O LMV em detalhes – parte final
Uma nova viatura tática
Por Guilherme Poggio
Conforme visto anteriormente o Exército Brasileiro (EB) possuiu uma diversidade grande de veículos que exerciam a função de Viatura Tática Leve (VTL) até pouco tempo atrás. Uma das grandes vantagens da introdução do Agrale Marruá foi a padronização da frota.
O Exército sempre entendeu que o Marruá, na função de VTL era a opção ideal para o período de transição. Mas o que seria exatamente esse período de transição? Antes mesmo da aquisição do Marruá, estudos do Exército, baseados na experiência mais recente proveniente do exterior, apontaram para a necessidade de uma viatura que oferecesse proteção blindada e antiminas para os seus ocupantes (para mais informações, veja o artigo “O programa VBMT-LR“). Ela também deveria operar com estação de armas remotamente controlada e meios optrônicos, além de possuir capacidade QBRN (química, biológica, radiológica e nuclear). Estas eram características que o Marruá não poderia oferecer.
Em outras palavras, o período de transição foi implantado em sua plenitude com a aquisição em larga escala da VTL Marruá. Hoje, muitas dessas unidades já se aproximam dos dez anos de uso. O passo seguinte será a introdução do LMV nesta função. Ocorre que a introdução do LMV não será apenas a substituição de uma viatura mais antiga por outra mais moderna (e dificilmente ela ocorrerá na razão de 1:1). As características do LMV permitirão o aumento das capacidades de combate do Grupo de Exploradores (para detalhes sobre o Grupo de Exploradores, veja a parte 7 deste artigo). Inúmeras são estas possibilidades e apontaremos apenas algumas aqui.
Vantagens do LMV
Com a blindagem fornecida pelo LMV o Grupo de Exploradores poderá adentrar de forma mais profunda em território controlado pelo inimigo, oferecendo um nível maior de sobrevivência aos ocupantes dos veículos. Como o Marruá não possui blindagem alguma, ou seus ocupantes ficam altamente vulneráveis durante missões em áreas “mais quentes” ou estas são descartadas. Ou, ainda, são utilizadas viaturas maiores, mais protegidas e melhor armadas (que nem sempre estão disponíveis ou não são adequadas para determinadas missões).
A modularidade do LMV permite que ele receba uma variada gama de estações de combate com variação de calibre (7,62 mm ou 12,7 mm = 0,5 pol.) e em versões remotamente operadas ou torre blindada simples. O Marruá emprega somente o calibre 7,62 mm e não é capaz de receber estações remotamente controladas. Além disso, a vantagem do aumento do calibre (12,7 mm) se reflete na maior capacidade de destruição e em maior alcance.
As estações remotamente controladas fornecem proteção maior ao atirador (não havendo a necessidade deste se expor) e possuem sistema de pontaria altamente eficaz, maximizando assim o número de impactos no alvo engajado. Elas também permitem o engajamento de alvos noturnos com a utilização de sensores térmicos. Falando ainda sobre optrônicos, eles elevam o nível de consciência situacional, detecção e precisão das informações referentes aos alvos e às posições inimigas. Ou seja, os escalões superiores receberão mais informações dos Grupos de Exploradores e de qualidade melhor para a tomada de decisões.
Apenas para mostrar a importância dos optrônicos no campo de batalha atual, exercícios recentes com o emprego de DIT (Dispositivo de Imageamento Termal) dos carros de combate Leopard 1A5, mostraram que se trata de uma excelente ferramenta na busca de veículos e tropas a pé, camuflados ou não, dentro ou fora da vegetação.
Na questão da guarnição o LMV permite o embarque de até cinco tripulantes (incluindo o motorista) contra quatro do Marruá (mas comumente embarcam somente três na função VTL Rec). Ou seja, o efetivo do Grupo de Exploradores pode ser aumentado até o transporte de uma esquadra completa (quatro homens) e devidamente protegida. Esta possibilidade aumenta a capacidade de combate no caso de ações desembarcadas.
Quantidade
Considerando que um Pelotão de Cavalaria Mecanizado padrão necessita de quatro VTL e que um Esquadrão de Cavalaria Mecanizado padrão possui três Pelotões de Cavalaria Mecanizados, são necessários pelo menos doze VTL para cada esquadrão. Como um Regimento de Cavalaria Mecanizado (R C Mec) possui regularmente três esquadrões, somente para equipar um único R C Mec são necessárias pelo menos 36 VTL (veja a estrutura de um R C Mec na imagem abaixo). Como a aquisição inicial contempla somente 32 unidades do LMV, esse lote não é suficiente para equipar, na totalidade, um R C Mec padrão.
O EB possui mais de vinte unidades de cavalaria mecanizadas, entre regimentos e esquadrões, espalhados pelo país. Se todos os Grupos de Exploradores destas unidades fossem equipados com o LMV seria necessário uma quantidade próxima de um milhar.
Deve-se levar em conta que, nos cálculos simples efetuados acima, não foi incluída a utilização do LMV como veículo básico do Grupo de Comando do Pelotão ou do Comando do Esquadrão, função que o LMV poderia fazer sem maiores modificações.
Destinação
O LMV do programa VBMT-LR é um veículo diferente daqueles Lince K2 adquiridos por compra direta do Exército Italiano no ano de 2018 (ver mais detalhes na parte 5 deste artigo). Aquele Lince k2 também foi adquirido visando um propósito diferente e não faz muito sentido manter ambos na mesma unidade.
Acredita-se que, uma vez recebido o primeiro lote de veículos LMV do programa VBMT-LR, eles sigam para uma unidade no Sul do país para que fiquem próximos ao Centro de Instrução de Blindados (Cl Bld) do Exército Brasileiro, localizado na cidade de Santa Maria (RS), onde ocorrem experimentos e desenvolvimentos de novas doutrinas com unidades blindadas.
Possivelmente uma das candidatas ao recebimento do primeiro lote de VBMT-LR seja o 1º Regimento de Cavalaria Mecanizado (Regimento “Sá Britto”), situado em Itaqui (RS), que possui proximidade geográfica com o Cl Bld. Assim, elas podem colaborar muito para melhor introduzir o LMV nas unidades regulares do EB. É interessante lembrar que o 1º R C Mec foi pioneiro no emprego da família Cascavel/Urutu no EB, sendo o primeiro regimento a receber dotação completa dessas unidades em 1977.
Deve-se destacar também que o EB, ao longo de toda a sua história, nunca possuiu um veículo com as características do LMV (exaustivamente apresentadas nas outras partes deste artigo). Portanto, sua implantação na força trará mudanças significativas na estrutura, nos ganhos operacionais e eventualmente mudanças na doutrina de emprego das unidades de Cavalaria Mecanizada.
Para ler os textos anteriores clique nos links abaixo.
- O LMV em detalhes – parte 1
- O LMV em detalhes – parte 2
- O LMV em detalhes – parte 3
- O LMV em detalhes – parte 4
- O LMV em detalhes – parte 5
- O LMV em detalhes – parte 6
- O LMV em detalhes – parte 7
O editor Guilherme Poggio viajou a Sete Lagoas a convite da IVECO/CNH.
1) “O Exército sempre entendeu que o Marruá, na função de VTL era a opção ideal para o período de transição”
Ou seja, o EB sempre entendeu que o marruá apresentava sérias limitações.
Quantas vezes discutimos exaustivamente isto aqui???
2) “Ocorre que a introdução do LMV não será apenas a substituição de uma viatura mais antiga por outra mais moderna (e dificilmente ela ocorrerá na razão de 1:1).”
Quantas vezes dissemos que o argumento de que o LMV iria comprometer o andamento do programa Guiarani porque iria exigir mais de 1.400 viaturas era um argumento tosco????
3) “Possivelmente uma das candidatas ao recebimento do primeiro lote de VBMT-LR seja o 1º Regimento de Cavalaria Mecanizado (Regimento “Sá Britto”), situado em Itaqui (RS)”
Esta escolha só se justifica pela proximidade do CIBld. Mas é preciso pontuar que existem muitos outros RCMec mais próximos de Santa Maria do que Itaqui (que é um fim de mundo, diga-se de passagem – com o perdão dos itaquieenses). Pessoalmente, gostaria que ele fosse introduzido na 4a Bgda CMec ou na 15a Bgda Inf. Mec.
4) “sua implantação na força trará mudanças significativas na estrutura, nos ganhos operacionais e eventualmente mudanças na doutrina de emprego das unidades de Cavalaria Mecanizada”
Perfeito ! Já era hora !
