Resende (RJ) – Como encerramento das atividades no terreno da Manobra Escolar 2018, foi realizada, na tarde da terça-feira, dia 13 de novembro, a Operação de Demonstração de Força, na Pista Andrade Neves, na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN). Esse tipo de operação militar tem como objetivo corroborar o poder de dissuasão de uma determinada tropa. Não tem por objetivo o avanço sobre o inimigo, mas evitar a sua atuação. Foram executados tiros do lançador de mísseis ASTROS, de blindados como o Leopard, Cascavel, M160, M113, M118, obuseiro 105 mm, tiros de aeronaves, das metralhadoras MAG e .50, do morteiro 60 mm, dentre outros.

A sociedade espera de seu Exército que tenha capacidade técnica e pessoal capacitado para o cumprimento de suas missões constitucionais. Para bem cumpri-las é necessário que o ensino seja prioridade e se busque sempre a excelência na sua condução. Os exercícios militares simulados, realizados pelo Departamento de Educação e Cultura do Exército, são oportunidades de vital importância para o adestramento dos militares em formação e aperfeiçoamento para que, quando ocuparem suas funções, nas organizações militares de todo País, tenham conhecimento técnico e capacidades bem desenvolvidas para realizarem os mais diversos trabalhos que lhes serão exigidos.

A Manobra Escolar é o mais importante exercício de simulação de combate do sistema de ensino do Exército Brasileiro. Realizada anualmente, ela coroa o ano de instrução de 13 estabelecimentos de ensino, proporcionando atividades coordenadas entre todas as Armas, Quadros e Serviços do Exército. São contextualizadas situações-problema, dentro de um conflito extrarregional, que desafiam o militar em formação a buscar soluções, utilizando-se para isso dos meios e pessoal que tem à sua disposição. O objetivo é que os diversos estabelecimentos de ensino e organizações militares especializadas sejam empregados em um quadro tático, previamente estabelecido dentro do contexto de uma Força Terrestre Componente (FTC), em operações de amplo espectro, explorando os atuais conceitos doutrinários.

Em 2018 houve um grande esforço logístico e operacional, para garantir que o material humano presente no exercício recebesse uma formação exemplar e que tivesse contato com os melhores meios em utilização na atualidade. Contaram, também, com a presença de componentes de projetos estratégicos do Exército, como o fuzil IA2, o Blindado Guarani, o lançador de mísseis ASTROS, o Radar Saber e o Sistema Pacificador.

FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx

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737-800RJ
737-800RJ
6 anos atrás

Aí sim dá gosto de pagar imposto!
É muito importante que nosso militar, ainda jovem e em formação, tenha contato com exercícios de tiros reais e simulações de combate.
Astros, Guarani, Leopard, obuseiros de 105 mm, radar Saber… Deve ter sido muito bacana! Aliás, é um HM-4 na primeira foto?

Lara
Lara
Reply to  737-800RJ
5 anos atrás

Imposto pra educação não é bom não ?

Lucas Schmitt
Reply to  Lara
5 anos atrás

Com escolas doutrinadoras, não é bom não.

Camilo
Camilo
Reply to  Lucas Schmitt
5 anos atrás

Lucas , falou a verdade.

Michel Lineker
Michel Lineker
Reply to  Camilo
5 anos atrás

Aí você tem escolas ótimas formando uma civilização superior, mas seu exército não é nada e os bárbaros invasores vem aqui e nos roubam tudo!!!
Será que você sabe que esse Blog trata de assuntos militares Lara???
Tem que ter recurso tanto pra Educação quanto pra Defesa Nacional.
Diga-se de passagem que as escolas militares são melhores.

Roberto Eduardo
Roberto Eduardo
Reply to  737-800RJ
5 anos atrás

Também temos que começar a investir em linhas férreas maciçamente, pois depender de estradas é uma absurdo. As estradas devem ser as vias auxiliares e as linhas férreas as principais. E as composições de deslocamento pequenas para velocidades maiores. Quanto ao investimento do preparo das armada como um todo, devemos desenvolver mais escolar militares fundamentais, ensino médio, para valorizarmos a disciplina, responsabilidade e obrigações. cumprido isso, então iniciamos a ter direitos. somente assim teremos jovens melhores em termos de amor a pátria e assumindo o dever para com ela em primeiro plano. Sem estudos não formaremos melhores cidadãos, o País… Read more »

Tomcat4.0
Tomcat4.0
6 anos atrás

Quem sabe não vejamos um Abram M1A1 no lugar do Leopard da primeira foto nos próximos capítulos até a chegada de uma família de blindados sobre lagarta nacionais com base em um MBT puro sangue brasileiro.

