Defesa capta sinais de desagrado com preservação das verbas militares
Por Roberto Lopes*
Especial para o Forças Terrestres
Está sob ameaça a lua de mel que os chefes militares compartilham com o Comandante Supremo das Forças Armadas, desde que, na primeira semana de dezembro passado, ele anunciou a proibição de contingenciamentos (bloqueios temporários) nas verbas de 2020 dos chamados “Programas Estratégicos” do Ministério da Defesa.
De acordo com uma fonte da Defesa, desprezando a determinação expressa do presidente Jair Bolsonaro, autoridades da Área Econômica do Governo Federal já tratam a proibição dos contingenciamentos como “crescimento dos gastos militares”, insinuando que tal item representa óbice à estabilização financeira do país.
A suspensão dos bloqueios veio reparar o sentimento de indignação que havia dominado o oficialato, depois que, em maio do ano passado, o próprio Bolsonaro comunicou à cúpula militar um corte de 44% nos 13,1 bilhões de Reais destinados a investimento em programas considerados prioritários e na manutenção de iniciativas do mesmo tipo já em andamento.
De acordo com a fonte ouvida pelo Forças Terrestres, a conservação das verbas de 2020 poderá, efetivamente, representar o equivalente a um aumento de caráter episódico (só para este ano) de 21,5% no montante de recursos reservados à expansão da capacidade militar do país.
Foi, aliás, essa expectativa que embasou, a 11 de dezembro último, o franco otimismo demonstrado pelo então chefe do Estado-Maior do Exército, general Braga Netto – atual ministro chefe da Casa Civil do Governo –, durante uma reunião do Escritório de Projetos do Exército (controlador dos Projetos Estratégicos da Força Terrestre) com representantes da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE).
O evento, denominado “2ª Reunião de Integração do Portfólio Estratégico do Exército e a Base Industrial de Defesa Brasileira”, ocorreu no Teatro Poupex, localizado no Setor Militar Urbano de Brasília. Seu objetivo: apresentar para as indústrias, os projetos, planejamentos e nichos de mercado gerados pela Força Terrestre.
“É importante os senhores se prepararem para aquilo que nós pretendemos adquirir para o próximo ano” disse um entusiasmado Braga Netto aos empresários do setor armamentista, “e trazemos boas perspectivas para 2020, já que o governo federal afirmou que não haverá contingenciamento nos recursos dos Programas Estratégicos das Forças no Orçamento do ano que vem”, concluiu.
Cotação – Exército, Marinha e Força Aérea estão em alta com o seu Comandante Supremo.
Bolsonaro está satisfeito com a resposta dada pelas Forças a emergências tipificadas pelas irrupções de violência urbana que demandaram Operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), pelo controle de queimadas na Amazônia e o recolhimento do óleo que alcançou as praias brasileiras, após vazamento clandestino e irregular ao largo do litoral nordestino.
Mas o chefe do Governo ficou especialmente impressionado – e orgulhoso – com a presteza e a eficiência demonstradas pela Aeronáutica no resgate de um grupo de brasileiros isolados na cidade chinesa de Wuhan (epicentro da epidemia de coronavirus) – operação considerada de planejamento perfeito, que foi levada a cabo sem nenhuma intercorrência, e agora vem sendo replicada pelas forças aéreas da Colômbia e da Índia, entre outras.
Mais importante do que isso: apesar da expectativa positiva para o exercício de 2020, os militares não abandonaram a postura cautelosa, consubstanciada em improvisações bem avaliadas e medidas de economia que permitam manter um regime de contenção de gastos.
Na Marinha, por exemplo, o Comando da Força de Submarinos foi instruído a preparar o novo Navio de Salvamento Submarino Greenhalgh (que em breve será incorporado à Esquadra) para que ele possa atuar como “navio reserva”, ou “auxiliar” nas próximas campanhas da Força na Antártida (tarefa que o Felinto Perry K-11 também já cumpriu).
Essa preparação inclui a pintura do casco do Greenhalgh na cor vermelha.
A providência se impõe porque a Força Naval não espera que seu próximo navio polar possa estar pronto e disponível antes do fim de 2023 ou do ano de 2024.
Círculo íntimo – Também colabora para esse ambiente de intimidade construtiva entre o presidente da República e os chefes militares, o fato de Bolsonaro ter decidido se cercar de um punhado de oficiais generais, que ocupam cargos antes reservados a políticos, parlamentares e especialistas civis em Economia.
Ainda no ano passado, o Comandante da Marinha, almirante de esquadra Ilques Barbosa Júnior disse, por mais de uma vez, ao ministro de Minas e Energia, seu colega almirante de esquadra Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Júnior, que a presença dele no ministério era “importantíssima para a Marinha”.
Esses oficiais do inner circle do chefe do Governo não apenas se desincumbem dos afazeres das suas Pastas. Eles também se transformam em conselheiros pessoais de Bolsonaro.
Este é o caso, por exemplo, do vice-almirante submarinista Flávio Augusto Viana Rocha, novo Secretário Especial de Assuntos Estratégicos da Administração Federal, que conheceu o então deputado federal Bolsonaro há mais de dez anos, quando chefiou a Assessoria Parlamentar da Marinha no Congresso Nacional.
Ex-instrutor da Academia Naval dos Estados Unidos, em Annapolis (capital do estado americano de Maryland), esse oficial nascido no Ceará comandava o 1º Distrito Naval, no Rio, quando foi comunicado que, além de forte candidato à quarta estrela, era o favorito para comandar a Escola Superior de Guerra, no aprazível bairro carioca da Urca.
Mas não houve tempo. Bolsonaro puxou Rocha para a sua equipe de trabalho no Palácio do Planalto.
A quarta estrela do almirante está, claro, mais do que garantida.
Passo à frente – De qualquer forma, o que nesse momento se encontra em ebulição nos gabinetes do Ministério da Defesa, é o sentimento de que as Forças precisam não apenas garantir a continuidade dos seus “Programas Estratégicos” (blindados sobre rodas Guarani, lançadores de foguetes e mísseis do Sistema Astros 2020, submarinos Classe Riachuelo, submarino nuclear, fragatas leves Classe Tamandaré, caças Gripen e cargueiros KC-390, entre outros), mas também aproveitar o bom momento para expandir suas capacidades.
A Marinha, por exemplo, se mobiliza para obter que a Área Econômica a autorize a encomendar mais duas fragatas classe Tamandaré.
Os navios seriam construídos com o apoio da indústria naval alemã no estaleiro Oceana, de Itajaí (SC), mesmo local onde, a partir do próximo semestre, serão fabricados os primeiros quatro navios dessa série.