Aumentará significativamente a flexibilidade de um PCMec (uma das principais características desta sub unidade de cavalaria), permitindo maior agressividade aos exploradores.
Bidone, o LMV não vai comprometer o andamento do programa Guarani. Ele É o programa. Assim como a viatura que substituirá o Cascavel também.
O nome da primeira viatura do programa Guarani é Guarani, da pra confundir. rsrsr
Parece que esta pratica de batizar o primeiro equipamento com o mesmo nome do programa vem da Marinha.
Outro Veículo que esta no programa Guarani é o 8X8…
Poggio, excelente este material , aprendi muito com matéria LMV.
Sugiro uma matéria com os veículos do programa Guarani.
Bueno, agradeço os elogios. Tem material sim sobre o Guarani que eu colhi lá na IVECO. Só que vai ter que esperar um pouco. Tenho que voltar para a série de textos lá da Suécia que eu ainda não terminei.
PEssoal, o nome do programa e nova família de blindados sobre rodas, como a primeira foi o Guarani, o pessoal adotou esse nome por simpatia….é uma confusão.
“É preciso lembrar que salvo uma mudança grande nos proximos poucos anos a frente e até o VBR com canhão 90 ou 105 irá ser abandonado”.
Exatamente e infelizmente, meu caro Colombelli. O projeto Guarani tem um conceito bem interessante com potencial de uma família de blindados competente e dentro dos requisitos customizados do EB. Mas… como você disse, tudo mais constante o VBR vai ser abandonado.
Espetacular Poggio, parabéns pela enorme e bem detalhada matéria!!!
Tomara q role uma assim quando tivermos boas novas sobre o grupo nova couraça! 😉
Show hein, rolando tudo isso já dá um fôlego a mais, incluindo uma APU nos Leo 1A5 pra segurar a onda dos sistemas elétricos aí fica 10.
Quantos Marderes estão sendo cogitados?
Quanto custa um Marruá destes num leilão do EB?
Wellington, posso estar enganado mas acho que nunca aconteceu leilão de Marruá do EB. São veículos novos ainda.
Poggio, os Marruá usados pela empresa de energia elétrica do Rio Grande do Sul são configurados iguais aos do Exército?
Boa tarde
Os engenheiros o exército poderiam ir na empresa agrale que é brasileira e junto desenvolver no Brasil uma viatura que atenda às nossas necessidades.
Com isto não iríamos comprar de estrangeiros e sim desenvolver a nossa própria viatura .
Se você se comprometer a bancar o desenvolvimento do seu bolso, não vejo motivo para o Exército recusar.
??????????
Pegou para esses dois guerreiro da foto. Pq só um de capacete ? Ou todos ou ninguém. Cadê a uniformidade da Força ? Num combate o inimigo não vê estrela, galões ou divisas. Vê apenas um inimigo. E que se estiver desequipado se torna vulnerável.
estão apenas posando para a foto,em situação de combate real jamais fariam isso.e note que portam um equipamento de comunicação mais recente.possivelmente por isso de estarem sem capacete balístico..possivelmente heim!.
E todos segurando o fuzil pelo magazin, parece que agora é oficial, vão retirar o guarda-mão de todos os fuzis do EB, para baratear a produção, já vão sair de fábrica sem ele, já que os pés pretos não usam mesmo…
Se prestar atenção no guerreiro de capacete vera que ele está com uma câmera do Sisfron preso manda lateral do mesmo. Essa foto institucional para divulgar o sisfron, bem do início pro projeto! Percebam que a vtl REC está sem metealhadora….pode ter certeza que o exército não vai para o combate assim…
Excelente essa série de matérias do LMV. Parabéns, Sr. Poggio.
Uma unidade C Mec mais próxima ainda do que o 1 RC Mec é o 6o Esquadrão, que fica colado no 1RCC e CIBld…
“Logo por um bom tempo haverá o marruá e o LMV e dificilmente as necessidades totais ou mesmo os 684 sejam atingidos”
Isso é óbvio. A matéria diz isso claramente e já foi pontudo por vários outros comentaristas. Leia com mais atenção a matéria. NÃO HAVERÁ A SUBSTITUIÇÃO 1:1. Não existe isso de “necessidades totais”
“O importante é que as duas aquisições coexistam sem que mais atrasos sejam trazidos à entrega dos guaranis.”
“Os 186 LMV a priori não impactam significativamente no cronograma dos guaranis pois representam em torno de 7% do que falta entregar de blindados.”
Ah meu jovem !! tem certeza que é você que está dizendo isso??
“Os 32 é quase certo que será assinado e cumprido. Já os outros dois lotes de 77 há grandes chances de não ocorrer, infelizmente. Espero estar errado quanto a isso.”
Como assim??? você sempre foi um ardoroso defensor do Marruá, inclusive afirmando que o LMV não “agregaria”….
Silas substituir tudo era a meta ideal. Isso e a necessidade total que esta no texto estimada em 1000 e que eu calculei mais a fundo citando todas as om de cavalaria mecanizada. Que não vai haver susbstituição total ou suprida a necessidade total eu venho falando há anos. Eu e outros. Não é algo obvio não. Tem.muita gente que quer trocar todos e que afirma que o marrua é inutil. Eu fui um dos que lembrou que seriam mais de 700 viaturas e que nestes termos e com preço de 400.000 dolares seria impossivel deixar de usar ele. Agora os numeros confirmam
O que eu sempre disse é que o marrua cumpre missão. Tanto cumpre que esta agora suprindo a necessidade e vai continuar, pois não vai ser susbtituido nem 1/4 deles pelo lmv. Defendo ele sem que isso signifique ignorar que tem uma miriíade de veiculos mais capazes e completos e muito mais caros também. E sempre defendi que a aquisicão do LMV não poderia ser motivo de atraso dos guaranis pois ele tem preco alto e o dinheiro vem do mesmo lugar. Os numeros predendidos não serão grandes. Não impactara significativamente. E as missões continuarão sendo cumpridas sob as mesmas bases. Não é porque voce tem blindagem que vai ficar dando sopa. Quem puder comprar blindados que compre. Se der pra adquirirmos alguns que venham. Tudo que tem algo a mais é util. A questão é o custo beneficio e os impactos em 16 outros projetos. Isso.podia acontecer. Ainda pode se o orcamento piorar. Não torço contra e por isso espero estar errado quanto a virem mais que so os 32. Eu apenas focaria no guarani e não daria prioridade ao LMV. E pelo jeito o EB tambem não esta dando prioridade. O vbr.não esqueça, ja morreu por causa da falta de dinheiro.
Quem está precisando de atenção é voce. Visite os posts mais antigos e verás. O que elementos co.o eu e o RR sempre falamos vais ao encontro do que o Odilson fala abaixo.
Por que Leopard1 A3/A4 e não os A-5 canadenses?
Uma questão que julgo ser extremamente importante, no meu ponto de vista, trocar uma viatura não blindada (NBld) por uma blindada (Bld) não adianta muita coisa pois, se engajada a NBld, seus integrantes são mortos e a missão de REC não é concluída, se engajada a Bld, seus integrantes podem sobreviver, porém a vtr pode sofrer danos e ficar indisponível, não concluindo a missão de REC. Acho imperativo que a viatura de exploração receba meios débito IRVA(Inteligência, Reconhecimento, Vigilância e Aquisição de alvos), assim, essa viatura detectará, identificara e reconhecerá o inimigo antes que ela seja vista, maximizando as condições para a manutenção dos fundamentos das operações de REC. Lembro que esse meu ponto de vista se enquadra para as operações de guerra! Para as operações de não guerra (GLO, Fx Fron, dentre outras) não cabe aquisição de meios “paralelos” pois não somos polícia, ou seja, para essas operações temos que ter a dualidade no emprego dês nossas frações. Vou dar um exemplo, vamos observar o próprio Pel C Mec, ele não tem estrutura nenhuma de polícia, não cabe, montar estruturas provisórias com material provisório para cumprir missões provisórias com o risco de confundir a nossa tropa, lembrai-vos que a tropa e adestrada para um fim muito diferente das op tipo polícia.
Resolvi manifestar aqui essa minha opinião pois a anos percebo que varios colegas aqui no site citam quem a viatura x ou y não serve para ser empregada no Rio de Janeiro, por exemplo. Nossas viaturas, armamento e equipamento tem que ser o necessário para operações de guerra e de manutenção da paz no entorno estratégico brasileiro e em outros países (no caso de missões de paz), material que se enquadre na doutrina de guerra brasileira. Para o combate ao crime organizado, deve ser comprado material para esse fim e entregar esse material para a Polícia Militar. Forte abraço a todos!
