VBTP-MR Guarani

VBTP-MR Guarani

Por Roberto Lopes
Especial para o Forças Terrestres

O texto que reproduzimos a seguir – intitulado “O impacto dos Programas Estratégicos do Exército nas possibilidades da Cavalaria Mecanizada” —, de autoria do comandante do Centro de Instrução de Blindados General Walter Pires, tenente-coronel Carlos Alexandre Geovanini dos Santos, e do Instrutor Chefe da SI Bld do 17º Regimento de Cavalaria Mecanizado, capitão Marcelo Eduardo Denotti Junior, é especialmente util.

Publicado na página eletrônica do Centro de Instrução de Blindados, ele chama a atenção de militares e de civis interessados no tema, para as mudanças doutrinárias, materiais e de emprego no campo da Cavalaria Mecanizada brasileira, depois do advento do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON) e da opção da Força Terrestre pelos carros 6×6 da família Guarani.

Os editores do Forças Terrestres cumprimentam os autores do artigo por sua contribuição de alto valor à difusão da cultura militar.

Eis o texto:

“O impacto dos Programas Estratégicos do Exército
nas possibilidades da Cavalaria Mecanizada

 

O Exército Brasileiro (EB) iniciou um processo de modernização que tem como principal foco incrementar a capacidade operacional de suas tropas, bem como revitalizar seus segmentos. Atualmente, há dois Programas Estratégicos do Exército que contemplam inovações para a Cavalaria Mecanizada: SISFRON e GUARANI. Ambos estão diretamente ligados às peças de manobra dos Regimento de Cavalaria Mecanizados (RC Mec).

O Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON) é um sistema de sensoriamento e de apoio à decisão que está orientado sob a égide do trinômio sensores, decisores e atuadores. Ressalta-se que os modernos recursos tecnológicos incluídos no SISFRON habilitam o combatente da Força Terrestre a operar em ambiente de alta complexidade tecnológica, atendendo às demandas de consciência situacional instantânea. Seu emprego atende ao conceito de Operações em Amplo Espectro, ou seja, permite o emprego em Defesa Externa, bem como em Operações de Cooperação e Coordenação com Agências.

O Programa GUARANI representa um esforço da Força Terrestre em modernizar as Brigadas de Cavalaria Mecanizada (Bda C Mec) e mecanizar as Brigadas de Infantaria Motorizada (Bda Inf Mec). Para isso, está em desenvolvimento uma Nova Família de Blindados de Rodas (NFBR), possibilitando assim, um ganho na capacidade de dissuasão.

No escopo do programa está a proposta de criação de uma gama de plataformas de viaturas blindadas para aprimorar as potencialidades da tropa mecanizada, além de trazer às OM mecanizadas o advento de modernos simuladores virtuais táticos e de procedimentos.

Ambos os programas propiciam uma enorme inovação para a Cav Mec, pois traz o que há de mais moderno para equipar os Regimentos: novas plataformas blindadas, Centros de Operações, Sistemas de Comando e Controle (C2), Sistemas de Apoio à Decisão, optrônicos, equipamentos individuais e meios tecnológicos. Todo esse aparato permite que o combatente mecanizado tenha meios que aumentam sua capacidade operacional e faça com que se aproxime muito dos equipamentos utilizados pelos melhores exércitos da atualidade.

Segundo definição do DECEx, “A Cavalaria Mecanizada é a força de combate criada e desenvolvida com a finalidade de obter informes sobre a área de operações, sobre o inimigo e sobre outros dados que permitirão aos comandantes possuir o conhecimento, analisá-lo e decidir antes do oponente, surpreendendo-o e mantendo a iniciativa das ações”. Dentre suas possibilidades, estão: realizar qualquer tipo de reconhecimento em largas frentes e grandes profundidades; executar missões de segurança; participar de operações ofensivas, defensivas ou movimentos retrógrados; e realizar operações de Defesa Interna e ações de Defesa Territorial.

A 4ª Bda C Mec–Brigada Guaicurus, escolhida para compor o projeto piloto, é a pioneira no emprego dos materiais adquiridos. Houve validações nível Pelotão (Pel), Esquadrão (Esqd), Regimento (Rgt) e Brigada (Bda), testando de maneira maciça todas as suas potencialidades, a fim de apurar as possibilidades e limitações do sistema.

