castelo. Após três dias de bombardeios seguidos, as tropas do Eixo não resistiram.

Mais que uma vitória tática, Monte Castelo foi um desafio, pois não eram poucos os que duvidavam da vitória, e a cobra fumando, desenho que se tornou o símbolo da FEB, foi uma resposta irreverente e espirituosa da tropa aos que não acreditavam nela.

FONTE: EB

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Allan Lemos
Allan Lemos
4 anos atrás

Pena que Getúlio Vargas desmantelou a FEB ainda na Itália.As tropas deveriam ter ficado na Europa.

Fabio Araujo
Fabio Araujo
Reply to  Allan Lemos
4 anos atrás

Os EUA queriam que o Brasil fosse o responsável pela Zona de Ocupação da Áustria, mas o comando da FEB declinou o convite que nem chegou a ser enviado para o Getúlio Vargas.

https://www.dw.com/pt-br/eua-queriam-que-brasil-participasse-da-ocupa%C3%A7%C3%A3o/a-18421978

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  Allan Lemos
4 anos atrás

Ou as tropas poderiam ter sido melhor aproveitadas aqui, pois estavam bem treinadas, atualizadas e com experiência em combate.
Infelizmente foi desmantelada e ficamos praticamente com os militares que não participaram da guerra, mal-treinados, desatualizados, inexperientes e invejosos da FEB.

JuggerBR
JuggerBR
Reply to  Allan Lemos
4 anos atrás

O motivo pra isso é muito claro, a FEB estava lutando pra derrotar um ditador, e o Brasil era governado por um… ditador!
O medo dele era os pracinhas (e oficiais) chegarem aqui e fazer um golpe contra ele.

Joao Moita Jr
Joao Moita Jr
Reply to  JuggerBR
4 anos atrás

“Brasil era governado por um… ditador!”
Getúlio Vargas, que por casualidade foi o único presidente, estadista de verdade que valeu alguma coisa nessa Banana Republic.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  Joao Moita Jr
4 anos atrás

Sim, estadista… montou um estado totalitário.
Só por ser ditador merece ficar na latrina da história.
Parabéns, você está certinho João Moita Jr.

Emerson Gabriel
Emerson Gabriel
Reply to  Joao Moita Jr
4 anos atrás

João Moita, O problema de pensamentos como o seu é a ” democracia seletiva “; a pessoa defende a democracia quando convém e se o ditador é o que eu gosto então vale. E as mesmas pessoas de defendem qq ditadura no Brasil são as mesmas que reclamam das ditaduras da Ásia (como a China) e as do oriente médio, muito preocupadas com direitos humanos e os necessitados (quando é do outro lado mundo, claro). Na faculdade eu sempre levei pancada por defender economia liberal e ser um crítico ferrenho da ditadura cubana. O pessoal tem que decidir, ou é… Read more »

SPQR
SPQR
4 anos atrás

Bom dia! Aproveitando, peço ajuda a vocês, por favor. Sou neto de um pracinha. Curiosamente, minha esposa também é neta, mas ao contrário de mim, ela teve pouquíssimo contato com o avô, pois ele morreu enquanto ela ainda era criança. Eu tive a sorte de conviver com o meu avô até a adolescência e conheço a história dele. Já a minha esposa, só sabe que o avô dela permaneceu no exército depois que voltou da Itália. Ela tem um documento que contém o número da identidade militar dele. Saberiam dizer se essa informação ajudaria a descobrir mais sobre ele? Quem… Read more »

ednardo curisco
ednardo curisco
Reply to  SPQR
4 anos atrás

escreva para o comando do exército e para associação de pracinhas

horatio nelson
horatio nelson
Reply to  SPQR
4 anos atrás

manda msg pra esse zap (21) 99484-5706

LucianoSR71
LucianoSR71
Reply to  SPQR
4 anos atrás

O Júlio César Guedes tem um canal no YT ( não coloquei o link p/ não correr o risco do comentário ficar retido ) chamado Sala de Guerra – ele já trabalhou p/ que vários veteranos fossem homenageados, ele tem até um Chevrolet G506 4×4 nas cores da FEB. Creio que terá muito boa vontade de ajudar de alguma forma.