Amigo, respeito a sua opinião, mas exército é feito pra guerra e não pra passear como soldados fazendo pose, comprar veículos de passeio pintados de verde é pra enganar trouxa, na hora que se precisa deles não servem pra nada, isso foi mostrado na realidade, né a vida real não é fantasia. Falam tanto em padronização, deviam adotar o Humvee (que, aliás, já está ultrapassado, mas…) e comprá-lo que grandes quantidades via FMS, seria muito melhor do que comprar carros de passeio camuflados, esse é o grande problema das nossas forças armadas, gastam mal o pouco que tem, é o oposto do que acontece no Chile, cujo orçamento é uma fração do nosso, mas eles possuem equipamento de 1ª linha.
CAro camarada, talvez eu não tenha me feito entender, não sou a favor de carros débito passeio pintados. Sou a favor do que seja sustentável! Não adianta nos enganarmos de que teremos todas as OM completas e no estado da arte. Sobre o HMMWV, você já viu um de perto? Já andou em algum? Eu tive essa oportunidade no Haiti. Esse veículo não é blindado! Não nos serviria de nada. Nossas VTL Rec não perdem em nada para ele. Na verdade, nos perderíamos pois toda a mecânica e elétricas as vtl REC são produzidas no Brasil, já dos HMMWV não. Quando vemos fotos e vídeos de HMMWV com kits de blindagem, nada a mais vemos além da marruá cargo com kit de blindagem. Fato que o EB recebeu proposta de compra desse carro e não quisemos comprar. Sobre soldados passeando e fazendo pose, fico triste em ler isso, pois fazemos de tripa, coração, para nos adestrarmos. “Não hora que precisar deles não a servem para nada” por isso que eu disse em outro post quebremos que ter uma força expedicionária com material de ponta, sempre pronta para fazer frente às ameaças….se entrarmos em uma situação de guerra total, similar a 2 GM, essa força expedicionária segurará as pontas enquanto equiparemos as forças de emprego geral. Essa é a minha humilde opinião!
Outra observação, o chile não é comparável a nos….pois da mesma forma que o orçamento deles é uma fração do nosso, o exército deles também é! visitei as forças armadas chilenas no ano passado e, mesmo em situação delicada com o Peru, afirmo, eles não tem todo o exército com material de ponta!
Por fim, sobre vida real, não fantasia…acho que já vivenciei bastante coisa nos meus 23 anos de serviço. Tento ser realista perante a situacao econômica brasileira. Não temos o exército que queremos, temos o que podemos e procuramos empregar da melhor forma possível oque nos é distribuído. Não adianta eu ter uma Ferrari na garagem se eu não tiver dinheiro para manter ela.
Concordo plenamente. Opinião.abalizada de qyem entende. Blindagem não e o apanágio de tudo. É so um fator. Sem ela risco aumenta masxmissão.pode ser cumprida igual. Pra mim mais valia teriam.visores termais e um drone pequeno por pelotão.
Talvez não exista diferença se o Jeep é blindado ou não quando se está em missão de reconhecimento. “Avista e desengaja”
Mas como será em caso de ocupação de um território onde exista população civil entremeado com focos de guerra irregular?
O LMV não foi feito apenas para a Cavalaria de reconhecimento.
Qual a qualidade de um reconhecimento quando ao menor sinal de confronto os exploradores precisam desengajar? Se não fizerem isso serão mortos. E não irão reconhecer nada. O inimigo não vai deixar seu efetivo ser conhecido deixando os exploradores avistarem a força principal. Isso é II GM !!
As fotos dos LMV italianos demonstra bem a utilidade da blindagem.
É por isso, meu caro camarada, que toda brigada de cavalaria mecanizada tem um regimento de cavalaria blindado, com carros de combate (MBT) e fuzileiros blindados. A tropa de rec, encontra o inimigo, baliza, desborda e prossegue no rec e o RCB ataca esse inimigo.
Colombelli,
Além de puxa saco tu é muito PNC !! Olha este artigo que postaram no outro post. Lembrei na hora desta tua baboseira.
“Elementos” do EB defendendo a extinção dos RCB!
Quem nasceu pra praça “jamais será”.
http://www.ecsbdefesa.com.br/defesa/fts/FMEBPMAM.pdf
Esquece….não perde teu tempo com baba ovo
Graças ao bom deus e por tradição familiar, sou DE CAVALARIA!!!!!! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
A gente percebe….
Normalmente todo cavalariano é orgulhoso da sua ignorância …
Tinha obrigação de no mínimo ler o que os colegas de profissão estão discutindo.
Mais um detalhe pessoal, não estamos em guerra! Não necessitamos de dotação completa no estado da arte…necessitamos sim de ter uma força e expedicionaria em condições de combater, com material no estado da arte, para as demais, precisamos apenas de viaturas que funcionem para a manutenção do adestramento. Não adianta querermos ser mais realistas que o rei.
Nesse contexto que citei acima, sou 100% a favor da modernização do cascavel e do Urutu, para a manutenção do adestramento.
Inclusive sugiro ao Guilherme Poggio entrar em contato com a empresa Equitron de São Carlos – SP e faça uma visita à empresa para ver o Cascavel MX8. Já visitei a empresa, são 100% acolhedores e fazem um trabalho fantástico e patriótico! Vale uma matéria!
Ótima ideia, caro Benzi! Está anotado aqui. São Carlos não é longe e seria muito prazeroso visitá-los (agora sabendo que também são acolhedores).
Pelo que se noticiou esta semana acerca das sugestões do tal grupo de trabalho nova couraçá a priori a modernização do cascavel teria sido sepultada. Pelo que vi ela sairia na faixa de pouco mais de 500.000 dolares. Os centauros de que se fala em um lote de 45 a serem adquiridos nos foram oferecidos 200 por 100 milhões de euros ou seja 500 mil euros cada. A questão é como estão? Quanto se terá de investir pra lhes por operacionais?
Se se confirmar isso, este lote de centauros (e talvez mais algum?) conviveriam com os cascaveis na sua atual conformação.
Eu penso que um visor termal, um telémetro e um computafor balistico, coisa que não é tão cara, ja dariam um enorme up grade de capacidade pra eles em nosso TO.
O vbr guarani com canhào pesado pelo jeito ja dançou. Palavras do general sobre o guarani e seu atraso na credn: “não iremos desenvolver algo que quando estiver pronto ja estará obsoleto”. O recado e seu objeto são claros.
Se sair algo pra seção de vbr sera um guarani com canhão 30mm.
Colombeli, até onde eu sei, o super Cascavel está sendo mantido nos planejamentos, até porque, não vão ter centauros para toda as forças d e emprego estratégico ou para as forças de emprego geral.
Concordo com vc!
Eu acho engraçado é que com essa atual configuração, sustentamos um pelotão de reconhecimento que é quase a mesma coisa que os americanos empregavam na WWII, com M8 Greyhound e JEEP.
Boa tarde Bardini! Pode ter certeza que isso está sendo repensado, porém, para chegarmos a uma constituição ideal, precisamos do material para fazer experimentações. Os americanos mantiveram a configuração da II GM até a guerra da Coreia, o combined arms platoon. Como naquela guerra eles começaram a utilizar instrumentos termais, perceberam que o pelotão tinha muito apoio de fogo e não chegava a utilizar, pois eles viam o inimigo antes de serem vistos, por isso eles mudaram…hoje eles têm 3 tipos de scout platoon (mudou o nome e a constituição). O mais leve tem apenas HMMWV, os das brigadas stryker tem strykers de reconhecimento e os das brigadas blindada se tem o CFV (cavalry fighting vehicle) bradley m3 junto com HMMWV. Forte abraço!
Pois é…
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Imagine o quanto poderia ser modificado, com a adoção de um blindado como o LMV se este fosse equipado com uma torre REMAX.
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Isso sem contar a total revolução que seria a adoção de um pelotão equipado com algum UAV de menor porte para esta função.
Isso aí! Digo mais, os Lmv Cav vai ter algum meio de IRVa em cima deles…ou seja, vão enxergar além do que o remax enxerga. UAV em pel c mec já está sendo utilizado na 4 bda C Mec.
“…os lmv Cav VÃO* ter…”
Além do ganho tecnológico da aquisição de alvos das remax e do uso dos UAV,, vejo que um dos principais ganhos doutrinários da introdução do LMV é a possibilidade de aumentar o escopo das ações ofensivas.