Luiz fellipe Canavate Lopes
Reply to  Tomcat4.0
6 anos atrás

Por causa do peso do Abrams infelizmente o Brasil não pode comprar pelo simples fato de nossas pontes e veículos não aguentarem um blindado de mais de 55 toneladas

Flávio Henrique
Flávio Henrique
Reply to  Luiz fellipe Canavate Lopes
6 anos atrás

Não é que as pontes não aguenta, é pelo número delas que aguente a composição (Cavalo mecânico + MBT + prancha) Fora que no mercado Brasileiro falta ,(melhor dizendo só a um da MB actros mas é por encomenda) um cavalo mecânico para isso (que aguente tal massa leva isso à um boa velocidade)

Flávio Henrique
Flávio Henrique
Reply to  Luiz fellipe Canavate Lopes
6 anos atrás

Não é que não aguente 55t ou mais, O EB avalia que a trafegabilidade é reduzida fora que são sóa massa do blindado e sim da composição (Cavalo M. + prancha + blindado). O Axor do EB tem CMT de 80t e já pesa unas 20t’s..

Henrique de Freitas
Henrique de Freitas
Reply to  Luiz fellipe Canavate Lopes
6 anos atrás

Esta na hora de começar colocar números nessa discussão. Uma carreta carregada pesa algo em torno de 40 toneladas. Se ocorrer um congestionamento de carretas…..

Flávio Henrique
Flávio Henrique
Reply to  Henrique de Freitas
6 anos atrás

Os Axor 2544 6×2 tem um PBT entre 23 a 30t e tem a CMT de 80t o que significa que sobra entre 50 a 57 t para a prancha e o blindado.

Ps.: Por mim o EB compra alguns Leo2A4/M1 e desenvolver um kit de atualização de forma que possa nacionalizar (P&D e ToT) componentes chaves. Um novo blindado nacional deve, ou usar o mesmo aço ddo Guarani, ou uma evolução dele…

Tomcat4.0
Tomcat4.0
Reply to  Luiz fellipe Canavate Lopes
6 anos atrás

Esta questão do peso já foi debatida até a exaustão e por fim não pode ser creditada como impedimento pois a maioria dos MBT’s mais modernos estão acima das 55 tons .
Mas há ainda opção como o Kaplan MT 105.

http://www.planobrazil.com/wp-content/uploads/2018/11/FNSS_KAPLAN_MT_DSC_2579.jpg

Sidy
Sidy
Reply to  Tomcat4.0
6 anos atrás

Também lembro de todo o debate, por gente que entendia do assunto. Me pareceu que a questão de não poder adquirir blindados deste porte citado devido ao excesso de peso não se sustenta.
De mais a mais, salvo engano os MBTs estão ficando maiores, e não menores. Segundo este raciocínio, ou o Brasil se habilita a transporta-los ou ficaremos sem MBT em um futuro não muito distante.

Alfredo Araujo
Alfredo Araujo
Reply to  Luiz fellipe Canavate Lopes
5 anos atrás

Luiz… essa “desculpa” de q ponte não aguenta blindado é balela.
Ou vc acha q uma ponte precária não aguenta um MBT de 55 toneladas, mas aguenta um de 40~45 toneladas (nossos atuais Leo 1A5) ?

Flávio Henrique
Flávio Henrique
Reply to  Alfredo Araujo
5 anos atrás

Caro Alfredo: A pergunta está errada não “Se aguenta” e sim “Quantas aguenta” acredito que essa quantidade seja insuficiente e/ ou mais provável criem muito pontos de gargalo e outra 10t fazem sim MUITA diferença….

Gabriel Luis da Silva
Reply to  Luiz fellipe Canavate Lopes
5 anos atrás

O M60 pesa 54 toneladas carregado, qual o impedimento deles?

Isso é uma falácia!

Gabriel Luis da Silva
Reply to  Luiz fellipe Canavate Lopes
5 anos atrás

Outra coisa, é muito comum ver cavalos mecânicos transportando escavadeiras de 70 toneladas em pranchas, principalmente no Sul.

Baschera
Baschera
Reply to  Gabriel Luis da Silva
5 anos atrás

Esperem…pode ser que este desejo (dos M1A1) se realize em breve.
Além de outras muitas coisas.

Sds.

