MBT Altay
MBT Altay (clique na imagem para ampliar)

Por Roberto Lopes
Especial para o Forças Terrestres

O Ministério da Defesa da Turquia deu sinal verde para que seja posto em andamento o contrato celebrado, em junho passado, pela sua Subsecretaria das Indústrias de Defesa (SSB) com a fabricante privada de veículos automotores BMC, da cidade turca de Izmir.

Objeto do acordo: a produção, pela empresa, de um motor diesel de 1.500 cavalos apto a ser usado na propulsão do main battle tank Altay – um carro de combate enorme, de 10,3 m de comprimento (medida que inclui o canhão), 3,9 m de largura, 2,6 m de altura e 65 toneladas de peso.

Apenas como elemento de comparação: o programa do carro de combate pesado EE-T1 Osório, da companhia paulista Engesa, previa, na década de 1980, um veículo de 9,99 m de comprimento, 3,26 m de largura, 2,37 m de altura e 38,9 toneladas de peso, cuja propulsão estaria a cargo de um motor diesel MWM de 1.014 cavalos.

Durante uma cerimônia, no último dia 9, o Exército turco encomendou à BMC a fabricação imediata de 40 unidades do blindado Altay.

Ao final da solenidade, o engenheiro aeronáutico Ismail Demir, de 58 anos, Subsecretário do SSB, disse aos jornalistas que os motores de projeto turco da BMC não estarão disponíveis a tempo de serem instalados no primeiro lote de viaturas, o que irá forçar que elas sejam equipadas com propulsores da marca alemã MTU.

As Forças Armadas da Turquia estão, neste momento, empenhadas em reduzir ao máximo a sua dependência de fabricantes de sistemas de armas estrangeiros.

O motivo dessa estratégia são os sucessivos entreveros do governo Tayyip Erdogan com nações da União Europeia e de outras partes do Ocidente, que podem provocar represálias e o descumprimento de acordos de fornecimento para as Instituições Militares turcas.

No caso da compra de motores MTU para os Altay, o Ministério da Defesa da Turquia deixou vazar a informação de que já preparou planos alternativos, caso o governo Angela Merkel não autorize a venda.

O primeiro Altay da leva contratada deverá ser entregue ao cliente no prazo de 18 meses a contar da assinatura da encomenda (09.11).

De acordo com o dono da BMC, Ethem Sancak, depois que essa quantidade for entregue, mais 210 tanques serão construídos.

Mísseis navais – Também estão envolvidos no projeto nomes importantes da Base Industrial de Defesa da Turquia, como Roketsan, Aselsan, Havelsan e MKE.

O protótipo do Altay foi desenvolvido pela Otokar, uma fabricante de veículos militares, mas a produção em série estará a cargo da BMC. O custo total do projeto do tanque não foi revelado.

Sancak revelou apenas que uma companhia estrangeira irá assistir sua empresa no projeto do Altay, mas não deu outros detalhes. A BMC tem uma joint venture com a alemã Rheinmetall.

O tanque leva o nome do general Fahrettin Altay, comandante do 5º Corpo de Cavalaria turco durante a fase final da Guerra de Independência da Turquia, em 1923.

O SSB, de Demir, também supervisiona o investimento da Roketsan na produção de mísseis navais.

No início do mês, o próprio presidente Erdogan aludiu à decisão de seu governo de incentivar a produção de mísseis de Defesa Aérea de longo alcance.

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Defensor da liberdade
Defensor da liberdade
5 anos atrás

O Brasil bem que poderia ter embarcado num projeto desses, dividindo os custos de desenvolvimento com outras nações, teríamos a melhor força blindada da América Latina, de fazer inveja aos hermanos e aos chilenos.

joão castro
joão castro
Reply to  Defensor da liberdade
5 anos atrás

pra quê? uruguai e paraguai não contam. as FFAA argentinas tão sucateadas. bolívia nada oferece de agressivo. chile tá do outro lado da argentina. peru e os outros países, isolados pela amazônia… um gasto dessa monta torna-se desnecessário.

Tomcat4.0
Tomcat4.0
Reply to  joão castro
5 anos atrás

Baixei as edições de Ação de Choque 2018,2017,2016. Já li artigos da revista de 2018,não todos ainda, excelente.
Realmente nos faz colocar os pés no chão e ver que o EB está totalmente no controle da situação/programação em relação a substituição de seus CC.