Hoje, ao se deparar com uma força opositora mínima, os Exploradores são obrigados a desengajar ou servir apenas como base de fogos para a superação deste obstáculo.
Com os LMV, a ação de desbordamento será mais segura, inclusive sob as vistas do inimigo (no caso de fogo de armas portáteis) incrementando o poio de infantaria do GC.
O PCMec é fraco para assaltos, (apenas um GC). O LMV pode servir de base de fogos e movimento para levar os exploradores a uma posição mais favorável para assalto (inclusive combinando outros exploradores do Esqd CMec).
Saudações
Apenas complementando, acho que os cenários para manobras de retardamento são muito pouco plausíveis. Pelo menos nas próximas décadas, as possibilidades de emprego são para operações ofensivas, inclusive adentrando em território dos nossos vizinho (com ou sem o auxílio das forças armadas dos mesmo).
Imagine se você colocar na formação um VBR 8X8 equipado com um canhão smoothbore de 120 mm, com capacidade hunter-killer sendo capaz de engajar alvos a 4 km, em movimento e a noite…
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Em poucos minutos de atrito essa força faz um estrago considerável e com sua mobilidade, pode ainda se evadir…
Li em algum lugar que estava sendo estudado um RCC sobre rodas para compor a Bgda Inf. Mec.
Isso é música para meus ouvidos
Aliás, a mesma torre empregada em um VBR 8X8, poderia ser utilizada em um VBCCC Sobre Lagarta.
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Maluquice?
Nem tanto:
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https://pbs.twimg.com/media/EHOwOxFXkAU7zTH?format=jpg&name=medium
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Imagine os ganhos em escala de produção e manutenção, logística, padronização de treinamentos, munições e etc…
Logo, o EB poderia avaliar a compra de Centauros 2 para substituir o Cascavel e de torres do Centauro 2 para modernizar o Leopard 1.
To doidão ou esta torre do (se não me engano) Centauro II está sobre o chassi de um Leopard???
É a torre do Centauro II e a base é de um Ariete C1.
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Quando tu falou outra vez que queria ver o Brasil cooperando com os italianos em uma versão do Ariete, lembra que eu te falei que não compensaria, pq o Ariete é basicamente um “Leopard 2 italiano”?
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Então… Ele realmente é. Só que tem um conjunto propulsor pífio (fraco) e está com os sistemas da torre ultrapassados. Demandaria um extenso reprojeto. O Leopard 2 ainda tem linha aberta para produção e evoluiu com o tempo…
Mas em uma mistureba EB/Iveco não se poderia chegar em uma versão mais leve e melhor motorizada do Aríete(com esta torre aí tbm, quem sabe) q suprisse as necessidades do EB se tornando um MBT nacional nos moldes do q se fez com o Guarani ??
Mais um ponto a discutir.
Mesmo que se incremente sensores ou drones, não é possível enxugar ou diminuir o agrupo de exploradores.
Eles são responsáveis por base de fogos e reforço para a ação do GC, quando desembarcado.
Também são importantíssimos na definição e proteção dos eixos de deslocamento dos CCs, entre outras tarefas.
Algumas considerações:
1. Sem comentários para uma doutrina que emprega jipes comuns com metralhadoras 7,62mm na linha de frente. Alíás, deve ser basicamente a mesma desde a 2ª GM. Lembrando que a FEB empregou uma composição muito parecida com a atual. (jipes, VBR M8 6×6 e VBTP Half-track)
2. Todo mundo sabe que o EB não substituirá o Marruá na proporção 1:1. Nem precisa. A compra de 186 atende perfeitamente as necessidades do EB. Não estamos envolvidos em missões do exterior e não temos ameaças que justifiquem a compra de até 1000 LMV. Sinceramente, para gastar mais de 250 milhões em LMV exploradores eu prefiro catar 186 M1114 no deserto. O resultado é o mesmo.
3. A compra do LMV para a missão GLO no RJ foi uma das exdruxúlas da História. Nem merece comentários. Já cansei de dizer que o EB tem DNA de guarda nacional e fascínio pelas missões de natureza policial. A famigerada conquista da lei da GLO é uma prova. Os generais só esqueceram que essas missões possuem ônus. O desgaste da imagem institucional é o principal.
Boa tarde caro camarada, respeito sua opinião, porém, tenho que mostrar alguns pontos:
1. Se você buscar na internet o manual americano, ATP 3-20.98, reconnaissance platoon, perceberá que a doutrina atual americana emprega jipes comuns com metralhadoras para reconhecimento.
2. Concordo em parte, o LMV é uma viatura MRAP o m114 não, ou seja, o resultado não e o mesmo! Para que comprar o m1114? Ele é um jipe comum com metralhadora.
3. Lhe garanto, o EB NÃO tem fascínio por missões tipo polícia, somos obrigados pela constituição a atuar quando o estado não tem mais o que fazer. Em suma, os estados faliram em segurança pública e se acostumaram a decretar impossibilidade de manter a Lei e a ordem. Lhe afirmo que nenhum militar do exército gosta de tomar tiro de bandido, em uma missão secundária de tapar furo dos outros, detalhe, sem ganhar nem um real a mais. “A famigerada conquista da lei de glo”?????? Do que você está falando? Essa missão está prevista desde a promulgação da constituição de 1988. “Os generais só esquecem que essas missões…” camarada, me diga qual operação de glo iniciou por vontade de algum general? Você acha que os generais acordam e resolvem fazer uma operação de glo para sentir o cheiro de diesel queimado no ar logo pela manhã? Nos militares nada temos a ver com o acionamento dessas operações! Nos não podemos acionar GLO! O governo estadual solicita apoio ao governo federal, decretando impossibilidade de manter lei e ordem e o governo federal decreta uma operação de glo, com período de duração e local de atuação. E nos militares cumprimos o que o governo manda.
Odilson,
2. O M1114 é a principal versão blindada da família HMMWV
3. Sim, gostando ou não, a GLO é uma das missões constitucionais das forças armadas. Eu fiz uma ilação sobre o envolvimento das forças armadas na segurança pública ao longo da História pós-88. Oposição dos comandos militares à banalização dessa medida constitucional excepcional (deveria ser) é um fenômeno recente.
https://www.gazetadopovo.com.br/republica/garantia-lei-ordem/
É um fato que segmentos das forças armadas são fascinados pela segurança pública. Basta levantar quantos generais e coronéis foram ou são secretários de segurança.
Boa noite rdx
Eu sei que o m1114 e a versão com KIT de blindagem….comparei em um post mais para cima, nada mais é do que um HMMWV normal com kit bld, similar ao que fizeram com a marruá cargo no Rio de janeiro, ele mantém não aguentando explosões no assoalho…já o lmv foi feito para aguentar explosões inferiores. Ele continua sendo um Jeep com metralhadora, porém com um kit de blindagem contra armamentos leves e portáteis.
Ainda sobre GLO, não existe oposição, missão dada é missão cumprida, gostemos ou não, garanto que nunca gostamos.
Sobre segmentos fascinados pela segurança publica, da mesma forma que existem generais e coronéis, DA RESERVA, sendo secretários de segurança publica, temos varios outros sendo professores de faculdade, consultores militares da iniciativa privada, deputados, ministros, dentre varias outras atividades…o que o militar faz na sua inatividade é um problema dele. Naturalmente, um militar deve ser mais indicado para segurança pública do que um bacharel em filosofia (como exemplo), mas isso não quer dizer que o EB tem fascínio por operações policiais, ou seria correto também dizer que o EB tem fascínio pela formação universitaria, consultoria, política e por aí vai.
Forte abraço camarada!
E complemento ainda , meu caro, vocês são colocados na favela sem nenhum respaldo jurídico!!! Não tem uma “Lei do Abate” como tem a FAB, que vai abater uma aeronave civil em tempos de paz! Aì eu sempre disse: “esse negócio de GLO ainda vai dar m….! Militar é treinado para Matar e não para ser Polícia, é outra realizade, e deu no que deu, 80 tiros no carro do cara!! Foi uma tragédia, sim, foi errado, sim! mas quem é do RJ sabe o que é você colocar uma guarnição no fogo, onde a bandidagem sabe mais de leis do que você!!! Em um dos mais complexos TO do mundo, a guerra urbana, onde a defesa é favorecida, sem contar com a população inocente no meio!
Infelizmente é bem assim que acontece…..