Jacinto Fernandes
Jacinto Fernandes
Reply to  Baschera
5 anos atrás

Acho que o nosso orçamento não aguenta.
Até onde me lembro, o M1A1 é beberrão até para os generosos padrões dos EUA. Li em algum lugar que uma divisão blindada do Exército dos EUA consome até 600 mil galões de combustível por dia – o que dá mais de 2 milhões de litros por dia…

J-20
J-20
Reply to  Tomcat4.0
6 anos atrás

Se fosse para ter algum blindado mais avançado, poderia entrar numa parceria com o Japão para ter o Type 10. Mas é uma pena que eles tenham tantos entraves para exportar seu material. Quem sabe uma versão adaptada do Leopard 2A4

Baschera
Baschera
Reply to  Tomcat4.0
5 anos atrás

Esta possibilidade, dos A1M1, pode vir a ser realidade em breve….junto com outros brinquedinhos. Vamos aguardar mais um pouco.

Sds.

Roberto Eduardo
Roberto Eduardo
Reply to  Tomcat4.0
5 anos atrás

Tanques israelenses se mostram muito melhores hoje em dia que o Abram M1A1, com manutenção baixa e fácil troca de peças, assim como a nova geração do Leopard Alemão que vem ai ou seu substituto. O Tanque Americano perdeu para nosso Osório quando apresentados em 1980 aos Árabes. Só não foi vendido por veto americano ao nosso. E olha que o nosso foi um arremedo feito de um chassis de um tanque alemão retrabalhado, motor scania nosso bi turbo, torre e canhão ingleses e blindagem própria.

Gabriel Luis da Silva
Reply to  Roberto Eduardo
5 anos atrás

Ora, basta trocar a turbina por um motor MTU. A GDLS já é qualificada em fazer isso e inclusive possui um M1A1 com motor 883 da MTU, testado há anos e funciona perfeitamente.

Economizaremos 50% do custo de manutenção do Abrams.

Bardini
Bardini
Reply to  Gabriel Luis da Silva
5 anos atrás

Isso é loucura…
.
O problema do Abrams era necessitar estar com a turbina acionada, para que todos os equipamentos da torre funcionassem. Isso é o que impactava e muito no consumo de combustível.
.
A versão M1A2 SEP já conta com um Under Armor Auxiliary Power Unit (UAAPU)…
Instalar um destes deve ser muito mais barato e vantajoso do que usar colocar um EuroPowerPack no bicho.

Gabriel Luis da Silva
Reply to  Bardini
5 anos atrás

A GDLS possui um M1A1 com motor MTU, inclusive com APU e o blindado teve desempenho extremamente favorável, não havendo nenhum decréscimo além da aceleração e nada mudou quanto ao funcionamento energético. Há dezenas de teses sobre isso, da própria GDLS e do US Army. Sim, é claro que vai ser caro instalar o MTU 883 (ou 890), mas a economia vai valer muitíssimo a pena. A AGT1500 gasta 100% mais combustível que um MTU 873, gasta ainda mais que o MTU 883 que é mais econômico que o MTU 873. 50% dos recursos destinados à manutenção do Abrams são… Read more »

Bardini
Bardini
Reply to  Bardini
5 anos atrás

Já li um bocado sobre esse assunto… Foram propostas duas conversões. Não foi aceito, pq não é essa maravilha toda. . Parte do problema de consumo do Abrams foi resolvido com o a adição do UAAPU nos novos M1A2. Outras turbinas vem sendo estudadas, mas ainda continuam com a confiável AGT 1500… Os americanos pensam naquela parte importante, que é a de ir guerra, não em ir passear com a família no fim de semana. . Esse motor a diesel não tem como entregar o mesmo desempenho da turbina em baixas rotações… Só em altas rotações o motor diesel se… Read more »

Gabriel Luis da Silva
Reply to  Bardini
5 anos atrás

Não foi aceito pela US Army simplesmente pelo custo de equipar milhares de carros de combate com uma nova motorização, pra eles não valiam á pena o gasto. Não houve nenhum problema no desempenho do M1A1 com o motor MTU, tanto é que a decisão foi puramente orçamentária e a Honey tinha esboço de uma nova turbina, que hoje é a LT. A única coisa, segundo informes, é que houve redução no tanque de combustível, que não afetou o alcance, devido á economia de 100% promovida pelo MTU 883 (ou mais). O APU ficou na mesma posição de sempre, logo… Read more »

Rui Chapéu
Rui Chapéu
6 anos atrás

Pq eu não aprendi isso na minha escola tb? Sacanage!

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
6 anos atrás

É sempre bom ver nossas FA´s treinando e mantendo proficiência. Só sentí falta de mais fotos e vídeos, mas ok.

ALDO GHISOLFI
ALDO GHISOLFI
6 anos atrás

737-800RJ, na segunda foto, sim.
Muito bom ver o poder de fogo demonstrado.
Gostaria de ver as ‘batidas’ do ASTROS. Seria possível?