Mas a verdade é que a Força que se encontra mais necessitada do apoio oficial nesse momento é o Exército Brasileiro (EB) que, nos últimos sete anos, vem priorizando a transformação das suas unidades de Infantaria Motorizada (herança de um conceito de mobilidade estabelecido pelo Exército dos Estados Unidos na 2ª Guerra Mundial e na Guerra da Coreia) em Infantaria Mecanizada, com toda a pesada carga de planejamentos, identificação de material disponível fora do país (nos excedentes do Departamento de Defesa dos EUA), importações, treinamentos e gastos que tal opção implica.
Para dar um passo à frente sem sair da “casinha” dos “Programas Estratégicos”, o EB precisa avançar em dois setores: Aviação e Defesa Antiaérea por mísseis de médio alcance.
Enquanto o atraso na cobertura antiaérea pode ser creditado aos muitos anos de resistência da Força Aérea Brasileira em liberar tal atividade para as Forças coirmãs, a demora da Força Terrestre em constituir uma Arma Aérea mais diversificada e de maior poder combatente deve ser atribuída a manobras dilatórias e, em certa medida, equivocadas de alguns generais.
Esses oficiais primeiro definiram a obtenção de um esquadrão de helicópteros de ataque com base em máquinas sofisticadas, de aquisição praticamente impossível para os cofres da Força; em segundo lugar rejeitaram o caminho mais barato e viável para a formação de sua unidade de combate, à base de aeronaves MD-530F (origem do moderno AH-6) ou MD-530G – todos modelos considerados “leves demais” pelos chefes militares brasileiros…
Finalmente, pressionado pelas circunstâncias (acidentes aeronáuticos constantes na Região Amazônica), o Alto-Comando do Exército viu-se forçado a deixar os helicópteros de combate temporariamente de lado, e acelerar a aquisição de aeronaves de asa fixa de baixo custo (usadas).
Aviões de capacidade de transporte adequada, boa adaptabilidade às pistas não preparadas da Amazônia, e um considerável potencial remanescente de horas de voo.
A preferência recaiu sobre o modelo americano Sherpa C-23B. Ao custo de, aproximadamente, 20 milhões de dólares.
Seis dessas aeronaves serão estacionadas na base da Aviação do Exército em Manaus. O primeiro aparelho deve começar a operar dentro de um ano.
* É jornalista graduado em Gestão e Planejamento de Defesa pelo Centro de Estudos de Defesa Hemisférica da Universidade de Defesa Nacional dos EUA. Especialista em diplomacia e assuntos militares da América do Sul. Autor de uma dezena de livros, entre eles “O código das profundezas”, sobre a atuação dos submarinos argentinos na Guerra das Malvinas e “As Garras do Cisne”, sobre os planos de reequipamento da Marinha do Brasil após a descoberta do Pré-Sal.
Tudo é uma questão de tempo. Estamos passando por um processo de desagravo e de tantos anos na falta de atenção, para com a defesa do país. Fato é, as falas de Macron e as recentes ameaças de Maduro, e a recente ”espionagem” Russa em nossa Amazônia Azul, fez muito ombro estrelado acordar e isso é ótimo. O Brasil vai dar certo!
Caro W. Sua análise esta um pouco equivocada. Nos últimos 20 anos, as forças armadas receberam importantes investimentos em programas bilionários. Por exemplo, a MB teve o Scorpene, a nova base de submarinos, o SubNuc, várias compras (boas) de oportunidade com os 3 NaPaOc, o G40, o A140, os 3 navios de apoio (G150, 151 e 152), alem da modernização dos Linx e de novos helicópteros de transporte, o Mansub, os torpedos F21.. A FAB ganhou o KC390 e o Gripen, além dos mísses Meteor. Acho que os M2000 /tampax e a modernização de toda a frota de F5M deve… Read more »
Caro Camargoer, me esqueci de um detalhe, quando falo na questão do desagravo e falta de atenção para com nossa defesa. Me referi aos políticos e aos cortes orçamentários feito em favorecimento de calhordas que nunca trabalharam de fato pelo país.
Abraços.
Corretíssimo Welington
Camargoer , não esqueça q os helicópteros foram enfiados goela abaixo mas três forças (e quase q o Rafale tbm na FAB). Os mais de 30 mapa 500 classe Macaé nem precisa falar, Prosuper e Pronae? idem. Kc-390 quase foi pro saco, foi a Embraer q segurou a onda. Gripen saiu porque a SAAB deixou, até então, pra começar a receber após a última entrega. Avibras quase faliu nestes seus vinte anos, kc x(dos 737 modificado em Israel )subiu no telhado tbm. Dindin pra modernização do Nae São Paulo teve q ir pra outra muitas coisas devido aos contingenciamentos…..
Nada é fácil ou vem de graça. Muito foi feito, e se mais não foi, as forças também tem sua responsabilidade. Elas não são vítimas inocentes.
Caro Eduardo. Os programas de investimento no governo federal nascem de baixo para cima. São os órgãos públicos quem definem as prioridades, depois vão solicitar os recursos. Nada vem de cima para baixo. Quem diz isso desconhece como funciona um governo. São várias etapas, pareceres, documentos, assinaturas… As coisas erradas acontecem com a convivência de várias pessoas. Eu discordo que as forças armadas foram vítimas, mas concordo que elas não são inocentes.
Em relação a aquisições de equipamentos militares é correto afirmar que tudo é decidido pelos “comandantes”. Os políticos apenas assinam os contratos. Um exemplo recente foi a compra dos gripens (decidido pelo japonês da FAB), o presidente da época decidiu pelo avião francês, mas foi obrigado a desistir porque a força aérea queria um avião norte-americano (F-18) que era o pior, então impôs o gripen. Quando o negócio é um sucesso os militares comemoram assumindo que a escolha foram deles. Porem quando o negócio mela (é mal feito) jogam a culpa nos políticos corruptos. É muita covardia de quem faz… Read more »
Então Francisco, os militares não entendem nada de defesa, vc deveria ser chefe do Estado Maior.
Caro Tom. O fato inegável foi que as forças armadas brasileiras ganharam programas bilionários nas últimas décadas. Alguns dirão que os Guarani 6×6 foi um erro pois deviam ser 8×8. Outros dirão que teria sido melhor adquirir outros modelos via FMS, dirão que teria sido melhor ficar no C130J, que o F18 seria melhor, que seria melhor dezenas de H60 ou SH70 do que ficar sob a chantagem da Helibras, ou seria melhor U214 alemães feitos em Kiel, ou que os recursos do SubNuc foi um jogado fora que seria melhor comprar FREMM italianas, que o A12 deveria ter sido… Read more »
Dindim para modernizar o NAE São Paulo – foram gastos US$ 90 milhões, fora os 12 milhões do preço de aquisição. Dinheiro jogado na lata do lixo pelos “comandantes”. Parem de reclamar, pois dinheiro sempre teve, mas sempre é mal gasto. Os “comandantes” adoram comprar lixo e gastar tufos de dinheiro em “modernizações” que no final não resolvem nada.