Carvalho
Carvalho
Reply to  Tomcat4.0
5 anos atrás

A vida real é um pouquinho mais complicado… – Já no início da década de 80 tínhamos uma indisponibilidade de CC muito alta, por conta da fracassada repotencialização da Bernardini nos M-41; – Os Leo A1 fizeram um “estágio” no EB, antes de irem para o desmanche. – Por volta de 2005, no 1º RCC, apenas um esquadrão de CC (dos 4 existentes) estava em condições de combate – com os CCs andando, comunicações funcionando e pessoal habilitado, e mesmo assim a maioria sem condições de atirar em movimento, por conta do inoperância dos sistemas de estabilização da torre. Sem… Read more »

João Reghin Neto
Reply to  Defensor da liberdade
5 anos atrás

São “hermanos” mas nos chamam de “macacos” ?

Alejandro Perez
Alejandro Perez
Reply to  João Reghin Neto
5 anos atrás

E o que significa “macaco” em castelhano?

Delfim
Delfim
Reply to  Alejandro Perez
5 anos atrás

Brasileiros…

Adriano Madureira
Adriano Madureira
Reply to  Alejandro Perez
3 anos atrás

Não há tal definição, mas macaco lá é chamado de mono…

Foxtrot
Foxtrot
5 anos atrás

E pensar que os Turcos ofereceram o co desenvolvimento e produção deste MBT para o Brasil em governos anteriores.
Quando me lembro das ofertas e oportunidades oferecidas ao Brasil e perdidas por alinhamentos políticos e submissões medíocres chego a sentir mal estar.
Triste nossa realidade viu!

Defensor da liberdade
Defensor da liberdade
Reply to  Foxtrot
5 anos atrás

Nem precisava comprar em grande quantidade, uns 50 desses já dava para botar medo nos T-72 da Venezuela e nos Leos 2 do Chile…

Gonçalo Jr.
Gonçalo Jr.
Reply to  Foxtrot
5 anos atrás

Quando ofereceram?

Adriano Madureira
Adriano Madureira
Reply to  Foxtrot
3 anos atrás

Brasil é a terra das oportunidades perdidas ! Basta lembrar de quando russos e indianos nos convidaram para fazer parte de uma joint-venture para fabricação do Brahmos : Agradecemos mas recusamos, certamente com um sorriso amarelo…

Sergio Luis
Sergio Luis
5 anos atrás

Se observarem bem, o casco lembra o do M alongado, as esteiras do Leopard 2 e com uma torre derivada do Leo 2A4

Antoniokings
Antoniokings
5 anos atrás

Belíssima iniciativa. Os turcos vem demonstrando desenvolvimento em diversas áreas de produtos militares.

Tomcat4.0
Tomcat4.0
5 anos atrás

Este MBT really coisa de primeira viu. A baba escorre pela barba.rs

paulop
paulop
5 anos atrás

Que blz de máquina heim. Os Leopard que se cuidem…kkkkk.

Tomcat4.0
Tomcat4.0
5 anos atrás

Assim como por aqui se resultou no Tamoyo a experiência adquirida na modernização dos M-41,lá rendeu esta fantástica máquina a experiência adquirida na modernização do Léo 2A4.
Deveríamos dar uma fuçada da boa nos Léo 1A5 e deixá-los parrudos pra segurarem a onda até nascer um MBT nacional puro sangue de acordo com os requisitos do EB.

Marcos
Marcos
5 anos atrás

Os Curdos mandaram um abraço quentinho e um aviso: Querem ver o bichão de perto.

Defensor da liberdade
Defensor da liberdade
Reply to  Marcos
5 anos atrás

Neste caso os IFVs são melhor indicados para trucidar os curdos com munição airbust.