Fred
Fred
Reply to  SPQR
4 anos atrás

Procure o Arquivo Histórico do Exército, AHEx, no palácio duque de Caxias, no RJ. Eles tem site e email. Explique a eles e eles vão te responder como proceder. São uma equipe muito prestativa e que atua com grande profissionalismo. Se desdobram e atendem a todos, de unidades militares a pesquisadores acadêmicos. Sempre faço uma ótima propaganda do órgão, que sempre foi prestativo e eficiente quando fazia pesquisa lá.
Boa sorte!

M65
M65
Reply to  Fred
4 anos atrás

Boa ! Quando eu for no Rio passarei no Arquivo Histórico do Exército. E minha dica é visitar o Museu Conde de Linhares do Exército no bairro São Cristovão ao lado da Quinta da Boavista (próximo a Rodoviária do Rio de Janeiro. Acervo grande da FEB e milhares de artigos militares. Levei mais de duas horas visitando.

Marcelo Andrade
Marcelo Andrade
Reply to  M65
4 anos atrás

M65, muito bom este Museu Conde de Linhares. Visite tb o Monumento aos Mortos da SGM, no Aterro do Flamengo e se tiver tempo, o Museu Aeroespacial, no Bairro de Sulacap, bem distante do Centro mas valerá a viagem!! Grande Abraço!

M65
M65
Reply to  Marcelo Andrade
4 anos atrás

Para o Musal no Afonsos pode ir de trem, solta na estação mais próximo da Vila Militar / Deodoro e vai de App. Acho q também dá para ir BRT e dps App. Ambos os meios vai dar muito pouco gasto , menos de $15,00 eu estimo.

Luciano
Luciano
Reply to  Fred
4 anos atrás

Faço minhas suas palavras! A melhor OM que conheci! Parabéns ao major Ferreira que encabeça a unidade!

SPQR
SPQR
Reply to  SPQR
4 anos atrás

Obrigado a todos que responderam!

Fabio Araujo
Fabio Araujo
4 anos atrás

Nos últimos anos estamos vendo essa história sendo valorizada, com vários filmes e documentários sendo feito e isso é muito bom para que estes heróis sejam reconhecidos! Temos boas histórias que poderiam ser mostradas e não só na Segunda Guerra, a atuação brasileira na Primeira Guerra é praticamente desconhecida, atuação das Forças de Paz no Canal de Suez, no Haiti e no Líbano também devem ter boas histórias que poderiam virar filmes e/ou documentários, temos que aprender a valorizar os nossos heróis.

Mayuan
Mayuan
Reply to  Fabio Araujo
4 anos atrás

Seria mais fácil disso ocorrer se nossa classe artística não tivesse tanto ranço dos militares…

Marcio AD
Marcio AD
Reply to  Mayuan
4 anos atrás

Excetuando-se alguns poucos artistas a grande maioria é composta de acéfalos que vivem em busca de apenas se mostrar e dizer que é socialista ou comunista, defensores da natureza sem nunca ter posto os pés em uma floresta, a favor do social e da democracia mas fazem desdém dos pracinha que lutaram e deram vida pela democracia e pela pátria.

sagaz
sagaz
Reply to  Fabio Araujo
4 anos atrás

Um material ótimo é o livro do Barone, “1942 – O Brasil e Sua Guerra Quase Desconhecida”, na minha opinião poderia ser até mesmo de leitura obrigatória nas escolas, excelente.

JuggerBR
JuggerBR
Reply to  sagaz
4 anos atrás

O livro é ótimo, em contraponto ao livro do William Waack, que mais bate do que valoriza.

Fabio Araujo
Fabio Araujo
Reply to  JuggerBR
4 anos atrás

Barone é filho de pracinha e pesquisador do tema.