Welt
Welt
6 anos atrás

Eles deslocam algumas unidades até Resende ou possuem algumas unidades operacionais para instrução por lá ?

Antunes 1980
Antunes 1980
6 anos atrás

Segundo nosso presidente, as decisões serão pautadas desconsiderando o viés ideológico, buscando o que for melhor para o Brasil, independente de país ou bloco econômico , o mais racional seria adquirir todo o equipamento de primeira linha russo. Tanques T-90MS, BMP-4, Sistemas S-300/400, fuzis AK-101, helicópteros MI-28N etc.
São equipamentos que possuem comprovado sucesso e a um custo muito mais baixo do que equipamentos de ponta europeus e americanos.

Leandro Costa
Leandro Costa
Reply to  Antunes 1980
6 anos atrás

Sim, estendem nossas linhas de suprimento, necessariamente abrem uma linha logística inteiramente nova, que provavelmente não tem qualquer compatibilidade em relação à filosofias de manutenção e logística com o equipamento europeu/americano que utilizamos. É um dos casos nos quais o barato pode sair caro. Gosto da idéia da utilização dos sistemas anti-aéreos russos, mas o resto simplesmente não vale à pena. É sempre necessário se colocar tudo na ponta do lápis e mesmo esse resultado pode não ser o melhor, mesmo com os números à favor.

Sidy
Sidy
Reply to  Antunes 1980
6 anos atrás

Deixa eu ver se entendi: o Bolsonaro, que disse que vai se aproximar dos EUA e de Israel, vai adquirir todo este material dos russos?
Então tá…

_RR_
_RR_
Reply to  Antunes 1980
6 anos atrás

Antunes, A lógica não é ditada somente por custos… Uma escolha acertada também engloba outros parâmetros, a começar por um país que esteja disposto a liberar para venda o que é pedido, que seja potencial aliado diplomático e esteja desejoso por fortalecer relações; e cujas empresas tenham reconhecida cadeia logística e cumpram contratos a risca. E eis o mais importante: que se permita o mais elevado grau de independência na operação do equipamento. Compra de material bélico é isso… É assim ou bater cabeça desenvolvendo o que se quer… Aliás, tudo indica que as forças armadas brasileiras já entenderam como… Read more »

Antunes 1980
Antunes 1980
Reply to  _RR_
5 anos atrás

Obrigado pela resposta.

Bardini
Bardini
6 anos atrás

Peso é um fator fundamental… O Japão tem essa complicação com pontes, por isso o Type-10 tem um peso de combate menor que 50 toneladas. . O problema do peso é o seguinte: Em quantos metros a carga será distribuída? Qual o tamanho do vão da ponte que eu vou passar? . Essa é a diferença fundamental, entre um Bitrem de 9 eixos, que pelo CONTRAN pode ter Peso Bruto Total de até 74 toneladas e um MBT de mais de 50 toneladas (Leopard 2A4) ou superior as 60 toneladas (Leopard 2A4M, 2A5, 2A6… e Abrams). . O bitrem concentra… Read more »

Tomcat4.0
Tomcat4.0
Reply to  Bardini
6 anos atrás

Bacana sua visão da coisa toda e concordo plenamente com ela pois está de encontro com a realidade atual.
O EB sonhar com Leo 2A4… não haverá tão cedo disponível, quem tem MBT está modernizando ou criando reserva.
Os únicos disponíveis e com quantidade de sobra são o Abrams e o M-60 dos estoques do titio Trump.

Antunes 1980
Antunes 1980
Reply to  Bardini
5 anos atrás

Só não concordo que o Leopard 2A4 é um MbT ultrapassado. Ele é a espinha dorsal da OTAN.
Será que você não confundiu os modelos!?
Caso não, na sua opinião qual são os MBT superiores ao Leopard 2A4, e por que !?

Abs

Bardini
Bardini
Reply to  Antunes 1980
5 anos atrás

Leopard 2A4 é uma versão ultrapassada… Sistemas de controle de tiro ultrapassados, canhão ainda é o L44 enquanto se usa L55 e estuda-se um novo modelo, proteção balística ultrapassada, que demanda adição de blindagem, que significa mais peso sobre a estrutura, Proteção contra IEDs não atende as necessidades atuais, assim por diante. Ultrapassado não quer dizer que é ruim, quer dizer que o tempo passou e novidades surgiram. O padrão 2A4 tem mais de 30 anos nas costas… . A versão 2A4 não chega nem próximo de ser espinha dorsal da OTAN. O que você associa é o fato de… Read more »