Mercuriano
Mercuriano
Reply to  Marcos
5 anos atrás

Apesar de haverem comunas curdos dando a cara a tapa na Síria apresentando certo protagonismo, a causa curda é razoável (apesar de servirem de “proxy”). Do ponto de vista ocidental, o Neo-otomanismo (que flerta com radicais islamistas) de Edorgan é um problema, apesar de que o governo de lá tem feito o dever de casa e tem aproveitado, corretamente, toda oportunidade para crescer política e militarmente em cima do Ocidente, do mundo Árabe e da Rússia (se brincar, até aquela estranha tentativa de “golpe” militar, foi false flag pra Edorgan fazer uma limpa nas FAs). Mas… A mim, zé-ninguém, que… Read more »

Blindman's Bluff
Blindman's Bluff
5 anos atrás

Parece bom no papel. Mas que tipo de blindagem ele leva? E a municao? Esses sao dois fatores fundamentais e que levam anos e anos para desenvolver.

737-800RJ
737-800RJ
5 anos atrás

A logística e a infraestrutura pra deslocar esses monstros por muitos quilômetros necessitam, imagino, serem exemplares. 65 toneladas é coisa pra caramba! Mais pesados e maiores do que Leopard 2, M1 Abrams e o Challenger 2!

Bardini
Bardini
5 anos atrás

O Altay é derivado do projeto do K-2 Black Panther, dos Koreanos. Os Koreanos investiram coisa de U$ 2 bilhões para desenvolver essa plataforma.
.
O MBT mais moderno da atualidade:
https://www.youtube.com/watch?v=BX4Lak_MjQc
.
Ps: o vídeo tem legendas em inglês.

Tomcat4.0
Tomcat4.0
Reply to  Bardini
5 anos atrás

Vídeo muito bacana, o K2 humilha viu. Acabei vendo em seguida um vídeo de top 10 MBT’s bem legal tbm .

Rodolfo Livio
Reply to  Bardini
5 anos atrás

Achei legal as legendas “boom boom boom” durante os disparos. Sensacional!

Rinaldo Nery
Rinaldo Nery
5 anos atrás

Não entendo xongas de blindados. Esse aí valeria a pena pra nós? Custo de aquisição e operação? Poderíamos adquirir licença e fabricar aqui? Por quem? Passa nas nossas pontes com esse peso?

Flávio Henrique
Flávio Henrique
Reply to  Rinaldo Nery
5 anos atrás

O problema do seu peso é que ele perderia a mobilidade estratégica, o que diminui o número de rotas para move-lo, o EB teria ou se contentar com a perda ou fazer o GF gasta e muito com infraestrutura (o tamanho do país faria o gasto ser exorbitante, principalmente levando em conta que seria mais de uma opção para se passar cada obstáculo…) tanto no EB como nas estradas (e principalmente Pontes). Perceba que se não podemos usá-lo de forma mais livre o mesmo irá ocorrer com outros exércitos no país…Ou seja é melhor investir um blindado menor, ágil,peso medio… Read more »

Victor Filipe
Victor Filipe
Reply to  Flávio Henrique
5 anos atrás

O APFSD M829A3 (feito para a versão americana do canhão L/44) tem uma penetração superior a 700 mm (isso com o MBT alvo equipado com ERA Kontakt-5 ou superior.) em distancias superiores a 2km. se for levar em conta que os EUA já aposentou ele e estão usando a versão superior que é o M829A4 fazer um MBT que consiga parar um projetil desse faria o veiculo com certeza passar das 60t

Flávio Henrique
Flávio Henrique
Reply to  Victor Filipe
5 anos atrás

A partir da versão A2 é utilizado urânio empobrecido. A utilização do material em munições cinéticas de 105mm tem desempenho superior a primeiras munições cinéticas de 120/125mm.

Ps.: O “abate” mais longo de tank vs tank foi protagonizado por um Challenger 1 britânico vs um T-55 iraquiano a 4700m na (1°) guerra do golfo, há distância 3x maior que a de um combate normal…

Antoniokings
Antoniokings
Reply to  Flávio Henrique
5 anos atrás

O peso, realmente, uma questão importante. A índia encomendou uma enorme quantidade de T-90s por causa do peso dele ser mais adequado ao solo do País.