M65
M65
Reply to  Fabio Araujo
4 anos atrás

Sim e possuí um jeep antigo e artigos militares

William Duarte
William Duarte
Reply to  M65
4 anos atrás

Além de ser um mega baterista, um dos maiores na batera de todos os tempos do Rock Nacional.

Luciano
Luciano
Reply to  Fabio Araujo
4 anos atrás

Olá, Fábio. Realmente a história militar teve um bom impulso nos últimos 20 anos. Tem muita gente boa, com boas publicações. Devido a minha área de pesquisa, tenho mais contato com pesquisadores da II Guerra. Contudo, sei de trabalhos sobre o Batalhão Suez, tenentismo, I guerra, além de trabalhos sobre sociologia dos militares. O Brasil, felizmente, tem pouca tradição de envolvimento em combates externos, se comparado a outras nações mais intervencionistas, como EUA ou Inglaterra. Esse é um dos motivos de termos poucos trabalhos sobre esses assuntos. Abç

Fabio Araujo
Fabio Araujo
Reply to  Luciano
4 anos atrás

É um erro acreditar que não somos tão intervencionista, tivemos as Guerras da Cisplatina e do Paraguai, a questão do Acre, a intervenção na Republica Dominicana em 1965 ( Intervenção determinada pela OEA ), participação nas Duas Guerras Mundiais, sem falar nas forças de paz da ONU. E se olhar internamente tivemos uma guerra pela independência, várias revoltas desde a época do Brasil Colônia, passando pelo Império e chegado até a Republica. Isso sem falar nas diversas ocasiões em que usamos a nossa influência para resolver questões de outros países sul-americanos ajudando a fechar acordos de paz e até mesmo… Read more »

Luciano
Luciano
Reply to  Fabio Araujo
4 anos atrás

Fabio, o EB tem mais intervenções internas, contra seu próprio povo, do que externar. No império tivemos algumas ações externas e na república menos ainda. Se contar as intervenções no período regencial e depois na república velha as maioria absoluta das ações foram dentro do território nacional.

M65
M65
Reply to  Fabio Araujo
4 anos atrás

Aproveite o momento e mande sua excelente sugestão para o Ministério da Cultura. Depois o governo pode mudar e aí a chance seja perdida.

Eduardo dos Anjos
Eduardo dos Anjos
4 anos atrás

Que isto vire tradição nas escolas, saudar nossos valorosos heróis como eles merecem, aproveitando o tema, segue video abaixo onde crianças italianas cantam a canção do expedicionário, lá sim eles valorizam os nossos heróis, é emocionante:

https://www.youtube.com/watch?v=0z_gB-UUsi0&t=100s

cwb
cwb
Reply to  Eduardo dos Anjos
4 anos atrás

gente…vi isso e fiquei com lágrimas nos olhos!

horatio nelson
horatio nelson
4 anos atrás

ri muito quando um pracinha disse q ao chegar na italia os italianos viam os brasileiros e corriam com medo pois os alemães falavam q os brasileiros comiam gente q eramos uma raça de canibais selvagens kkkk

Augusto Mota
Augusto Mota
4 anos atrás

Pessoal que mora no Rio, é IMPERDÍVEL a visita ao museu Conde de Linhares no bairro imperial de São Cristóvao!!!!!!! Tem TUDO da FEB, além de muitos armamentos alemães da WWII que ficam expostos no pátio externo do museu, além de 1 (dos 2 únicos) Osório e um canhão ferroviário!!!!! Tem vaga para estacionar grátis dentro do museu. Não tem programa de domingo melhor.

JuggerBR
JuggerBR
Reply to  Augusto Mota
4 anos atrás

Já visitei o museu militar em Porto Alegre, e o da Marinha Argentina no Rio Tigre, e adoraria ir ao do Rio, mas como paulista tenho receio de viajar pro Rio…

Leandro Costa
Leandro Costa
Reply to  JuggerBR
4 anos atrás

Jugger, não tenha receio, basta tomar cuidado. Como o Augusto falou, esse museu é muito bom, assim como o MUSAL e o museu Naval na Praça XV também é uma boa pedida. Se você se locomover por uber ou 99 táxi da vida e evitar locais e horários mais suscetíveis de ‘problemas,’ não vai ter problemas.