Rafael_PP
Rafael_PP
Reply to  Bardini
5 anos atrás

O problema infraestrutural na seara militar não é exclusividade nossa, apesar do Brasil ter sua escala de desafios sempre maximizada. A própria União Européia, como toda sua burocracia e bom mocismo, detectou sérios gargalos estruturais que seriam cruciais para segurança do bloco. Trecho resumindo a questão: “The exercise uncovered height and weight restrictions on some bridges and put a spotlight on the lack of heavy-loading equipment used for oversized military materiel traveling by rail”. No Brasil, em minha opinião, um quadro de especial preocupação seria o Estado do Paraná, com dezenas de vicinais e rodovias federais com concessões estapafúrdias. A… Read more »

Bardini
Bardini
Reply to  Rafael_PP
5 anos atrás

A grande discussão reside na seguinte questão: Meus blindados vão chegar a tempo a frente de combate, a ponto de serem relevantes em um conflito moderno?
.
Sobre a mobilização de nossas forças, pra mim, o importante é focar na família sobre rodas. Ela tem mobilidade estratégica, pois pode ir por conta própria até o combate, isso cobrindo grandes distâncias e com uma cadeia logística diminuta, pois seria algo padronizado em uma família. Aí entra a necessidade de ter poder de fogo, que reside na peça fundamental da família, que é o VBR-MR 8×8.

Flávio Henrique
Flávio Henrique
Reply to  Bardini
5 anos atrás

Bardini, acredito que o Brasil está seguir com o mesmo pensamento que teve no Guarani para uma família de blindados SL e que tenha componentes em comum com o Guarani, mas que tenha uma proteção mais robusta(30mm AF; 12,7mm no resto do casco) e que preferencialmente seja anfíbio (fluvial). Dificilmente ela será produzida em paralelo com o Guarani….

FABIO MAX MARSCHNER MAYER
Reply to  Bardini
5 anos atrás

Bardini,

Quando eu leio um comentário como este seu, me lembro do por quê de acompanhar este blog. Parabéns! Só não entende quem não quer…

Fabio
Fabio
6 anos atrás

Coloca uma torre do M109 no chassi do leopardo 1A5 e faz uma pintura da hora e terá um MBT tupiniquim , moderno e inovador!

Tomcat4.0
Tomcat4.0
Reply to  Fabio
6 anos atrás

Rapaz, vc abusou do modo irônico, na melhor das opções !!!

Defensor da liberdade
Defensor da liberdade
6 anos atrás

Equipamento blindado de sucesso para o Brasil seri o quarteto T90 MS, CV90, Guarani 6×6 e 8×8 e Iveco LMV.

BILL27
BILL27
6 anos atrás

Deve ter sido um belo exercicio …Só não entendo o pq o EB não prooduz mais videos de seus treinamentos e operações

carvalho2008
carvalho2008
5 anos atrás

cara do jeito que a coisa tá evoluindo, e da forma como o Brasil tem suas particularidades ( talvez não somente nós ), talvez devessemos realizar uma especie de downgrade de conceito e retornar ao design alemão de Stugs como forma de economizar peso. isto esta virando um monstro sem limites de tonelagem aqui ou acolá… De um lado, temos os morteiros pesados guiados, os quais atingindo o teto de qualquer MBT independente do modelo, vai pro saco…. De outro, temos as armas portateis e misseis guiados…. Talvez uma repaginada de conceito baseada no STV 103 com o canhão principal… Read more »

Bardini
Bardini
Reply to  carvalho2008
5 anos atrás

VBR-MR 8×8 é o nosso Stug…
.
Um artigo para refletir a importância deste projeto:
https://uklandpower.com/2018/11/20/what-the-ww2-sturmgeschutz-assault-gun-tells-us-about-contemporary-tank-needs/

Manock
Reply to  Bardini
5 anos atrás

Caro Bardini. Gostei bastante do artigo. Obrigado pela indicação.
🙂

Tomcat4.0
Tomcat4.0
Reply to  Bardini
5 anos atrás

Realmente tem que se dar a devida importância ao VBR-MR 8×8, o exemplo citado no texto(dos italianos e seu belo Centauro 1 que corroborou para o Centauro 2),mostram o quanto é assertivo o seu uso.