Blindman's Bluff
Blindman's Bluff
Reply to  Flávio Henrique
5 anos atrás

Nao guerra do golfo, a grande maioria dos blindados que chegaram via navios, foram deslocados aos TAAs via caminhoes. Apenas uma minoria infima foi autorizada a se deslocar por seus proprios meios, somente porque o deadline para saida das tropas iraquianas do Kuwait. E ainda assim, tiveram que trafegar pelo meio do deserto em paralelo as estradas para destrui-las. Esse papo de tanque leve por que nao pode passar sobre pontes eh papo pra boi dormir. De nada adianta um tanque que passa sobre pontes mas que n ganha batalhas. Para longas distancias, tanque deve ser transportado via caminhao ou… Read more »

Flávio Henrique
Flávio Henrique
Reply to  Blindman's Bluff
5 anos atrás

Se não passar por uma ponte terá usar outra ou ter que contornar o relevo, ou terá que criar uma as dua podem demandar tempo e meios especiais. O problema não está nas pontes e sim na Quantidades de pontes habitas a serem usadas lembre que ponte é gargalo e que pontes encurta caminhos se tempo no mundo dos negócios é dinheiro na guerra são vidas. O fato do tanque ser mais leve também ajuda a melhora a mobilidade dos veículos, o que é de suma importante para a sobrevivência da viatura.

Humberto
Humberto
Reply to  Rinaldo Nery
5 anos atrás

Meu caro,
Infelizmente não adianta falar isto, vão vir com o discursinho, o Brasil é a sétima maior economia, tem que pensar grande blá blá blá.

Bardini
Bardini
5 anos atrás

Se é pra comprar um moderno MBT, novo e derivado de um projeto já existente, teria que ser algo assim. Mas só que é moderno e tecnológico demais para o EB $$$$…
https://youtu.be/1lF5rXgW0Bk?t=1875

Ricardo Bigliazzi
Ricardo Bigliazzi
5 anos atrás

Leopard Cover

ALDO GHISOLFI
ALDO GHISOLFI
5 anos atrás

Defensor da liberdade e Foxtrot, não esquecer que os chineses buscaram parceria para porta-aviões. Inicialmente mandariam seus pilotos para treinarem no que tínhamos.
Qto cavalo encilhado passou por aqui, não montamos e o pingo se foi embora…

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
5 anos atrás

5° foto achri que fosse um Leopard 2. Bixão bonito. Sentí falta de mais detalhes, principalmente qual seria o preço previsto.
Suponhamos que o preço dele caiba no nosso bolso ( hipoteticamente falando ), suas características seriam boas pro EB?

Delfim
Delfim
5 anos atrás

65 toneladas é o peso do Merkava. Aliás as medidas são próximas tb.
Turquia querendo voltar ao tamanho de 100 anos atrás ?

Bardini
Bardini
5 anos atrás

A Turquia não desenvolveu o projeto desse MBT. Eles foram lá na Korea e acertaram uma parceria, receberam ToT e a partir disso, modificaram a plataforma, alguns sistemas e etc.. Tudo visando favorecer sua indústria local. Pq raios o Brasil tem que ir até os turcos, para ter este mesmo MBT, se pode ir direto nos Koreanos, que são os donos do projeto da criança?
.
Além do mais, o Black Panther é menor, o que o torna mais afeito a realidade da infraestrutura brasileira…

Flávio Henrique
Flávio Henrique
Reply to  Bardini
5 anos atrás

Só para acrescentar aínda há os projetos do Lerec e do Type 10 japonês e o Ariete Mk2 ambos com peso na casa dos 50t~55t.Ainda teria o T-90 mas acho bem difícil produzi-lo/comprá-lo e manter (seja por causa dos russos seja por causa de sansões).

De todos, que tem blindagem contra munição cinética conhecidas, os citados os Lerec e T-90 são interessante já que tem uma blindagem intermediária entre o Leo2A4 do Challenger 2 sendo que tem um peso próximo do Leo2A4… E mais outra observação o Aríete é o único com carregamento manual…

Renato
Renato
5 anos atrás

Deois de comprarmos aviões do irã, poderemos também comprar carros de combate da Turquia. Que beleza…

Delfim
Delfim
5 anos atrás

Se precisa atualmente de mais que 3 tripulantes em um MBT ? A partir de um habitáculo menor pode se projetar em MBT menor e menos pesado, com limite de 40t de peso, para as necessidades brasileiras.
Motor já tem, o MWM de 1000cv para o Osório.
Seria um “Osório II” sob medida para as necessidades brasileiras e de muitos países que poderiam comprar um MBT novo e menos oneroso.