Olá Francisco. O A12 custou US$ 12 milhors, praticamente o que a Argentina pagou pelos 5 superetandard. Para comparação, a FAB pagou US$ 65 milhões pelos 12 Mirage 2000c. Há uma entrevista de um comandante da MB na qual diz que a reforma do A12 ficaria em mais de US$ 1 bilhão, ou praticamente o preço de duas FCT. Eu lamento a MB ter descomissionado o A12, mas o custo de sua modernização era proibitivo. Por todos os argumentos que sejam usados (lava-jato, triplex, Odebrecht, BNDES, vento armazenado, 9 dedos… qualquer um) seria impossível dizer que as forças armadas foram… Read more »
Desculpe-me colega Camaergoer, mas a recuperação do A-12 seria um gasto mais do que necessário e colocaria a MB num nível melhor do que hoje, se operando conjuntamente com o PHM Atlântico …
É claro que gastando tanto, correríamos o risco de não ter recursos para o PHM Atlântico, mas teria valido a pena.
Caro Entusiasta. Quem definiu que US$ 1 bilhao era um custo proibitivo para modernizar o A12 foi o comando da MB. Pelo que lembro, uma missão de engenheiros franceses avaliou que o casco estava bom mas seria preciso remover a propulsão a vapor por grandes motores navais, instalação de novos geradores eletricos para abastecer toda eletrônica nova que seria cocada, mas seria necessário manter alguma geração de valor para as duas catapultas que estavam inoperantes no A12. Eu também torcia por ele porque achava o A12 lindo. A decisão de retirá-lo de serviço foi da MB. Não tenho nada com… Read more »
Pessoal, 1 ou 2 LHD(s) como o espanhol Juan Carlos, seria o ideal, pois possui polivalência e custo operacional mais compatível com nossa realidade. Acompanhado(s) de 8 F35B, daria imponência a nossa Marinha.
Leiam:
As aposentadorias de militares no Brasil são mais generosas que as de outros países?
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-46366371
O que terá de ser revista é a questão da remuneração dos militares e principalmente o sistema de aposentadoria.
Inaceitável para os padrões de qualquer País moderno.
Sabe nada PAISANO. Mais um frustrado. Não quis estudar pra passar no concurso e aguentar a labuta na caserna e vem falar do que desconhece.
Rgf
Aproveitaram que um néscio ganhou para emplacar essa moleza.
Mas, logo isso acaba.
O concurso que eu fiz foi mais difícil que o seu e com uma remuneração compatível, por certo.
Kings, pela forma do palavreado, não é militar de carreira…. Abraços
Saldanha da Gama
Deve ser isso.
Em que pese a discordância com relação ao sistema de aposentadoria, que deveria ser universal ou com regras bem próximas, é admissível que possam existir diferenças para os militares.
Disso ninguém discorda.
Isso acontece na maioria dos países do Mundo.
Só não concordo com a manutenção de algumas regras em detrimento da totalidade do resto da Nação.
SDS tricolores.
Caro Saldanha. Depois de anos lendo a trilogia posso afirmar que o fato do colega ser civil ou militar nada tem a ver com o modo de tratar os colegas. Nem o fato do cega ser de direita ou esquerda. Muitos aqui se esforcam para fazer amigos, uns poucos se esforcam em sentido contrário.
Por que muitos militares, ao verem críticas às 3 Forças, levam as mãos aos quadris e rodam a baiana achando que civis, que sustentam o país e pagam seus salários, teriam uma suposta inveja de seus cargos? Consumidores fazem críticas, justas e injustas, à empresa privada em que trabalho, e nem por isso acho que eles têm inveja do meu cargo porque tenho a remuneração X e um currículo Y. Eles sustentam a empresa e suas críticas, especializadas ou não, devem ser ouvidas para que sejam melhor servidos. O mesmo deve ser feito por funcionários públicos da área da defesa.… Read more »
Digamos que tua empresa seja da área de informática.
E um consumidor faz uma crítica dizendo que você é um incompetente por não vender automóvel.
É “mais ou menos” assim o nível das observações e críticas feitas as questões militares.
Por desconhecimento ou por safadeza mesmo, a grandeeeeee maioria é “sem pé nem cabeça”.
Se me oferecerem um cargo de General, eu até aceito.
Abaixo disso, para mum, não vale a pena.
Simples assim.
Ah!
E com esse aumento, tá?!?!?!
Se a empresa for pública e o serviço for uma m…. tem que ficar quietinho e aceitar a crítica.
A crítica se refere a aposentadoria dos militares e é justa, pois não tem cabimento o indivíduo após encerrar o seu ciclo produtivo continuar impactando as verbas da defesa.APOSENTADO tem que ser pago pelo INSS, com teto e tudo o mais. Essa balela de que militar não se aposenta, mas passa para a reserva é conversa para boi dormir e só serve para manter os altos soldos dos velhinhos aposentados. SERÁ que alguém no mundo acredita que, em caso de uma guerra, o Brasil convocaria velhinhos de mais de 70 anos para ir ao front? claro que, como sempre, a… Read more »
Caro UP.. o que patece, virou um briga ipardidaria ou eleitoral. O atual governo tenta passar uma imagem que existe um vínculo umbilical entre as forças armadas, principalmente o EB, e governo. Aliás, essa imagem tenta incluir as polícias militares também. Então, as críticas as forças armadas ou as PM, justas ou nao, são chamadas de “críticas da oposição”. Isso torna necessário aos que apoiam o governo (lembrando que qualquer um está livre para apoiar ou não o governo) obrigatório defender as forças armadas. E tem o outro lado, como os ministros do governo sempre fazem declarações criticando os servidores… Read more »
Nem tanta labuta, né?
Todo concurseiro se acha o pináculo da evolução humana só por que passou anos estudando para passar em provinha de decoreba, é de lascar. Essa mamata tem que acabar.
Pináculo da evolução humana é quem vira CEO da Coca-Cola, para um cara desses eu tiro o chapéu.
Estude, vença as dificuldades do concurso público e aí sim, poderás criticar aqueles que se tornaram servidores públicos.
Já venci coisa muito pior que uma provinha de decoreba, foram anos de labuta na enxada desde criança debaixo de sol quente, vender fruta na feira, até chegar a ser sócio-diretor de uma empresa de grande porte, isso depois de muita luta nas universidades, tinha dia que nem mortadela para comer tinha.
Estudar para provinha de decoreba é o de menos, quem está na iniciativa privada sofre o triplo, e mesmo assim ainda corre o risco de perder o emprego para alguém mais jovem, não tem sindicato para proteger não.
Olá DF. Meus pais também tinham barraca de feira no ABC quando eu era moleque. Aprendi a dirigir em uma Kombi 78. Mundo pequeno.
Este é o problema cara…
eu ganho bem mais sem ser funcionário público, mas eu me propus a ser bom na minha profissão.