Qnto blablabla p um jipe
O lugar do exército brasileiro realmente deve ser o museu
Wardog1,
Em vez de apenas provocar, como costuma fazer em tantos comentários seus que já vi e nos quais não contribuiu em nada para a discussão, você poderia gastar algum tempo escrevendo o que acha a respeito do assunto para que os outros, que estão fazendo um debate com bastante conteúdo e fatos, possam dizer se o que você mesmo escreve é blablabla ou se tem algo de útil a acrescentar.
Experimente, não há de lhe fazer mal colocar suas ideias para serem criticadas.
Comentário inútil e que não acrescentou em nada para o debate, parabéns, conseguiu o que queria, chamou a atenção. Você já pode voltar para o lugar de onde veio, seção de comentários do G1 e R7
Deve ser seguidor do Felipe Neto, só pode!
Boa noite foristas.
1- Não seria melhor adquirir o Lince K2 usado, cujo preço mais baixo permitiria a aquisição de um número maior de unidades?
2- Como nem todos os Marruás serão substituídos eles deveriam receber alguma blindagem? Aliás, por que eles não foram fabricados com algum nível de blindagem?
3- Na impossibilidade de mecanizar todas as brigadas motorizadas qual a melhor opção? Equipá-las com veículos Cascavel e Urutu modernizados ou transformá-las em brigadas leves?
Guilherme Poggio
Obrigado pela saga LMV
Foi um aprendizado e tanto, achei que sabia alguma coisa, mas realmente estava bem por fora.
Muito obrigado
E aconselho a todos a ler todos os artigos.
Abraço.
Gosto muito desse tipo de matéria (série de textos. Poderia servir para um livro…).
Bem didático.
Todos os dias estamos falando sobre defesa.
Mas geralmente é mais assuntos superficiais.
Esse aí trouxe informações didáticas e mais abrangentes.
Na verdade, ainda há muita coisa aí que não captei bem sobre a estrutura desde grupos (pelotão, regimento, exploradores, composição de grupos, tarefas, o que seria cavalaria mecanizada x infantaria etc).
Mas há algo que acho muito estranho.
A conclusão do texto é de que nunca tivemos uma viatura apropriada para exploração (ainda não entendo como esses exploradores atuam, pois se dá a entender que vão “invadir” área dominada pelo inimigo, alguns pouco jipes, totalmente vulneráveis a artilharia, RPGs, mísseis).
Ora, não se pode ter viaturas 100 % protegidas e no estado da arte (até porque nem MBTS ou aviões são invulneráveis e tendem a ser bem mais caras).
Na segunda guerra Mundial e na maioria dos conflitos sempre se usou jipes e sempre deu certo.
Na segunda guerra já havia fuzis, artilharia, minas e se usava jipe e ninguém reclamava.
Agora, de repente, querem viaturas top.
Se fosse eu, compraria poucos e deixaria guardados numa garagem e não para ficarem transitando para lá e para cá e depois, numa eventual guerra, estarem fora de operação…
Igual deveria ser com aviões de caça.
Voar pouco. Guardar para caso de guerra.
Odilson de Mello benzi
Amigo tocou em um ponto importante, ter uma fração destinada ao primeiro emprego, onde em caso de guerra seja está a força do exército responsável pela primeira resposta, dando tempo de todo o resto do país se prepara para a guerra em si.
Se criar uma unidade de pronto emprego, que siga algumas regras acho bem válido para a defesa nacional.
1) uma unidade voltada completamente para a guerra onde todos seus integrantes será deslocada para o combate não importa a patente (para evitar a criação de cabide de emprego)
2) toda a manutenção, alimentação, limpeza é realizada por empresa terceirizada.
3) não tem soldados ou recrutas.
4) apenas de cabo para cima.
5) solteiro e sem filhos. ( Casou (união estável) ou teve filhos é transferido)
6) idade mínima 25 anos. ( Militares)
7) idade máxima 45 anos depois é transferido.
8)prova para entrar ( escrita e física) e reavaliação a cada 2 anos.
9) aptidão física para guerra capacidade de fazer percursos difícil ( escalada, nadar, corrida, marcha, selva, deserto, pantano,gelo)
10) não ter funções administrativas ( para não gerar cabide de emprego)
11) não ter efetivo maior que 10 mil militares.
Equipamentos
Todos seus equipamentos devem ser adquiridos no estado da arte. Não levar em conta a comultalidade com o resto da força.
Ou seja adquirir o que a de melhor no mercado. De prateleira sem transferência de tecnologia.
Toda a manutenção e ciclo de vida tem que está no contrato do fornecedor. Ou seja durante 10 anos as manutenções necessárias será realizado exclusivamente pelo fornecedor.
A cada 10 anos será realizado uma nova compra de material para garantir a eficiência tecnológica da tropa.
Assim quando a primeira geração de equipamentos tiver 6 anos é necessário realizar uma nova licitação para a compra dos novos equipamentos.
Com a entrega de tudo no nono ano. Tendo um ano para treinamento da nova tecnologia para então inicia o novo ciclo.
Os equipamentos da geração anterior devem ser vendido a possíveis compradores.
Nenhum equipamentos existente hoje nas forças armadas deve ser utilizado por está fração.
Prever em lei o orçamento para os 10 anos de ciclo (compra de materiais, munição, treinamento, contratos de manutenção), orçamento separado dos atuais gasto militares. Reserva 100 milhões para necessidade logística de emprego real(caso de guerra).
Compre tudo novo ( tanque de guerra, obuseiro, carro de engenharia, telecomunicações, comando e controle, resgate, inteligência cibernética, 8×8,6×6, 4×4, tores automáticas, sistema Antiaéreo portátil até 6km, Antiaéreo móvel de escolta de comboio, Antiaéreo rebocado de tubo automática(ex: Centurión CRAM), Antiaéreo de 25 km de alcance, helicóptero de ataque, helicóptero de transporte, helicóptero de resgate, helicóptero de reconhecimento, drones, anticarro (javelin) tores automática, canhões, metralhadora, rifles, fuzil, pistola, fardamento tecnológico, acessórios.
Compre poucas unidades mas o suficiente para poder dar uma primeira e dura resposta a qualquer invasor.
10 mil combatentes bem equipados e treinados podem causar pesadas baixas a qualquer invasor seja ele quem for.
Não levar o elevado custo desta fração como desperdício e sim em entender que é um investimento na manutenção da paz.
Sugiro a criação de similar a FAB e a Marinha.
Abraço
Muito fora da caixa como diz Nunão.
Mas isso seria uma espécie de tropa de elite, uma espécie de guarda revolucionária do Irã.
Ou comandos americanos.
Faz sentido isso aí.
Só não sei se necessária mente para usar só no primeiro momento.
Usar essa nata justamente no primeiro confronto pode fazer perder o melhor justamente nesse momento.
Mas concordo com ter um grupo equipado com primeira linha.
O problema hoje nas três forças é ter quantidade de efetivo sem qualidade de treinamento e de equipamentos.
Realmente, se tivermos de 50 a 100 mil homens bem treinados no exército, o resto poderia ser bucha de canhão. Isto é, recrutas ou reservistas para usar no trabalho braçal e posterior.
Não adianta 200 mil homens no exército sem equipamentos e preparo só dormido no quartel.
Queria ver o exército capaz de enfrentar bandidos no Rio com extrema facilidade, o que acho que não existe.
Não há preparo nem estratégia.
Essa força já existe, só precisa ser melhor equipada: Corpo de Fuzileiros Navais.
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Outro aspecto importante é que a MB não tem condições de transportar e dar suporte logístico as operações do CFN, assim como a FAB não tem condições de dar suporte logístico na situação atual. E com os KC-390 também não teremos capacidade estratégica de transporte. Será apenas uma capacidade tática e eu acredito que NÃO VAMOS conseguir manter todos os KC-390 comprados, e o caminho será o mesmo dos Super Tucanos.
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Hoje a força de ação rápida do EB seria a Infantaria Mecanizada, que possui mobilidade estratégica e pode ir até a frente por conta própria.
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A Força Sobre Lagarta, para ser mobilizada e posteriormente para realizar o “setup” dela no terreno, consumiria vários e vários dias… A grande discussão hoje em alguns fóruns internacionais quando se fala em pesados MBTs, é se eles chegariam a tempo de serem relevantes em um combate moderno.
Bardini, se o Exército investisse nas unidades da Força de Ação Rápida Estratégica (brigadas Paraquedista, Aeromóvel e de Operações Especiais) e nas FAR regionais (batalhões dos Comandos Regionais) já estaria bem.
Fuzileiros não são usados apenas no exterior, a serviço da marinha?
Mas são apenas tropas sem artilharia nem tanques nem nada de moderno que Renan sugeriu.