Welt
Welt
Reply to  carvalho2008
5 anos atrás

Gosto dessa idéia
Me lembrou os primórdios da internet em que havia um site com artigo defendendo o desenvolvimento de tanques menores, aerotransportaveis e até sem torre.
Inclusive afirmava que o Stug teria sido o tanque alemão mais eficaz na SGM por conta do seu perfil baixo.
Gostaria de achar esse site mas creio que nao exista mais. As imagens ainda rodam os fóruns de discussão como esse estudo feito na base de um M113
http://www.angelfire.com/art/enchanter/fscv_003.jpg

Havia ainda uma ilustração de um conceito bem próximo da sua idéia
http://www.angelfire.com/art/enchanter/2agm.png

paulo costa
paulo costa
5 anos atrás

Na minha opinião o Exército Brasileiro deveria fazer um amplo completo e irrestrito programa de modernização total de quase tudo que possui hoje seja Gepard, M113, cascavel, M109, astro 2 e dos leopard 1A5 para estender a vida util do Maior numero Possível dos seus atuais equipamentos porque seria mais barato que comprar novo.
Além disso, daria mais tempo para desenvolver no Brasil muitas coisas que precisamos e também priorizar os recursos maiores para compra de novos Guarani armados com Torres TORC30, blindados LMV, radares e futuramente o míssil táctico e o astro anti-aéreo.

Plínio Júnior
5 anos atrás

Para mim a melhor opção de substituição dos Leo 1A1/1A5/M-60 continua sendo os Abrams, tem boas quantidades disponíveis, amplo mercado de peças e mesmo vindo direto dos estoques da US Army, na configuração que se encontram será mais que suficiente para atual realidade da America do Sul.. o único porém seria a motorização, se conseguissem trocar seria uma boa….tudo via FMS, isto faria que o EB tivesse um MBT decente e concentrasse em outros meios necessários….

Plínio Júnior
5 anos atrás

Ainda vejo nos Abrams a opção ideal para substituir todos os Leo 1A1/1A5, M-60s no EB e os SK-105 dos Fuzileiros, mesmo na configuração em que se encontram estocados são muito superiores a quase tudo aqui na região…a única alteração que poderia ser vista seria a motorização…estão disponíveis em quantidade e podem ser adquiridos via FMS, deixando o EB concentrando seus parcos recursos em outras urgências….

Celso
Celso
5 anos atrás

Essa neura pelo Abrans de alguns, nao se encaixa no bolso do EB por inumeras razoes. Nao e so pela aquisicao via FMS perfeitamente possivel, mas muitos nao percebem que esse MBT tem uma logistica carissima….e para poucos. Para comecar sua motorizacao a GAS, alguem ai acredita mesmo que o EB tera condicoes e recursos para abastecer tal MBT ??? O EB mal consegue diesel para seus atuais MBT e outros meios , imaginem com essa gas e a manutencao dessa turbina. Muitos nao percebem o apoio logistico que seguem esses Abrans em campo, e um absurdo de custos. Alguem… Read more »

Gabriel Luis da Silva
Reply to  Celso
5 anos atrás

Basta trocar a motorização, a GDLS já vez isso e possui um M1A1 com motor MTU 883.

E outra, você está desinformado.quanto ao 1A5. Não operam por problema de peças e não por recursos.

carvalho2008
carvalho2008
5 anos atrás
_RR_
_RR_
5 anos atrás

Bardini ( 21 de novembro de 2018 at 12:05 ), Interessantes colocações. Estaria pensando em uma solução a italiana ou a francesa…? Um ‘Stryker’ Brigade, como os americanos…? Concordo que poderia ser interessante, e vou um pouco mais longe… Constituir-se-ia unidades de Cavalaria Mecanizada operando regimentos que detenham companhias dotadas de carros de combate e uma VBCI 8×8 ( derivada da VBR-MR, dotada da torre UT-30 e que pudesse receber maior proteção para acompanhar o CC ); uma unidade com maior poder de choque, que permaneceria a maior parte do tempo lotada somente em suas zonas específicas de operação, prontas… Read more »

Bardini
Bardini
Reply to  _RR_
5 anos atrás

A ideia da organização do nossa Infantaria Mecanizada é receber um Regimento de VBCCC SR. . Olha, eu não concordo com a ideia de desenvolver um VBCI 8×8 equipado com canhão 30x173mm. Não acredito que vai ter grana pra mais isso. Acho que a prioridade nesse sentido, são os VBTP 6×6 com REMAX e isso já estaria sucesso. . O que poderia ser feito talvez, seria transformar a Companhia de Infantaria Mecanizada Anticarro em uma unidade de apoio de fogo, dotando-a de um Guarani 6×6 equipado com UT30Mk2, que seria um canhão com Air Burst Munition System. Seria uma baita… Read more »

_RR_
_RR_
Reply to  Bardini
5 anos atrás

Bacana, Bardini. A razão pela qual propus a VBCI 8×8, foi para haver um veículo que tivesse mais espaço interno e maior estabilidade, o que se traduz maior capacidade de carga ( que equivale a nível maior de proteção ) e maior potencial de crescimento. Logo, um veículo com capacidade real de acompanhar uma força blindada. Não penso que essa VBCI sairia tão caro. Uma boa parcela do custo de desenvolvimento já teria sido absorvida pela própria VBR-MR, de modo que essa nova viatura seria somente um passo adiante. Não que isso seja simples, mas não seria impossível desistir de… Read more »