Os RC Mec da Brigada Guaicurus passaram a ser dotados de equipamentos que modernizaram a estrutura de seus Esqd Mec e Esqd de Comando e Apoio (Esqd C Ap), passando, inclusive, a ativar sua Seção de Vigilância Terrestre (SVT) orgânica do Pel Comando. Essa fração emprega inovadores radares fixos, móveis e transportáveis desenvolvidos com tecnologia nacional. Atualmente, os únicos do EB encontram-se no 17º RC Mec.

Além disso, as OM contam, em sua estrutura de comando, com instalações de Posto de Comando (PC) de Estado-maior (EM) fixo e móvel com grande utilização de comunicações amplas e flexíveis. Uma estrutura exclusiva de C2, a infovia, baseada em torres e radares, é responsável por levar as informações em tempo real para as OM e delas para os Centros de Operação (COp).

No tocante aos Esqd C Mec, o SISFRON trouxe um incremento nos equipamentos individuais, aprimoramentos nas viaturas e organização do sistema de comunicações. Com isso, o militar passou a ser dotado de rádios portáteis do tipo Harris SPR (Secure Personal Radio), câmera TVP (Tactical Video Processor) com transmissão de dados e imagens, Monóculo de Visão Noturna AEL Loris, Binóculo Termal AEL CORAL-CR, óculos de proteção, colete balístico, joelheiras, cotoveleiras, detectores de metal, entre outros.

No que concerne às viaturas, a Seção de Comando do Esqd C Mec passa a possuir, além de sua constituição, viaturas especiais de comando e controle do tipo Juliet Alfa (Cmt SU) com  rádios multibanda possuidores de salto de frequência, criptografia, transmissão de imagens, dados e voz, além de rádios HF que permitem a comunicação com o escalão superior a longas distâncias. Nas Turmas de Comunicações há duas novas viaturas: Módulo Hotel e Shelter Bravo as quais são um Módulo de Telemática Operacional e Repetidora, respectivamente. Toda essa estrutura permite que as informações sejam recebidas dos Pel e repassadas em tempo real do Esqd para o EM da OM.

Quanto aos pelotões, as viaturas táticas leves receberam os módulos Lima Alfa (viatura do Cmt Pel), Lima Bravo (Cmt G Exp) e Lima (demais viaturas do G Exp). Essas VTL são dotadas de rádios capazes de transmitir diversas informações, como a localização e as imagens captadas pelas câmeras dos combatentes. Possuem também computadores portáteis robustecidos (ToughBook) nos quais é possível acessar o Sistema de Apoio à Decisão que permite uma consciência situacional em todos os níveis.

AEL Sistemas CORAL-CR

Os grupos de Exploradores são dotados dos binóculos termais CORAL – CR com telemetria laser, posicionamento por GPS e capacidade de capturar imagens, o que permite o monitoramento do campo de batalha nos períodos diurno e noturno. Essas características propiciam ao Pel C Mec as condições necessárias para que cumpra sua finalidade precípua de reconhecimento, com as premissas de ver, entender e agir primeiro.

Passando ao Programa GUARANI, é possível salientar que ao atingir o estado final desejado, as OM Mec estarão dotadas de modernas viaturas blindadas, como Viaturas Blindadas Multitarefa  – Light Multirole Vehicle (VBMT – LMV), Viaturas Blindadas de Reconhecimento Média de Rodas (VBR-MR) e as Viaturas Blindadas de Transporte de Pessoal Média de Rodas Guarani (VBTP-MR Guarani). Como esses meios operativos, essas OM, indubitavelmente, terão suas capacidades otimizadas, principalmente quando somadas ao produtos de defesa já incorporados às unidades pelo SISFRON.

