Tanques, aviões e rajadas de balas: terminada há cem anos, Primeira Guerra trouxe avanço inédito de máquinas de destruição
Por André Bernardo
No dia 11 de novembro de 1918, o marechal francês Ferdinand Jean Marie Foch, então comandante-chefe dos exércitos aliados, assinou, ao lado de Matthias Erzberger, o representante da delegação alemã, o Armistício de Compiègne, o cessar-fogo que pôs fim a Primeira Guerra Mundial.
O conflito militar já durava quatro anos e quatro meses e, segundo as estimativas mais conservadoras, tinha matado 16,5 milhões de pessoas, entre 10 milhões de militares e 6,5 milhões de civis, além de deixar 20 milhões de feridos.
Por pouco, no entanto, Ferdinand Foch não ficou famoso quatro anos antes por fazer uma previsão, no mínimo, equivocada.
Em 1914, ao ser apresentado a um modelo primitivo de avião de guerra, daqueles em que o próprio piloto atirava as bombas que carregava no cockpit, desdenhou de seu potencial: “É bom para o esporte, mas inútil para o exército!”. Estava enganado.
“Na Primeira Guerra Mundial, a evolução tecnológica atingiu um patamar nunca antes visto”, afirma o especialista em assuntos militares Expedito Carlos Stephani Bastos, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).
Leia a matéria completa no site da BBC Brasil, clicando aqui.
Como sempre, o melhor equipamento era o alemão.
Essa tua informação generalista é temerária e imprecisa.
Com certeza este seria um tema para uma matéria do saudoso jornalista Ricardo Bonalume Neto!
Chega a ser anedótica a falta de visão dos comandantes franceses
Tanto na 1ª quanto na 2ª Guerra…
Depois de Napoleão, quando foi que a França soube o que é vencer?
Marcos, agora em julho…
É um momento sui generis da história, e quanto mais você estuda, mais se interessa pela miríade de detalhes. Sobre os equipamentos militares, o protagonismo da matança se deu com a artilharia. Peço vênias aos profissionais por termos mal empregados. Neste conflito, parte considerável das estratégias nas trincheiras envolvia a artilharia. Buscava-se ritmos de bombardeamento, métodos, combinações entre calibres, etc, que possibilitassem atacar os canhões e morteiros adversários, e permitissem o avanço de sua infantaria. Neste particular, os gases tóxicos tinham um valor muito mais psicológico. Não se buscava a morte do inimigo, mas sim atrapalhar seus deslocamentos e atividades… Read more »
Entrocamentos ferroviários eram muito importante, pq o principal método de transporte de tropas era o ferroviário.
Havia escalas complexas para que seu exército chegasse no campo de batalha primeiro que o inimigo, e foi por causa disso que quando o Czar Nicolau ordenou a mobilização do exército russo, todos os outros participantes foram obrigados a mobilizar também.
Caro Augusto, o interessante do front oriental é que a ‘pobreza’ da Rússia Imperial favoreceu muito a Alemanha. Como a região da atual Polônia nunca foi prioridade para os Czares, havia uma enorme defasagem de infraestrutura, principalmente as ferrovias. Logo, o avanço russo foi sempre lento e desajustado, o que permitia às tropas do Kaiser trabalharem melhor a dupla frente.
Ps: isso não impediu a invasão da Prússia oriental. E também não devemos esquecer da guerra de desgaste extrema entre a Rússia e a Áustria-Hungria.
como era uma “guerra de artilharia” os trens eram essenciais para levar a massa de obuses para a frente. Teve batalhas com 4 milhões de disparos. A mobilidade também foi o fator principal do sucesso alemão inicial contra os russos
Colombelli, o interessante deste conflito é que ele é facilmente cindido em fases, marcadas geralmente pelos verões europeus. A evolução é nítida tanto nos equipamentos como nas estratégias. Podemos relatar os avanços na guerra aérea, na guerra química: que se iniciou com ‘mangueiras e dutos’ expelindo gases químicos no front ao bel prazer do vento, e se encerrou com munições adaptadas aos maiores calibres da artilharia. No caso da cavalaria blindada, na opinião deste paisano, já restava claro nos estertores do conflito qual era o futuro, graças à atuação do Renault FT, que em conjunto com métodos inovadores de artilharia… Read more »
Na Primeira Guerra começaram a aparecer armas e métodos presentes até hoje. Aviões de caça, bombardeiros, tanques, submarinos, os primórdios dos porta-aviões e etc.