Nem radar e defesa antiaérea possuem…
Só infantaria.
E olhe lá…
Nonato,
Acho que vc precisa se informar melhor sobre os fuzileiros navais… tem radar, artilharia antiaérea, tem blindados.
Alguns links pra vc começar a entender:
https://www.marinha.mil.br/noticias/batalhao-de-blindados-de-fuzileiros-navais-realiza-adestramento-no-centro-de-avaliacoes-do
https://www.marinha.mil.br/noticias/batalhao-de-blindados-de-fuzileiros-navais-realiza-adestramento
https://www.marinha.mil.br/noticias/btlctaetatdaae-realiza-lancamento-do-missil-mistral
https://www.defesa.gov.br/noticias/14145-fuzileiros-navais-treinam-em-formosa-para-atuarem-em-missoes-militares
https://www.marinha.mil.br/cgcfn/sites/www.marinha.mil.br.cgcfn/files/39ancfuz_0.pdf
https://www.marinha.mil.br/cgcfn/?q=node/926
Aproveite o domingo e boa leitura
Bardini,
Concordo integralmente que a Inf. Mecanizada será nossa principal força de combate.
Porisso sempre peço a montagem de uma forca 100% operacional, de ponta a ponta:
– 4a Brigada Cav Mecanizada com LMV, capaz de formar um esquadrão de RCC com Centauros ou Cascavel modernizados
– 15 Brigada Inf. Mec com os Guaranis Remax e Torc 30;
– 2 GACs com M198;
A 4a Bgda CMec pode deixar seu RCB aguardando acontecer alguma coisa no campo das fantasias que virão do Grupo Nova Couraça.
Gosto muito desse tipo de matéria (série de textos. Poderia servir para um livro…).
Bem didático.
Todos os dias estamos falando sobre defesa.
Mas geralmente é mais assuntos superficiais.
Esse aí trouxe informações didáticas e mais abrangentes.
Na verdade, ainda há muita coisa aí que não captei bem sobre a estrutura desde grupos (pelotão, regimento, exploradores, composição de grupos, tarefas, o que seria cavalaria mecanizada x infantaria etc).
Mas há algo que acho muito estranho.
A conclusão do texto é de que nunca tivemos uma viatura apropriada para exploração (ainda não entendo como esses exploradores atuam, pois se dá a entender que vão “invadir” área dominada pelo inimigo, alguns pouco jipes, totalmente vulneráveis a artilharia, RPGs, mísseis).
Ora, não se pode ter viaturas 100 % protegidas e no estado da arte (até porque nem MBTS ou aviões são invulneráveis e tendem a ser bem mais caras).
Na segunda guerra Mundial e na maioria dos conflitos sempre se usou jipes e sempre deu certo.
Na segunda guerra já havia fuzis, artilharia, minas e se usava jipe e ninguém reclamava.
Agora, de repente, querem viaturas top.
Se fosse eu, compraria poucos e deixaria guardados numa garagem e não para ficarem transitando para lá e para cá e depois, numa eventual guerra, estarem fora de operação…
Igual deveria ser com aviões de caça.
Voar pouco. Guardar para caso de guerra.
Bom dia Nonato! Tentarei explicar, basicamente a missão da infantaria, segundo o manual de campanha C 7-20, é se aproximar do inimigo, realizar o combate aproximado e ocupar o terreno, independente de que tipo de infantaria ela é, inf paraquedista, aproxima com o salto de paraquedas, inf leve aeromóvel, aproxima transportada em helicópteros, inf blindada, aproxima embarcada em bld sobre lagartas e mecanizada, aproxima embarcada em bld sobre rodas. Independente do tipo de infantaria, ela combate a pé. A cavalaria é uma arma que combate embarcada e tem 3 tipos, de carros de combate, blindada e mecanizada. A de carros de combate utiliza MBT para realizar ataque e contra-ataque. A blindada faz parte das brigadas de cavalaria mecanizada (reconhecimento) tem MBT e Fuzileiros blindados, ela realiza ataque e contra ataque para defender os regimentos Cav mec (REC). A Cav mec e encontrada nas brigadas de cavalaria mecanizadas (cada brigada tem de dois a 3 regimentos C Mec e um regimento C Bld) e nas brigadas de infantaria (normalmente cada brigada de infantaria tem um esquadrão de cavalaria mec) e sua missão é realizar reconhecimento e segurança.
Muito bom. Obrigado.
Andei dando uma olhada no site “politize”, uma espécie de Wikipedia, acerca da organização do exército.
Dá uma ideia geral, apesar de ser confuso memorizar a estrutura.
Grupo de exércitos, exército, divisões, brigadas, pelotões etc.
CONtinuando a explicação…no princípio tudo eram trevas e as tribos brigavam por terra e recursos, elas faziam longos deslocamentos a pé e se deparavam uma com as outras, vencendo quem tinha o melhor armamento ou maior efetivo. Um dia alguns elementos montaram sobre animais e começaram a serem mais rápidos do que o conjunto do corpo de batalha. Eles se deslocavam a frente, e dos lados da tribo, descobrindo as posições do inimigo e informando ao chefe onde estavam essas posições, assim, essa tribo conseguia empregar a surpresa, prosperando. Assim, surgiu a cavalaria de reconhecimento. Mais tarde esses elementos descobriram que podiam atacar o inimigo estando montados, atropelando estes…assim surgiu a cavalaria de ataque e contra ataque.
E até hoje a cavalaria é empregada assim, se desloca a frente e nos flancos, descobre as posições dos inimigos, mantém o contato com eles (por isso a blindagem) e informa ao escalão superior essas posições.
Espero ter ajudado
Muito bom !!
Cavalaria pra dentro deles !!
Os PCMec precisam fustigar !
Offtopic: veículos blindados usados no México
https://www.thedrive.com/the-war-zone/30494/cartel-narco-tanks-heavy-weapons-on-full-display-during-battle-over-el-chapos-son
Maluco! parabéns pela informação! Deu um trabalho da porra escrever tudo isso!
O LMV foi criado por uma empresa EUROPEIA para inicialmente equipar um exército EUROPEU.
Lá eles já chegaram a conclusão que uma força sem proteção blindada é uma força extremamente vulnerável e por isso até caminhão recebe blindagem lá. Mas aqui só agora que o pessoal se atentou pra isso. Mas como falta recurso só um nicho da tropa vai receber enquanto o resto fica desprotegido.
Veículo de reconhecimento é o Fennek ou o jaguar, é o exército que quer usar o LMV pra reconhecimento que apesar das limitações é melhor que o atual que está sendo usado.
Fennec que ,se o EB emplacar o Spike LR, vai ficar bem mais agressivo e capaz no cumprimento da missão .
caro camarada, entenda a diferença! o Jaguar não pode ser comparado ao LMV ou VTL Rec….o correto deveria vc comparar ele ao cascavel. O Fennek não pode ser comparado ao LMV ou VTL Rec….ele é uma viatura de inteligência tática, não de exploração / Rec…….em suma, essa sua afirmação está equivocada.
Forte abraço!
Amigo Renan, concordo 100% com seu pensamento
”Se criar uma unidade de pronto emprego, que siga algumas regras acho bem válido para a defesa nacional.“
Só não concordo com as suas regras, não acho politicamente é estruturalmente viáveis.
Mas a ideia em si em importante, inclusive deveria ser um conceito intra-forcas, a força de pronto emprego deveria responder a um comando direto do Min Def, as forcas só providenciariam os equipamentos e homens, coisa que é comum mundo afora.
Mas voltando ao EB, ele deveria dar mais atenção as suas forcas de rápida reação, se pegarmos o exército argentino, a parte das forcas de rápida reação são melhores equipadas que as do EB, mesmo que num todo o EB esteja melhor.
Acho importante seu comentário pois mesmo não concordando com o meu comentário nas sugestões de regras
Entendeu a ideia básica que é
Ter um força do exército de pronto emprego com capacidade tecnológica em equipamentos.
E ter regras para estas forças para não serem mais do mesmo.
Acho que conforme comentaram poderia ser algo próximo aos fuzileiros navais, mas sinceramente não se aproxima muito, pois fuzileiros são uma fração regular da Marinha, e não emprega equipamentos de ponta. A marinha deveria repensar a estratégia dos fuzileiros navais para ter uma força diferenciada.
Na aeronáutica não existe nada similar.
Minha idéia é que as 3 forças tenham uma força de elite voltada para o primeiro combate.