_RR_
_RR_
5 anos atrás

carvalho2008 ( 21 de novembro de 2018 at 17:47 );

A razão de ser da torre é justamente permitir engajamento em qualquer direção. Quem tem isso, tem a vantagem. Simples assim…

Os canhões de assalto eram param serem essencialmente veículos de apoio a infantaria, concebidos em tempos anteriores aos sistemas de controle de fogo computadorizados que hoje estão em serviço ( que permitem engajar inclusive em movimento e com a torre apontando para qualquer lado ). Se antes era possível um ‘Stug’ sobreviver ao confronto com um carro de combate “puro”, hoje temo que já não seria bem assim…

carvalho2008
carvalho2008
Reply to  _RR_
5 anos atrás

Certo, mas por outro lado, existem outras alternativas que surgiram com este mesmo avanço que poderiam trazer algum contraponto, pois a torre apesar de suas inegaveis qualidades, traz o problema do peso não somente de si mesma mas o do restante da carcaça que lhe da sustentação e silhueta….inclusive na silhueta, aumenta sua exposição, suas dimensões….tiro lateral exige mais massa da banheira , etc… Não sei hoje como está a estatistica, mas ainda a pouco tempo atras o indice de acertos parado e a uma mesma distancia era bem superior do que em movimento, mesmo os estabilizados, isto variava nos… Read more »

_RR_
_RR_
Reply to  carvalho2008
5 anos atrás

Carvalho, As mesmas táticas que descreve para o lado com o ‘Stug’, podem ser também adotadas pelo outro lado. Aí, a questão se torna mais uma vez carro contra carro. O CC sempre terá mais possibilidades de engajar, indo para qualquer direção e mirando para qualquer lado. Penso que a verdadeira quebra de paradigma, será quando o infante se tornar uma ameaça tão grande ao carro de combate que este último se tornará obsoleto. Afinal de contas, o CC nasceu pra superar infantaria, e se ele não a supera, então perde a razão de ser. Enfim, imagino que o grande… Read more »

carvalho2008
carvalho2008
Reply to  _RR_
5 anos atrás

Mestre RR, “…As mesmas táticas que descreve para o lado com o ‘Stug’, podem ser também adotadas pelo outro lado. Aí, a questão se torna mais uma vez carro contra carro….” :::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: Sim pode ser. Mas a conta não fica paritaria, pois de um lado seriam “mais carros” contra menos carros….a artilharia de uma brigada seria superior a outra….obvio existem limitações, mas não podemos ocultar as contraposições…é exatamente o tema….MBT caro, pesado e complexo X Stugs mais simples, menos blindados mas de maior qtde, capacidade operacional e disponibilidade. O proximo contraponto deveria ser ainda assim a hipotese de obvio um… Read more »

Bardini
Bardini
5 anos atrás

“M60 A3 TTS, com reforma e colocação de um canhão 120mm. que não sai tão cara.” . Não sai tão caro? Eu diria que é a opção com o pior de todos o custo x benefício que você citou. . A torre e o sistema de estabilização são ultrapassados. Sistema Hidráulico e péssima compartimentação interna… Tem que abrir e colocar um sistema novo, se for colocar recheio novo. Aí você coloca na conta a compra de toda a parafernália do sistema do canhão, sistema de controle de tiro, optrônica e demais recheio referente a componentes eletrônicos, C2 e etc. E… Read more »

Carvalho
Carvalho
Reply to  Bardini
5 anos atrás

Talvez tenham que gastar não com modernização…..
Mas pra botar todos os sistemas de estabilização da torre e direcionamento de tiro a voltar a funcionar…
Parece que a disponibilidade anda baixa.