Dentre as inovações já apresentadas e em uso nas tropas da 4ª Bda C Mec está o Sistema de Armas Remotamente Controlado Reparo Automatizado de Metralhadora “X” (SARC REMAX) o qual possui diversos recursos e pode ser acoplado nas VBMT e VBTP-MR. Esse sistema permite que o atirador opere sua metralhadora remotamente através de manetes instalados no interior da viatura, aumentando assim, sua segurança. O equipamento tem como agregados tecnológicos: a estabilização, que permite o tiro em movimento; telemetria laser, a qual estipula a distância do alvo; câmera termal, que possibilita a busca dos alvos através da assinatura térmica e a realização de tiro no período noturno; e incrementos nas capacidades de detecção, identificação e reconhecimento a distâncias que chegam a 8.000m. Graças a todas essas características e possibilidades, 17º RC Mec realizou, em setembro de 2017, após o Tiro de Aceitação de Campo com o sistema REMAX, um exercício com tiros noturnos em movimento que obteve praticamente 100% de eficácia.

Guarani equipado com o REMAX

Para pôr à prova todo esse material, em 2017, o então Centro de Avaliação e Adestramento do Exército (CAAdEx), hoje Centro de Adestramento – Leste (CA-Leste) submeteu dois Esqd C Mec do 17º RC Mec a um exercício de simulação viva, com utilização de Dispositivos de Simulação de Engajamento Tático (DSET). Em um contexto de Operação de Reconhecimento, passando inclusive em áreas urbanas os índices de sobrevivência dos Pel C Mec ultrapassaram 90%, havendo, ainda, pelotões que não sofreram baixas. Dessa forma, comprovou-se que a doutrina das operações de reconhecimento, típica dos Pel C Mec, continua atual e operativa, principalmente se usadas corretamente as Técnicas, Táticas e Procedimentos (TTP), somadas aos novos meios de dotação dos Esqd e Pel.

Além disso, entre novembro de 2017 a março de 2018, ocorreu o emprego sistemático desses meios para o controle de ilícitos transfronteiriços na faixa de fronteira Brasil-Paraguai na Região de Mundo Novo e Iguatemi, em um contexto de operações interagências. Durante as operações Ágata 4 (2017) e Carcará (2018), foram apreendidas várias toneladas de itens contrabandeados, destacando-se cerca de 4 milhões de maços de cigarro e centenas de quilos de agrotóxicos.

Por fim, o binômio SISFRON-GUARANI trouxe um incrível desenvolvimento para a Cavalaria Mecanizada e fez com que as OM já contempladas dessem largos passos em direção ao futuro. A utilização de modernos equipamentos, associada a uma doutrina consolidada e pessoal bem preparado, constitui a premissa básica para o sucesso das operações e potencializa as possibilidades da nossa CAVALARIA MECANIZADA.

Guaranis do EB – clicar na imagem para ampliar

AÇO, BOINA PRETA, BRASIL!

Marcelo Eduardo Deotti Junior – Cap
Instrutor Chefe da SI Bld do 17º RC Mec
Carlos Alexandre Geovanini dos Santos – Ten Cel
Comandante do CI Bld

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Mikhail Bakunin
Mikhail Bakunin
6 anos atrás

Olha aí a foto do Guarani navegando com a torre. Tem gente que queimou a língua.

Ednardo Sombra
Ednardo Sombra
Reply to  Mikhail Bakunin
6 anos atrás

Até onde sei, ele precisa de flutuadores para boiar com essa torre.

Bardini
Bardini
Reply to  Ednardo Sombra
6 anos atrás

Dá pra ver os flutuadores instalados no lugar das placas de blindagem adicional.

Leonardo Araújo
Leonardo Araújo
Reply to  Mikhail Bakunin
6 anos atrás

Tem muita língua de trapo por aqui.
Gente que só sabe criticar sem conhecimento técnico e político.
Para calar mais a boca só restava o Guarani executar disparos com o 30mm.

Cristian Nunes Mendes
Cristian Nunes Mendes
6 anos atrás

Na foto do Guarani na água é possível ver que realmente a torre utilizada tem uma altura considerada. Não sou projetista rsrrs mas se essa torre fosse um pouco mais baixa não seria melhor?
Temos exemplos de outros veículos com torres altas assim ou é somente impressão que a mesma é alta. Espero comentários dos especialistas ae.