Mas que é uma vergonha para o Rio eu ter que postar essa mensagem, isso é.

M65
M65
Reply to  Leandro Costa
4 anos atrás

Todas as capitais e grandes cidades têm problemas de criminalidade e zonas vermelhas. Fui no Rio/Niterói há dois meses e no centro, zona sul e outras áreas o policiamento ostensivo melhorou muito após os convênios entre PM e munícipios. Esses pagam as horas extras dos PMs e dão os veículos de patrulhamento. Roubos e furtos de transeuntes caíram muito. Sua dica de usar App foi ótima para quem não conhece bem a cidade. Visitem os Fortes do Rio e de Niterói também.

M65
M65
Reply to  M65
4 anos atrás

Baixe os aplicativos de mobilidade urbana também (Moovit,…) caso queiram usar o transporte coletivo: ônibus, BRT, VLT, trem, metrô e barcas.Todos os meios usar preferencialmente fora do horário de rush. Quem tiver disposição e algum amigo ou parente local para auxiliar pode usar as bikes e patinetes (centro,zona sul,…). Contudo o App UBER e similares, são muito bons para viajar na cidade com precisão no local e conforto.

Joao Moita Jr
Joao Moita Jr
Reply to  M65
4 anos atrás

E não esqueça o colete a prova de balas…

Luciano
Luciano
Reply to  JuggerBR
4 anos atrás

Olá, Jugger. Visite tb o monumento aos veteranos no RJ. Além de um pequeno acervo de itens da FEB (inclusive 88 Flak!), há no subsolo as lapides de todos os febianos mortos no conflito.

Carvalho
Carvalho
Reply to  Luciano
4 anos atrás

Se não me engano, acho que tem também um 88 no portão do Batalhão de Infantaria de Juiz de Fora.

Valente
Valente
Reply to  Carvalho
4 anos atrás

Tem dois 88 na frente do 4 GAC Leve Montanha, em Juiz de Fora.

Carvalho
Carvalho
Reply to  Valente
4 anos atrás

E o museu da FEB em São João del Rei

Sergio
Sergio
4 anos atrás

ESTES SIM. DEVEM SER CHAMADOS DE HERÓIS…..NUNCA DEVERÃO SER ESQUECIDOS……QUE OS LIVROS DE HISTÓRIA CONTEM ESTA EPOPEIA…..

Luciano
Luciano
Reply to  Sergio
4 anos atrás

Olá, Sergio. Faz alguns anos que os livros de história já falam da FEB e de sua história.

Agnelo
Agnelo
4 anos atrás

Tive o privilégio e a oportunidade de conhecer e homenagear em vida o 3º Sgt Ary de Vasconcellos, Cruz de Combate de 1ª Classe, primeiro a chegar ao topo de Monte Castelo. Fizemos um trabalho de história oral para sua família e foi feito um espaço cultural em seu nome com sua biografia e fotos. Chegou junto de seu bazuqueiro. Destruí uma metralhadora “Lurdinha” e flanqueou a posição dominando-a com seu GC. Infelizmente, o q lhe chocava até o fim da vida, uma granada, ele acreditava ser de 88, destroçou todo seu GC. Sobrou somente o bazuqueiro q foi quem… Read more »

Carvalho
Carvalho
Reply to  Agnelo
4 anos atrás

Depois de duas tentativas frustadas, avançar sobre o Castelo deve ter exigido um tanto de coragem dos pracinhas.
Mas eles foram muito auxiliados pelo fato da 10 Mth já ter tomado Belvedere na noite anterior.
Na verdade, Castelo foi tomado pelo seu flanco esquerdo, o que obrigou os alemães a retraírem.