No caso da FAB seria ter aviões específico de superioridade aérea ( poucas unidades independente do custo), aptos a dar a primeira resposta em caso de guerra e garantir a soberania do céu até que o resto da força está organizado para contra atacar.
Viaturas VTL (=jipes) todas com pneus lisos…
Perderam a característica QT!
Isso não reduz em muito a eficiência funcional do carro?
O Exército tem que decidir se é uma guarda de fronteira, gendarmaria, ou empreiteira. Se continuar sendo o faz-tudo da república vai continuar sendo uma força de combate bem meia boca. O Exército tem que deixar de ser uma força de conscritos mal armados, treinados e equipados pra ser uma força profissional capaz com real poder de combate.
As maiores deficiências do EB:
Praticamente não tem armamento anti-carro;
A artilharia está quase toda obsoleta e não tem radar de busca pra poder fazer fogo de contra-bateria eficaz;
A força blindada já está obsoleta e possui uma muita limitada capacidade de operar a noite por causa da falta ou obsolescência dos equipamentos de visão noturna;
Não tem artilharia anti-aérea de média altitude e a SHORAD que tem está em pouco número;
Equipamento individual obsoleto ou mal projetado/inferior;
Doutrina ultrapassada em vários pontos;
Treinamento muito inferior ao das melhores forças e uma prontidão muito limitada.
Há mais coisa só que eu não quero escrever tanto assim.
Os danos de décadas de desvios de função, confusão doutrinária e atraso tecnológico são irreparáveis. Mas para muita gente Cascavel, Marruá explorador, M113, obuseiros rebocados 155mm, metralhadoras e canhões AA, etc… são úteis na guerra moderna.
Uma brigada mecanizada de um exército holandês iria vaporizar uma dúzia dessas brigadas mal equipadas do EB e o pessoal acha que não precisa mudar nada. A gente vai precisar sofrer uma derrota humilhante como a dos argentinos em 82 ou uma intervenção muito severa do executivo para a coisa mudar.
É mais foram eles que começaram e não os ingleses!
rdx, acho que vc não acompanha as notícias ou o assunto! Estamos recebendo M-109 modernos, Guaranis, negociando os obuseiros de 155mm para substituir os M-114, mudando o fuzil padrão, mais Astros 2020, míssil Terra-terra de longo alcance, helicópteros de ataque (Longo prazo), etc. Sei que falta uma artilharia anti aérea em camadas, talvez um MBT futuramente, etc. Não dá para fazer tudo de uma vez, mas as coisas estão saindo e com contingenciamento no fim do túnel! Quantas operações foram feitas este ano?
Marcelo, eu acompanho sistematicamente as aquisições do EB desde a década de 90. Estava me referindo ao pessoal do blog que defende essas tranqueiras com unhas e dentes.
É verdade que o nosso exército, na última década, está tentando reduzir suas deficiências…mas ainda falta muito para o EB chegar perto do primeiro escalão ocidental (Israel, França, UK e EUA)
A maior deficiência continua sendo a falta de experiência em conflitos.
Fronteira oeste, Amazônia, Rio de janeiro, Haiti….
Caro rdx, no meu caso, defendo que temos que adquirir/modernizar/desenvolver, o que podemos! Pé no chão! Não adianta eu ter 10 blindados de ponta, maravilhosos e o resto uma porcaria! Não temos o orçamento que querermos, muito menos temos o orçamento que precisamos! Já escrevi mais acima, tiramos leite de pedra! Então, não acho que é JUSTO você nos julgar achando que gostamos de “tranqueiras”. O que fazemos é estudar e assessorar Com linhas de ação sustentáveis! Lembro, não adianta comprar uma Ferrari se não vou ter como mantê-la!
SInceramente meu amigo, às vezes fico perplexo com alguns comentários que leio aqui. Poderia, por gentileza, me explicar a confusão doutrinária?
Quer coisa mais ridícula que o “tiro de guerra” e o pessoal ainda acha que aquilo ajuda na “defesa nacional”. Um grupo de combate de um exército europeu costuma ter de duas a três metralhadoras leves e pelo menos dois lançadores de granada, só com esse armamento já seria capaz de suprimir um pelotão de infantaria típico do EB, além de um soldado europeu ser muito mais bem treinado que o pessoal do ev e pode usar seu armamento com muito mais eficácia.
Henrique, saca só a estrutura do pelotão de fuzileiros do US Marine Corps que está sendo implementada:
Só com isso daí já vai ter mais poder de fogo e eficácia do que vários pelotões do EB.
Mais na vez digo, falta conhecimento!
Por qual motivo Odilson?
Camarada, vejo que falta realmente conhecimento, sabe para que serve o tiro de guerra? Sugiro não afirmar em assuntos que desconhece.
Ao meu ver uma das maiores deficiências da nossa força está nas formações blindadas, principalmente quanto aos BIB. Apenas para comparação, abaixo segue estrutura do Batalhão de Infantaria Blindada do Exército Britânico (que já está sendo considerado defasado).
Equipamento total:
57 x VBCI Warrior
12 x MAC Javelin
21 x VBTP 432
8 x VBR-SL CVR (T)
6 x Morteiros 81mm
http://www.armedforces.co.uk/army/listings/army52.gif
A força blindada é a espinha dorsal de qualquer exército e a nossa está muito mal.
O problema é que o EB ainda está preso no “levée en masse” na massa, ele acha que num conflito vai mobilizar suas “enormes” “reservas” e com superioridade numérica pode vencer. Isso está totalmente obsoleto. O EB tem que acabar com o Serviço militar obrigatório, se profissionalizar, diminuir o tamanho, parar de fazer coisas que estão fora da sua missão principal e pegar cola com quem sabe.
Concordo. Eu sempre tive a impressão que o EB emprega uma “estratégia de massa” para dissuadir potenciais inimigos. Só que esse modelo é caro e de eficácia duvidosa.
Mais uma vez….falta…
Nào merece resposta….
Tem coisa que eu não entendo:
O Artigo deixa claro que:
– O modo de fazer guerra mudou….os combates vieram até a retaguarda…
– O EB sempre achou que o Marruá é apenas um tampão…..
– Todos os principais exércitos do mundo começaram a adquirir ou desenvolver vtr táticas blindadas…
E alguns militares ainda defendem que TANTO FAZ a viatura ser blindada ou não !
Como dizia o Jô Soares: “Me tira o tubo !!!”
Antes de mudar equipamentos….é preciso mudar mentalidades
Parecem os franceses dizendo que a Linha Maginot era suficiente!!!!
Pode ter muito material antigo e ultrapassado no EB, mas o pior de tudo, são algumas linhas de pensamento… Isso aí não é nada fácil de trocar.
Na 1a Guerra Mundial a oficialidade francesa acreditava que espírito de corpo, bravura e liderança era suficiente para vencer as trincheiras e metralhadoras.
Deu no que deu….
Hoje o pessoal acredita que M113, espírito de corpo, bravura e liderança é suficiente.
Esse mesmo pessoal passa o tempo todo defendendo as M(…) que o EB faz….
Quando o EB acerta….eles reclamam !!! kkkkk
Até onde eu sei, militar nenhum defende esse “tanto faz” que vc citou! O que defendemos e que não adianta mudar de uma viatura de exploração não blindada para uma blindada sem incluir meios de IRVA! Um LMV com o mesmo binóculo que é utilizado em uma vtl REC, não adianta de nada! Pois ele será engajado por ser maior e mais lento, será destruído, sua guarnição vai sobreviver, mas a missão de área vai para o barro! Entenda isso!
Sim, eu entendo. Conforme o manual.
Mas as coisas nem sempre acontecem como em um caixão de areia.
Se considerarmos, para efeito de comparação, o Marruá e o LMV, os dois sem nenhum meio IRVA, qual será o provável cenário de um encontro com um ponto forte inimigo dotado somente de armas portáteis?
Marruá: dois Marruá fora de ação (pneus e radiadores furados); 6 exploradores mortos, feridos ou a pé; um PCMec que será obrigado a se deter por não ter condições de avaliar o dispositivo e força do inimigo.
LMV: Dois veículos atingidos mas em condições de desbordar e se posicionar para cobertura do avanço dos outros LMV e GC e seção de VBR.
Se olharmos o vídeo postado na matéria sobre o VAMTAC, saberão do que estamos falando.
O LMV poderá alterar doutrina de uso dos PCMec, conferindo melhor flexibilidade e condição de avançar sobre o inimigo (notadamente em situações de guarda de flanco e bloqueios)
Quanto aos mortos nos Marruá, sabem bem o tempo que se gasta para treinar uma boa seção de exploradores. Capaz de progredir com o máximo aproveitamento do terreno.