João Augusto
João Augusto
Reply to  Cristian Nunes Mendes
6 anos atrás

Teria a vantagem de diminuir a silhueta do veículo mas a desvantagem de maior raio mínimo para tiros com ângulo negativo…

Willhorv
Willhorv
Reply to  João Augusto
6 anos atrás

Não é alta não….ten-se a impressão por ser um 6×6…..mais curto que outros 8×8.

Leonardo Araújo
Leonardo Araújo
Reply to  Cristian Nunes Mendes
6 anos atrás

Cristian vede a matéria anterior sobre este assunto torre e capacidade ofensiva do Guarani frente ao 90 mm do Urutu

Defensor da Liberdade
Defensor da Liberdade
6 anos atrás

Essa cavalaria sem apoio aproximado de helicópteros iria ser fulminada num combate. O Brasil deveria ter pelo menos uns 50 helicópteros de ataque “puros”, tipo Apache, AH-Viper ou Kamov Ka-50, para dar apoio aéreo aproximado às forças blindadas, nada de esquilo ou fennec anabolizados.

Mikhail Bakunin
Mikhail Bakunin
Reply to  Defensor da Liberdade
6 anos atrás

Fulminado por quem? Em que teatro de operações? Como seria a utilização da aeronave de ataque para a defesa? Por favor, desenvolva.

Defensor da Liberdade
Defensor da Liberdade
Reply to  Mikhail Bakunin
6 anos atrás

Por qualquer elemento camuflado nos vastos campos abertos do cerrado brasileiro, onde estão concretadas nossas forças blindadas.

Josiano
Josiano
Reply to  Defensor da Liberdade
6 anos atrás

O que um Apache faria contra um elemento camuflado em campo? Que elemento seria esse?

Defensor da Liberdade
Defensor da Liberdade
Reply to  Josiano
6 anos atrás

Tropas com mísseis anticarros, veículos leves com mísseis anticarros.

Defensor da Liberdade
Defensor da Liberdade
Reply to  Josiano
6 anos atrás

É só usar um infravermelho que detecta qualquer coisa que irradia calor.

Josiano
Josiano
Reply to  Josiano
6 anos atrás

Defensor da Liberdade, não seria mais fácil utilizar a visão termal dos próprios blindados para isso?

Bardini
Bardini
Reply to  Defensor da Liberdade
6 anos atrás

FLIR… Já ouviu falar?

Agnelo
Agnelo
Reply to  Defensor da Liberdade
6 anos atrás

Vc deve ter lido q o alcance no reconhecimento chegou à 8000m ?
Pois é. Misseis AC tem alcance normal entre 1.500 e 3.000, com raras diferenças.
O Mrt M orgânico da C Mec tem 5.850 m de Alcance Útil com uma excelente precisão.
Obviamente, Heli de Atq juntos da C Mec seria melhor ainda.
Sds

João Augusto
João Augusto
Reply to  Defensor da Liberdade
6 anos atrás

Os tucanos não poderiam servir à essa cobertura e interdição do ar no teatro local (pergunta de curioso mesmo)?

Bravox
Bravox
Reply to  João Augusto
6 anos atrás

Podem sim o tucano e super tucano é um caça multi missão só ajustar armas para tal.

Bruno Rofer
Bruno Rofer
6 anos atrás

Tbm concordo q deveríamos ter helicópteros de ataque para dar apoio. Poderíamos comprar ao menos uns 50 desse Cobra, q provavelmente sairia por uma pexinxa. Além deles, Seri interessante deixa uns guarani com torreta de 30 mm para ajuda contra helicópteros, e tbm alguns soldados equipados com igla S. Aí sim estariam bem protegidos.

Augusto
Augusto
6 anos atrás

Muito bacana a última foto.

Renato de Mello Machado
Renato de Mello Machado
Reply to  Augusto
6 anos atrás

Sim principalmente para mim quê tenho transtorno obsessivo por contar coisas,nesse caso os blindados.

Willhorv
Willhorv
Reply to  Renato de Mello Machado
6 anos atrás

Deu 71? Kkk

tomcat3.7
tomcat3.7
Reply to  Willhorv
6 anos atrás

Tem mais 6 na pista junto à tela/muro da fábrica e da pra ver ao menos mais 7 no pátio.