Olá DF. Acho que temos perspectivas diferentes do que seria um pináculo social. Acho que para mim bastaria ter o hábito de dar uma gorjeta ao frentista, deixar o troco com o motoboy
Tonho da Lua, quanta bobagem sai do teu teclado.
Dentre todas as carreiras de Agentes Públicos Federais, a “pior” remunerada é a carreira dos Militares.
Militar não se aposenta, vai para a reserva e depois para a inatividade.
Já foi explicado “mil” vezes que o atual sistema é muito mais “barato”, se comparado com outras categorias (considerando é claro, a equiparação dos direitos).
Vai estudar um pouco mais, antes de escrever tantas bobagens.
Contudo desconfio que você não sofre de falta de capacidade cognitiva, é limitado apenas, mas com carácter “relativo”.
‘Militar não se aposenta, vai para a reserva e depois para a inatividade.’
Está bom.
Vc pode me explicar porque EUA, Rússia, China, Alemanha, França, Inglaterra e etc não utilizam esse sistema?
Basta seguir o modelo de aposentadoria das F.A. americanas que já está ótimo para vcs.
Proventos integrais não existe em lugar algum, ou, talvez em alguma republica africana.
Conta outra.
Antônio!!!
Concordo!!!!
Posso ganhar 60% quando eu for pra
Reserva e a Nação paga o melhor Plano de Saúde do país pra minha família!!!!
Ops….. vai passar dos 100%….
Pode ser como na Inglaterra também!!!
Me dão só 50%, mas não me descontam nada!!!! Show!!!!
Faço a outra metade por Previdência Privada com uma contribuição menor q o q pago pra Pensão Militar e deixo de pagar quando for pra reserva!!!!
Show, Antônio!!!! Gostei!!!! Vou te dar um Like!!!
NINGUEM nasce militar, portanto, após o ciclo de produtividade o indivíduo volta a ser CIVIL aposentado.
Em tese, no Brasil todos os homens acima de 18 anos são militares, pois são convocados para o alistamento militar obrigatório. Assim, aqueles que voltam a vida civil são considerados reservistas inclusive os de terceira categoria.
MILITAR é como qualquer funcionário público. Após cumprir o tempo de serviço volta a ser apenas um civil aposentado.
Eu acho que a aposentadoria realmente deveria ser unificada no país. Todos seguindo o mesmo modelo. Agora quanto aos salários, não acho que sejam altos. Acho que temos mais militares nas forças armadas do que a nossa economia pode sustentar, mas o salário deles não é o verdadeiro problema.
Os salários são relativamente baixos, mas ótimos se considerada a realidade nacional
A aposentadoria será unificada, mais cedo ou mais tarde.
Digamos que a idéia de “unificar” as carreiras seja efetivada. Como vc faria para calcular a remuneração (conforme as atuais regras trabalhistas) dos Militares que ficarem, por exemplo, 90 dias em uma operação na fronteira Norte. Lembrando da jornada de trabalho de 8h, adicional noturno, hora extra, etc… Qualque raciocínio, com um pouco de lógica, vai concluir que não é possível essa “unificação”, devido às peculiaridades da carreira militar. Tanto é verdade, que devem ter “meia dúzia” paisecos no mundo, apenas, onde isso acontece. E novamente, o militar não se aposenta, ele vai para a reserva e continua sujeito as… Read more »
Meu caro amigo, você dá valor demais à carreira militar e menospreza os trabalhadores civis. A carreira militar tem particularidades como muitas outras. É arriscado, com certeza. Mas ao contrário de outros países no mundo, a chance de um militar brasileiro se envolver em uma guerra é mínima. Somos um país reconhecidamente neutro, com fronteiras bem definidas e sem ambições territoriais. Dizer que TODO militar deve receber tratamento diferenciado só porque vai para a reserva é uma piada pronta. E vamos ser sinceros, os últimos militares brasileiros que viram uma guerra de verdade foram os membros da FEB. Sou a… Read more »
Daniel Ricardo
Se não me engano, nos EUA um militares amealha 2% de aposentadoria para cada ano trabalhado.
Ao final de 30 anos de serviço, leva 60% do salário da ativa.
E está ótimo.
E olha que ele pode ir para o Afeganistão, Iraque, Yemen e etc.
Todo militar exerce função de risco.
A média trabalhada é de mais de 60 horas semanais.
Vai pagar isso?
Duvido!!!!
TODOS os Governos e suas equipes econômicas are hj concordam.
Olá Agnelo. Talvez esse debate será bem interessante. O morar das forças armadas tem uma profissão de dois riscos. Um risco potencial que seria o do combate, mas ele não deveria ser contabilizado porque esse risco de ser ferido ou morto em combate deveria ser compensado somente nos casos do militar participar efetivamente de combate. Esse risco potencial não pode ser compensado em tempos de paz. Por outro lado, a rotina do militar envolve a manipulação de exposições, agentes químicos perigosos, operação de equipamentos perigosos, etc. Esse risco existe de fato. Um treinamento de artilharia com tiro real envolve riscos… Read more »
Quando vc faz concurso, sabe de todos os bônus e ônus.
Eu também não tenho FGTS, adicional noturno, hora extra e etc.
Fiz o concurso porque quis.
É só separar questões trabalhistas de questões previdenciárias. Vcs ficam misturando as coisas para justificar aposentadorias integrais aos 50 anos de idade. FGTS, hora extra, etc.etc.etc. são resolvidas na remuneração e não na aposentadoria. E por favor, vamos deixar essa conversinha de “reserva remunerada” pra lá. O último vez que militar foi convocado pra guerra foi há 75 anos. Agora a convocação é só para atendendo aposentado no INSS, ganhando um capilé extra.
LEMBRAR que nenhum velhinho acima de 60 anos é convocado para uma guerra.
No Brasil, quando em guerras, a maioria dos que vão ao front são civis convocados. NA guerra do Paraguai foram os voluntários da pátria que venceram a guerra. Na segunda guerra mundial foram os pracinhas (mais da metade eram civis convocados).
A remuneração, de qualquer militar aposentado, seria calculado como se faz com qualquer outro cidadão. Pela média salarial dos anos trabalhados, respeitado o teto do INSS.
Zéfini.
Este é o caminho inevitável. Apenas, no caso dos militares, o processo vai ser paulatinamente implantado.
Cara, depois desse showzinho todo que os militares deram na previdência, eu perdi a fé neles. Percebi que são apenas funcionários públicos preocupados em não perder a mamata. A maioria dos milicos tá cagando e andando para o patriotismo, só falam isso da boca pra fora. E como todos sabem, os órgãos públicas no Brasil oferecem péssimos serviços, o mesmo acontece com o Exército, está mais preocupado em fazer concurso público pra inchar ainda mais o quadro de pessoal, ao invés de investir em equipamentos de ponta e pensar no bem estar da tropa.