Abraço
Boa tarde foristas.
É possível pensar em um segundo GC para o Pela Cav Mec? Três exploradores por LMV embarcados fazendo apoio de fogo junto com as VBR e as .50 das VBTP.
Não seria melhor que contar com os exploradores para auxiliar o GC?Faz sentido?
Bom dia Eduardo.
Quando houver necessidade, o Comando do Esquadrão (que é formado por 3 PCMec) pode compor os 3 GCs em uma mesma ação.
Mas os exploradores também podem combater desembarcados.
O ideal é manter os exploradores desembaraçados para o apoio de fogo e segurança dos flancos, impedindo a chegada de alguma reserva ou mesmo a movimentação da fração inimiga que está sendo atacada.
Algumas inquietações sobre o programa Nova Couraça: por que Leopard1 A-3 ou A-4 em vez dos A-5 canadense (mais de cem) que estão a venda? Em se tratando de Marder, estaria se cogitando que quantidade? Qual dos veículos é mais urgente?
O 13º BIB possui 72 viaturas blindadas M113BR e 2 viaturas M577.
Se for substituir 1×1 seriam 288 Marder 1A3/A5 para os 4 Batalhões de Infantaria Blindada.
Obrigado, Alfa.
Obrigado, Colombelli.
Melhor comprar M60s.
Quanto aos veículos de infantaria (IFV), colocaria os M113 holandeses/belgas que tem um nível de proteção semelhante ao Mader, também tem a possibilidade de compra de um BMP-2 modernizado, tem paises no leste europeu que tem versões modernizadas bem interessantes.
Pessoal, de onde vcs tiraram essa história de leopard 1a3 e 1a4?
http://tecnodefesa.com.br/gt-nova-couraca-e-os-desafios-no-reequipamento-da-forca-blindada-eb/
Uma coisa que não concordo é o reconhecimento das brigadas blindadas ser feito por veículos leves, toda formação blindada estrangeira é feita por IFVs
Bom dia Augusto. Desculpe não concordar com vc, mas afirmo, não é bem assim….os ifv(infantry fighting vehicle), nas brigadas blindadas estrangeiras não são responsáveis por reconhecimento. Quem faz esse papel são os CFV (cavalry fighting vehicles)
Bom dia,
A rigor, creio não haver diferenciação expressiva entre o IFV e o CFV.
O meio praticamente é o mesmo.
O M2 IFV leva um esquadra de infantaria.
O M3 CFV usa o espaço para mais munição e equipamento de rádio.
Acho que a ideia do Augusto se resume a alocação de uma vtr blindada é mais pesadamente armada.
Saudações
Opa! Ele disse “toda formação blindada estrangeira” e isso está errado! Mesmo na formação americana, na brigada blindada, os scout platoon tem m3 (o meio é similar ao m2, porém, tem sensores de IRVA, o que descaracteriza ele como um IFV) e tem HMMWV, isso mesmo, hummer! Em uma composição bem parecida com a Dos nossos pel c mec. Forte abraço!
Quanto deve custar um Marder desses, Colombelli?
Obrigado.
Se venderem a área do 16 GAC AP (Área super valorizada próximo a São Leopoldo, dá para comprar todos os IFV que quiserem….novos de fábrica
Alguém sabe que fim levou os Defenders comprados pelo EB, lembro que eram muitos.
JR, continuam em uso e ainda por muito tempo eu imagino.
Senhores, me desculpem o desabafo……acompanho o FORTE desde que foi criado. Achei fantástica a proposta incentivar e unificar, para debates, apaixonados por defesa. Atualmente me sinto frustrado pois vejo uma grande quantidade de participantes querendo cumprir o que se foi proposto, porém, atualmente, vejo mais comentários depreciativos do que úteis. Pessoas que não tem a mínima noção de Doutrina, Técnica ou Tática que se limitam a escrever nomes de equipamentos e citam países, sem ao menos saberem do que estão falando…e fazem afirmações com tamanha convicção que tem horas que penso ser até uma piada. Sugiro estudarem! a internet tem material de pesquisa infinito sobre o tema. Comentários de crítica ao nosso Exército, de ofensa, depreciativos e sem conteúdo. “Endeusamento” de outras nações….vocês realmente são brasileiros?
Mas tu é bem puxa saco Callombeli !
Não pode ver um milico que já vai se acadelando….
“O exército nao quer isso…o exército não quer aquilo….o exército tinha que….o exército é isso…..” pelo amor de Deus! É preciso entender que o exército e integrante de uma República! Não somos independentes! Não escolhemos nossas missões! Trabalhamos com o que temos! A decisão de ter, ou não, um exército de primeiro mundo é uma decisão de GOVERNO! Não uma decisão militar! Então, se não estão satisfeitos, parem de criticar o exército e seus integrantes e escolham melhor seus governantes! Em 1921 tínhamos um exército similar ao norte americano, inclusive ambos havíamos comprado o mesmo blindado na epoca (FT17)…desde então, os americanos descobriram que guerra da dinheiro e o governo deles vem investindo nisso! Nos não! Antes de criticarem, estudem a história do exército de vocês! Aprendam ou relembrem dos nossos heróis, o que sacrificaram, o que fizeram, relembrem que somos Brasil ate hoje por manutenção do exército pois quase nos tornamos varios países, quase nos tornamos comunistas…esse mesmo exército esta hoje fazendo estradas (em todo o país), combatendo narcotráfico (fronteira oeste, Amazônia), pacificando (Rio de janeiro, enquanto estava sob comando do exército), distribuindo água (nordeste), limpando óleo de praia (nordeste), garantindo abastecimento de combustíveis (greve de caminhoneiros), fazendo varredura em presídios (país inteiro), acolhendo e controlando a fronteira com a Venezuela….dentre varias outras situações que eu poderia escrever, mas não vou! O exército fez e faz tudo isso por uma lacuna que foi aberta pelo estado brasileiro, estado esse que foi criado por escolha dos brasileiros! Então, é fácil a ação de crítica! É fácil achar que tem as soluções para tudo! Difícil é estudar e ter uma noção do todo! Vocês tem um exército que faz sem pensar se sao merecedores ou não! Tem um exército que tira leite de pedra para cumprir a sua missão! E tem um exército que se necessário, morrerá por vocês! Combatendo com o que tem! Então, peço com toda a cordialidade e respeito! Respeitem o seu exército! Obrigado!
Caro Odilson,
Entendo perfeitamente sua exasperação. Fique tranquilo. O EB tem o nosso respeito.
Se o pessoal não gostasse ou respeitasse o EB não estaria aqui metendo o pau nos governos e fazendo as comparações que tu falou (algumas bem exdrúxulas, a bem da verdade).
Mas o forum é para isso mesmo…meter o pau, falar bobagem, sugerir alterações, trazer detalhes). Todos aprendemos. Menos aqueles que desejam apenas ensinar (sacou a ironia?).
Com o tempo tu vais entendendo o que pode ou deve ser debatido ou rebatido.
Fique certo do seguinte: Nós também damos o sangue (impostos e toda a merda que vem junto) pelo país. Não nos trate como ignóbeis ou ignaros. Mas continue nos prestigiando com seus conhecimentos.
Abraço
Nós temos aqui o Guará 4WS (Avibrás), desenvolvido, produzido, integrado e suas partes e peças são 100% Brasileiras, projeto atual e apresenta as mesmas características técnicas que os melhores disponíveis no mundo até mesmo inovações em relação aos demais, ainda que apresente alguma limitação em relação ao escolhido (LMV IVECO) não sei?) o 4WS é um veículo de projeto novo e em desenvolvimento o que lhe garante muito potencial de evolução, considerando ainda que nosso T.O. é estável, temos o veículo e tempo para aprimorá-lo. Para mim esta seria a escolha, Avibrás Guará 4WS.
Junior, a Avibrás teria que colocar o veículo dela na competição e respeitando todos os prazos definidos pelo EB. Ela optou apenas por colocar o Tupi na concorrência e este não foi escolhido pelo EB.
Muito boas todas as matérias, detalhadas e bem expostas. Siga nessa linha. Agora começamos a entender melhor nosso EB e suas estratégias.
Parece que agora é oficial, o carregador de munição é para ser usado como guarda-mão, o fuzil agora tem que ser empunhado pelo carregador, que é um excelente lugar, por sinal, mais uma ótima sacada do nosso EB e parabéns a todos os que ensinam a fazer assim.