A evolução foi impressionante, mas o conceito começou lá.
O que acho impressionante, na I Guerra Mundial, foi a sequência repetitiva de batalhas em que os soldados morriam como moscas, e mesmo assim sempre havia alguém acreditando que, no ataque seguinte, repetindo a mesma tática, tudo se resolveria e o inimigo seria derrotado.
Destruíram a juventude, e não aprenderam nada com isso.
Há um filme muito interessante no NETFLIX sobre os primórdios do uso do carro de combate no Exército inglês durante a Primeira Guerra. Não me recordo o nome.
Cheese-eating surrender monkeys… Foi assim que os Simpsons cunharam os franceses, em 1995. Depois veio artigo em jornal, satirizando e denegrindo os franceses, filme e etc. Aí surgiu 2003, onde se intensificou essa campanha para denegrir os franceses. Pq 2003? Pq eles não entraram para a aliança que invadiu o Iraque. . Mas enfim, hoje virou meme. Franceses entregaram Paris sem disparar um tiro e blábláblá. . Sobre a Linha Maginot… A visão deles era defensiva, mas o que eles queriam defender? O parque industrial francês, de uma investida rápida dos alemães. Funcionou? Não… Pq? Pq os Alemães foram superiores… Read more »
Bardini, A França não é assim tão pequena… Mais do que distâncias, os equívocos cometidos por Gamelin e seu séquito é que foram definitivos. As respostas do auto comando francês sempre eram por demais lentas, pois ainda pensavam em termos de infantaria… E ao final, não era raro que fossem pegos estabelecendo nos mapas linhas defensivas tendo por base terrenos que já haviam sido cobertos pelos alemães. Eles simplesmente não compreendiam a potencialidade do elemento motorizado. Para qualquer comandante melhor habilitado, ficaria óbvia a necessidade de manter uma força blindada mais recuada que fosse capaz de tampar as brechas; e… Read more »
Interessante nome marechal Ferdinand Foch era nome nosso porta aviões Sao Paulo este nome Ferdinand Foch foi sucesso depois fracasso tanto França para marinha do Brasil . excelente matéria primeira guerra tem colocar mais matérias sobre primeira guerra amigo
A Primeira Guerra Mundial deixou uma sequela adicional além dos caídos em combate: 50 mihões de mortes por causa da pandemia gerada pela gripe Espanhola.
Praticamente quase todos os soldados americanos voltaram infectados. Em Boston morreram 100 mil pessoas em 1918.
O vírus foi mais eficaz que todas as armas usadas durante o conflito.
Um presidente brasileiro morreu de gripe espanhola.
O mais engraçado que nunca aprendi isso na escola, só depois de muito tempo vi uma reportagem em inglês sobre a gripe espanhola que citam o brasileiro como vítima.
Também morreu, pilotando pela RAF, um membro da Família Imperial Brasileira.
“Bardini 12 de novembro de 2018 at 19:55 Cheese-eating surrender monkeys… Foi assim que os Simpsons cunharam os franceses, em 1995. Depois veio artigo em jornal, satirizando e denegrindo os franceses, filme e etc. Aí surgiu 2003, onde se intensificou essa campanha para denegrir os franceses. Pq 2003? Pq eles não entraram para a aliança que invadiu o Iraque.” Além disso tem também fatores comerciais pois a França é uma das principais concorrentes deles no comercio de armas mundial…é uma das maiores comerciante de armas do mundo…e disputa com eles mercados pelo o mundo….quem não se lembra do caso SIVAM….não… Read more »
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Da IIWW, interessante