Juarez
Juarez
Reply to  Delfim
5 anos atrás

Delfin, a MWM foi adquirida pela International e não fabricam aqui no Brasil motor acima 600 hps, diesel, nenhum.

paulo costa
paulo costa
5 anos atrás

Sinceramente, nao entendo a falta de disposição do EB em produzir um MBT nacional em parceria com empresas especializadas, ja que nos últimos 20 anos nenhum plano/ projeto o EB quis elaborar, nada mesmo, ate o Osório e o tamoio foram abandonados a própria sorte. Ficamos na eterna desculpa de peso e na total dependência de contratos milionários para a comprar de carros de combate usados de outros países. Se amanha a Alemanha por motivos ideológicos ou comerciais romper relações e cortar a venda de peças do Leopard e Gepard como ficaram nossos blindados. Talvez seja o caso do Exercito… Read more »

Humberto
Humberto
Reply to  paulo costa
5 anos atrás

Não é falta de disposição, simplesmente é falta de dinheiro.

Andre
Andre
5 anos atrás

Alguém aqui tb assistiu um documentário em quatro partes na NetFlix sobre a história e evolução dos Blindados????

Tomcat4.0
Tomcat4.0
Reply to  Andre
5 anos atrás

Rapaz eu vou procurar lá. Nem sonhava que tinha algo assim na Netflix.

Andre
Andre
Reply to  Tomcat4.0
5 anos atrás

É frances o documentário.

Rinaldo Nery
Rinaldo Nery
Reply to  Andre
5 anos atrás

Estou assistindo. Impressionante a manutenção, no museu, do Panzer, do Tiger e do T-34 em condições de uso. Além do Renaut.

Andre
Andre
Reply to  Rinaldo Nery
5 anos atrás

Muito bem detalhado as histórias. Algumas até me surpreenderam.

Antoniokings
Antoniokings
Reply to  Andre
5 anos atrás

Tem um site que mostra todos os tanques antigos já produzidos, incluídos os primeiros caminhões blindados com torre de tiro.
Se não me engano, tem até máquinas do Império Austro-Húngaro.

Antoniokings
Antoniokings
Reply to  Antoniokings
5 anos atrás

O nome do site é ‘Tank Encyclopedia’ e tem tudo o que se possa imaginar em termos de tanques.
Desde a época anterior à 1ª G.M. até os dias de hoje. E separado por países.

http://www.tanks-encyclopedia.com/

Foxtrot
Foxtrot
5 anos atrás

2 bilhões para desenvolver e fabricar um MBT moderno, o que é isso comparado aos 30 e poucos bilhões do Prosub, 18 bilhões do Gripen, mais de 2 bilhões das CCT,s? Sou mais fazermos uma engenharia reversa no Leo-1A5, M60A3TTS, (principalmente seu armamento principal), somado a estudos nos protótipos do Osório. Soma-se a isso, os projetos de blindagem composta nacional (Marimba), optrônicos modernos, periscópios para blindados, comunicações etc. Simples, rápido e pratico, teremos um MBT nacional moderno e sem muito lero lero de T.O.T, e outras soluções mirabolantes importadas que costumamos a implantar. Lógico que para isso, terá que haver… Read more »

Flávio Henrique
Flávio Henrique
Reply to  Foxtrot
5 anos atrás

O canhão de 105 não tem um bom conjunto de alcance e letalidade para enfrentar MBT moderno. E nesse caso por que não fazer que nem todo mundo compra a licença de fabricação? Os MBT’s K2 coreanos e o próprio Altay usam o Rheinmetall 120mm L55, o M1A1 Abrams e o K1A1 coreano usa o uma derivação do L44 que possua vez é também usado pelos MBT’S japoneses… Outra o EB saber que será difícil manter a fábrica sozinho seria melhor busca parceiros, sobre exportação a competição seria difícil contra a China, Rússia e MBT usados… Se cada esquadrão de… Read more »

Flanker
Flanker
Reply to  Flávio Henrique
5 anos atrás

Flávio, cada RCC do EB tem uma dotação de 54 Leopard 1A5. São 13 viaturas para cada um dos 4 esquadrões e mais um carro para o comandante e um para o sub-comandante do Regimento.
Quanto aos RCB, que sào 3 aqui no RS, equipados com o Leopard 1BE, cada um deles está equipado com apenas 1 esquadrão de 13 carros.