Agnelo
Agnelo
Reply to  Carvalho
4 anos atrás

Há outro fator importante. O “complexo” defensivo foi dividido entre a FEB e 10a Mth em todas as investidas, porém, com a interferência (e insistência) de Mascarenhas, as Zonas de Ação foram divididas de forma diferente. As primeiras investidas tiveram muito do fracasso sob a não conquista de Obj pela 10a. No última, com as ZA reformuladas, foi possível. Outra vitória muito icônica foi Montese. O Ten Iporan realmente fez uma ação ímpar sob fogo do inimigo. É outro herói q tive o privilégio de conhecer e realizar uma homenagem bem legal. Com a sorte de Cadetes da AMAN estarem… Read more »

Agnelo
Agnelo
Reply to  Carvalho
4 anos atrás

Carvalho
Tem outra coisa q acabei de lembrar.
O Sgt Ary nos disse q era impressionante o avanço americano. Tinham muitas baixas.
Os brasileiros levaram muito tempo para serem empregados e tinham algumas técnicas na massa do sangue, como uma boa utilização de cobertas e abrigos e a progressao sob vistas e fogos. (O básico do básico)
Os americanos, ele dizia, tinham 40 dias (pelo q lembro) de treinamento antes de irem pro front, e acabavam negligenciando certas técnicas, o q resultava em baixas.
Sds

Fred
Fred
4 anos atrás

Que o cachimbo da cobra siga fumando! Viva a FEB! Um grande viva aos brasileiros que defenderam a democracia (que nem tinham, mas queriam) contra a tirania nazifascista! A defesa da democracia é o maior legado da FEB! Jovens e Trabalhadores comuns, tornados militares temporariamente (inclusive os valorosos oficiais da reserva que eram quase 70% dos tenentes da linha de frente), liderados por oficiais superiores profissionais de carreira. Por mais que a tropa fosse diversificada (inclusive comunistas que entraram como voluntários) e que as mentalidades fossem conflitantes, fizeram bonito na Itália e mostraram do que o brasileiro era capaz. Da… Read more »

Luciano
Luciano
Reply to  Fred
4 anos atrás

Viva a FEB!! Perfeito! E pensar que alguns foram mandados para a Itália como punição por protestarem contra a ditadura! Lutar pela pátria, pela democracia como punição! Sim, a única tropa totalmente mista em credos, cores e ideias lutando pela democracia!

ADRIANO MADUREIRA
ADRIANO MADUREIRA
4 anos atrás

Temos que fazer mais pela nossa história ! Tem muita criança,adolescente e até adulto que não sabe e até se espanta em descobrir que o Brasil participou da segunda guerra…

Luciano
Luciano
Reply to  ADRIANO MADUREIRA
4 anos atrás

Sim, é verdade. Em sala de aula esses dias alguns alunos realmente se surpreenderam quando falei disso, dei estatisticas, relatei alguns fatos. Em seguida indique bibliografia pra tal.

ADRIANO MADUREIRA
ADRIANO MADUREIRA
Reply to  Luciano
4 anos atrás

Lembro que eu tinha 25 anos quando o irmão de um amigo meu com 16-17 anos e seus amigos,ficaram espantados ao ouvir um bate-papo entre eu e amigos falando da participação do Brasil na WW2, a cara de espanto deles foi tão grande e eles fizeram aqueles : “como é que é?!”, “verdade?!” E eu falei: “Eu não acredito que vocês não sabiam disso ! Vocês fazem oque na escola?” Infelizmente nossos livros escolares não se aprofundam muito em certos temas,história estrangeira até falam,mas historia do brasil é muito resumido. E ainda tem especialista que diz que os livros têm… Read more »

Rodrigo Maçolla
4 anos atrás

Tudo que posso dizer é: MUITO OBRIGADO !!!!

Marcelo Andrade
Marcelo Andrade
4 anos atrás

cara, tem um vídeo no YT em que crianças italianas cantam o Hino do Expedicionário, em português!! Eu nunca vi aqui uma homenagem dessas, nem nos meus tempos de escola! É de chorar de lindo. Certamente seus bisavós contaram sobre aqueles brasileiros que dividiam ou doavam a ração para aquela gente faminta libertada!! Tem mais monumentos no norte da Itália para a FEB do que aqui!