Bardini
Bardini
Reply to  Bardini
5 anos atrás

Sua lógica não faz o menor dos sentidos. . Primeiro que M60 “a rodo” só existe pq tem uma pilha enorme estocada, sem uso a anos e anos e mais anos, sendo completamente ultrapassado, isso para as versões mais novas, que tem menos de 40 anos nas costas… Segundo que não existe “continuidade de peças” pra blindado parado e esquecido pelo tempo, que vai ter de ser completamente reconstruído internamente, com um recheio novo, moderno e caro, isso quando não for específico. . Só quem tinha muito M60 em mãos e não tinha como comprar coisa nova em grande quantidade,… Read more »

Bardini
Bardini
Reply to  Bardini
5 anos atrás

Empata com T-72. Tá bom. Só tem que combinar pra ninguém disparar o canhão de 125mm até que o 105mm seja efetivo, kkkk… . “E se não há modernização do M60 é pelo singelo motivo que ele ainda cumpre missão e muito bem, ao contrário do que voce pensa” . Eu ri disso… Aliás, também ri com a citação dos blindados renunciadores, que você era contra a adoção em outra discussão que tivemos a um tempo, pq era caro, pq não precisamos, pq somos xpertos e levamos de um jeito mais barato, pq não precisa de blindagem pra isso e… Read more »

Gabriel Luis da Silva
Reply to  Bardini
5 anos atrás

Não entendi, Bardini. Você fala que é dispendício pagar pra botar Europack no M1A1 mas quer modernizar o 1A5,que hoje sobre problemas graves no fornecimento de peças, principalmente no motor.

Pode colocar o que quiser no 1A5, que não sairá do quartél por falta de peças.

Isso sim é disperdício de dinheiro.

Carvalho
Carvalho
Reply to  Bardini
5 anos atrás

Desculpe Colombelli
Não entendi sua resposta.
28 Léo 1 A5 operacionais ?

Plínio Júnior
Reply to  Bardini
5 anos atrás

Colombelli…. Até certo tempo atrás também pensava em adquirir lotes de M-60s e padronizar a força com o mesmo, o problema é que o mesmo está se tornando obsoleto e mesmo com um grande estoque disponível de peças, o seu problema será de ordem de desempenho. Modernizar ?? Não vejo vantagens, elevar o seu poder de fogo para 120mm e colocar mais proteção entre outros eletrônicos ainda não o deixaria em um patamar de desempenho de um M1A1, preferiria gastar o equivalente desta modernização em trocar somente a motorização dos Abrams para torná-lo mais adequado em termos de custos operacionais… Read more »

Bardini
Bardini
5 anos atrás

Aliás… Não me surpreenderia em nada se acabarmos com KMW/AEL/ARES/Elbity/IMI oferecendo algo semelhante ao que foi feito para TAM, no tocante a uma possível modernização dos Leopard 1A5.

Diogo Prado
Diogo Prado
5 anos atrás

Existem videos do impacto dos foguetes do ASTROS mas com ogivas reais?

colombelli
colombelli
Reply to  Diogo Prado
5 anos atrás

indonésios, mas bem mixo

Paulotd
Paulotd
5 anos atrás

Leopard 2 A4 e M1 Abrams esqueçam, blindados muito pesados para nossa doutrina operacional.

Melhor opção de armamento ocidental seria o Type 10 japonês, carrega um L55 120mm, blindagem em material composto top de linha, eletrônica moderna, mecânica japonesa e a melhor parte: pesa igual um Leo 1 A5

Tomcat4.0
Tomcat4.0
Reply to  Paulotd
5 anos atrás

Type 10 é caro, com o preço de um deve dar pra dar um grau em uns 5 Abrams(que normalmente são doados e se forem vendidos idem no valor do Type 10 vs Abram dos estoques do titio Trump).

Agnelo
Agnelo
5 anos atrás

Prezados
Já foi publicado, há pouco.
O projeto será com base no Lince para versão 4×4.
A versão 6×6 abarcará varios modelos, VBTP, Mrt, Soc, Amb, C2 e, se não me falha a memória, Eng etc.
Há previsão concreta para o Obus AP. Não será AR.
Finalmente, está previsto uma VBR para substituição do cascavel. o q não indica necessariamente q será 8×8.
São 4 vertentes então no projeto.

Tomcat4.0
Tomcat4.0
Reply to  Agnelo
5 anos atrás

Caro Agnelo, sabes se há hipótese de se aderir a uma versão do Guarani 6×6 com a torre HitFat mais moderna com canhão 90mm???

Agnelo
Agnelo
Reply to  Tomcat4.0
5 anos atrás

Prezado
Não sei.

Tomcat4.0
Tomcat4.0
Reply to  Agnelo
5 anos atrás

Valeu!!!

Tomcat4.0
Tomcat4.0
5 anos atrás

Encontrei esta foto do projeto mostrando o Guarani 6×6 com torre com canhão 105mm em artigo de Setembro de 2014;
http://d30p9ca83oqyng.cloudfront.net/defesanet/site/upload/news_image/2014/09/22389_resize_800_600_false_true_null.jpg

Tomcat4.0
Tomcat4.0
5 anos atrás

Correção, na verdade é um esboço do Guarani 6×6 com torre com canhão 90mm conforme descrito no texto que li.