Flanker
Flanker
Reply to  Foxtrot
5 anos atrás

Esses bilhões todos wue vc falou são em dólar ou real? O projeto do Gripen é 5,4 bi de dólares…as CCT são 1,8 bi de dólares….o prosub é 7 ou 8 bi de dólares. Portanto, uma VBCCC nacional, se fosse possível, incluindo projeto, desenvolvimento e a construção (e tem que ser, no mínimo, algumas, ou várias, centenas…para ter escala e ser viável) ficaria na faixa de 2 bi de dólares só para a aquisição de umas 300 unidades. Soma os custos de projeto, desenvolvimemto, implantação e tudo mais, passaria fácil de mais uns 2 a 3 bi de dólares….custaria uns… Read more »

Carlos Campos
Carlos Campos
5 anos atrás

Por mim o Brasil faria um MBT pequeno, depois do que li sobre o Stug na SGMII e sobre os meios de defesa ativa, acredito que seria o melhor. seria mais barato de construir e manter.

Flávio Henrique
Flávio Henrique
Reply to  Carlos Campos
5 anos atrás

Os meios de defesa ativa tem restrições: limita a proximidade da infantaria, tem pode provocar danos colaterais a civis; a projetos de armas eletrônicas para fritar todos os circuitos elétricos dos MBT’S…antes mesmo da defesa ativa ser muito falada; não proteger de IED; e dificilmente protegerá de uma munição cinética principalmente se ela for de urânio empobrecido (um blindagem era pode até diminuir o poder mas dificilmente vai parar). O primeiro pode implantar o sistema on-off de secção (só didática um lado por exemplo), no segundo o sistema ficará desativado, no terceiro tenha redundância e um sistema elétrico bem resistente,… Read more »

Delfim
Delfim
5 anos atrás

Saiu notícia que se gasta 1,6 bilhões só com veículos oficiais federais.
Dinheiro não falta.

Andromeda1016
Andromeda1016
5 anos atrás

Corre boatos na Coreia que a Turquia está disposta a adquirir o “power pack” que a indústria coreana produziu para o K2 e instalar no Altay. O detalhe é que este conjunto teve problemas e o próprio governo coreano não quis adquirir. O motor teve problemas de desempenho pois o exército queria que ele fosse de 0km a 30Km em 7 segundos como o motor alemão faz (tempo necessário para disparar o canhão e evadir do local com segurança para evitar contra ataque) mas o motor coreano fazia de 8 a 9 segundos. Dizem que posteriormente esta falha foi corrigida… Read more »

Andromeda1016
Andromeda1016
Reply to  Andromeda1016
5 anos atrás

ops …. 0km/h a 30km/h

Rafael M. F.
Rafael M. F.
Reply to  Andromeda1016
5 anos atrás

Considerando que a Vmax de um MBT está na faixa de 70 kph…

Rodrigo LD
Rodrigo LD
5 anos atrás
Foxtrot
Foxtrot
5 anos atrás

Flanker 29 de novembro de 2018 at 8:53 Esses bilhões todos wue vc falou são em dólar ou real? O projeto do Gripen é 5,4 bi de dólares…as CCT são 1,8 bi de dólares….o prosub é 7 ou 8 bi de dólares. Portanto, uma VBCCC nacional, se fosse possível, incluindo projeto, desenvolvimento e a construção (e tem que ser, no mínimo, algumas, ou várias, centenas…para ter escala e ser viável) ficaria na faixa de 2 bi de dólares só para a aquisição de umas 300 unidades. Soma os custos de projeto, desenvolvimemto, implantação e tudo mais, passaria fácil de mais… Read more »

Flávio Henrique
Flávio Henrique
Reply to  Foxtrot
5 anos atrás

Um presidente não governa sozinho logo achar que ele vai fazer tudo que de na teia é ilusão.. segundo o ministério de P&D não vai ser do MD e sim o MCTI o máximo é que os outros ministérios iram repassar parte da verba para o projeto…(essa organização é escolha do presidente, mas dificilmente vai começar a ser assim ano que vem já que o orçamento foi votado).