É só um desabafo, galera. Tô cansado de ver as FA reclamando da falta de verba, quando na verdade o dinheiro é muito mal gerenciado. O que a gente vê em Brasília é só os militares lutando por interesse próprio do oficialato, tão cagando e andando para as patentes baixas, falam tanto que o povo tem que se unir e ajudar o país superar a crise, mas quando você vai ver, um dos maiores pesos da previdência é por conta da aposentadoria gorda dos militares. Cara, quando você se alista nas FA sabe que vai tá se “voluntariando” pra uma… Read more »
Exato cara nunca vi nenhum milico no mundo fazer esse showzinho por previdência como fizerm no Brasil. TUDO NO BRASIL É DE MENTIRA!
A regra, no Brasil, é que quem procura a carreira militar está preocupado somente com estabilidade e mordomias da carreira. NADA mais.
Funcionário público é parasita e acabou.
Não produz, não é eficiente, não t cobrança, nem consequência.
Por mim privatiza tudo mesmo.
Imbel, engeprom…tudo que for possível…impossível ser pior que administração publica
Olá Rodrigo. Até nos EUA existem servidores públicos até porque existem funções necessárias para a sociedade que jamais dariam lucro se fossem exercidas por agentes privados. As empresas iriam falir todas. Outros serviço que foram privatizados se tornaram nichos da máfia como a coleta de lixo e o transporte público. Todo problema complexo tem uma solução simes e errada
“A Marinha, por exemplo, se mobiliza para obter que a Área Econômica a autorize a encomendar mais duas fragatas classe Tamandaré.”
Será que a MB consegue isso antes da assinatura de contrato? Alguem teria uma estimativa de quanto $$ ficaria essas duas Tamandarés a mais?
Hummmm
Me diz quanto custa uma Tamandaré, que faço a conta aqui para vc companheiro.
Sim, claro…porque um navio de guerra é igual um carro na concessionária, com uma placa com o preço escrito e com valor tabelado, né, companheiro?
Uns U$750~900 milhões a mais pelas duas.
Com relação a mais duas tamandarés, seria ótimo tendo em vista a capacidade econômica do país neste momento. Porém a Marinha tem um tempo a mais para conseguir orçamento para estas duas. Estas duas podem ser iniciadas logo após a conclusão da quarta tamandaré, o que vai levar anos.
Seria lindo, pena que praticamente um devaneio tendo em vista o orçamento, se essas duas fragatas extras fossem as duas FREMM que o governo Italiano ofereceu no ano passado como compra de oportunidade.
A MB antes de mais nada deveria aprender a acatar e obedecer o edital, que ela própria escreve.
Desculpem a pergunta de leigo, mas qual a diferença entre Infantaria Motorizada e Infantaria Mecanizada ?
Motorizada, ao que me recordo, vai de caminhão e mecanizada vai de VBTP-SR .
Grosso modo é isso.
Mas há diferença na Unidade e na Bda.
Pelotões Inf Mec tem 4 . 50 a mais.
O Btl Inf Mtz tem Pel Mrt Médio, com armas de 81 mm. O Mec tem Mrt 120 mm.
A Bda Inf Mtz tem Art 105 mm. A Mec deverá adotar 155 mm.
Por aí vai.
Valeu Agnelo!!! Nada melhor q a explicação por parte de quem vive a vida da farda!!!
Ah ta entendi…
Valeu..
Investimento em aquisição e manutenção de equipamentos é ótimo, mas precisa também ser racional e cortar despesas desnecessárias, a quantidade de oficiais é muito maior que a necessária. Tem muito mais general estrelado do que navio navegando, do que avião voando, etc…
Oque tenho medo é estas verbas virarem “soldo”. E não digam que é impossível. Isto aqui é Brasil.
O meu medo é de paisanos voltarem a ROUBAR A NAÇÃO e ignorantes darem pitaco em assuntos que desconhecem.
Milico não entende NADA de economia, é só olhar o passado, se o Guedes ou o Moro sairem do governo, bye bye Bolsonaro
As palavras de um dos maiores brasileiros, Dr. Sobral Pinto, são duríssimas com relação aos militares fora das casernas. Cristão e conservador, no filme ‘Sobral Pinto – O homem que não tinha preço’ afirmou,: ‘Eu considero o desastre do Brasil, a Proclamação da República pelos militares. Os militares, tendo proclamado a República, julgaram-se donos da República….. Enquanto o poder não voltar para as mãos dos civis, nós estaremos nessa situação de falência e corrupção.’ É só ver o documentário que lá está esta citação e a História (com ‘H’ maiúsculo) desse grande brasileiro. Essa citação está entre 57:27 e 57:55… Read more »
Olá Antônio. Assisti esse documentário recentemente. Acredito que a confusão começa quando se nega a política. Política deve ser feita por políticos. Políticos podem ter origem civil, militar, sindicalista, acadêmica, empresarial… etc. Mas ao entrarem no debate político, na disputa eleitoral, ao entrar na militância partidária, se tornam políticos. A maior tolice e quando alguém pede votos porque nao ser um político. O discurso do candidato que promete ser um administrador que tomara decisões técnicas e serão diferentes dos políticos que estão por aí chega a ser bizarro. O militar na ativa e um profissional treinado para uma atividade. Nesse… Read more »
Rafael, sou Tenete-Coronel do Exército, tenho três formações acadêmicas, sendo uma delas em economia, com mestrado e doutorado. Nem todo milico é tão ignorante quanto você imagina.
Sr. coronel Mario com o devido respeito. aposentadoria dos militares deveria ser aos 60 anos. em cargo acima de comando poderia se chegar aos 70. não desmerecendo o trabalho em campo se este for constante( caso da engenharia de combate e construção). Gostaria de ter uma empresa e pudesse vender meus serviços e produtos as Forças Armadas ´porém é sabido que a falta de uma gestão na aquisição de equipamentos e o não pagamento impede que qualquer empresa em Defesa se aventure a fornecer os equipamentos necessários para melhorar substancialmente a Força. quanto à graduação e cursos de pós conheço… Read more »
Mário SAE
A questão não é o militar ser ignorante ou não.
É o fato de cada um ter seu lugar na sociedade.
Se um dia vc quiser colocar em prática seus conhecimentos adquiridos em anos de estudo, entre para o Governo, para o Banco Central, Fazenda Nacional ou outro Serviço Público, mas não na condição de militar.
Essas coisas não se misturam em nenhuma sociedade moderna do Mundo.
“…entre…mas não na condição de militar.”
Sem dúvida alguma. Exercer outra função no governo é na condição de civil.
“…fato de cada um ter seu lugar na sociedade.”
O motivo pelo qual ambos os segmentos (civil e militar) devem manter o respeito mútuo, mesmo porque estão no mesmo lado, e não em lados diferentes.
Como cidadãos, todos tem direitos. Mas antes destes, temos deveres.