Renato de Mello Machado
Renato de Mello Machado
Reply to  Willhorv
6 anos atrás

Kkkk

Augusto
Augusto
Reply to  Renato de Mello Machado
6 anos atrás

kkkkkkk

tomcat3.7
tomcat3.7
6 anos atrás

Texto bacana, pensei que leria sobre entregas de LMV’s, Guarani com Torc 30(ou quem dera a torre com canhão 90 mm modernosa) e afins, mas já está bom as informações passadas sobre a quantas anda a preparação do pessoal. Doutrina é tudo nesta área.
Que venham os Cobra’s pra somarem nesta força!!!

Samuca cobre
6 anos atrás

Contei 73!!! Será????

Gabriel
Gabriel
6 anos atrás

O Guarani , os 4×4 da IVECO
Existe alguma viatura de reconhecimento em desenvolvimento?

Bardini
Bardini
6 anos atrás

“Na foto do Guarani na água é possível ver que realmente a torre utilizada tem uma altura considerada. Não sou projetista rsrrs mas se essa torre fosse um pouco mais baixa não seria melhor?” . É uma torre sem tripulação. É a mesma coisa que um “REMAX”, só que com canhão de 30 x 173mm. Qual o problema da altura da torre? Vai ficar “mais exposta ao inimigo”? Não é uma torre de MBT… Maior altura proporciona maior ângulo de tiro, maior linha de visada. . O problema real? Muda o Centro de Gravidade do blindado… Mas não é pq… Read more »

Gabriel
Gabriel
Reply to  Bardini
6 anos atrás

valeu

Rafael Bandeira
Rafael Bandeira
Reply to  Bardini
6 anos atrás

Bardini, obrigado pela imagem das versões, muito legal.

Uma observação, aquela versão morteiro 120mm, atualmente deve ser “carta fora do baralho”

Agnelo Moreira
Agnelo Moreira
Reply to  Rafael Bandeira
6 anos atrás

Não.
É a próxima versão.
Sds

Bardini
Bardini
Reply to  Agnelo Moreira
6 anos atrás

Será que assim como na torre, a Ares vai levar com o sistema CARDOM?

Bravox
Bravox
6 anos atrás

Como João Augusto disse acima o Tucano e Super Tucano não é uma boa para o que temos em meios no brasil?

Gabriel
Gabriel
6 anos atrás
André
André
6 anos atrás

Seria viável o CFN trocar os (Piranhas III ) por esses tipos de Guarani ? sairia mais em custo para a Marinha operar um Guarani ?

Gustavo B
Gustavo B
6 anos atrás

A última foto está show de bola! Espero que o Exército não engavete de vez o guarani 8X8 equipado com o canhão de 105mm.

Bardini
Bardini
Reply to  Gustavo B
6 anos atrás

E que Sobre Lagarta sigam o exemplo do Guarani, uma família de veículos novos, feitos para o Brasil e no Brasil…

Alex
Alex
6 anos atrás

Se permite outro assunto:

Três Barras (SC) – No dia 22 de março, a Artilharia Divisionária da 5ª Divisão de Exército (AD/5) coordenou o Tiro de Aceitação de duas Viatura Blindada de Combate Obuseiro Autopropulsado M109 A5 (VBCOAP M109 A5) que desembarcaram no Porto de Paranaguá, há 14 dias.

http://www.eb.mil.br/web/noticias/rss/-/journal_content/56/8032597/8765090?refererPlid=8035168&controlPanelCategory=current_site.content&utm_source=dlvr.it&utm_medium=twitter

Soldat
Soldat
6 anos atrás

O guarani ta muito bom para o Brasil levando em considera;ao a realidade Basileira ,o que e mas legal e que no funfo o Brasil que romper com essa doutrina de receber material da guerra do tempo do Vietna!

rsrs…

Matheus
Matheus
6 anos atrás

Alguém me explica como o Guarani não afunda? kkkkkkkkkkkkk

Rafael Bandeira
Rafael Bandeira
Reply to  Matheus
6 anos atrás

Na verdade, sim. Basta melhorar sua alimentação!!! Kkkkkkkk

Juvenal Santos
Juvenal Santos
6 anos atrás

Soldat, perfeito o seu comentário, e o Guarani é realmente EXCELENTE, se fizermos a lição de casa e montarmos um G8X8 fechamos com chave de ouro, aí o bicho vai vender externamente, enquanto isso ele é bom pra gente sim, desde que não esqueçamos o 8X8.