Carlos Alberto Soares
Carlos Alberto Soares
5 anos atrás
Roberto F. Santana
Roberto F. Santana
Reply to  Carlos Alberto Soares
5 anos atrás

Muito bom vídeo.
Gostei do som dos motores e dos canhões.

Delfim
Delfim
5 anos atrás

Sempre tenho calafrios ao pensar na narcoguerrilha carioca na posse de RPG’s contra os blindados policiais.
Estive em operação no Jacarezinho dentro do Maverick, só escutando os “plinks” na blindagem, estava seguro mas não deixava de pensar como seria se eles tivessem algo mais potente à mão.
Fora que como os blindados tem poucas passagens por onde podem passar em favelas, fácil de se colocar IEDs remotamente acionáveis.

Baschera
Baschera
5 anos atrás

Deve ser bom este K2 sul coreano.
Além dos turcos com o Altay…..os polacos também acertaram a licença de fabricação de uma variante local, o K2PL.

Vídeo:
https://youtu.be/-D3RYHBZgGw

E nós…. comendo mosca !

Sds.

Baschera
Baschera
Reply to  Baschera
5 anos atrás

Investimento de uma empresa privada (Cegielski-Poznan) polonesa com vistas ao programa de escolha de um novo MBT para o exército.

Sds.

Juarez
Juarez
5 anos atrás

Andromeda1016 29 de novembro de 2018 at 8:51

Corre boatos na Coreia que a Turquia está disposta a adquirir o “power pack” que a indústria coreana produziu para o K2 e instalar no Altay.

Eu ai chegar exatamente ai: Fabricar um motor bi turbo diesel com arquitetura baixa, de 1500 hps, partindo do 0 em tão curto espaço de tempo. Nem a pau, Juvenal. Os Coreanos levaram 30 anos copiando MTU na base da tentativa até chegarem lá.
Ou, os turcos estão muito otimistas com suas capacidade tecnológica, ou estão blefando.

Foxtrot
Foxtrot
5 anos atrás

Flávio Henrique 30 de novembro de 2018 at 0:27 Um presidente não governa sozinho logo achar que ele vai fazer tudo que de na teia é ilusão.. segundo o ministério de P&D não vai ser do MD e sim o MCTI o máximo é que os outros ministérios iram repassar parte da verba para o projeto…(essa organização é escolha do presidente, mas dificilmente vai começar a ser assim ano que vem já que o orçamento foi votado). Mas é essa a impressão que ele passou em sua campanha, que iria fazer e acontecer. Agora veremos, para melhor ou pior para… Read more »

Flávio Henrique
Flávio Henrique
Reply to  Foxtrot
5 anos atrás

Sim, eu sei que você não falou do MCTI, mas quis destacar que a próxima divisão ficará parecida com a de hoje, pois a conta será “rachada” entre os dois ministérios

Tomcat4.0
Tomcat4.0
5 anos atrás

Tem um ótimo texto sobre a modernização da tropa blindada do EB (no site DefesaNet), e nele até se menciona que a adoção de um canhão 105mm em VBR 6×6 pode vir a voltar a mesa de discussões e tbm a possibilidade de modernização dos CC em uso pelo EB.
*(O Autor,MARCELO CARVALHO RIBEIRO, é coronel do Exército, atualmente chefiando a Assessoria de Pessoal do Gabinete do Comandante do Exército. Foi comandante do Centro de Instrução de Blindados, de Dez 2011 a Jan de 2014).

http://www.defesanet.com.br/leo/noticia/31330/Repensando-a-Tropa-Blindada-do-Brasil/

Luiz Floriano Alves
Reply to  Tomcat4.0
5 anos atrás

Muito se fala em MBT e VBR artilhado, mas nada substituí um CC de lagartas nos terrenos difíceis. A tendencia é o carro médio equipado com canhão de média pressão e peso compatível com o transporte aéreo e rodovias precárias ou danificadas. Os russos e chineses já estão coma produção de excelentes CC nestas especificações. O modelo chinês, tipo 15 é a mais nova criação neste segmento. No nosso caso, muito facilita a menor tonelagem e o fato da existência de projetos nacionais que podem ser aperfeiçoados.