Antonio, estou sedido a Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República a três anos. Neste período tenho viajado por vários países, buscando oportunidades de negócios em diversos segmentos para nosso país. Costumo ser recebido por autoridades como Sergey Lavrov, Chanceler russo, ou Mike Pompeu, Secretário de Estado Americano, entre outros, e poder conversar com tais homens não está relacionado a uma carreira militar ou civil, mas como você mesmo citou, a anos de esforço buscando conhecimento acadêmico. Sempre acreditei na força da educação como divisor de águas na humanidade. Pessoas mais capacitadas sempre encontraram as melhores oportunidades. Quanto a… Read more »
Mario SAE
Como vc já deve ter percebido, gosto de levar os assuntos para aspectos geopolíticos e econômicos, pois também sou formado em Economia.
Espero que tenha sucesso em sua empreitada.
SDS.
Mario SAE meus respeito pelo senhor ! Da para perceber a diferença no palavreado de quem tem bagagem cultural e anos de esforço academico. Pessoas como senhor é de grande importancia ao desenvolvimento do nosso pais. Saudações e cordial respeito de um civil.
Olá Mario. Excelente comentário. Acho que podemos ampliar a ideia e lembrar que existem civis com excelente formação tambem. O problema está no fato da maioria dos civis se manifestarem de modo preconceituoso e sem qualquer senso crítico, fazendo mais chutes que análises. Imagino que aconteça o mesmo entre os militares. De um lado tem a Sorbonne, do outro o pessoal barra pesada.
Raphael
Esse Guedes, acho que já está fazendo água.
O dólar, hoje, fechou a R$ 4,50.
Sabe o que acontecerá se subir mais R$ 0,50?
AI-5.
Caro Antônio. Eu fico na dúvida se o Posto Ypiranga está fracassando ou se estaria tendo sucesso em seu plano.
Rgf, você é muito mal educado, qualquer pessoa que da uma opinião aqui, mesmo que bem fundamentada você só ofende. Qual seus argumentos? Chamar todo mundo de burro e ignorante? Fácil bancar o inteligente chamando todo mundo de burro. Você deve estar sabendo que nos EUA, os militares que vão mesmo para guerra, que moram em bases em outros países, inclusive no oriente médio na hora de ir para reserva não recebe valor integral. Já no Brasil além de integral os altos oficiais quando vão para reforma recebem mais. Tem até general ganhando 20 mil e achando pouco enquanto o… Read more »
Ficou irritadinho foi, capineiro?
Que falta de respeito, vai estudar colega, talvez algum dia chega ao mesmo nível do Mario SAE.
Não esqueça que quem trabalha para pagar seu salário, assim como dos demais funcionários públicos, são os “paisanos”colega. E o trabalhador privado vive em uma batalha diária bem mais real (mas menos letal) que a sua.
Então mais respeito com quem provém o seu pão de cada dia.
Rgf
Existe vida melhor que ser militar.
Mais cara, mas melhor.
O lande é vc não se irritar com isso.
Olá Rgf. Acabei lembrando da Regina “eu tenho medo” Duarte. Tem um filme do Asterix que eles comentam que os ingleses seriam os mais covardes do mundo porque abrem todas as frases com “i am afraid”
A Regina Duarte realmente errou feio, não em tornar público seu posicionamento político, mas sim, na forma como expressou o mesmo.
O ponto positivo? Mostrou a que nível de pudor a mídia pode chegar para tentar manipular a opinião pública em questões do seu interesse.
Foi assim ontem. É assim hoje.
Também é importante observar que, para pessoas vendadas pela ideologia, independente de decisões, iniciativas ou mudanças, o cenário nunca estará bom. A ex-atriz é respeitada no meio e reconhecida pela educação (tanto acadêmica como comportamental) ímpar.
Rgf, você é muito ignorante. Cruz credo!
Tomara que dê tudo certo, tô doido pra ver o que vai sair de melhora pro Leo 1A5 após conclusão dos estudos do grupo Nova Couraça, além ,é claro, de que rumo darão pra questão do Guarani 6×6 no tocante a substituir o Cascavel (Torc 30 ???, canhão 90 ou 105 mm ??? ) e quem sabe sair do papel a aquisição de algum heli de ataque ou colocar os Fennec’s e Phanter’s em condição de uso de misseis ant-carro (houve oferta da Rafael junto a Akaer no programa de modernização do sistema de armas dos Fennec’s e Phanter’s onde… Read more »
Com todo respeito, tá doido? Vira essa boca pra lá. Essa bosta de Leo 1a5 já é lixo, só usamos els por conta da ignorância e resistência dos nossos gênerais e principalmente falta de ambição, é como eu sempre digo: nenhum país da América do Sul vai peitar o Brasil, nossos verdadeiros inimigos são as grandes potências mundiais (caso façamos algo que não agrade eles). Precisamos urgentemente de um novo CC com canhão de 120mm e blindagem mais poderosa. Enquanto ao Guarani, é um projeto que eu botava muita fé, mas pelo visto não vai sair da versão básica, já… Read more »
Kommander, a modernização parcial dos Leo 1A5 com tudo sendo feito localmente já será um passo dado para um projeto novo de MBT nacional(ao menos já nos dará empresas capazes de fornecer equipamentos ) e manterá os Leopardos até que se resolva por novos de prateleira(muito difícil), usados (Leo 2…quem tem não vende, Aríete italiano, M-60 espanhol q tem a rodo, ou Abrams do tio Trump) ou projeto conjunto com KMW, Iveco ou…O Guarani é um bom projeto e promissor mesmo o 6×6(Cascavel e Urutu são 6×6 e estão cumprindo a missão a décadas), lembrar que há VBTP’s 6×6 novos… Read more »
Sejamos realista, meu caro. Você acha mesmo que o EB vai apoiar um projeto de MBT nacional?? Eu acho que não! Na verdade, tão empurrando esses Leo 1A5 com a barriga igual a FAB fez com o F5.
Mas o da França (VBTP) é muito melhor armado que o nosso. O problema é esse, os caras imaginaram inúmeras versões para o Guarani, mas parece que tá difícil sair do papel…
Eu gostaria de saber como se sustentaria um projeto de MBT nacional em paralelo com o Guarani. O custo unitário do primeiro é muito maior que o segundo. Isto sem contar os custos de pesquisa, desenvolvimento e padronização da produção. E outra, para viabilizar o projeto, seria necessária uma escala mínima. Seria indispensável adicionar, além das demandas nacionais, unidades para exportação. E como exportar um MBT nacional, segmento que não temos know-how, competindo com produtos de outros países bastantes eficazes? O ideal é continuar trabalhando no Guarani, melhorando o mesmo de forma sustentável, e aplicando esforços na sua exportação, principalmente… Read more »
O Brasil não comporta carros mais pesados que 45T. Se for comprar pronto, só tem Leo 1A5 usados ou carros Russos e Chineses nessa tonelagem. Ocidental já esta tudo na faixa das 60T.