Agnelo
Agnelo
Reply to  Juvenal Santos
6 anos atrás

Já foi escolhido 2x e não saiu por política.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  Agnelo
6 anos atrás

Agnelo, eu vi alguns comentários sobre clientes do Oriente Médio e que a Dilma melou o negócio. Você sabe informar quais os países?

Agnelo
Agnelo
Reply to  Rafael Oliveira
6 anos atrás

Camarada
Complicado… Vc deve entender.
Mas são países Q evidenciam MUITO o quanto o projeto é bom, pela necessidade e possibilidade de emprego.
Sds

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  Agnelo
6 anos atrás

Compreendo sim, Agnelo.
Uma pena. Bem que o presidente poderia tentar reverter isso. Pena que ele está mais preocupado em salvar a própria pele.

marcos alexandre queiroz
marcos alexandre queiroz
6 anos atrás

muito importante a funçao da cavalaria mecanizada.
temos que investir mais

Carvalho
Carvalho
6 anos atrás

A 4a BCMec cobre a fronteira seca com o Paraguai, com 3 Rgts em Amanbaí, Ponta Porã e Bela Vista.
Recebeu estas inovações importantíssimas preferencialmente às 3 Bgdas Cav Mec existentes no RS.
Certamente não é obra do acaso.
Entendo que o EB percebeu que o SISFRON é mais do que vigilância de fronteiras.
É também apronto em locais de fronteira onde os países vizinhos demonstram perder soberania frente ao seu território.
Arrisco a dizer que o enfoque não é ação defensiva. Mas sim ação ofensiva para resguardar interesses nacionais em áreas área conflagradas.

Agnelo
Agnelo
Reply to  Carvalho
6 anos atrás

Prezado
A ideia é a dualidade do projeto.
Como sistemas de vigilância são orgânicos da Cavalaria, casou-se com a possibilidade do emprego na Fronteira.
O radar de vigilância terrestre é um grande exemplo. Taticamente empregado para evitar a surpresa de uma manobra inimiga.
Sds

Carvalho
Carvalho
Reply to  Agnelo
6 anos atrás

Perfeito Agnelo !
Integração de sistemas muito bem planejada
Abraço

Rafael
Rafael
6 anos atrás

“”””Em um contexto de Operação de Reconhecimento, passando inclusive em áreas urbanas os índices de sobrevivência dos Pel C Mec ultrapassaram 90%”””

90% de sobrevivencia em areas urbanas? Kkkkkk…exagerou…levantou esse indice baseado em tropas inimigas desprovidas de lança-rojões e IEDs?…está para nascer o corajoso que entraria com um Guarani em uma rua estreita…pergunte ao russos o que eles aprenderam na Chechênia

Carvalho
Carvalho
Reply to  Rafael
6 anos atrás

Rafael,
A simulação foi em um contexto de reconhecimento, não de combate urbano.
A rigor, quem faz o reconhecimento propriamente dito no Pelotão CMec são as vtr 4×4.
Os Cascaeis e Urutus (ou Guaranis) só devem ser acionados com o domínio situacional completo.
Porisso insisto em adquirirmos rapidamente os LMV. Para não expor os grupos de exploradores ao fogo de armas automáticas.

Abraço

Rafael
Rafael
Reply to  Carvalho
6 anos atrás

Esclareceram minhas dúvidas meu caro….vamos aguardar as LMVs 4×4…as turmas de reconhecimento merecem total atenção

Renato de Mello Machado
Renato de Mello Machado
6 anos atrás

Eu não sou engenheiro e sim palpiteiro. Acho o terceiro eixo muito perto do segundo.Penso que mais atrás deixaria espaço e o stance do blindado ficaria melhor.Mas enfim só achismo mesmo.