Adivinhe qual carro, magnífico e moderno, russo cai como uma luva na “tonelagem” que supomos ser a ideal??
T-90 MS, sonhar ainda pode né ???
Nunca que vão comprar tanque dos “comuna” rsrsrs
Gosto muito do T-90, mas prefiro continuar com uma doutrina ocidental, se tiver uns Abrams com canhão de 120mm no deserto, seria bom. Se for pra pegar outro MBT com canhão de 105mm, é trocar 6 por meia duzia.
Por mim trazia uns Leo1 grego ou canadense pra canibalizar e começava um projeto com prazo tranquilo pro mbt nacional. Aliás, se continuar fazendo só pra gente e não tentar vender nunca vai dar certo. Já era pra ter Guarani mundo a fora.
A racionalização dos gastos deve continuar. É fundamental para que as prioridades das forças possam ser atendidas.
Usar o Greenhalgh nas missões na Antártida é um bom exemplo disso. Apesar do navio ter sido adquirido para servir de navio de resgate de submarinos, nada impede que ele seja usado também nesta segunda função. Ainda mais para uma Marinha que se tem muito, tem 1 submarino operacional.
Quanto à compra dos Sherpa, há de se discutir a necessidade e a utilidade dos ETAs da FAB. Se as forças terrestres que deveriam ser, em tese, os principais “clientes” de seus serviços, necessitam de aeronaves próprias para a mesma missão, é porque a FAB não está atendendo à contento suas necessidades. Há de se estudar se o problema é falta de aeronaves de transporte na FAB, demanda crescente do EB, falta de verba para voar, ou mesmo, “má vontade” nesta corrida maluca para cortar despesas, cortando horas de voo, ao invés de cortar pessoal. Ou me esclareçam por favor… Read more »
Esse tal aumento de 21,5% para a capacidade militar do país não bate com o Orçamento aprovado. Bastam ler o Anexo IV e procurar a rúbrica 52000 que é a do Ministério da Defesa. A rúbrica 6012 (que se encontra dentro), que é a de Defesa Nacional, houve um aumento nominal de apenas R$756 milhões o que equivale a 7,3%. Entretando nas subfunções fica mais claro: Investimento aumentou apenas 2,88%, o pagamento de financiamentos aumentou apenas 2,7%e amortização 0,67%. Agora vem o principal: as outras despesas correntes teve uma queda de 8,65%. O restante entrou como reserva de contingência.
Informação complementar: a inflação oficial de 2019 ficou em 4,31%. Ainda teria que se deduzir isso, porque como eu havia ressaltado, estava me referindo ao aumento nominal e não o real.
manuel flavio Vieira
A situação orçamentária do País está catastrófica.
Todas as pastas (Ministérios) e categorias profissionais (públicas e privadas) estão com reajustes atrasados e, quando os têm, ficam aquém da inflação.
Reajustar rubricas relacionadas às ‘forças de segurança’, é inapropriado e extemporâneo e apenas mostra esperteza de alguns agentes políticos de momento.
Concordo que a situação econômica não anda bem e, devido a queda da produção industrial chinesa, alguns setores nacionais terão um impacto considerável. Mas de longe, não vejo como catastrófica. O motivo é que o governo não está tapando sol com a peneira (como fizeram as últimas gestões) e está trabalhando para diminuir o custo da máquina pública. Processo inicial básico que tem um alto custo político. Principalmente com o funcionalismos público. O tempo de recuperação será longo mas, enquanto as melhorias administrativas continuarem saindo (começou na gestão Temer com a reforma trabalhista), o setor privador continuará tendo um grande… Read more »
Quando a política entra nos quartéis a História demonstra que ela se torna anarquia. Quando o militarismo entra na política a História também demonstra que ele se torna autoritarismo combinado com oportunismo. É evidente que a aspiração dos militares, a começar pelos oficiais-generais, está longe do patriotismo retórico que divulgam como autopromoção, mas próxima dos cargos comissionados, políticos e temporários na Administração Pública em tempos de reforma administrativa, e planos de aposentadoria favoráveis em tempos de reforma da previdência. Ademais, como se demonstrou com a divulgação de um rascunho mal acabado (e mal feito) de cenários geopolíticos das próximas décadas,… Read more »
Argumentos irretocáveis, principalmente seu penúltimo paragrafo. Pois bem, trata-se de questões complexas envolvendo nossos comandantes políticos e militares, não creio que teremos uma resposta simples para isso, ou até o aparecimento de um salvador da pátria. Também não creio na mudança de mentalidade de nossa classe politica e colocando o Brasil em primeiro lugar e desenvolvendo um projeto de país. A situação atual está ótima para toda nossa classe politica (os três poderes), pois todos tem seus vultuosos salários, proteção da PF se necessitar, fora as outras regalias. O poder muda de mãos, mas as coisas só anda de lado.… Read more »
Oseias
Enquanto Argentina, Uruguai e o Chile (parcialmente) souberam lidar com o problema da ingerência dos militares na política, países como Brasil, Paraguai, Bolívia e etc. continuam com essa situação que remete aos anos 40 e 50.
A Venezuela é um caso à parte, visto a ingerência americana no País e o desejo de se apoderar das reservas naturais daquele País.
Certamente, quando esta negra da História brasileira for virada, algumas correções de rumo terão de ser tomadas
Grande Ozawa, deu uma palestra rs
Parabéns pelo texto. É isso mesmo.
Ganhei meu dia ao entrar aqui e ler esse comentário do Ozawa!
Com o devido respeito ao Sr. Osawa discordo. quanto mais pessoas inteligentes tivermos nas Forças Armadas melhor. Se a política entrar nos quartéis creio que será bom da mesma forma, não o militarismo mas para militares também será bom. Pior, na minha humilde opinião, é não ter pessoas qualificadas. E não temos, para exercerem nosso Legislativo ou Executivo. Há um paradoxo. O Sr. num comentário recente acenou para o fato de não termos nos concursos estudos de história e geografia. Nosso país deve buscar a democracia. O voto deve ser para todos(civis e militares). Se vai ser autoritarismo, ditadura ou… Read more »
Sr. Osawa,
Sempre fidalgo, democrático e republicano! Sou fã!
Digo que não é preciso concordar com vossos argumentos, inclusive tenho certeza que nem é isso que desejas como democrata que és. Eu mesmo discordo de vááários… rs. No entanto, tem que ter conteúdo maior que essa superficialidade que reina nessa “sociedade desorganizada”, ouvir tamanha eloquência e enriquecer o debate público. Isso é um fórum de discussões!
Abraços.
Um bom, como sempre, e bem redigido texto mas, guardado o seu direito de expôr sua opinião pessoal, passa do tratamento de nossa situação política para seu descontentamento com o atual governo muito rápido e nisso o assunto desta postagem fica de lado.
O texto do sr Sergio Ribamar é um excelente exemplo de como funciona ou deve/deveria funcionar o sistema .
“Nossa defesa nacional começa com a redução do número assombroso de homicídios de 60.000/ano,” Já caiu 20% em 2019. E já tinha caído 10% em 2018. Foi só a esquerda que não entende nada de segurança pública e defende criminosos deixar o poder que a taxa de homicídios caiu. Com a economia acredito que acontecerá o mesmo, mas de forma mais lenta. É só a esquerda que não entende de economia (vide a política dos campões nacionais e de redução do preço da energia elétrica) e que ama aqueles que nada produzem ter deixado o poder que a economia irá… Read more »
Foi na mosca Rafael e,mesmo falando muito o Bolsonaro e sua eqp neste primeiro ano(apanhando da mídia e o resto todo) já fizeram mais que os canhotos nos seus 20 anos no poder ,pra constar Ozawa, o desemprego está em 11,2% e atinge 11,9 milhões e não os 15 mi que dissestes. 😉
Olá Tom. Creio que a situação seja mais grave. O nível de desemprego médio do Brasil em épocas de crescimento do PIB maiores que 3% (ou em torno de 3% ou maiores) fica em torno de 6%. Uma taxa maior que 10% pode ser usado como um indicador de crise. O IBGE tem uma longa série histórica das taxas de desemprego que pode ser consultada.o desemprego começa a subir em 2015 e depois de 5 anos continua no mesmo patamar. Isso sugere que a economia ainda está em crise. A taxa de crescimento do PIB medida trimestralmente também ajuda a… Read more »
Rafael Oliveira
Há estudos que indicam que a queda do número de homicídios é devida a uma espécie de paz dos cemitérios.
Consideram que quando há disputas entre marginais, o número de homicídios dispara.
Quando uma facção vence, a guerra e as mortes acabam.
E isso faz sentido, visto que a maioria dos homicídios é relacionada ao tráfico de drogas.
Portanto, muito cuidado com esses índices.
Olá Rafael. Devagar. A queda de 20% nos homicídios e uma excelente notícia. Isso tem que ser festejado, mas também precisa ser compreendido para que seja permanente. Há uma diferença regional muito grande. Em alguns estados a taxa de homicídios diminuiu mas em outros aumentou muito. Tem que entender essa diferença. Será necessário repetir o que deu certo no país todo. Em SP a redução da violência no interior foi grande mas houve aumento dela nas periferias das grandes cidades. Houve um aumento generalizado das mortes em confronto com a polícia. Praicamente 1/3 dos homicídios estão ligados aí tráfico de… Read more »
O que a marinha precisa para ontem é do Radar OTH da IACIT, que temos uma unidade lá no RS, (na quantidade necessária fechando nosso litoral) isso nos ajudaria a monitorar nossos mares evitando navios não colaborativos (espiões russos e outros) a serem identificados e sabermos sua posição, e isso não é a coisa mais cara do mundo, comparando no que a marinha quer.
Oseias, qual o alcance desses radares OTH?
Caro Emerson, o nosso tem uma capacidade estimada a mais ou menos 200MN podendo ser ampliada, as ondas de radio acompanham a curvatura da terra. Ouvi dizer dos caras do projeto que da para monitorar até as aguas jurisdicionais do continente africano.
segue link de uma matéria apresentando o mesmo:
https://www.naval.com.br/blog/2018/06/21/cercado-pelo-isolamento-e-pela-discricao-o-radar-oth-da-iacit-vira-alternativa-a-ausencia-do-sisgaaz/
Emerson Gabriel
O alcance prometido pelo fabricante é de 360 km para navios de grande porte. Um barco pesqueiro pode ser detectado a 180 km.
Numa demonstração realizada para a imprensa foi acompanhado e monitorado um navio a cerca de 440 km da costa.
A Marinha calcula de 14 destes radares darão 100% de cobertura a todo o litoral brasileiro.
Abraço
João, obrigado pelo completo.
tem link aqui da trilogia também
https://www.naval.com.br/blog/2018/04/01/iacit-lanca-radar-oth-na-fidae-2018/
Se a França quiser toma o que quiser em questão de horas, nossos milicos graduados so sabem trocar de comando e fazer jantares.
França nossa amiga, sempre nos forneceu armamento não é de hoje. Não é porque tem dois presidentes que não se gostam que as coisas vão azedar. Você acha que a DCN vai deixar o Macron entrar em conflito conosco?
Não confunda interesses econômicos e laços de amizades com ingenuidade. Pois lembro do conflito da lagosta, e por sermos país amigos, isso se resolveu na esfera diplomática.
Ah não…é o tipo de notícia porca que vai trazer a luta politica pra dentro do Blog…já que é assim, claro que não vão censurar: kkk vai achando, zé! A tríade Clausewtziana nunca esteve tão forte: Governo, Forças Armadas e Povo !
Blá blá blá mi mi mi …. Resultado: nem Sarney, nem Collor, nem Itamar, FHC alguma coisa, nem Lula, nem Dilma, nem Temer, nem Bolsonaro mudaram algumas das características principais da Proteção Social dos militares…. Pois é…. Já foi muito explicado aqui q sai mais caro remuneração igual todo mundo, pra reserva igual aposentadoria de todo mundo. Tem mané q acha q não tem nada de uma coisa com outra…. pois é…. Pedro Bó…. Dor de cotovelo!!!!!!! Vai estudar e ralar na vida e com a família o q o militar passa!!!!! Vamos lá! Vamos lá! Mais choro e lamúrias!!!!… Read more »
Acho que teve um engano no texto. A resistência da Força-aerea sempre foi como Exercito e marinha usar aeronaves de asa fixa e não com a anti-aérea de médio alcance. E quanto aos gemerais não adquirirem os MD-530G, concordo pois não agregam nada a quem já usa o esquilo que e similar e é fabricado/montado aqui. E sejamos sensatos, as forças armadas precisam mais de aeronaves de transporte do que um helicoptero de ataque puro.
enquanto o povão contribui com arrochos para o país melhorar, o nata verde da sociedade refastela-se com 7,5% de contribuição, uma previdência deficitária e gastos inaceitáveis contra um inimigo imaginário. tem de cortar mesmo.
Galante, o NSS será Guillobel… Greenhalgh ainda é a minha F46… FA !!!
Leiam:
As aposentadorias de militares no Brasil são mais generosas que as de outros países?
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-46366371
Matéria q omite uma série de dados dos benefícios no exterior.
Não há problema. Aqui é Brasil (país em desenvolvimento). Não EUA e Europa.
Mais informações:
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2019/04/defesa-tem-maior-gasto-com-pessoal-na-decada-e-investimento-militar-cai.shtml
https://exame.abril.com.br/brasil/brasil-investe-mais-nas-forcas-armadas-do-que-israel/
https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,gastos-militares-precisam-de-dinheiro-e-de-padrinhos,70002674656